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garlant Veterano |
# ago/12
Bom dia!! Eu instalei um Gk-3 no meu violão e qdo ligo ele na GR-55 em alguns timbres, principalmente com pianos e alguns strings eu sinto um atraso consideravel, Alguem sabe como resolver isso definitivamente? imagino que seja algum ajuste de configuração na propria GR-55, alguem sabe o que devo fazer?
abraço!
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garlant Veterano |
# ago/12
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ninguem?
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Bog Veterano
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# ago/12
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garlant
1. Você está com a pedaleira ligada no computador pela USB?
Existe um bug em algum lugar que faz com que o atraso no rastreamento das notas seja maior (em uma quantidade aleatória) quando a GR-55 está ligada pela USB em ALGUNS computadores. Se você está usando ela ligada desta forma, tente usá-la sozinha.
2. O atraso é perceptivelmente maior quando você toca notas graves?
Algum atraso nos sons PCM é de se esperar. Isso acontece porque estes timbres exigem a interpretação das notas tocadas. O sinal de uma nota é algo como uma senóide com determinada frequência. Como é impossível ter uma execução 100% ideal, e como o sinal captado nunca é uma senóide ideal, a GR-55 precisa analisar um determinado número de ciclos até identificar a frequência da nota que você está tocando. Como notas mais graves são exatamente aquelas que têm ciclos mais longos, o atraso percebido também será mais longo. Isso não é um defeito de software, é uma limitação física, imposta pela necessidade de se analisar múltiplos ciclos do sinal.
Um jeito esperto de contornar isso é tocar sempre notas tão agudas quanto possível, e mudar o pitch 1 ou 2 oitavas abaixo dentro da configuração do módulo PCM.
Eu não sei como o rastreamento da GR-55 é implementado, mas existe também a possibilidade de o número de ciclos necessário para interpretar a nota ser dependente da "pureza" do sinal de entrada. SE for este o caso, a distância entre as cordas e o captador (que deve necessariamente ficar BEM perto da ponte), a limpeza na execução, o uso de uma guitarra semi-acústica e até o tipo de cordas usado pode afetar o rastreamento. Tudo o que enriquece o timbre torna o sinal mais distante de uma senóide pura, então o ideal seria ter um sinal tão seco quanto possível.
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garlant Veterano |
# ago/12
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Bog.
Eu utilizo o GK-3 em um violão. Em relação ao USB na verdade eu estou passando da GR-55 para um Fast Track e depois disso enviando para o um macbook para gravar, mas o sinal que eu escuto é do Fast Track. Vc acha quer seria mais viável eu passar o sinal da GR até um amplificador e depois em linha passar o sinal para o Fas Track, será que melhora?
vc comentou de mudar o pitch 1 ou 2 oitavas abaixo, vc sabe como faz essa configuração na GR?
Abraço e obrigado por enquanto
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Bog Veterano
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# ago/12
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garlant
Você não me respondeu se o atraso é incômodo apenas quando você usa notas graves. Tente tocar notas bem agudas, na corda si e na mizinha depois da 12a casa. O atraso ainda é perceptível?
Eu utilizo o GK-3 em um violão.
Não tenho como garantir, mas dependendo da forma como o rastreamento foi implementado, existe a possibilidade de isso deixá-lo mais demorado.
Em relação ao USB na verdade eu estou passando da GR-55 para um Fast Track
Se você não está usando a USB da GR-55, mudar o lugar para onde você manda o output não vai fazer diferença no atraso da GR. Só veja se o atraso que você ouve não é da interface. Experimente usar apenas a GR-55 sozinha, ligando fones ou monitores direto nela.
vc comentou de mudar o pitch 1 ou 2 oitavas abaixo, vc sabe como faz essa configuração na GR?
Manual em inglês, página 25, lista de parâmetros (PCM Tone1 / PCM Tone 2). Tem um parâmetro "Octave" e outro "Pitch Shift". Atente que você nunca vai conseguir extrair o melhor da GR-55 se não conseguir encontrar esses parâmetros e não tiver o manual razoavelmente bem assimilado. É um equipamento complexo, e tem uma curva de aprendizado bem maior do que a média para equipamentos de guitarra.
Outra coisa: a configuração do GK-3 está certinha? Falo daqueles parâmetros de distância até as cordas, sensibilidade e etc. Você não deixou tudo configurado com os valores de fábrica, né?
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garlant Veterano |
# ago/12
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Bog, de fato nas notas mais graves são piores, fazendo até com que algumas notas desapareçam! E as agudas são de fato menos perceptivel o atraso!
Eu utilizando a GR-55 sozinha com os fones saindo diretamente dela esse atraso permanece, não muda nada utilizando Fast Track, pois como vc falou, não utilizo o USB
a configuração que fiz do Gk-3 foi apenas 2 medições, sendo a medida do braço que fala no manual e a medida do final da corda até o GK-3, fora isso não fiz mais nenhum. Está faltando algum que seja realmente importante fazer que não fiz?
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Bog Veterano
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# ago/12
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garlant Está faltando algum que seja realmente importante fazer que não fiz?
Falta configurar a sensibilidade, mas isso não influi no atraso, tem mais a ver com dinâmica e notas fantasma.
Bom, como eu disse lá no começo, o atraso nas notas graves tem a ver com uma limitação física e com a forma como o rastreamento é implementado. Infelizmente, não tenho como comparar diretamente os resultados no teu caso com os que eu tenho aqui, então não tenho como dizer o que mais poderia reduzir o atraso (se é que é possível).
De toda forma, acho que o artifício de tocar tudo 1 ou 2 oitavas acima e baixar o pitch depois da interpretação da nota já resolve a maioria dos problemas.
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garlant Veterano |
# ago/12
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legal, vou fazer esse ajuste de sensibilidade e aumentar as oitavas
essa configuração de sensibilidade como funciona?
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Bog Veterano
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# ago/12
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garlant essa configuração de sensibilidade como funciona?
Tem explicado no manual. ;)
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garlant Veterano |
# ago/12
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vou dar uma fuçada!
vc acha que isso aconteceria tb com Piezzo?
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Bog Veterano
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# ago/12 · Editado por: Bog
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garlant vc acha que isso aconteceria tb com Piezzo?
Sim. E bastante gente já afirmou que o desempenho da GR-55 é até pior com captadores piezo.
O fato de se usar um captador piezo não vai mudar a Física. O sinal ainda será uma onda, a GR-55 ainda precisará analisar um certo número de ciclos para interpretá-lo, e notas graves ainda terão frequência menor e período maior que notas agudas. O atraso não é somente uma questão de equipamento e configuração, mas também de projeto e leis naturais - isso não vai mudar.
De toda forma, sugiro que você tente usar o GK-3 como ele foi pensado: com uma guitarra elétrica, e com cordas de guitarra elétrica. Assim como uma guitarra hollowbody, o violão tem um timbre mais rico em harmônicos que uma guitarra de corpo sólido, e por mais que isso seja muito legal com um setup convencional, pode atrapalhar quando se trata da GR-55. Também procure deixar o captador próximo das cordas e da ponte, tanto quanto possível.
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garlant Veterano |
# ago/12
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Bog,
o fato de as cordas do vioão serem de bronze muda alguma coisa?
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Practus Veterano |
# ago/12 · Editado por: Practus
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Bog garlant Sim. E bastante gente já afirmou que o desempenho da GR-55 é até pior com captadores piezo.
Há uma atualização de firmware (versão 1.5) que ajusta algums problemas para captadores PIEZO.
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Bog Veterano
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# ago/12
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Practus
Verdade, eu tinha me esquecido disso! O pessoal que tem aqueles Godin deve ter reclamado bastante, hehe.
Infelizmente, não tenho como saber se TROCAR o GK-3 por um piezo vai ajudar ou se vai ser jogar dinheiro fora. Uma coisa que tem que ficar bem clara é que é impossível reduzir o atraso a 0. So o autor do tópico estiver tentando algo parecido com a resposta normal de um violão ou guitarra, é bom desistir logo...
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Practus Veterano |
# ago/12
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Com certeza devem ter reclamado sim.. e muito... a ponto da Roland soltar uma atualização de firmware para cobrir isso...e olha que o pessoal do fórum VGuitar compilou uma lista de "wishes" que poderiam ser acrescentados à programação da GR, e que foi enviada a Roland na NAMM 2012 (antes da atualização do FW), e nada foi considerado...kkkkkkkk
Quanto aos atrasos, de fato... mesmo diminuindo a distância entre o captador e as cordas ao mínimo possível, ainda sim teremos alguns atrasos em casos específicos onde requerem maior processamento da GR para identificar as ondas... Ainda... temos que considerar a forma de se tocar... Ao tocar um sax, por exemplo, as notas mais graves também parecem ter um ataque mais lento do que as notas mais agudas... Isso também influi na resposta do timbre...São limitações do equipamento de temos que conviver... Algumas delas conseguimos diminuir com alguns truques (tocar em notas mais agudas diminuindo o pitch), outras não (Perda da funcionalidade do CTL [para ligar/desligar HOLD] ao usar o Audio Player da GR - para resolver esse caso, só deixando de usar o Audio Player dela, e passar a tocar as BackingTracks por um Note ligado via USB nela...(que é o que eu faço)
Mas de forma geral, é um baita equipamento, sem sombra de dúvidas...
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garlant Veterano |
# ago/12
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é. o grande problema eh que se for tocar ao vivo utilizando esses recursos vai ficar bem esquisito com esses atrasos, essa eh a grande questão. Em gravações sem problemas pq vc consegue resolver isso no software.
mas enfim, concordo que ainda é um excelente equipamento
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Bog Veterano
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# ago/12
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garlant
Mas o truque de tocar lá nas notas agudinhas e redizir o pitch depois do reconhecimento não resolveu o problema?
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garlant Veterano |
# ago/12
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nao alterou mto não...
o problema e quando eu toco alguma coisa um pouco mais rapida e nada absurdo de velocidade tb, ele embola muito as notas.
ja to conformado com isso ehehe
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garlant Veterano |
# ago/12
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Outra coisa, esses patches de atualização que tem disponivel no site da Roland realmente vale a pena? o que tem de diferente se eu atualizar?
e eu achei um arquivo G5L voltado pra acustico, se eu colocar esse arquivo eu apago os que ja tem na GR? como funciona?
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Bog Veterano
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# ago/12
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garlant
Nas notas bem agudas (ex: mizinha após a 12a casa), o atraso deveria ser próximo do imperceptível.
A embolação é só por conta do atraso ou por causa de "notas fantasmas"? Essas notas que aparecem têm a ver muito com o jeito de tocar, que precisa ser limpinho, limpinho.
Quanto à atualização, tem em algum lugar do site uma lista do que foi mudado. Eu não vi motivo para atualizar.
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garlant Veterano |
# ago/12
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Sim, depois da mizinha na casa 12 realmente some, mas o legal do piano são as notas graves e pesadas né...
e verdade, o jeito de tocar influencia mto, concordo, mas nao pode ser nada muito rapido mesmo assim, senão embola do mesmo jeito.
não vou mexer na atualização então, deixar como tá. Só to vendo varias pessoas colocando patches de guitarristas famosos, tal...tudo em G5L, eh so jogar la dentro que ele acrecenta ou ele substitui o que ja tem, sabe me dizer?
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Bog Veterano
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# ago/12
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garlant sabe me dizer?
Nunca baixei patches prontos, então não sei.
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Practus Veterano |
# ago/12 · Editado por: Practus
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garlant Outra coisa, esses patches de atualização que tem disponivel no site da Roland realmente vale a pena? o que tem de diferente se eu atualizar?
Essa atualização melhora a sensibilidade para captadores PIEZO, além de trazer mais alguns patches de fábrica. Ainda não atualizei, mas ouvi dizerem que estes patches estão soando bem honestos, parecendo terem sido pensados e programados com base em eventuais aplicações reais que guitarristas poderíam ter (ao contrário de tantos outros que vieram de fábrica com os FW anteriores).
e eu achei um arquivo G5L voltado pra acustico, se eu colocar esse arquivo eu apago os que ja tem na GR? como funciona? eh so jogar la dentro que ele acrecenta ou ele substitui o que ja tem, sabe me dizer?
Esses patches devem ser gravados nas memórias de usuário, logo, você deverá substituir algum patch desse bloco de memória para poder usar os patches que fizer download. Mas não se preocupe em perder algum patch de fábrica, visto que todos os patches do bloco de "user" são exatamente os mesmos patches que vieram de fábrica e que não podem ser apagados.
Agora, se você tiver utilizado todos as posições do bloco de patches de usuários para gravar patches que você mesmo tenha criado, é interessante backupear tudo para poder pensar em apagar algum para liberar espaço para esses patches que você encontrou na net...
e verdade, o jeito de tocar influencia mto, concordo, mas nao pode ser nada muito rapido mesmo assim, senão embola do mesmo jeito.
Então...... dá uma olhadinha nesse vídeo abaixo, e depois diz se você ainda pensa dessa mesma forma...
Se quiserem pular o blá blá blá, vá até 01:27. Nota... ele gravou a bateria que acompanha a música também pela GR-55
Tudo depende da técnica...
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Bog Veterano
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# ago/12
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Practus
PQP, quem já usou a GR-55 sabe o quanto é difícil tocar limpinho deste jeito. Se eu tento fazer algo parecido, consigo tantas notas fantasmas que minha música fica mal assombrada. =P
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Practus Veterano |
# ago/12
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Bog
kkkkkk... São 2.... O jeito é treinar pra cacete...
Sabe que eu estava desconfiado sobre isso desde que comecei as ver os vídeos de demonstração da GR-55 que o Alex Hutchings fez... Não vi um vídeo dele com problemas de lags nos timbres de piano e baixo... Claro que tem que configurar direitinho a altura do GK-3, a sensibilidade, etc, mas acho que a técnica acaba sendo uns 70% do timbre, se não mais!!!
Cada vez mais fico suprezo com a capacidade da GR-55... Impressionante!!!
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Bog Veterano
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# ago/12
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Practus
Pois é, apesar de preferir outros equipamentos para simular amps e usar efeitos de guitarra, a GR-55 virou aquele negócio que eu fico me perguntando "como eu pude viver tanto tempo sem isso?", hehehe.
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garlant Veterano |
# ago/12
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kkkkkkkkkkkk
realmente fica mal assombrada!
mas eh impressionante...nao dá um ghost note e nem uma distorção.. esse kra ta macumbado, só pode! kkkk
ai cai naquela questão, sera q com violão ele consegue o mesmo resultado? sei la...o jeito eh o que mudar completamente o estilo de tocar...a droga é que toquei metal a vida toda e agora to fazendo um lance mais acustico, mas a mão pesada ainda existe.eeheeh
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