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R. Carvalho
Membro Novato |
# mai/14
E agora, para gravação em casa, o que é melhor? Apesar do pre-amplificador valvulado e do power que atuam no cabeçote antes de ser mandado para o Torpedo CAB, será que no fim das contas, numa gravação fica muito diferente de VSTs + algum cab loader virtual, assim como o proprio PI-Free da Two Notes ou Lecab e cia?
Andei ouvindo muita coisa na internet, tanto que decidi deixar o valvulado de lado e gravar apenas com VSTs porque era muito mais prático e me dava um resultado satisfatório. Mas não minto que um dia, caso realmente haja esse salto enorme de qualidade, cogite pegar um mini head e um Torpedo destes.
Abçs!
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R. Carvalho
Membro Novato |
# mai/14
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UP?
Eu li nuns forums que o torpedo não é nada além de uma loadbox que tem IR dentro. Baixei o PI-Free da Torpedo que muitos falaram ser igual ao PI-101 que é o software que roda no Torpedo CAB, e preferi usar o MixIR da RedWirez.
Se o torpedo não passa de um loadbox, é só comprar um mais barato tipo este aqui:
http://www.ratvalveamps.com/dummy-load
Custa 55 pounds e dá para ligar um valvulado de até 50w RMS.
Se sim, considero muito a ideia de adquirir futuramente um mini-head de qualidade para gravar assim. Mas, se a idéia é bobeira e impulses + VSTs já adiantam, podem falar!
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R. Carvalho
Membro Novato |
# mai/14
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Aí a idéia seria um Mesa Boogie Mini ligado num loadbox destes. Teoricamente, excelente timbre sem necessidade de fazer barulho. Já escuta o som prontinho direto nos monitores e headphone. Timbre e praticidade sensacionais ou com a tecnologia de hoje dos VSTs isso é um gasto inutil?
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R. Carvalho
Membro Novato |
# mai/14
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Mais uma pergunta - Existe algum handmaker naciona que fabrique loadboxes?
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geronimo.correa
Veterano |
# mai/14
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R. Carvalho
Aí a idéia seria um Mesa Boogie Mini ligado num loadbox destes. Teoricamente, excelente timbre sem necessidade de fazer barulho. Já escuta o som prontinho direto nos monitores e headphone. Timbre e praticidade sensacionais ou com a tecnologia de hoje dos VSTs isso é um gasto inutil?
Eu acho essa idéia legal pra caramba, ainda terei um esquema assim! :)
Se for pra tocar em casa no PC, o loadbox + vst impulses acho que tá de bom tamanho... o Torpedo acho legal se for transportar, tocar fora, daí não precisa levar loadbox + pc + interface e etc...
Mais uma pergunta - Existe algum handmaker naciona que fabrique loadboxes?
Não conheço, mas creio que se conversar com o Pedrone (ou Acedo, T Miranda, Alien) podem fazer isso pra você... Aliás o Titan do Pedrone tem um Loadbox + Simulação de Falantes embutido, bem interessante. Abs!
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MMI
Veterano
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# mai/14
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R. Carvalho
primeiro vou te mostrar um vídeo do Edu Ardanuy que eu assino embaixo:
Bom, agora que polemizei total, vamos lá... rs
Existem loadbox e loadbox. Não é tudo igual. Especialmente se tiver uma simulação de falantes, já começa a variar, mas se tiver simulação de microfones a coisa fica bem complexa - é o caso do Torpedo.
Eu tenho o Torpedo CAB, tenho o THD Hotplate que serve para transformar o sinal em linha também, tenho uns amps. Estive pensando em qualquer dia pegar um tema, tipo o Mesa Rectifier e lançar aqui no FCC uma pequena diversão. Me mandam algumas linhas de diferentes guitarras, uns 30 segundos, eu faço reamp com o Recto (tenho o Rectifier preamp) microfonado (posso botar microfones diferentes), o recto em linha direto, o recto no Torpedo, o Recto no THD, o Kemper simulando vários Rectifier`s, eventualmente algum do Guitar Rig.
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R. Carvalho
Membro Novato |
# mai/14
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MMI
Exatamente isso que penso sobre os simuladores mais atuais!
Mas a ideia seria pegar um produto destes bem neutro meu caro, para ter apenas o sinal mais "puro" possível de Pre + Power para aí sim, jogar isso direto num impulse response cabinet, por exemplo! Eu acho que os equipamentos que possuem essa opção de fábrica acabam sendo limitados por contarem com poucas opções de simulações, tirando o Torpedo. Mas o Torpedo, li muito na internet e vi um site falando que a versão VST dele era igual ao Torpedo CAB, exceto que o hardware era um loadbox também. Procede?
geronimo.correa
Fala amigo!
Até pensei no Titan, mas depois fui pesquisar a Line Out dele com simulação de alto falantes é apenas uma saida do estágio de preamplificação. Para fazer isso, é mais jogo comprar um Bogner Red ou AMT SS20 ou algo do tipo! O interessante seria algum aparelho possível de aproveitar ambos estágios de amplificação.
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MMI
Veterano
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# mai/14
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R. Carvalho
Depende. Não vejo muito essa limitação de "neutro" e "sinal mais puro". Acho que tendo 1x12, 4x12, um mic dinâmico e um condensador, se for bom está resolvido. E depende do tipo de som que você quer, via de regra para um som Mesa Boogie, você nem precisa de power, os prés da Mesa podem resolver e é bem mais simples, eles já tem saída em linha e não precisam de nenhum loadbox. Não vejo limitação por terem poucas opções de simulações, veja uma limitação maior no sentido de ter boas simulações, que eventualmente pode ser uma só, desde que seja boa.
Tenho que admitir que o Torpedo Wall of Sound III eu nunca testei. Pode até ser, mas não trocaria pelo C.A.B. Só que o Torpedo CAB não é um loadbox, além dele ter simulação de 8 power, 32 gabinetes, 8 mics. Ou seja, é um produto um pouco diferente, mas bem legal.
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R. Carvalho
Membro Novato |
# mai/14
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MMI
Aí que ta MMI. Já tive um valvulado + Isobox e te falo... mesmo assim não é nada prático. Resolvi daqui a um tempo investir mesmo numa gravação "silenciosa" de qualidade. Andei lendo muito e cheguei a conclusão que é possível sim gravar deste jeito com qualidade, sem estar preso aos altos volumes da microfonação de amplificadores.
Então realmente a melhor alternativa para isso, caso queira usar amplificadores e preamplificadores externos seria um Torpedo? No caso do Torpedo ter 8 simulações de Poweramp, será que um preamp valvulado como os 56 Inc ou AMT SS20 ou um Amp-Like como o Bogner Red seriam a solução?
Pensando também em baixo, pensaria em algum produto do tipo voltado para baixo da Ampeg!
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MMI
Veterano
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# mai/14 · Editado por: MMI
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R. Carvalho
Então... Tenho alguns valvulados aqui, tive outros tantos. Isobox também tenho e acho que não é solução para gravação silenciosa de qualidade. Já fiz gravações para CDs de gravadoras com isobox, microfonando em casa na raça, com pedaleiras, mas não é por aí... Pelo menos para mim.
Primeiro é preciso saber o que você quer, para que quer. Que som quer tirar, para qual finalidade? Como no vídeo que eu postei o Edu fala, tem que ter um objetivo, saber o que quer, ter um objetivo na cabeça. Daí você tira o som que quer, procura o equipo que lhe é mais conveniente. Pedal com um Torpedo simulando o power e caixas já vi cara tirando som, mas não é a solução para mim.
Eu tenho as minhas soluções para vários timbres. Mesmo assim, tenho que bater cabeça muitas vezes para acertar um som, pois não é simples. Um boa solução, meio que generalizando, é o Kemper Profiling. Dá para tirar vários tipos de som, limpo, crunch, drive, distorção e bem hi-gain. O Axe FX é um bom caminho também. Apesar do Kemper simular o amp com a caixa e o mic, tudo de uma vez, uma boa solução é usar o Torpedo CAB simulando só a caixa para algum acerto, se necessário.
O Millennia TD-1 é outra possibilidade, outro coringa. Posso usar de várias formas, inclusive para reamp ou power soak. Fiz um review explicando esse pré...
Dos amps, o Hughes & Kettner Tubemeister 18 é bem legal, tem saída em linha com simulador de falantes. Taí um bom mini-amp valvulado para gravação em casa. Mas gosto dele mais para sons distorcidos. O Polytone tem saída para headphone e para caixa auxiliar, que dá para usar para gravar. Mas para mim não é um amp para gravação, fiz um profiling dele no Kemper para usar eventualmente, mas para o som que ele se propõe, jazz com archtop, geralmente gravo em linha no Millennia. Tem o rack Mesa Boogie que posso gravar de várias maneiras o som do Rectifier ou dos Mark que o Triaxis proporciona, mas aí posso usar o power do H&K e sair em linha (gosto do som desse simulador), posso usar o Millennia, posso microfonar e fazer barulho mesmo. Já o Fender Twinolux, para um overdrive sensacional que ele tem, não tem jeito, gravar com ele eu uso o condensador Neumann TLM103 e fazer barulho, ele tem um atenuador mas ainda assim tem que subir o volume e captar bem. Estou pensando em arranjar um microfone de fita (Royer R121), talvez eu pegue.
Baixo... Baixo não tem muito o que discutir, grava em linha. O que você está pensando da Ampeg? Muitas vezes eles tem um line out, é só plugar na interface. Eu uso o baixo em linha, geralmente na interface mesmo, eventualmente no Millennia ou num pré valvulado mais barato que descobri que acaba saturando de forma que pode ser interessante. Um Presonus Comp16 pode ser interessante, simples, barato e fácil. Sem nenhuma necessidade de fazer barulho. Mas, como um produtor gringo disse e acabei por concordar, o segredo de gravar um bom baixo é usar um baixo de som muito bom. Eu tenho um baixo que considero excelente, um Fender PJ de 79 (coringa, tem som de Jazz e Precision, gosto de misturar), uso captadores Lollar nele. Mas dá para gravar com o Torpedo e botar até distorção de power simulado, como dá para meter um plugin do tipo Bass Amp Room e resolver a parada.
Mais difícil é gravar instrumentos acústicos. Os violões tem boa captação, o Taylor tem captador piezo e condensador interno, mas que dá para ligar num Fishman Aura Spectrum DI. O Gibson tem um Fishman Aura Ellipse que já veio programado e é muito bom. Mas não tem jeito, violão faz barulho e gosto de gravar um canal com condensador, que pode ser o mesmo Neumann TLM103 ou o KM184. O Royer seria uma boa ideia para gravar em M/S. O ukulele e os mandolins não tem jeito, tem que ser com os condensadores, geralmente com o KM184, não tem captação.
Ou seja, nem sempre dá para gravar sem fazer barulho, mas quase sempre guitarra não tem problema nenhum em gravar na madruga. Não vejo necessidade nenhuma de alto volume sem abrir mão de qualidade.
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