zimmermann Veterano |
# jan/05
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Como disse acima, recebi meu Sevilha a pouco mais de 15 dias e resolvi compartilha com vç minhas impressões sobre o instrumento.
Bom, tenho outros violões e minha avaliação evidentemente vai ser pautada na comparação que fiz com eles e com outros que já experimentei , não devemos esqueçer porém que instrumentos de mesma marca e modelo podem ser muito diferentes!
A primeira coisa que ficou patente é que o violão é muito leve, o que é um bom indício.Significa isso que a madeira esta seca e que na construção foi usado pouca cola!De tão leve vç chega a sentir o peso do braço em relação a caixa acústica, ou seja quando vç esta na posição clássica de tocar vç sente que se vç soltar as mão ele pende para o lado do braço tal a leveza da caixa acústica em relação ao braço!Tal não conteceria por exemplo com um michel vm 50 que tive, verdadeira pedra e ruim!
As tarrachas são bonita, douradas e de fácil manejo!
O braço possui tensor o que é bom, mas no meu entender e isso é muito pessoal prefiro o braço do meu romeu 3 que tem uma espécie de cava perto da cabeça do violão, tornando o manejo mais confortável na primeira cinco trastes.
Com relação ao som, o que me supreendeu foi a projeção do mesmo.Muito bom para um violão de 400 reais na loja, sem dúvida nesse quesito supera o meu Romeu 3, uso o mesmo tipo de corda nos meus 3 violões e procurei me certificar bem disso tocando alternadamente algumas peças clássicas como minueto da corte, Tatiana(val. venazue nº1) e scotich choro, tanto com o sevilha, o Romeu3 e o eagle dh69, todavia a qualidade do som produzido pelo Romeu3 é bem superior ao do Sevilha em que pese não ter a projeção do mesmo.O servilha é mais estridente, o som é não é tão encorpado como o do Romeu 3, que é puxado mais para o grave e tem o uma riqueza de timbre que o servilha não tem.Bem, quando falo em riqueza de timbre me refiro a profundida de algum sons, ou seja no Romeu se vç toca com força ou sem força de um jeito ou de outro tudo isso vai se propagar de uma maneira diferente enquanto em outros violões as coisa seguem mais ou menos de maneira linear, ou seja a coisa funciona assim: no servilha as coisa ou são branco ou preto, no Romeu vç encontra as diversas matizes entre o branco e o preto, o cinza pro exemplo, se é que entenderam a imagem.
Outra coisa que ficou evidente é que o servilha é mais arisco de toca, quero dizer com isso que vç tem que corre nas mudanças de posições pois o som logo se acaba, ou seja ele não perdoa.No Romeu a coisa funciona como se vç tivesse uma margem de manobra com os sons, parece que os som demoram mais aí vç não precisa ter tanta pressa.
Também achei interessante no sevilha o fato de que vç pode colocar força na primas que o som não sai estalado, sai sim seco e relativamente encorpado e com muita altura e projeção, ele não distorçe fácil o que exigiu de mim uma abordagem nova ao tocar.Quanto aos baixos o som é muito bom, gostei muito.Lembra o Romeu, afinal o tampo é feito de madeira similar, o red cedar.
Em suma é um bom violão para quem esta iniciando e mesmo para violonista intermediário como eu.Se eu tivesse um desse ao iniciar teria me desenvolvido muito mais!Acho que valeu a pena, mas não trocaria pelo meu Romeu em que pese como dizem e é um fato a digiogio não fazer mais instrumentos como antigamente, o meu romeu é de 1991.Digo isso porque toquei um 28 de 1965 e supera muito instrumento de classe, acreditem!!!!!
Bom aí vai as notas
Braço: 7(o melhor braço que já experimentei foi de um crafte junio e de um tranquilo ginnini 1006(de quase 50 anos)
som:8(muita altura, imagine com cordas importadas!! usei giannini classica, tensão media devido a uns problemas de tendinite), adorei os baixos, mas primas são secas.
acabamento: 8 Os transtes as vezes seguram os movimentos rápidos de quem toca clássico.O rastilho poderia se de Canela de Osso!!
Bom , recomendo e fico imaginado como devem ser os outros giannini da série se o c1 é assim imagine se os outros guada~rem a mesma proporção!!!!!!
Um abração
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zimmermann Veterano |
# mai/05
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Timbre é qualidade que distingue um som de outro:um piano de um violão, por exemplo, ou mesmo um violão ruim de um bom!
Projeção eu usei no mesmo sentido de altura, ou seja é a capacidade que tem um instrumento de se fazer ouvir em um ambiente.Se voçe grita e uma pessoa te escuta a 500 metros, sua voz tem uma boa projeção.Violaõ ruim não se faz houvir em uma pequena sala, um bom sim, ele enche a mesma!!
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coroa legal Veterano |
# nov/09
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Comprei um c1 de 7 cordas da Giannini, o famoso Sevilha. O modelo é elétrico e a captação ativa. Custou à vista 800 reais. Veio com capa. Pelo preço adorei. Macio, boa projeção sonora e a captação me agradou. Além de ter o tampo de red cedar maciço, o que é fato relevante. Gostei do acabamento, é um violão tb. bonito. Achei ótima a relação custoxbenefício.Comprei cordas novas para o som ficar tinindo...Agora é estudar, treinar e me adaptar ao 7 cordas, que, sem dúvida, é um instrumento fascinante para choros, serestas,pagodes e etc.
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