Léo Marioto Membro Novato |
# ago/19
Olá, galera!!
Particularmente, curto muito o jeito de tocar do Karl Logan, ex-guitarra do Manowar.
Acho que ele tem um jeito de tocar particular que mistura rapidez com bastante técnica e feeling. Alguns dizem que ele apenas sobe e desce escalas, mas eu gosto como ele mistura melodia e rapidez, principalmente, em seus solos. Outro ponto que me chama bastante atenção é a nitidez com que as notas, apesar de rápidas, saem de sua guitarra.
Um exemplo bem caraterístico é o solo desta música que se inicia aos 3:05 - https://www.youtube.com/watch?v=iuZ08XylFFg
Estive procurando coisas sobre o estilo de tocar dele na internet, mas não consegui encontrar muita coisa que falava sobre isso.
Se alguém curtir o cara ae e puder dar umas dicas, agradeço de antemão!!!
Abraço!
|
Buja Veterano |
# ago/19 · Editado por: Buja
· votar
Léo Marioto
Então...a tecnica dele é basicamente ligados, interminaveis. Até ai nenhum segredo. Negocio é que, ao que seu sei, ele leciona guitarra, e é dos professores bons. Conhece um absurdo de teoria musical, apesar de tocar numa banda que pouco exige nesse sentido.
Mas da pra ver nitidamente, que a bateria tem muita firmeza e poder, mas nao varia muito do modelo basico. O baixo, apesar de ser um musico bastante excentrico, (e de quebra, é do panteão dos meus baixistas favoritos), nao é la nada dificil de tocar. C D Em, tocado com punch e precisão, ta feito o negocio. Alias, ele toma um coro de correia de bicicleta do Steve Harris. Nao da nem pra conversar sobre.
Ahhh mas ele tocou Flight of The Bumblebee..... Presta atenção que voce ve que falta uma infinidade de notas, e quando toca ao vivo, é so palhetada em nota repetida. Nao tem laa taaanta tecnica assim. John Myung então nem cumprimenta o DeMaio.
Mas ja o Karl tem uma diferença enorme. Então ele ta so fazendo base, com overdrive mais "baixo", nada demais. Mas quando sola, voce percebe que ele ta passeando por umas escalas beeeem longe da pentatonica. Fato é, que de tanto tocar solos pentatonicais, quando voce tira um Manowar, ve cada shape que nunca tinha visto antes. Até os cromatismos fazem sentido, como vemos em King of Kings.
mesmo quando ele tocou aquela fatidica faixa em My Spirit Lives On, que parece um liquidificador de notas, tem horas que voce sente uma progresso melodica um tanto interessante, bem fora do contexto "true metal" que estamos acostumados (iron, saxon, judas, etc).
Aquele Karl tem um estilo bem diferente, e muito me leva a crer que ele nao nasceu bebendo sangue de nehhum inimigo. Ele nasceu bebendo leitinho de mamá mesmo, num berço de jazz.
A tecnica? ligados e mais ligados.
|