prelude 4 - H. Villa Lobos

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    xlakiaz
    Veterano
    # jul/06 · Editado por: xlakiaz
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    aew pessoal blza... o meu problema é que não sei fazer harmonicos artificiais, eu to tocando esse prelude do villa lobos, alias tentando neh , e me deparei com os harmonicos lah no meio e não sei como executar eles ...eu tentei fazer oitavado...que um amigo meu tinha me falado , mais isso vale pra uma nota em harmonico e quando eu tenho um acorde em harmonico???da uma luz aew pessoal...como eu posso fazer os harmonicos...

    WilliamRox
    Veterano
    # jul/06
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    po cara ateh da pra fazer harmonico artificial no violao usando o indicador como se fosse uma palheta e fazer o dedão raspar... eu nunca testei num de aço por isso nao sei o volume q sai.. mas n deve sair mto alto... ja o harmonico natural da pra faze.. soh encosta o dedo em cima na direção do traste da casa q tem q toca o harmonico natural.. po kra nunca vi acorde em harmonico... espero ter ajudado

    Rachmaninoff
    Veterano
    # jul/06
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    Cara, eu conheço essa peça, mas faz muito tempo que eu não toco. Essa parada dos harmônicos aí no meio da música eu lembro que eu tava fazendo errado, aí um amigo meu (que tocava há muito mais tempo) me ensinou como fazia.

    Tenta falar com algum professor de uma escola de música e tal, só pra tirar essa sua dúvida.

    Se de repente eu lembrar aqui, eu tento explicar (não sei como).

    Pardal
    Veterano
    # set/06
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    Neste prelúdio no 4, os harmônicos são feitos nos 5os, 7os e 12os trastes, exceto o C#, que é no 4o traste da corda A. Colocando-se delicadamente os dedos da mão esquerda nestes trastes e, após tanger com a mão tirar, retirar quase que simultaneamente a mão esquerda, você consegue um bom harmônico. Os primeiros harmônicos, se não me engano, estão na primeira página ainda. Você colocará uma meia-pestana no sétimo traste, de forma a realizar os harmônicos.

    O funcionamento dos harmônicos é o seguinte: Uma corda vibrando, naturalmente subdivide sua vibração, sempre em números inteiros. A primeira divisão da corda é por dois, assim, se você realizar um harmônico na metade da extensão da corda, obterá o harmônico mais grave (lembrar que, quanto maior a tensão [ou menor a corda], mais agudo o som). O harmônico nada mais é do que a eliminação dos sons mais graves que eles, mantendo portanto os harmônicos mais agudos. A metade da extensão de uma corda fica no 12o traste. A terça parte, no 7o. A quarta, no 5o. Depois de estudar bastante os harmônicos, fui capaz de realizar, em uma corda afinada, or exemplo, em E, os acordes: E, E7, e D, além de outros sons independentes. Isso, num violão, portanto não são harmônicos artificiais. Harmônicos artificiais são pros folgados dos guitarristas, e falo folgados mesmo, pois tocar guitarra é muito mais fácil que violão, então acaba que você desenvolve menos técnicas!

    Está aí o pouco que sei sobre harmônicos, esperando ter sido útil. Té.

    Vinicius de Abreu
    Veterano
    # set/06
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    Pardal, gostei da resposta, exceto da citação aos guitarristas.
    Eu não conheço nada de guitarra, mas assim como existem "preguiçosos" na guitarra, existem no violão. Não entremos em comparações, cada instrumento tem sua particularidade.

    janick
    Veterano
    # set/06
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    xlakiaz
    Preludio. Prelude? Aff.

    Blue Jazz
    Veterano
    # set/06
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    xlakiaz

    Há de se tomar muito cuidado com a notação das edições Max Esching, principalmente em matéria de harmônicos onde dão margem à dupla interpretação. Procure uma boa gravação do Prelúdio, e depois confira se as notas que você estiver tocando são as mesmas.

    Para tocar os hamônicos existem duas maneiras, depende da localização e da nota que você pretende tocar:

    A primeira é encostar suavemente um dos dedos da mão esquerda sobre a corda e, no momento em que tocá-lo com a mão direita retirá-lo instantaneamente. Tente na 12ª casa da mizinha.

    A segunda é você precionar uma nota com um dedo da mão direita, por exemplo o sol na terceira casa da mizinha. Vá uma oitava acima, na 15ª casa da mesma corda. Encoste levemente o dedo indicador da mão direita exatamente sobre o traste e toque a corda com o dedo anular, retirando o indicador da mesma maneira do primeiro exemplo, instantaneamente. Esse é um harmônico mais difícil de se produzir, mas uma vez dominado o sistema você não terá mais problemas.

    Já vi que você não tem professor, procure por um (urgente) e encurte seus caminhos. Sucesso e boa sorte!

    Pardal
    Veterano
    # set/06
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    Vinícius de Abreu:

    De fato, venho por meio desta me retratar...

    Podemos porém estabeler o paralelo de que, na guitarra, no quisito velocidade, há um desenvolvimento maior que no violão; é isso que me leva a crer que, se em velocidade um violonista e um guitarrista tem a mesma velocidade, então o violonista deve ter treinado mais...

    É claro que isso não quer dizer que o guitarrista é "folgado", se ficou parecendo foi mal guitarristas e simpatizantes. A técnica de guitarra é admirável, eu mesmo também não toco muito, só sei técnica, e existem vantagens e desvantagens de um instrumento para outro... Mas a meu ver, o guitarrista tem o dever de ultrapassar o violonista... pelo menos em velocidade solo... Fica difícil tocar clássico na guitarra, e, se posso dizer isso, é desvantagem... pra quem toca clássico.

    A guitarra tem a vantagem dos harmônicos artificiais, aí tocar o prelúdio 4, que é fácil, fica mais fácil ainda... Bom, pelo menos eu acho fácil... Difícil são os estudos... eu não falo pra me gabar, que eu não toco nada mesmo... Mas espero ter me retratado... Foi mal aí!

    Pardal
    Veterano
    # set/06
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    Blue Jazz:

    Bem lembrado, essa outra técnica de harmônicos que você falou... Eu não treino ela muito não, já que existem harmônicos em uma corda o suficiente para realizar com folga todos os harmônicos pedidos em músicas para violão. Mas é mesmo um método mais fácil de se explicar. Você está como que "afinando" a corda em um tom, e depois realizando o harmônico na metade da extensão do novo tamanho de corda. Aí fica mais claro. Teve a manha.

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