caiotfernandes Membro Novato |
# ago/14
Sabemos que muitos compositores utilizam muitos acordes de empréstimo modal. Já li e procurei em vários livros bem conceituados sobre harmônia, e em todos eles eu via dizendo apenas que acordes de empréstimo modal são acordes pegos de outros modos (alguns nem isso diziam. Diziam apenas sobre o tom relativo). Ou seja, se o tom da sua música é D jonio, vôce pode pegar acordes de D dórico, D frígio, D lídio, D mixolídio, D eólio e D lócrio. Até aí tudo bem. Mas o que leva um compositor a pegar um acorde 'X' de um modo 'Y'? Existe alguma regra de combinação de tensões entre os modos ou algo assim? Por que se formos ver, entre os 7 modos há 25 acordes diferentes para serem usados. Há algum critério para escolher? Ou é simplestemente no chutômetro? Tipo, "ah, quero dar uma sonoridade diferente, vou usar um acorde fora do centro tonal", aí eu saio chutando os 25 acordes pra ver qual se encaixa melhor no momento que eu quiser essa mudança de sonoridade? Enfim, essa é uma dúvida que me persegue há bastante tempo. Inclusive um dos guitarristas que mais acompanho atualmente é o John Mayer. E sempre que vou analisar as harmonias dele há notas que não fazer parte da tonalidade em questão, e acabo ficando perdido, sem saber qual foi o raciocínio dele ao incluir aquele acorde na harmonia.
Desculpem se eu expliquei mal. Se alguém souber tirar essa minha dúvida ficarei feliz e aliviado. Abraço
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