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Mensagem |
Nefelibata
Veterano |
# mar/14
A notícia é antiga já, com quase um ano, entretanto, é muito interessante e reflete a realidade dos preços de instrumentos no Brasil, bem como a reação do consumidor aos preços abusivos.
Ou seja, pesou no bolso deles, tiveram que se mexer. Vejam:
Em movimento único, a importadora Pride Music, responsável pela marca Fender no País, iniciou uma campanha de redução do preço dos produtos nas lojas.
As linhas das guitarras e contrabaixos Fender, produzidas nos Estados Unidos e México, estão com sugestão de redução de preço médio de R$500,00 nos revendedores autorizados.
A queda dos preços deu-se pelo trabalho em conjunto da Fender, juntamente com a distribuidora e varejistas. A promoção é também uma resposta à fuga de consumidores nos instrumentos top de linha, que buscam vendedores 'alternativos', que vendem diretamente dos EUA ao Brasil, contribuindo para uma evasão de compradores de produtos desta categoria das lojas no País.
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Abraços
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rafael_cpu
Veterano |
# mar/14 · Editado por: rafael_cpu
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Infelizmente, na prática eu ainda não notei essa aludida redução de preços.
Espero que se concretize em breve - sonho? :)
T+
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JJJ
Veterano
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# mar/14
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Nefelibata
rafael_cpu
Eu reparei uma diminuiçãozinha, sim. E não foi só da Fender. Dá pra sentir, quando se compara com anúncios de revistas (tipo Guitar Player, por exemplo), de alguns anos atrás.
Os caras começam a se tocar que não tem só otário nesse país. E que, apesar do esforço ferrenho de criar barreiras alfandegárias e postais, os músicos tupiniquins estão tentando o possível para trazer direto de fora os instrumentos que custam metade ou menos da metade do que cobram por aqui.
Ocorre que ainda é uma diminuição tímida... Só teremos preços mais justos quando uma série de coisas que alimentam o monstro chamado "custo-brasil" forem reduzidas.
E isso deve levar tempo ainda. Por enquanto, melhor nos virarmos e trazermos de fora mesmo!
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Nefelibata
Veterano |
# mar/14
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JJJ
Concordo. Mas a iniciativa vinda da própria fender/importadora serve para mostrar como sempre foi possível praticar preços mais baixos e que aquela reclamação antiga sobre lucros extorsivos tem seu fundo de verdade. E que não se venha dizer que o tal "custo-brasil" justifica um produto custar no brasil o dobro do preço final de venda nos EUA, isso aí é desculpa de manco.
A lógica é: Se antes, ainda com dólar mais baixo, o preço era maior, pq agora o preço pode ser mais baixo?
É aquela velha história, se eles podem, exploram mesmo como sempre fizeram; a concorrência é o melhor remédio pra esses casos em que era um verdadeiro monopólio de poucas importadoras.
Eles estão errados? Na realidade não. O culpado é o próprio consumidor que se sujeitou a estes preços. O grande problema foi que demorou muito pro pessoal começar a tomar atitude de comprar fora e também demorou a aparecer vendedores alternativos.
Agora vem a concorrência e começa a equilibrar o mercado e provar q era pura extorção os preços antigos.
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Ancient_CTHULU
Veterano |
# mar/14
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Own que amor...
Enfim, nem me interessa mais, já tenho as guitarras que sempre sonhei em ter, e que provavelmente terei até o fim dos meus dias...
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john Norum
Veterano |
# mar/14
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Falta a Royal Music fazer isso olhem os preços de Gibson e Orange exploração total.
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MMI
Veterano
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# mar/14
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Eu reparei uma diminuiçãozinha, sim. E não foi só da Fender. Dá pra sentir, quando se compara com anúncios de revistas (tipo Guitar Player, por exemplo), de alguns anos atrás.
Sim, houve um redução mínima.
Há uns 15-16 anos tenho a impressão que era mais fácil comprar, pelo preço. Mas era mais difícil, parcelar e financiar era muito mais complicado, hoje é muito simples. Por muito tempo a Fender foi a marca de guitarra mais cara do Brasil, comparativamente ao preço nos EUA.
Houve sim uma tendência de queda de preço (comparativo), de várias grandes marcas. Uma das marcas, por exemplo, foi a das baterias Pearl, que depois de muita confusão com a importadora assumiu os negócios por aqui e hoje é Pearl do Brasil. Conheço muitos lojistas grandes e importadores, posso garantir que o mercado vem mudando aos poucos.
Esta notícia não foi bem escrita ou tem algo de propaganda para aumentar as vendas, não sei. Vamos aos fatos...
A importadora Condortech teve um problema jurídico muito grande, com mercadorias apreendidas, acabou fechando. Já antes, mas especialmente depois disso, as outras importadoras tratavam de trabalhar na legalidade para não cair no mesmo problema. Apesar dos protestos dos colegas, muito dos "preços abusivos" fazem parte do custo do nosso país. O mercado brasileiro é pequeno, amador, complicado.
O que tem de novo por aqui é que desde o ano passado, notaram o que a reportagem citada descreveu:
A promoção é também uma resposta à fuga de consumidores nos instrumentos top de linha, que buscam vendedores 'alternativos', que vendem diretamente dos EUA ao Brasil, contribuindo para uma evasão de compradores de produtos desta categoria das lojas no País.
O "top de linha" que se referem principalmente são os modelos Custom Shop, signature etc. Não esperem algo substancial em modelos simples da Fender, por exemplo. O que vem ocorrendo é que selecionaram um "premium dealer" (como chamam nos EUA) e fizeram uma parceria. O problema é que este segmento praticamente não se vendia aqui no Brasil, quem tem, trouxe de fora, na grande maioria. É simples entender, uma guitarra de 400 dolares sendo vendida aqui por 2.500 reais numa loja é muito diferente de (multiplicando por 10x) uma de 4 mil dólares sendo vendida a 25 mil reais. É só ver nos sites de viagens, hoje se encontra pacote de fim de semana em Miami ou Orlando por mil reais - suficiente para ir lá e voltar, comprar a guitarra e alguns outros itens, chegando ainda com algum troco no bolso. Mas essa conta não serve para os modelos mais simples.
Por isso, criaram algumas oportunidades e eventos, como o Fender Custom Club. A Royal, com sua marcas (Gibson, por exemplo), também entrou nesta, abriram um tratamento diferenciado, com preços competitivos, para uns poucos clientes que consomem este tipo de produto "top de linha", como chamaram na reportagem. Hoje, queiram ou não, a Guitar Center já é concorrente das lojas brasileiras, mesmo não vendendo para cá diretamente. Ainda assim, não vejo muita perspectiva de mudança nos modelos abaixo de 3 mil dólares lá, se tiver é bem pouco.
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erico.ascencao
Veterano |
# abr/14
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Já é alguma coisa. Mas até chegar na boca do caixa, pode demorar um tempo.
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Drinho
Veterano |
# abr/14
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otimo.... o que custava 8 mil vai custar 7500....
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Will Bejar
Veterano |
# abr/14
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Legal...
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