Entrevista: John Mayer no Q&A da Rolling Stone

    Autor Mensagem
    Will Bejar
    Veterano
    # mai/13


    John Mayer aparece na coluna “Q&A” (questions and answers/perguntas e respostas) da edição de Maio da revista americana Rolling Stone. Traduzimos a entrevista na íntegra!

    Já faz tempo que o John Mayer não entra em um ônibus de turnê. A última vez que o cantor e guitarrista de 35 anos esteve na estrada foi em 2010, antes de ter ficado de lado por quase 2 anos com um granuloma em suas cordas vocais – uma condição dolorosa que tornou cantar algo impossível (ele resolveu tudo com uma cirurgia, injeções de botox e muito repouso). Agora ele está montando uma turnê de verão para anfiteatros, que começou em Abril. Também está se reajustando à vida de solteiro, desde que se separou da namorada Katy Perry, “Estou muito bem” diz Mayer, “Na verdade, estou ótimo. Só se fala ‘estou muito bem’ quando as coisas não estão bem.”

    RS: Você já injetou Botox duas vezes. Você é agora tipo um “Real Housewife”?

    JM: O meu médico colocou mais Botox em mim do que em qualquer outra pessoa. A média é 10 unidades, e eu recebi algo em torno de 30. Na verdade, ganhei o record de “mais Botox na garganta”.

    RS: Uau! parabéns.

    JM: Obrigado! é preciso fazer muita coisa para calar o John Mayer.

    RS: Você também teve que parar de falar por alguns meses.

    JM: Foi um total recomeço para mim. Eu sonhava com as coisas que eu queria fazer quando voltasse aos palcos. Essa turnê vai ser muito diferente. Não diria que é uma “banda de jam” mas é definitivamente mais uma “banda de jam” do que “um cara com um violão cantando as músicas que ele escreveu”.

    RS: Foi triste ficar tanto tempo sem se apresentar?

    JM: Não é a pior coisa que pode acontecer para um ser humano, mas é uma merda. Nunca reclamei, nunca soquei a parede. Eu tentava pensar: “estou vivendo a minha biografia agora, e esse é apenas um parágrafo dela”.

    RS: Você acha que alguma coisa boa saiu disso?

    JM: Muita coisa mudou nesses 3 anos em que não estive em turnê. Eu não tenho nenhum hit. Não falo há anos com alguém que está na rua usando uma câmera – o que é ótimo. Sinto que acordei ao lado de uma valeta em um acostamento, e que ainda não preciso ir para casa.

    RS: Você teve que parar de beber?

    JM: Diminui muito. Mas estou em ponto na minha vida onde até uma pequena e indulgente dose me prejudica. Não chego perto nem dos energéticos Four Loko. Não posso mais ir a festas e tentar falar alto para ser ouvido. Tive que aprender a ter orgulho. Tipo, “Porque você não pode sair na sexta e ficar até as 3 da manhã na rua? e a resposta é bem legal: “Porque eu sou um cantor conhecido que está prestes a sair em turnê para apoiar o seu mais recente, criticado e aclamado disco.”

    RS: Você tocou com o Brad Paisley no Academy Of Country Music Awards, logo depois do lançamento da polêmica música dele com LL Cool J. Vocês trocaram idéias sobre racismo acidental?

    JM: Não não, nunca conversamos sobre isso. São situações bem diferentes. Ele estava defendendo uma idéia que ele realmente acredita.

    RS: Você gosta de estar nesse meio country?

    JM: Tenho curtido muitas coisas que há 10 anos atrás eu não gostava. Isso me anima. Quem sabe o que eu vou estar curtindo daqui há 10 anos? talvez eu esteja em um bar cantando Frank Sinatra.

    RS: Você está compondo?

    JM: Sim, já tenho 4 ou 5 músicas que acho que são bem legais. Tem uma que se chama “Bagde of Gun” que é puro country. Gostaria de em algum momento fazer um EP, um pequeno disco. Ninguém ouviu uma nota do Born and Raised antes dele sair (risos) e é questionável se ouviram agora.

    RS: Você não sente falta de estar no meio da bagunça? tweetando todas as suas piadas?

    JM: Não, não sou confiável para essas coisas. Mas tenho uma conta de Instagram que é privada. Até agora, o maior número de curtidas que já recebi foi 15. Já fui uma das 4 pessoas mais populares do Twitter, tinha mais de 4 milhões de seguidores, e agora fico feliz se 15 pessoas curtem a minha foto. Chamo isso de progresso.

    Fonte: http://johnmayerbr.com/pt/entrevista-john-mayer-no-qa-da-rolling-stone /

    Will Bejar
    Veterano
    # mai/13
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    Original:
    http://johnmayerbr.com/pt/wp/wp-content/uploads/2013/05/rs.jpg

    Velvete
    Veterano
    # mai/13
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    Will Bejar

    Bom saber que Kate Perry está disponível! he he he

    Cara, aquele DVD ao vivo dele é muito bom... depois eu comecei a tomar certa implicância com o jeitão do J. Mayer.

    Quem sabe daqui uns anos eu não curto essa onda country dele.

    Abraços

    Will Bejar
    Veterano
    # mai/13
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    Velvete
    Eu tenho só esse DVD e assisti outras tanta apresentações no Youtube. Gosto do som dele com o trio, com banda é mais ou menos...

    depois eu comecei a tomar certa implicância com o jeitão do J. Mayer.
    Como assim? Pq?

    Velvete
    Veterano
    # mai/13
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    Will Bejar

    Ele faz um estilo bad boy bonzinho de mais pro meu gosto. Fala umas besterias, depois se desculpa... namora as mais desejadas, e depois fala mal delas. Enfim, pode ser implicância minha e de alguns.

    Uma vez a MTV Brasil o elegeu um dos dez maiores coxinhas da música. Achoque o adjetivo cai bem.

    Obviamente invejo os timbres de strato dele e cada uma de suas guitarras!

    renatocaster
    Moderador
    # mai/13
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    Eu admiro o trabalho dele muito pelo conjunto da obra (bom cantor + bom guitarrista). Se ele fosse apenas um bom guitarrista, talvez eu cagaria e andaria pra ele. Mas ele cantando e tocando é animal, assim como o Hendrix era (estilos diferentes à parte, lógico).

    Entrevista: John Mayer

    Sobrinho do Zé Mayer! \o/

    Will Bejar
    Veterano
    # mai/13
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    Velvete
    Ele faz um estilo bad boy bonzinho de mais pro meu gosto. Fala umas besterias, depois se desculpa... namora as mais desejadas, e depois fala mal delas. Enfim, pode ser implicância minha e de alguns.
    Ah, isso aí eu quero que ele se foda... o importante é o som... hehehe e as guitarras!

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