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Mensagem |
leobhbot
Veterano |
# ago/15
Opa galera!
Apesar de praticar pelo menos 1 hora de violão/dia. No momento que estou tocando em público sinto muita dificuldade de lembrar todos os acordes, acredito que por causa de um pouco de nervosismo, e ai de um repertório de 40 musicas por exemplo fico limitado a 10 que eu tenho total confiança em tocá-las.
O problema é que o tempo não permite que eu pegue total confiança em 40 músicas diferenças, até isto acontecer, ja lançaram novas e eu preciso ir me atualizando.
Vocês acham válido então montar uma espécie de caderniho de cifras (estilo aqueles de tablatura) e ir lendo enquanto toca naquelas musicas que sinto maior dificuldade?
Valeu!
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Ismah
Veterano |
# ago/15 · Editado por: Ismah
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O problema é que o tempo não permite que eu pegue total confiança em 40 músicas diferenças, até isto acontecer, ja lançaram novas e eu preciso ir me atualizando.
Fico supondo que você toque sertanejo, então é mais fácil você guardar as progressões e o tom, que lembrar os acordes...
Vocês acham válido então montar uma espécie de caderniho de cifras (estilo aqueles de tablatura) e ir lendo enquanto toca naquelas musicas que sinto maior dificuldade?
O que você perde em performance, não compensa. Sem falar que isso se tornará vício... Acabando em comodismo.
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Lelo Mig
Membro
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# ago/15 · Editado por: Lelo Mig
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leobhbot
Cara, eu meio que discordo com a opinião de nosso amigo
Ismah...
Toquei em bares e bailes por décadas... MPB, Rock Brazuca, Rock Inter, Pop, Sertanejo, Samba.... até carnaval.
Como só tocava guitarra e fazia um backings meia boca, não tinha caderno de cifras, tinha apenas algumas anotações, um resumão com coisas que achava importante ter ao alcance dos olhos, porque o vocalista mandava ver o que dava na telha e nós da banda tínhamos alguns segundos para identificar qual era a canção e sair tocando... ao longo dos anos, nosso repertório passava de 200 canções... escrevendo aqui parece muito difícil, coisa de músico pika das galáxias... mas não é. A tarimba de palco dá muitos macetes para levar este tipo de coisa de boa.
Mas o vocalista, que tocava violão em pelo menos 70% das canções, além de não ter das melhores memórias, não era tarefa fácil... prá mais de 200 canções, é muita cifra e letras.
Então ele tinha seu caderno de cifras, que muitas vezes era folheado aleatoriamente e a música que caia ele saia tocando e a banda que se vire... e bem!
No fundo, ele sabia de cor... o caderno era apenas uma "muleta", um alívio em um momento que a memória falhasse.
Mas, para este tipo e volume de repertório, não vejo problema algum... tá cheio de cantor profissional que usa painel eletrônico mostrando a letra.
Obs: Nosso trabalho autoral, shows, era sem nada... na raça... porque neste caso exigia uma "performance" que uma estante de partitura, seja letra ou música na frente, atrapalha.
Mas, boteco.. não vejo problema não. Se tiver um repertório muito grande, como eu tinha, de coisas tipo Djavan, João Bosco, Vinicius, Milton Nascimento, Tom Jobin e etc... decorar fica realmente complicado.
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vintagentleman
Veterano |
# ago/15
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leobhbot
Eu toco há quase cinco anos. É pouco tempo e estou longe de me achar minimamente bom.
Ainda assim, comecei imprimindo as tais cifras, que na prática funcionariam como caderninho.
De 2010 para cá, porém, as telas dos dispositivos móveis cresceram muito em tamanho e definição. Assim como a qualidade da conexão e de certos programas específicos para músicos.
Já há uns três anos não uso mais papel. Gasta-se muito dinheiro com impressões e tempo para organizar pastas, que, por sua vez, ocupam espaço. E nem sempre é fácil enxergar o que está escrito no papel para tocar ou lembrar.
Então, na minha opinião, o caderno ou pasta é solução muito antiquada, principalmente para tocar ao vivo, em boteco que seja.
Eu recomendaria um tablet, por ser melhor a visualização ou até mesmo um smartphone com tela grande.
Há diversos motivos para isso, da praticidade de não ter que virar página, até a economia com impressões e preocupação com meio ambiente, facilidade de acesso e catalogação das músicas, existência de programas com barra de rolagem, tablaturas e partituras.
Enfim, o caderninho/pasta é hoje inadmissível na minha opinião.
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Ismah
Veterano |
# ago/15
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Lelo Mig
Nosso trabalho autoral, shows, era sem nada... na raça... porque neste caso exigia uma "performance" que uma estante de partitura, seja letra ou música na frente, atrapalha.
Mas, boteco.. não vejo problema não.
Aí que está, ragazzo! Foi essa veia de pensamento que eu levei adiante.
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Lelo Mig
Membro
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# ago/15
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vintagentleman
"o caderno ou pasta é solução muito antiquada..."
Obs:... minha descrição, acima, foi até os anos 90, só toquei até 1995, depois parei. Hoje em dia, tenho que concordar com você que a tecnologia oferece coisas bem mais práticas.
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sandroguiraldo
Veterano |
# ago/15
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leobhbot
Cara, todos nossos amigos deram dicas importantes e válidas e gostaria de acrescentar uma que considero importante:
Primeiro, qual estilo que você toca? Supondo, ok? que seja um pop rock, sertanejo ou até mesmo gospel, as músicas dificilmente terão mais que 5 acordes, então concordo com o Ismah decore os tons e as progressões, ou seja:
G D Em C - com essa sequência, em qualquer tom, você toca pelo menos 80% do repertório pop rock / sertanejo / gospel.
Eu acho caderno cafona demais, se você não consegue decorar meia dúzia de notas, tá com problema. Mas tem letras que realmente dá um nó na cabeça, então hoje em dia o negócio é TABLET, prático, bonito e moderno. Tem programas que você busca a cifra na internet e já saí até formatado para data show por exemplo, se usar com notebook.
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JonGouveia
Veterano |
# ago/15
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leobhbot
Eu toco na igreja há uns 5 ou 6 anos. Algumas músicas tem mais acordes ou tem mais de uma progressão e não dá tempo de decorar, então, quando preciso lembrar, uso o aplicativo do Cifra Club pra Android. É muito prático e dá pra salvar as cifras em pastas e vê-las offline. Todos da banda tem o aplicativo e em momento de necessidade nós usamos.
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Ismah
Veterano |
# ago/15
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Se for usar algum aparato tecnológico, porque não um Ableton da vida, com letra e cifra sincronizada?
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pianoid
Veterano |
# ago/15
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a-há! guitarristas pegos no flagra lendo notação! acharam que eu não ia ver, hein? ;-)
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vintagentleman
Veterano |
# ago/15
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Eu leio mesmo rsrs
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Ismah
Veterano |
# ago/15
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Na verdade é violão, mas...
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leobhbot
Veterano |
# ago/15
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Galera;
Primeiramente muito obrigado por todas as dicas.
Sou extremamente leigo em teoria musical, dominando apenas conceitos básicos, e possuo 4 anos de prática pura no violão.
Estou vendo a importância de começar, agora, a casar a teoria com a prática (já passou da hora)
O que eu teria de estudar para entender bem as progressões, seria intervalos, formação de acordes? O que mais?
Desculpa e pergunta pessoal, musico iniciante na estrada.
Obrigado!
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Ismah
Veterano |
# ago/15
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O que eu teria de estudar para entender bem as progressões
Errr... Progressões kkkk
É pré requisitado o domínio de intervalos, conhecimento dos padrões de tríades da escalas etc...
Dependendo do que já sabe. Nessas horas não tem como escapar, é professor, livro, vídeo e só.
Pra exemplificar o que eu falei...
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Adler3x3
Veterano |
# ago/15 · Editado por: Adler3x3
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Olha o caderninho é insubstituível.
Por caderninho pode -se também entender pequenas anotações em pequenos papéis, tudo depende do momento da inspiração.
Você pode estar numa mesa de um restaurante e ir anotando as ideias, sejam cifras e até criar uma pequena notação.
Pode estar num consultório ou numa fila de espera sentado, e aí se tiver papel e caneta registrar o que vem a mente.
E cada um com o tempo acaba desenvolvendo um método só seu de fazer estes registros, não importa tanto se fica bonitinho, o importante é que depois se lembre das ideias.
Pode também dependendo do celular que tem registrar nele, hoje existem os blocos de notas , mas também existem pequenos softwares de música.
Claro depois pode pegar as boas ideias e usar algum software para deixar o registro, o que acaba ficando um tipo de caderno virtual, desde que seja arquivado numa pasta que facilite a localização para futura consulta.
E pode e deve também organizar o seu caderno físico colando as músicas com cifras e partituras, pois por melhor que sejam as visualizações em softwares, nada substitui uma boa impressão, e pode ir montando o seu repertório, seja de músicas prontas, sejam de progressões e de outras dicas e resumos da boa teoria musical.
Assim você vai ter vários caderninhos sejam virtuais ou físicos, o que importa aqui é o princípio de registrar as ideias., e depois facilitar a consulta e o uso, seja para tocar violão, teclado e outros instrumentos.
Assim como também letras, temas, batidas diversas e outras ideias.
Na minha mesa, por exemplo agora, tenho vários papeizinhos com anotações diversas, que depois no momento oportuno ou vou desprezar ou aproveitar e registrar num meio melhor, seja no caderninho de verdade (físico) ou em tracks de softwares, ou em editores de texto, salvos em pastas bem organizadas.
Claro de tempo em tempo tem que dar uma reorganizada. de modo que isto não se perca num labirinto de informações perdidas.
E também não é vergonha nenhuma o músico se basear em anotações para tocar, isto é normal, seja por cifras, partituras e outras anotações.
Outro dia assistindo um show gravado percebi que o baterista, tinha uma série de papeizinhos do lado da bateria, a media que o show ia evoluindo, e nos intervalos de cada música, muitas vezes ele dava uma repassada nas suas anotações.
Vá montando aos poucos um caderninho só com dicas de teoria musical, com o tempo vai aprendendo e solidificando o conhecimento, depois algumas dicas, progressões, Cifras, batidas, pautas etc., nem precisam mais ser consultadas, pois o conhecimento já foi assimilado.
O Importante é ter flexibilidade, jogo de cintura, saber se adaptar as situações mais variadas, e desta forma repito o caderninho é admissível sim, somente se basear em registros eletrônicos é que é uma bengala, pois fica tudo muito limitado, a bateria pode estar fraca, e daí como é que fica?
Tem que manter o hábito de continuar a escrever no papel, caso contrário vai virar um analfabeto que não sabe registrar nada, que não consegue escrever duas linhas com coerência, e já se cansa, e aja garrancho., pois perdeu a prática básica e elementar de escrever.
E se vai tocar num ambiente que não tem nada de recurso eletrônico (sentado a beira do rio ou no meio de um riacho) (e se esta numa fila de banco onde o uso de eletrônicos é proibido, só o papel e caneta é que salva a situação), um violão, uma flauta doce e um caderninho dão conta do recado.
Edit:
Claro tem que saber racionalizar, isto é imprimir o essencial, o que se vai usar efetivamente, no mais para economizar os recursos da impressora visualizar na tela, e desta forma economizar os recursos naturais do planeta.
Mas por outro lado se tudo é eletrônico, consome energia, e para ter energia o homem esgota os recursos naturais.
De qualquer forma a atividade humana esgota os recursos do meio ambiente, então o que se tem que buscar é um equilíbrio racionalizando tanto o uso de papéis como o uso de eletrônicos.
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Chapinha
Membro Novato |
# set/15
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Toca em barzinhos a muitos anos e não abro não do velho caderninho, ou a pasta kkk mais isso vai da particularidade de cada musico. Valeu.
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