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Greenwood Veterano |
# mar/13
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Toyledo Que vídeo ruim este 1º, hein? cara pra falar ruim... O vídeo tá todo truncado... dando saltos... devia fazer um vídeo sobre "falta de ética na gravação de vídeos".
Vamos nos concentrar em compor, galera... e compor com qualidade... Tem horas que muita regra atrapalha... Não coloquem reverb não sei aonde... Ora! O "não sei aonde" é meu e da minha música. Se eu sentir que cabe, coloco sim! E vai ficar lindo... Vai dizer pro Roger Waters que ele regrave o The Wall com menos efeito no baixo dele...
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waltercruz Veterano |
# mar/13
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Greenwood verdade, sempre tem usos criativos que excedem qualquer regra e as vezes até contrariam o bom senso, mas tem de ser muito bem pensado isso.
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Toyledo Membro |
# mar/13
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Greenwood
Eu, por já ter visto todos os vídeos do Lisciel (acho eu) compreendo e concordo com o que ele diz. Concordo com você também, não existe uma forma errada te trabalhar com áudio, se existisse o Pink Floyd gravou tudo errado errado então, rsrsr.
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Casper Veterano
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# mar/13
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Caro Greenwood:
Claro, concordo com o senhor, não há regras. Não é a intenção desse tópico ficar ditando regras. Tanto que eu achava que estava claro quando falei como eu me comporto com o reverb, é um gosto pessoal meu, baseado em minhas próprias experiências. Não tenho a intenção e nem a pretensão (e nem capacidade) para querer ensinar alguma coisa. Sou 100% amador.
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Greenwood Veterano |
# mar/13
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waltercruz
Perfeito! Tem que ser bem pensado sim! E bem ouvido. Eu nunca encerro uma gravação no primeiro take. Nada como uma boa noite de sono (e de preferência uma boa noite de amor) para apurar os ouvidos... Na manhã seguinte sempre conseguimos dar aquele toque final no timbre e no arranjo.
Toyledo
Valeu!
Casper
Eu sei que não é a intenção criar regras. Este tópico está perfeito, Eu dei os parabéns no meu 1º post. Só que estou discordando de algumas coisas ditas aqui. Aliás é para isto que serve um tópico: uns concordam, outros discordam e TODOS ganham. Um forte abraço de que é 100% amador também! ;-)
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Casper Veterano
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# mar/14
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Preciso compartilhar um momento de orgulho.
Esses dias eu coloquei um Roland Space Echo (RE-20) na bateria eletrônica do meu filho (uma Alesis DM-5). Deixei lá e ele veio e disse:
-Dá pra tirar essa merda da minha bateria? Não dá nem para ouvir direito o som que eu estou tocando, só me confunde e não acrescenta nada.
Sorri, emocionado. Por saber que ele é muito mais esperto que eu.
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Tiago M. Zunino Membro Novato |
# mar/14 · Editado por: Tiago M. Zunino
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Não pude ler todos os comentários mas li alguns e digo: concordo com todos!
Tecladistas com um Notebook, dezenas de PLUG-IN´s e teclados com 238673874623 inserts, não fazem metade do que Jon Lord fazia com um órgão e uma caixa Leslie.
Acho que a falta de musicalidade que acomete hoje em dia, gera essa necessidade de processamento desenfreado para tentar esconder, preencher ou melhorar aquilo que de fábrica já vem ruim.
Acho que no estilo de música instrumental, os efeitos e processamentos podem ser abusados, pois fazem parte da criação musical. Um tecladista hoje não basta tocar as teclas, tem que conhecer síntese, entre outras coisas.
Esse trabalho processado mostra o conhecimento a ser repassado, com intuito de melhorar o conhecimento em geral. Quando o disco é exclusivo voltado a isso, é ótimo.
Agora quando você cria algo voltado para o público, a mostrar a musicalidade de um grupo em si, explorando melhor a parte técnica e menos a parte processada, essa massa sonora só atrapalha.
Pega uma Kate Lixo, cantando com a voz robótica, mas uma bateria eletrônica cheia de efeitos, com um teclado berrando no fundo e um baixo sintetizado chutando seu peito, seu cérebro não consegue processar mais nada.
Complicado.
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manasses.ss Veterano |
# mar/14
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Casper Tiago M. Zunino Muito efeito, em vez de melhorar piora, embora para timbres com Leads, Synths e Pads, eu acho que é o que dá personalidade ao timbres, mas para piano e bateria só um pouco de reverb quanto mais acústico melhor.
Pega uma Kate Lixo, cantando com a voz robótica, mas uma bateria eletrônica cheia de efeitos, com um teclado berrando no fundo e um baixo sintetizado chutando seu peito, seu cérebro não consegue processar mais nada. Nesse caso as vezes uma inovação com num trecho da música até fica legal mas tem cantores e bandas que exageram e querem fazer como regra então não fica legal.
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Casper Veterano
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# mar/14
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Caros Tiago M. Zunino e manasses.ss:
A questão da Katy Perry é outra. Pode-se achar que a música é de qualidade inferior, mas é inegável a qualidade da produção. Dr. Luke, o produtor da moça, sabe exatamente o que quer, o que pode fazer com a criatura em termos musicais e qual público vai atingir fazendo isso. Reparem como a mixagem e masterização é extremamente bem feita, tudo acontecendo ao mesmo tempo sem embolar etc. Os efeitos que lá estão são o que lá devem estar, nem mais nem menos.
Minha crítica é do efeito sendo usado como substituto da música, como elemento mais importante que a própria.
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Tiago M. Zunino Membro Novato |
# mar/14
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Sim sim hehe, usei um exemplo a esmo mesmo. Mas não conheço especificamente o trabalho dela. :)
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manasses.ss Veterano |
# mar/14
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Casper Não conheço essa artista, estava me referindo a em termo geral, mas como você falou se for bem trabalhado na hora certa fica legal.
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Mauro Lacerda Veterano |
# mar/14
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Eu já passei por essa fase de entupir de efeitos os timbres, tudo começou com uma maldita Zoom 505 hehehe Hoje gosto de tudo limpo, por questão de gosto mesmo. Na banda em que toco temos essa pegada, o guitarrista tira tudo apenas do ampli dele, no braço, porque gostamos assim e não porque é melhor ou pior. Eu uso um synth para fazer baixos, e nenhum efeito. Uso o próprio Release dos envelopes para dar o efeito de espaço. Fica um tipo de "reverb" natural e sem embolar o som. E uso um Hammond com uma distorção valvulada e um Sping Reverb, mas não para dar o efeito característico dos reverbs, mas para dar uma coloração no som que trasforma um pouco o timbre.
Eu acho que antes os efeitos eram caros e ninguém tinha como comprar, depois ficaram acessíveis e todos puderam testar e também exagerar. Hoje em dia acho que fica a cargo do gosto musical mesmo.
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Greenwood Veterano |
# mar/14
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Mauro Lacerda
Está devendo o vídeo ou gravação da sua banda, hein? Continuo curioso...
Mas é isto mesmo... eu estou na fase de diminuir as camadas... tem gente por aí achando ruim pq o novo synth "somente" empilha 6 camadas... eu já estava empilhando 4 camadas de timbres... mas tou vendo que é muita coisa... um dual no máximo... mais um rotary fica legal...
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Synth-Men Veterano |
# mar/14
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OPINIÃO FECHADA
Efeitos espaciais é igual sal ou pimenta. Se colocar demais estraga a comida. Seja no profissional, amador ou por questão de gosto. Eu gosto muito e utilizo nas minhas gravações caseiras. O que eu uso são de plugins vsts gratuitos, os resultados passam longe de processadores de efeitos hardwares.
TESTEMUNHO
Já utilizei como tapa buraco. Não sei tocar guitarra, então para dar uma escondida nas passagens maiores, tampava o ruído da troca de nota com o reverb. Deu certo, mas somente no áudio. Como?
Por que o ruido estava entre o relaxamento da última nota e o ataque da próxima. O reverb deixava o relaxamento mais longo, encobrindo o ruido da passagem para a próxima nota. Mas isto não solucionou o meu problema de não saber tocar guitarra.
CASOS
Grandes mestres de estúdios no mundo todo fazem isto . Não estou querendo dizer que fiz só por isto e recomendando outros a fazerem o mesmo, mas neste caso é utilizado como ferramenta. E soa imperceptível(para alguns).
REALIDADE TEÓRICA
Efeito é algo que tem como você dizer que usou demais, mas nunca que usou de menos. Não tem como dizer : - Esta faltando um efeito aqui.
Efeito não está relacionado ao instrumento, mas sim relacionado ao áudio. Afinal a intensão é modificar o áudio no tempo transcorrido, depois de ter saído.
Se efeito fosse relacionado ao instrumento teríamos os acordes: DÓ COM SÉTIMA MAIOR E REVERB ou LÁ DELAY COM NONA E CHORUS NA DÉCIMA PRIMEIRA e ainda um SOL COM BAIXO EM SI TRÊMULO
REALIDADE PRÁTICA
Nos monitores do nosso quarto, ou nos fones de ouvido é tudo muito lindo, mas em ambientes grandes, como palcos com retornos e caixas instaladas ao longo do estabelecimento é diferente. O resultado pode ser drástico, negativamente falando.
Em cada aparelho de som, microsystem, de cada marca vai soar diferente.
Para se usar um reverb, um delay, primeiro tem que estudar o ambiente. Ver como o som irá propagar, no inicio ou no fundo do espaço. Já aconteceu comigo de muitas vezes, sem utilizar efeito nenhum, o som refletir na parede e voltar, devido ao formato do ambiente e posicionamento das caixas. Teve locais que o próprio ambiente me deu um ótimo reverb, mas nunca foi necessário(obrigatoriamente falando) utiliza-lo.
OPINIÃO ABERTA
Isto é algo que vai muito mais além, mas não é este o objetivo do tópico. O efeito espacial não é algo obrigatório nem regrado. É opcional. Não substitui a música em si, jamais.
Bumbos, subwoofers, baixos, contratempos, não dá para usar reverbs, delays, chorus, phrarse , tremolos, etc... Olha que tem gente que usa... .
Exemplo de como utilizar efeitos espaciais, busco em Vangelis, Kitaro, Jarre. Gravações antigas de Roberto Carlos, Julio Iglesias, músicas, eletronicas, pops e rocks dos anos 70 e 80 nos ensinam muito nesse quesito. Esses mestres da musicas, conseguiam transmitir um áudio perfeito utilizando efeitos, sem descaracterizar o instrumento e a musica.
Prezados. Se falei besteira me corrijam.
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Adler3x3 Veterano |
# mar/14 · Editado por: Adler3x3
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Eu considero o seguinte:
- a facilidade de acesso aos plugins e efeitos levou muitos ao uso indiscriminado sem na verdade saber o que estão fazendo; - tem que estudar e aprender no detalhe como se usa cada efeito; - pensam que dá para criar novos timbres usando efeitos; só em casos muitos especiais de timbres de instrumentos feitos para a música puramente eletrônica pode dar algum resultado satisfatório e até surpreendente, em que se consegue criar um novo instrumento que só existe no mundo virtual; e assim ficar adicionando efeitos na esperança de melhorar a qualidade de som do instrumento, o que é em vão. Ou o instrumento do Teclado ou VST é bom ou não é bom. Se é bom pode melhorar com a adição de efeitos para certo estilo musical, mas não se deve esperar milagres; - os efeitos tem que ser bem dosados, isto é o nível não pode ser exagerado, a partir do momento que se começa a exagerar é sinal indicativo que algo no processo esta errado. e o resultado final não ser bom; - deve-se ter em mente que aplicação dos efeitos deve ser feita de forma sutil; - quanto menos efeitos se usar melhor; (volto ao conceito básico ou o instrumento é bom ou não é?), exceto quando realmente se quer exagerar propositalmente tendo consciência disto, mas isto vai ser somente aplicável em algumas circunstâncias; - muitas vezes tentamos criar novos timbres e vamos adicionando efeitos, mas já estamos cansados, e escutamos e o resultado parece bom, mas no dia seguinte quando vamos escutar se percebe que esta ruim. Assim sempre que for trabalhar com timbres, tem que estar com o ouvido descansado. E tem muitos músicos que por já tocarem no palco há anos (com volume alto) já estão com os ouvidos comprometidos, e assim nunca vão conseguir montar um bom timbre, esta é a infeliz realidade. Reverb - pode destruir a música, reverb sobre reverb pior ainda. não é normal você tocar dentro de uma gruta, ou de um grande hall, de preferência use sempre reverbs de estúdio. (pequenas salas), nos metais pode funcionar melhor (hall). EQ - as vezes é melhor cortar as frequências altas e baixas do que aumentar alguma frequência em particular, e quando for aumentar tem que ter consciência da correta frequência que se necessita realmente aumentar um pouco (um pouco); Compressores e limiters - aqui é mais complicado ainda. E os outros efeitos, muita gente nem sabe para que serve e vai adicionando a torto e a direito. Conclusão: Os efeitos existem para ajudar, na maioria das vezes sua aplicação deve ser bem leve, podem transformar a sua música para melhor, mas podem também destruir, principalmente quando não se sabe o que esta fazendo. o excesso de efeitos disponíveis e a facilidade de obter e manipular os dados levou ao erro. Muitos reclamam que o seu teclado não tem peso no PA, mas o erro esta nas conexões e na própria parte destinada ao teclado. Uma coisa é um sintetizador que possibilita mudanças reais no timbre, outra coisa é a aplicação dos efeitos. Adicionam compressores , mudam a equalização drasticamente, adicionam reverbs mágicos e pensam que estão montando um bom timbre, mas o resultado na maioria das vezes é o contrário, encontram arquivos na internet para baixar (presets) de teclado de qualidade duvidosa, o que existe disto não tá no gibi, mas a maioria destes arquivos são de péssima qualidade, e tem gente que se acha o bom nos timbres, mas não passa de pura ilusão.
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Lelo Mig Membro
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# mar/14 · Editado por: Lelo Mig
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Casper
Amigo....vou "sintetizar" tudo que a galera descreveu acima....hehehe.
Molecada, hoje em dia, ganha um IPhone no lugar da chupeta.
Zera o "Angry Birds", antes de gatinhar........
Edita vídeo pro Youtube, antes de falar mamãe.......na verdade, antes de falar mamãe ele manda um SMS...."mamaem"
Ou seja, neguinho quer apertar botão...............e quanto mais houverem "coisas" fazendo o que ele deveria saber fazer, sobre o pretexto de "facilitar à vida", melhor!
O resultado é o de sempre.......poluição. Seja sonora, seja estética, seja qual for.
Vejam bem, não sou contra "facilitar à vida".......mas acho importante saber o que e porque se faz, antes de tudo.
"Vivemos num mundo cercado de tecnologia, onde quase ninguém, sabe nada sobre o funcionamento de tecnologia"
Carl Sagan
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Synth-Men Veterano |
# mar/14 · Editado por: Synth-Men
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Adler3x3 Veterano
Meu caro. Muito bom o seu texto. Quando isto acontece, não é mais efeito e sim defeito.
Lelo Mig Veterano
Prezado, editei o texto novamente devido a sua boa citação, pois quem toca para o publico, não pode pensar em "facilitar a vida" ou as coisas, pois o agente depende muito do resultado do que está transmitindo. Não pode ser de qualquer jeito ou a próprio gosto. Tem que ser o que tem que ser. Ou que seja sem nada.
Vejam bem, não sou contra "facilitar à vida".......mas acho importante saber o que e porque se faz, antes de tudo.
"Vivemos num mundo cercado de tecnologia, onde quase ninguém, sabe nada sobre o funcionamento de tecnologia"
Carl Sagan
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Adler3x3 Veterano |
# mar/14 · Editado por: Adler3x3
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Synh-Men
Gostei da tua frase "não é mais efeito e sim defeito".
Usei o Reason por um certo tempo e participei de uma comunidade muito boa a "ReasonStation" (no sentido de trocas de arquivos e experiências), onde você podia fazer upload e download a vontade de músicas. E usava a engine do Reason e os instrumentos nativos, assim os arquivos que podiam ser trocados eram pequenos em quantidade de bytes. Assim você baixava arquivos de músicas de outros utilizadores do Reason. E observei que na questão dos efeitos em cada track e na master geral na maioria dos casos usavam a dose de 100%, em raros casos se usava menos do que isto. E tinha alguns infelizes que não contentes ainda colocavam mais. Percebi que os arquivos que tinham qualidade, seja na parte musical como na parte técnica dos efeitos, a maior parte dos efeitos girava em torno de 30% ou no máximo 40%. E nas master geral era um tal de reverb s/reverb que não acabava nunca. No Reason existe o conceito de "Combinator", onde você conecta os instrumentos através de um mix auxiliar vários instrumentos e uma cadeia de efeitos. O que tinha de exagero aqui, é indescritível, mas vinha um tipo de reverb, ligado num phaser, depois um eq, e mais um reverb, uma espécie de aranha que juntava mais ainda efeitos, e uma de distorção, para acabar no final em mais um Reverb e um EQ, e um conjunto de limiters, compressores e efeitos de estéreo. Sem brincadeira um instrumento poderia ter dezenas de efeitos. (isto mesmo), uma loucura,e até hoje é assim. O que tem de falso designer de som que vende refills com instrumentos montados assim não tá no gibi. O maior pecado do Reason (razão) é que a interface fácil de conexões leva o usuário a ter vontade de conectar e conectar mais efeitos. É aquele tipo de cozinheiro que exagera na dose do sal, e depois para balancear coloca açúcar, e depois acha que não tá bom e coloca mais sal. Quando era adolescente certa vez os meus pais foram viajar, e a empregada ficou de fazer a comida para mim. Sempre gostei de tomar café. Mas num dia ela pegou o café concentrado (tipo nescafé) e colocou no filtro e passou a água quente. Tomei uns goles daquele café super concentrado, e fiquei com trauma (a minha garganta ficou com aquele gosto por semanas), e demorou alguns anos para poder voltar a tomar café de novo. Coisas de empregadas analfabetas. Na casa do meu tio, uma delas ao mexer na máquina de costura, em vez de colocar o óleo, se confundiu e colocou fluído de isqueiro (o formato das latas era parecido, mas estava escrito lá o conteúdo). Na hora que ligaram a máquina de costura para trabalhar pegou fogo e quase incendiou a casa. Imagine fazendo isto na música. A falta de conhecimento leva a sérios erros. E hoje temos os analfabetos funcionais. Resultado o som ficava horrível quando aplicado em guitarras, baixo, bateria, Violões, Cordas de Orquestra, Metais enfim tudo que é tipo de instrumento acústico. Uma poluição sonora, cada efeito por mais simples que seja sempre introduz uma sujeira no áudio. Ou seja pegavam recursos da tecnologia que era aplicável a música puramente eletrônica e aplicavam na música mais acústica ou real. E até hoje esta prática indiscriminada continua. O maior problema é que a maioria das ferramentas que temos a disposição era usada por engenheiros de som, ou seja por aquelas bandas que podiam contratar e ter no seu pessoal contratado engenheiros. Um engenheiro de som bom leva anos para se formar. E de repente a tecnologia ficou a nossa disposição, e não temos formação técnica para utilizar corretamente, e também não temos condições de contratar um engenheiro de som para acompanhar as nossas bandas pelos palcos da vida, mas ficamos metidos a entendidos e como o Lelo Mig escreveu gostamos desde tenra idade a apertar botões.
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Synth-Men Veterano |
# mar/14
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Adler3x3 Veterano
"O maior problema é que a maioria das ferramentas que temos a disposição era usada por engenheiros de som, ou seja por aquelas bandas que podiam contratar e ter no seu pessoal contratado engenheiros. Um engenheiro de som bom leva anos para se formar."
"E de repente a tecnologia ficou a nossa disposição, e não temos formação técnica para utilizar corretamente, e também não temos condições de contratar um engenheiro de som para acompanhar as nossas bandas pelos palcos da vida, mas ficamos metidos a entendidos e como o Lelo Mig escreveu gostamos desde tenra idade a apertar botões."
Sendo assim, só nos resta a ética(se informar o máximo das funções e seus resultados básicos durante uma aplicação) e o senso de ridículo(no sentido de atrapalhar o ouvinte).
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Greenwood Veterano |
# mar/14
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Synth-Men Bumbos, subwoofers, baixos, contratempos, não dá para usar reverbs, delays, chorus, phrarse , tremolos, etc... Olha que tem gente que usa... .
Contrabaixo é um instrumento bruto... que é legal soar bruto... mas qdo vc arrisca efeito, pode ser que acerte... no The Cure deu certo muitas vezes... na minha banda tá dando certo a maioria das vezes... delay... overdrive e flanger!!!
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Casper Veterano
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# mar/14 · Editado por: Casper
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O que eu vejo por ai:
O cara vai mixar em uma DAW qualquer. Pega o vocal principal e coloca como primeiro track. Antes de ouvir, enfia aquele preset maroto de "Vocal Channel Strip", com compressor multibanda, equalizador paramétrico de 5 bandas, exciter, um limiter e um reverb malandro, para "dar aquela envernizada".
Nem se dá ao trabalho de ouvir antes, porque colocar o Channel Strip é algo que para ele faz sentido, afinal, porque então estaria lá?
Então ele carrega no threshold de todas bandas do compressor, sem nenhum critério, para "trazer para frente o vocal".
E assim vai, na mixagem inteira. Vai repetindo uns jargões e enfiando receitas em todas as tracks.
Já vi isso acontecer. Mais de uma vez.
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Synth-Men Veterano |
# mar/14
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Greenwood Veterano
Então... justamente por isso relatei na parte de opinião aberta.
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