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Mensagem |
entamoeba
Membro Novato |
# abr/16 · Editado por: entamoeba
Achei a desse vídeo bem interessante e pergunto: vocês têm visto alguma inovação em termos de leitura musical, sobretudo, quando se trata de tablaturas?
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Edson Caetano
Veterano
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# abr/16
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Acredita que este monte de bolinhas me atrapalha kkk... a notação oficial já me basta, não sei se ela já enraizou tanto na cabeça que agora é díficil ver de outras maneiras
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Adler3x3
Veterano |
# abr/16 · Editado por: Adler3x3
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Bem eu acho que as tablaturas já evoluíram bastante e no papel não tem muito mais o que inventar.
Entretanto a verdade é que cada músico tem as suas manias e a sua forma de anotar diferente.
Por outro lado devido aos softwares como no exemplo acima, mostra não a tablatura em si, mas o braço do instrumento com a bolinhas.
É uma outra forma de leitura até mais fácil que a tablatura tradicional.
Tudo depende do conforto da leitura, do tamanho das fontes e da imagem.
A criatividade dos designers de softwares é ilimitada, todo o dia alguém inventa algo, uma nova forma de visualizar.
Existem "n" formas diferentes de visualizar, alguns com telas de piano, com cores, e confesso que para algumas destas não consigo me adaptar, mas outras pessoas se adaptam.
Conforme o caso e o local em que o músico vai tocar entra em cena a praticidade.
Mas tenho comigo que a visualização em vídeo cansa mais a vista do que a visualização em papel.
Já vi alguns bons softwares que fazem isto com precisão na detecção das notas, mas muitas vezes a visualização não é tão boa. (tamanho, desenho etc.)
Se for prático e funcionar é o que importa, mas no caso do vídeo eles estão tocando naturalmente de memória sem usar nada de tablatura, é válido para um outro usuário aprender a música. mas o que esta aprendendo tem que olhar ou para as bolinhas ou para os músicos tocando, e assim esta forma de demonstrar é incompleta, pois junto com as bolinhas teria que mostrar as notas que tocam para baixo e a notas que tocam para cima (ou seja a forma de articular não fica totalmente demonstrada num foco só), entre outras articulações.
O vídeo é bem legal e deve ser bom para muita gente aprender.
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Lelo Mig
Membro
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# abr/16 · Editado por: Lelo Mig
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entamoeba
Acho legal, acho válido, prático... mas não sei, tenho algumas dúvidas.
Eu tirava música de ouvido. Sem partitura, sem tablatura, sem cifras.... deixando o vinil rodar e "indo atrás".
Acho que estes sistemas "notatórios" facilitam muito esse lado e sobra muito mais tempo pro sujeito treinar técnica e exercícios e etc.
Mas, por outro lado, ele perde na educação e treino auditivo e de percepção das notas (sons) e sua localização no instrumento.
Eu levava semanas prá tirar uma música difícil e descobrir onde estavam as notas e suas sequências. Hoje, basta olhar as bolinhas... e treinar, não precisa "descobrir" mais.
Sei lá... esquece! Acho que tô viajando...
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Adler3x3
Veterano |
# abr/16 · Editado por: Adler3x3
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Lelo Mig
Concordo em parte com o seu pensamento, mas nos dias de hoje a praticidade e economia de tempo é o principal.
Acredito que o ideal é buscar um certo equilíbrio para manter o foco também na educação e prática do ouvido.
Mas hoje em dia os trabalhos e as necessidades encurtam o nosso tempo, se a pessoa tem que montar com urgência um repertório tem que buscar a praticidade.
Parece que o tempo passa mais rápido, claro isto é relativo, não sei usar as palavras certas para definir isto.
Fazer da forma tradicional dá um trabalhão danado, como você comentou pode levar semanas, mas tenho comigo que existem pessoas mais privilegiadas que fazem isto em minutos (já presenciei), então quer dizer que estas ferramentas são para aqueles mais normais.
Mas por outro lado depende da qualidade da interpretação mostrada, do nível, pode não ser lá grande coisa o arranjo, e bem simples em relação ao original, se o cara não pratica o ouvido, não vai saber diferenciar, ou avaliar com relação a gravação original se o arranjo é fiel ou não, vai na carona dos outros e não sabe na verdade o que esta fazendo.
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entamoeba
Membro Novato |
# abr/16
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Gostei muito da reprodução dos bends e vibratos e da antecipação das notas, facilitando a percepção do trecho que vai ser explorado naquele instante.
Adler3x3
assim esta forma de demonstrar é incompleta, pois junto com as bolinhas teria que mostrar as notas que tocam para baixo e a notas que tocam para cima
Também notei que há limitações desse tipo, sobretudo na cobertura das variações e em indicações rítmicas. Acho, até, que o trabalho de notação é todo feito manualmente, num editor de vídeo. Por isso a introdução é mais detalhada do que o resto da música.
Lelo Mig
Sei lá... esquece! Acho que tô viajando...
Não acho que esteja! Concordo com a sua ressalva. Esses atalhos são como ler um bom resumo de um livro ao invés de lê-lo todo. É mais eficiente, mais rápido, mas algo importante se perde no caminho.
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