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meldrum Veterano |
# dez/04
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owww eu n fasso a minima ideia doq seja tonica setima sexta , o intervalo q vai usar no acorde . pls alguem da uma explicação mais iniciante pls
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Adriano Medeiros Veterano |
# dez/04 · Editado por: Adriano Medeiros
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meldrum
tipo assim, intervalos sao nomes genericos para as notas... explicando melhor:
a tonica é a primeira nota de uma escala ou acorde, a 2ª é a segunda e assim por diante, até a 8ª, q é a tonica novamente
exemplo de intervalos com as notas:
nota intervalo/2º nome para o intervalo
C T, 1ª
Db 2- (segunda menor), 9- (nona menor)
D 2 (segunda maior), 9 (nona)
Eb 3- (terça menor), 9+ (nona maior)
E 3 (terça maior)
F 4 (quarta justa)
Gb 5dim ou 5- (quinta diminuta), 4aum (quarta aumentada)
G 5 (quinta justa)
Ab 5+ (quinta aumentada), 6- (sexta menor)
A 6+ (sexta maior), 7--, 7bb (setima diminuta)
Bb 7 (setima, ou setima menor tb vale)
B 7+ (setima maior)
C 8 (oitava)
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Adriano Medeiros Veterano |
# dez/04
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não há explicação mais basica q essa, pelo menos eu acho...
o Panucci já tinha dado essa tabela ai, mas vai mais uma vez ela, agora com menos informação, pq le no pc dá um nó no olho
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LeandroP Moderador |
# dez/04
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meldrum
Você só precisa saber contar.
Temos a escala de Dó: C - E - F - G - A - B - D.... Qual é a sexta nota?
Um intervalo de sexta, em relação a nota Dó, é a nota Lá. Os outros intervalos alterados, você deve consultar a tabela que coloquei logo no começo e o Adriano Medeiros colocou acima.
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LeandroP Moderador |
# dez/04
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Voltando ao assunto, alguém pode responder qual seria o próximo intervalo a entrar na formação do acorde?
Já vimos que a 1a nota e a terceira já pode compor um acorde. Depois veio a quinta. Por esta lógica qual seria o próximo intervalo?
Alguém se habilita?
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DmS Veterano |
# dez/04
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7a?
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LeandroP Moderador |
# dez/04 · Editado por: LeandroP
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DmS
Este o raciocínio lógico. A parte baixa de um acorde é formado por intervalos ímpares. Se fossemos seguir a diante, seria: 1, 3, 5, 7, 9, 11.
Então já temos as tétrades, onde a sétima é a terça da quinta, a quinta da terça e automaticamente a sétima da tônica. Parece meio complicado dizer isso, mas tudo tem uma relação e é dessas relações que temos que tirar proveito. Vamos as novas tétrades:
tõnicas --> C - D - E - F - G - A - B 3as diatônicas --> E - F - G - A - B - C - D 5as diatônicas --> G - A - B - C - D - E - F 7as diatônicas --> B - C - D - E - F - G - A
Analizando cada um dos acordes, vamos encontrar da mesma forma que encontramos terças maiores e menores, as sétimas maiores e menores também. Compare com as escalas (modos) que postei no começo e inclusive pedi pra comparar um com o outro - veja que tudo bate! Tudo faz sentido)
As tétrades seriam:
C7M - Dm7 - Em7 - F7M - G7 - Am7 - Bm7(b5)
Sincero
^Se você tiver acompanhando o processo, vai entender que o próximo intervalo a ser adicionado aos acordes seria o de 9a, já que usamos os intervalos ímpares primeiro: 1, 3, 5 e 7... o próximo obviamente seria a 9a. (exclareceu?)
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LeandroP Moderador |
# dez/04
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Prática:
Em tríades:
----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------
----0-------2-------4-------5--------7---------9---------10
--2-------3-------5-------7--------9--------10--------12--
3-------5-------7-------8-------10-------12--------14-----
----------------------------------------------------------
C Dm Em F G Am Bdim
Agora em tétrades:
e----------------|----------------|--------------------
B----------------|----------------|--------------------
G-------4--------|-------5--------|-------7------------
D---2-5---5-2----|---3-7---7-3----|---5-9---9-5--------
A-3-----------3--|-5-----------5--|-7-----------7------
E----------------|----------------|--------------------
C7M Dm7 Em7
e-----------------|--------------------|-------------------
B-----------------|--------------------|-------------------
G--------9--------|---------10---------|---------12--------
D---7-10---10-7---|----9-12----12-9----|---10-14---14-10---
A-8-------------8-|-10--------------10-|-12-------------12-
E-----------------|--------------------|-------------------
F7M G7 Am7
e-----------------------|------------------------------
B-----------------------|------------------------------
G-----------14----------|----------16----16-17~~~~-----
D-----12-15----15-12----|----14-17----17---------------
A--14----------------14-|-15---------------------------
E-----------------------|------------------------------
Bm7(b5) C7M
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JMartins Veterano |
# dez/04
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LeandroPanucci
Da uma olhada la no seu topico fixo sobre acordes e tal... me ajuda numa duvida lá
;)
valew
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LeandroP Moderador |
# dez/04
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Por quê analizar por intervalos é a maneira mais fácil e objetiva?
Vejamos uma típica frase de blues, onde a terça menor dá aquele feeling de blues.
Um acorde Am7, você faz a nota Dó e cai no Lá. O que você fez? Uma terça menor!
Mas e aí? Isso eu já sabia! Mas dentro do acorde Am7 existe outro intervalo de terça menor, que está entre a 5a e a 7a menor.
Compare na tablatura e veja se a intenção bluesy não pode ser a mesma:
e------------------------------------------------------
B------------8--5--------------------------------------
G---5------5-------------------------------------------
D-7---7------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------
Am7
Deu pra sacar o efeito de duas terças menores dentro de um acorde?
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LeandroP Moderador |
# dez/04
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JMartins
Já está lá:)
Dúvidas até aqui?
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MacCa Veterano |
# dez/04
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Minha dúvida ficou pra história...
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Adriano Medeiros Veterano |
# dez/04
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LeandroPanucci
não entendi bem...
Mas dentro do acorde Am7 existe outro intervalo de terça menor, que está entre a 5a e a 7a menor.
acho q estou com dificuldade de interpretação... vc quiz dizer q esse intervalo de terça menor é o intervalo de 5a pra 7a menor?
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LeandroP Moderador |
# dez/04
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MacCa
Você mesmo respondeu a própria pergunta. Os modos em geral têm tudo a ver com a harmonia. A gente só não pode menosprezar os "menos usados", pois estes tem mais campo pra serem explorados (veja pelo lado bom da coisa).
Você já reparou que o mais recriminados dos modos: o lócrio, cai como uma luva em acordes dominantes.
Experimente usar esta escala:
B - D - E - E - F - G - A - B
Sobre um acorde G7
Vou postar um lick, e você dá um jeito de rolar um playback em G7:
e------------------------------------------------------
B----------8-12~~~~-12-8-------------------------------
G-------10---------------10-----9/10~~~----------------
D--9-12---------------------9---8/9~~~~----------------
A-------------------------------9/10~~~----------------
E------------------------------------------------------
G7 ou G7(9)
Este modo lócrio, é uma inversão do modo mixolídio.
É só um exemplo. O importante agora é observar todas as coincidências possíveis... olhar tudo!!!!!!
... e isso é óbvio que não será do dia pra noite.
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LeandroP Moderador |
# dez/04
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Adriano Medeiros
O acorde é formado por terças empilhadas, não é?! (Foi o que vimos até agora)
Dentro do acorde Am7 nós temos 2 terças menores. A primeira é a mais evidente, que é de Lá pra Dó. A outra é entre a 5a e a 7a, entre as notas E e G.
O que eu quis ressaltar é a sonoridade do intervalo de terça menor, o que ele causa. Então, se temos estas 2 terças menores dentro do acorde, podemos explorar a "sonoridade" das duas também.
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Agente Smith Veterano |
# dez/04
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LeandroPanuccipo cara, beleza !
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Sincero Veterano |
# dez/04
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LeandroPanucci
Ah entendi grande mestre ;), valeu tio
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Adriano Medeiros Veterano |
# dez/04
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LeandroPanucci
ah tá, pensei q eu já tava viajando na maionese
mas tipo...
Você já reparou que o mais recriminados dos modos: o lócrio, cai como uma luva em acordes dominantes.
Experimente usar esta escala:
B - D - E - E - F - G - A - B
Sobre um acorde G7
não seria B - C - D - E - F - G - A - B o q vc quiz dizer?
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Adriano Medeiros Veterano |
# dez/04
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e é massa esse efeito, parece q a escala desanda, parece q tá sempre pedindo uma resolução, mas mesmo assim cai muito bem, até mesmo pq as notas sao as mesmas, só muda o pensamento e a forma de tratá-las
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LeandroP Moderador |
# dez/04
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Adriano Medeiros
Valeu a correção (he he he não sei onde estava com a cabeça - tu tá me dando ma forcinha aqui em... valeu:)
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LeandroP Moderador |
# dez/04
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Agora que já temos um campo harmônico construído, podemos dizer que existe a parte baixa e a parte alta do acorde. Mas o que é isso? Que termos são esses?
Parte baixa é quando você vê um acorde formado somente pelas 3 ou 4 notas principais: T, 3, 5 ou T, 3, 5, 7.
Já a parte alta é quando pinta outras disssonâncias, como 9a, 6a, 11a, etc.
Sabendo disso, você não se limita a tocar apenas músicas simples. Se você vê um acorde muito do envocadão, e não sabe como fazer, use apenas a parte baixa do acorde que ele por si só já representa a sua função. É obvio que se usar todas as tensões que o acorde pede, mas "dentro" você vai estar, mas também não vai de deixar de tocar a sua música só porque apareceu um acorde com nome de palavrão.
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Freiheit Veterano |
# dez/04
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porque apareceu um acorde com nome de palavrão.
O pior não são nem esses... são aqueles que depois q a gente peleja um pouco pra montar o bixo, a gente é que solta o palavrão..
"puta q pariu, mas q acordezinho mais fela da puta"
hehehhe
:P
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LeandroP Moderador |
# dez/04
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MODOS PARALELOS:
Quando você está tocando uma música cifrada muitas vezes já se perguntou "Este acorde não pertence ao campo harmônico, o que eu faço?". É comum que se use acordes de outras tonalidades, senão as músicas só teriam os sete acordes do tom.
Se a música está em Dó maior, o modo paralelo é o Dó menor. Se está em Ré maior, o modo paralelo é o Ré menor e assim por diante.
Vejamos então os campos harmônicos de Dó Maior e o de Dó menor:
Dó Maior:
I - II - III - IV - V - VI - VII
C7M - Dm7 - Em7 - F7M - G7 - Am7 - Bm7(b5)
Dó Menor:
I - II - bIII - IV - V - bVI - bVII
Cm7 - Dm7(b5) - Eb7M - Fm7 - Gm7 - Ab7M - Bb7
Um exemplo muito comum é esta progressão:
|: C - C7 - F - Fm :|
Veja que o
C é o Iº grau de Dó, logo o modo Jônio.
C7 é o Vº de Fá, logo o modo mixolídio.
F é o IVº de Dó, logo o modo Lídio.
Fm é o IVº de Dó menor, logo o modo Dórico.
O acorde F também pode ser considerado Fá Jõnio também.
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