Análise Harmônica de Quem de nós dois - Ana Carolina

Autor Mensagem
LuizFB
Veterano
# ago/06
· votar


Digao
Analise harmonica nao é só teoria, tem q colocar o ouvido junto...

Tem toda razão, mas o problema é que as vezes nosso ouvido não está acostumado a ouvir certos sons... vai dizer q a primeira vez q vc ouviu uma intenção lídio vc não achou estranho? Então as vezes a teoria nos abre a visão pra outros universos de sons possíveis. Abraços!

LeandroPanucci

Eu encaro na maioria das vezes um acorde maior ou menor isolados como sendo lídio e dórico, respectivamente. A não ser quando existe o trítono, aí eu penso de forma diferente.

Podi cre, eu tb faço isso! Mas teoricamente, a gente poderia ter outras oportunidades de sons, e de análises! Eu perguntei pra um cara q veio dar palestra na minha cidade, e ele tb não soube responder ao certo, ele simplesmente falou dessa tendência, e pra pensar mais no som do que na teoria! Então acho q o assunto fica por aki mesmo qto a isso!

auto-didata é foda, fica essas lacunas em branco
Podi cre! Mas mesmo trocando idéias com alguns professores bons, mesmo eles não sabem td disso! Então faz parte, e a gente vai tocando conforme nosso ouvido manda mesmo, q já tah bom d+!

Ele escutava sua composição apoiando a cabeça no piano. Ouvia pela estrutura óssea (?).
Sim, isso é possível! Os sons q escutamos passam por 2 processos: mecâ nico (onda sonora conduzida pelo ar) e sinapses nervosas (tranformação dessa onda sonora em estímulos elétricos). Exemplo: quando tocamos violão, o som é transmitido pelo ar até chegar nos nossos ouvidos (agora chamada de orelhas, inclusive a parte interna, conhecida antigamente como ouvido). Ao chegar lá, ele estimula o tímpano, que vibra os ossículos da audição, e transforma em impulso nervoso. Não sei o que aconteceu com Beethoven, mas se ele conseguia isso ele teve uma surdez não neurológica, apenas de condução (ou seja, a parte do sistema nervoso que controla o som estava normal!), e com isso, ele conseguia ao encostar a cabeça no piano que o som desse, ao invés de ser conduzido pelo ar, fosse conduzido pela vibração óssea da cabeça! É mais ou menos isso, não sei mto bem dessa parte de Audição!

CaimDark
Veterano
# ago/06
· votar


C7M - G7 - F - Bb7M. Dessa forma, vc não pode encarar esse Bb7M como empréstimo modal de Cm, pois teria que ser Bb7

Passando essa progressão pra tétrades, o Bb é mesmo um Bb7, empréstimo modal de Cm. Porque? Porque essa progressão saiu da minha cabeça, e eu pensei nela dessa forma! =P

Ai, nesse caso, eu poderia fazer um solinho em cima dessa harmonia simplesmente usando a escala de dó maior, ou apenas a escala de dó mixolídio? Ou misturaria as duas? ou o que?

LuizFB
Veterano
# ago/06
· votar


CaimDark
Tipo, eu já tinha falado, mas vo postar de novo aki.Vc poderia encarar também como um acorde Bb7 nesse caso (pra mim, não soa mto "correto", mas isso vai de cada pessoa), e aí sim vc pode usar a escala de Dó eólio, mas soa um pouco fora pra mim. Mas na teoria é isso aí, vc escolhe o que ficar melhor pra vc! Minha opnião: melhor o Bb lídio. Vlwz

Eu faria da seguinte forma. Na progressão C - G - F usaria escala de Dó maior, e no Bb7 usaria a escala de Dó menor! o Bb lídio (semelhante ao Dó mixolídio) seria correto usar se fosse Bb7M, mas vai do que seu ouvido mandar! Vlwz

CaimDark
Veterano
# ago/06
· votar


LuizFB
Obrigado pelas dicas amigo! Agora, perguntando especificamente:

Eu poderia simplesmente usar a escala de dó maior por toda progressão?
Ou a escala de dó mixolídio nessa progressão? Poderia usar a escala de dó maior no C G e dó mixolódio no F Bb? Mais ainda, eu poderia usar a escala de dó maior no C G F e dó mixolídio no Bb?
Iniciante é osso, num sabe de nada... :(

Enviar sua resposta para este assunto
        Tablatura   
Responder tópico na versão original
 

Tópicos relacionados a Análise Harmônica de Quem de nós dois - Ana Carolina