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Will Bejar Veterano |
# jan/18
Tava pesquisando pra comprar um braço nos EUA, pra repor o da minha (achei mais negócio comprar um Mighty Mite, por exemplo, do que o refret), aí tava vendo que tava rolando uma restrição pra me enviarem os braços com Rosewood.
Pesquisando, achei isso.
https://www.gearnews.com/cites-2017-guitars-new-regulations-rosewood-s pecies/
Quem quiser trazer umas guitas, braços ou outros instrumentos com Rosewood, se lascou!
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Iversonfr Veterano |
# jan/18
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Will Bejar
Parece que o cerco está fechando cada vez mais mesmo, aparentemente já era... Que bom que eu sempre preferi escala em maple e minha única escala escura é ébano rs.
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Delson Veterano |
# jan/18 · Editado por: Delson
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Eu sei que a questão é bem mais profunda, mas não é meio estranho o "Brazilian Rosewood" precisar ser importado pra chegar até nós?
Edit: E se a Gibson montasse uma fábrica no Brasil?
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makumbator Moderador
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# jan/18
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Delson Eu sei que a questão é bem mais profunda, mas não é meio estranho o "Brazilian Rosewood" precisar ser importado pra chegar até nós?
Não acho, você meramente importa uma peça acabada feita com o que foi exportado de maneira bruta antes (mesmo que tenha sido exportada ilegalmente em alguns casos). Houve um trabalho sobre o item bruto que talvez a indústria nacional não tenha capacidade de atender em quantidade e qualidade
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MatheusMX Veterano |
# jan/18
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Mês passado importei dois braços Allparts com escala em rosewood, tudo ok.
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Buja Veterano |
# jan/18
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Essa lei parece estar se aplicando...masss daquele jeito ne.
Vi essa noticia uns tempos atras, comentaram sobre isso, e a uns dois meses, comprei braço com escala em rosewood sem qualquer dificuldade.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jan/18
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Medida inócua e hipócrita... Criar, gerenciar e fiscalizar fundos para reflorestamento maciço que é o que deveria ser feito, não é...
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Buja Veterano |
# jan/18
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Tambem concordo Bertola
Controlar o corte do rosewwod nao é a unica solucao. Mais efetivo seria fechar essa cadeia de producao, a cada corte, um novo plantio. Simples.
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Will Bejar Veterano |
# jan/18
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Buja MatheusMX Comprar o braço não é o problema... É o vendedor. Por exemplo, Warmoth, Amazon e a Stratosphere recusaram meus pedidos em Rosewood por isso. Mas, comprando de pessoas física, o cara simplesmente não declara e aí (suponho) que deva ser na sorte de o fiscal pegar ou não.
Fiz o pedido agora no AliExpress, e posterguei a compra do braço nos EUA.
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MatheusMX Veterano |
# jan/18
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Will Bejar Warmoth, Amazon e a Stratosphere recusaram meus pedidos em Rosewood por isso É só usar um redirecionador.
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Will Bejar Veterano |
# jan/18
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MatheusMX Nao é pelo IP, é pelo país de entrega (acho).
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MatheusMX Veterano |
# jan/18
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Will Bejar Redirecionador de encomendas. Você cria um endereço nos EUA, e de lá manda pro BR.
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Will Bejar Veterano |
# jan/18 · Editado por: Will Bejar
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MatheusMX Mas aí paga mais? Nunca ouvi falar dessas porra...
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makumbator Moderador
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# jan/18
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Will Bejar Mas aí paga mais? Nunca ouvi falar dessas porra...
Tem empresas que prestam esse serviço, e elas obviamente não fazem por caridade, então tem que pagar. Não é algo novo.
Tipo essas:
https://www.usabox.com/pt-br/o-que-e-usabox-com/ http://www.skybox.net/googlebrasil http://www.shipito.com.br/servicos/156/como-comprar-no-usa-e-receber-n o-brasil.html
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Will Bejar Veterano |
# jan/18
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Até vale a pena pra compras que entregam grátis nos EUA. Fora isso, vai pagar o dobro do frete.
Mas, voltemos ao assunto: será que vai rolar uma dificuldade pra achar produtos em rosewood num futuro próximo?
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jan/18
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Will Bejar Cara, "rosewood" é um nome genérico que os gringos dão para um monte de madeiras que incluem os vários tipos de jacarandá, inclusive os brasileiros (existem jacarandás na América Central, África e na Índia também). Essas madeiras podem ser substituídas por várias outras: muiracatiara, ipê, braúna, coração de nego, pau-ferro, sucupira, etc... São várias... Como eu disse acima, o que não há é uma política por parte dos governos junto com as empresas interessadas (obrigando-as) a implementarem reflorestamentos dedicados. Isso é o que tem que ser feito. Quanto ao fornecimento no mercado... Vai continuar, vía contrabando (crime), corte ilegal e etc... Abç
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MMI Veterano
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# jan/18
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Will Bejar
será que vai rolar uma dificuldade pra achar produtos em rosewood num futuro próximo?
Estou convicto que sim. O jacarandá brasileiro está proibido há muitos anos. Só que até bem pouco tempo atrás (uns 3-5 anos), vinham gringos comprar pranchas de cortes ilegais aqui e ganhavam a vida assim. Isto acabou, estes "especialistas" pararam, pelo menos os que eu sei. Não dá mais para ganhar a vida assim. O mundo proibiu agora o rosewood, não dá mais para alegar que o "kingwood" ou o "brazilian rosewood" é cocobolo, indian rosewood ou sei lá o que. Não que tenha virado regra absoluta, mas hoje se exige (um pouco...), ou pelo menos se discute mais a sustentabilidade, a ética do fornecedor etc.
É mais que óbvio que em países cheios de pobreza, se encontram pessoas dispostas a correr riscos ao oferecer uma boa grana para derrubar uma árvore de jacarandá, ébano, diferentes rosewoods, pau brasil ou sei lá o que. O mercado mundial de luthieria se abasteceu até agora de Brazilian Rosewwod, muitas vezes ilegal. O ébano africano também. Só que cada vez mais o cerco se fecha, nos países de destino virou crime sério (era muito discutível antes). Não se cruzam mais fronteiras com rosewood, esta é quase a regra atual e uma tendência que se acentua. Ainda existe no Brasil e no mundo quem forneça com certificado CITIES, óbvio que cada vez mais caro e raro.
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makumbator Moderador
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# jan/18
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Mauricio Luiz Bertola
O reflorestamento teria que ser sido feito décadas atrás, uma vez que várias dessas espécies demoram muitos anos para ficarem maduras o suficiente para o corte. Como havia abundância no passado, o reflorestamento não era visto como necessário, e depois que ficou escasso não vai ser mais possível plantar e esperar anos e anos para ter as madeiras. Com certeza é mais barato e fácil simplesmente trocar as madeiras usadas.
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Buja Veterano |
# jan/18
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Com certeza é mais barato e fácil simplesmente trocar as madeiras usadas.
Até que essas outras tambem fiquem a beira da extinção, e ai se troca de novo.
Ai bicho, o ser humano é deploravel mesmo....
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edalko Veterano |
# jan/18
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Apreenderam 444 contêineres de madeira em Manaus cujo destino era o mercado americano e europeu. 1500km de maderia se elas fossem colocadas em linha... Pensa o que não sai de madeira nobre do nosso Brasil e dos outros países pobres...
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jan/18
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makumbator Cara, se não fizer AGORA não vai ter no futuro... Esse seu argumento é falho... edalko Um governo sério colocaria os responsáveis na cadeia por 30 anos! Abçs
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makumbator Moderador
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# jan/18 · Editado por: makumbator
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Mauricio Luiz Bertola
Eles não querem fazer agora pra só ter madeira daqui uns 40 anos. Esquece isso, é sonho. E se depender de governos é mais sonho ainda. Mais fácil mudar a madeira ou até usar outro material (mas aí esbarra na fetiche dos consumidores de instrumentos elétricos de corpo sólido, que exigem madeira).
Tanto é verdade, que as empresas estão fazendo justamente o mais fácil, que é substituir aos poucos(pra não melindrar os consumidores) espécies de madeiras por outras não vetadas.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jan/18
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makumbator Sim, mas isso não torna a adoção de medidas preservacionistas desnecessárias... E tem que ser tomadas o quanto antes, e, quem pode fazer isso são governos... Até porque, se isso não for feito o círculo vicioso não será rompido, como bem observou o Buja... Abç
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Lelo Mig Membro
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# jan/18
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Estamos em pleno século 21.
Materiais para substuir a madeira poderiam estar altamente desenvolvidos se houvesse empenho para tal.
A questão é que em grande parte, músicos tem a mentalidade da idade média, acreditam nos "poderes mágicos do produto natural" ou na "magia de seus ouvidos superdotados" capazes de perceberem muances que instrumento de medição da moderna tecnologia não conseguem perceber.
Acreditamos em mitos de 30 séculos atras e seguimos na contra mão da ciencia.
Madeira não é mais viável, o correto seria exigirmos que os fabricantes deixassem de ser marcenarias e procurassem soluções baseado em tecnologia e pesquisa.
Tivessem feito isso há 50 anos atrás e teriamos hoje madeiras sinteticas tão boas e eficientes quanto a natural.
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Luiz_RibeiroSP Veterano |
# jan/18
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Mas e a engenharia florestal? não consegue fazer uma cultura de extração? Eu acho que tem nessas restrições tem mais politica do que preocupação ambiental.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jan/18
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Lelo Mig Para o uso em luthiería o único material que substitui a madeira é a fibra de carbono. Mas ainda é caro e de difícil trabalhabilidade... Basta conferir o preço dos Steinbergers e Status... Luiz_RibeiroSP Cara, meu primo é Professor de Engenharia Florestal em Viçosa, e o que ele me conta sobre aqui e fora daqui, não tem graça nenhuma... Abçs
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Lelo Mig Membro
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# jan/18
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Mauricio Luiz Bertola
"Para o uso em luthiería o único material que substitui a madeira é a fibra de carbono."
Mas há de concordar que muito pouco esforço foi dedicado para se encontrar um substituto para este fim... Se houverem investimentos em pesquisa e desenvolvimento para tal fim, não tenho duvidas que o homem seja capaz de desenvolver tal material.
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Will Bejar Veterano |
# jan/18
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Mauricio Luiz Bertola Essas madeiras podem ser substituídas por várias outras: muiracatiara, ipê, braúna, coração de nego, pau-ferro, sucupira, etc... São várias... Boa!
Lelo Mig não tenho duvidas que o homem seja capaz de desenvolver tal material. Ah, mano, ser capaz até é... mas até fazer... rs
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jan/18
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Lelo Mig Acredite... Foi sim... Ned Steinberger e o pessoal da Status Graphite dedicaram a vida à isso... Abç
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Lelo Mig Membro
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# jan/18
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Will Bejar
" mas até fazer... rs"
É exatamente o que eu disse meu amigo. Enquanto o mercado de instrumentos estiver nas mãos de "druidas e alquimistas" trabalhando em "carpintarias"... A ciência passa longe.
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