tiago scott Veterano |
# ago/09 · Editado por: tiago scott
Bom galera como de praxe mais uma vez estava perambulando na Teodoro e passei no piso superior da Playtech (Reino dos tecladistas de SP) e logo de cara que tecladinho tava ligado só me esperando???
Primeiras impressões: Os timbres por incrível que pareça não se tem uma diferença gritante entre os do velho Microkorg com modelagem DSP e o novo XL com modelagem MMT. Logo de cara fui em minhas sessões prediletas (Leads, Poly Sinth, Vocoder e Pads) e para minha surpresa, timbres de Leads não mudaram em relação ao velho Microkorg, e assim com grande parte da maioria de timbres. O sistema para escolha é o mesmo, com o botão giratório onde você escolhe um stilo e ele traz os timbres relacionados.
Pontos fortes: As edições de timbres sim, realmente ficaram ótimas beeeeeeem diferentes do Antigo, tem formas de ondas e efeitos que aí sim lembram a tecnologia MMT, nos lembrando os timbres encorpados do Radias. Quando você escolhe um timbre e edita, fica a sensação de estar usando um Rádias, e não como no Micro 1 que as edições eram um tanto superficias, no XL você sente uma diferença enorme. Outro ponto fortíssimo foi o Vocoder, esse sim melhorou 200%, timbres mais sofisticados e encorpados, um ponto forte no XL basta soar um pouco da voz que ele já capta e reproduz beeeeem forte o vocoder, diferente do antigo Micro onde você tinha de engolir o Microfone para soar alguma coisa. E o Visor Alá Karma (Laranja com parametros em Petro) ficou mais evoluido e mostra mais informações do que o Antigo que destacava apenas o Banco e número do timbre a ser usado no geral.
Pontos Fracos: Eu destaco que os Pontos fracos sejam os timbres, que no geral não mudaram em relação ao antigo. Quem já usou o antigo, assim que passar pelos timbres do XL vai notar que grande parte dos velhos timbres ainda estão lá presentes, parece que não houve evolução considerando que a máquina de timbres é a MMT. Visor muito sem vida, eles poderiam melhorar com tecnologia mais ousada, e mais luminosidade.
Pontos horríveis: Pessoal sinceramente, a Korg destrui a imagem do Sintetizador mais comercializado no mundo, o velho Microkorg. O grande sucesso do Primeiro Micro começou pelo visual acabamento com madeira do lado, boa distribuição de cores entre preto, dourado e riscas verdes, junto a um microfone de vocoder com certo charme e Miniteclas (nunca visto antes) o que reviveu os vintages de 70 como Moogs, Phopets e Arps.
Eles acabaram com isso colocando um material que sinceramente (sabem o material utilizado para fazer Orelhões (pontos de telefônes Públicos de antigamente visto pela parte de dentro) eles pegaram esse material totalmente áspero e rústico para fazer a fôrma, pintaram de preto colocaram um bom microfone de vocoder, mas um acabamento mediocre com dois botões enormes e detalhes pobres, e a escrita korg na parte da Frente e só.
Qualquer pessoa leiga, se colocarmos um R3 e um Micro XL lado a lado vão ter preferência pelo visual do R3, acabamento impecável em preto e riscas vermelhas, knobs plásticos lisos e a frente revestida com uma placa de prata bem trabalhada e com visual super futurista (Alá Korg de verdade).
Minha Opnião: A Korg colocou o Carro na frente dos Burros, sinceramente o Sinth que deve ser o Top de linha sem sombra de dúvidas é o R3, esse sim do primeiro ao último timbre você percebe a tecnologia MMT pulsando, timbres totalmente reformulados, Vocoder perfect desde os timbres até a captação que pega o miado do gato da vizinha. Seções bem separadas e classificadas, edições fodásticas e um visual que faz juz ao nome Korg que condiz com a marca de tecnologia de ponta para teclados e que traz ao mercado revoluções mundias (M1, Microkorg, Oasys etc)
Dica para Compra: De cara o R3, senão o Velho Microkorg.
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tecladoprofusao Veterano |
# ago/09
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tiago scott Cara, legal o review! :)
Tava curioso pra saber mais dele... Pelo que vc disse, então, não aproveitaram o que o MMT tinha pra oferecer. Pena. Mas creio que deva melhorar editando...
Quanto ao visual... Eu achei interessante a idéia deles de um visual parecido com aqueles projetos "faça você mesmo" e confesso que, olhando fotos na web, que tinha achado mais atraente que o antigo. Mas novamente vc destruiu um mito meu rsrs... Se o acabamento deixar a desejar não rola a idéia, fica tosco. Mas e a robustez, achou bem forte e sólido? Ou é plástico vagabundo?
Minha Opnião: A Korg colocou o Carro na frente dos Burros, sinceramente o Sinth que deve ser o Top de linha sem sombra de dúvidas é o R3 Mas sempre foi! :) O R3 sempre teve mais "porte" que o MicroKorg, não acho que eles tenham errado em não fazer ele melhor que o R3. A não ser que tivessem um R3 XL em mente...
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tiago scott Veterano |
# ago/09
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tecladoprofusao
Mas creio que deva melhorar editando... Sim editando vc chega num ponto bacana, mas olha só cadê o grande lançamento da Korg esses ano, ele deveria vir reformlado do 1º ao último timbre, fora as edições e visuais.
Mas e a robustez, achou bem forte e sólido? Ou é plástico vagabundo?
Nada sólido nem forte, fora a parte onde fica os knobs o resto é tudo de plástico e daquele mais rústico feio e todo áspero, sinceramente se ele tomar tombo ou levar uma batida forte as partes de plástico laterais são as primeiras a irem pro brejo.
O R3 sempre teve mais "porte" que o MicroKorg, não acho que eles tenham errado em não fazer ele melhor que o R3. A não ser que tivessem um R3 XL em mente...
Mas essa é a questão, a burrice da Korg foi: Compre o Microkorg XL se realmente vc quer ter um Microkorg, agora se você quer ter o melhor Sinth dessa categoria compre o R3. Totalmente sem nexo pois é como se o R3 vale-se pelo Microkorg 1 e XL. E se vale-se ainda mais por ser nomeado de Radias Baby. Por que lançaram o R3 então e depois um "Mid Level" sendo que todos são para o mesmo nicho de pessoas e tem as mesmas características de uso ???
Sem dúvidas R3 é a melhor pedida para esse tipo de Sinth, pra mim é o TOP de linha desbancando Microkorgs, Micron e Nor Lead II.
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