Review: Epiphone SG G400

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    Spect
    Veterano
    # out/12 · Editado por: Spect


    Construção
    Corpo sólido, 4 emendas. Possui um veneer na parte da frente e atrás, escondendo os pontos de colagem, mas ainda dá para ver pelas laterais prestando mais atenção.

    Braço colado e feito numa só peça (com exceção do headstock, que é colado). Talvez tenha sido um pouco de sorte, mas os trastes vieram bem colocados e sem desníveis.

    Não vou entrar na questão de madeiras, uns dizem que é mogno, outros falam que é nato, mas é algo com que não me importo muito. O que posso dizer é que soa como outras guitarras de mogno, ponto.


    Tocabilidade
    A guitarra é bem leve e sempre dá aquela sensação de controle, de estar nas suas mãos.

    O braço é fino, mas não como uma régua. Como uma das características principais das SG é o cutaway duplo, acesso às últimas casas não é problema nenhum independente da posição.

    Quando em pé, ela é bastante neck-heavy, ao ponto de que se largar ela o headstock aponta totalmente para o chão. Não é algo que me incomoda muito, já acostumei a manter alguma das mãos nela o tempo inteiro, mas pode ser um pouco chato as vezes. Dá para diminuir o problema usando correias mais aderentes.


    Aparência e acabamento
    Apesar de na linha da marca ser o equivalente à SG Standard, ela é na verdade uma cópia da 61' Reissue da Gibson. Não só pelo escudo menor (do qual eu prefiro), mas também pela junção do braço, que é bem diferente das Standard.

    Com relação às Gibson, as principais diferenças do corpo são que aquela linha de corte nas laterais é menos agressiva na Epiphone, o corpo é menos largo e, no caso das com acabamento translúcido, a figuração da madeira é diferente.

    Uma coisa interessante é que, apesar de não ser clara, ela possui binding no braço, feita de madeira. Não dá o mesmo efeito visual, mas olhando com mais cuidado ela esconde as perninhas dos trastes, então serve para dar uma aparência mais limpa para a guitarra.

    Sobre o acabamento, veio sem nenhuma falha. O único ponto negativo dele é a camada de PU que é um pouco grossa, mas ao menos é bem resistente.


    Elétrica e ferragens
    No começo tive problemas de chiados com os potenciômetros e falhas na chave seletora, mas com o uso os dois problemas sumiram e nunca mais voltaram. A única coisa não original nela é o jack, que troquei pois o original não ficava mais preso como deveria. De resto, nunca tive problemas com hum ou coisas do tipo, então sem reclamações. Em organização não é nenhum primor, mas a fiação vem presa e bem colocada.

    Os parafusos começaram a oxidar em pouco tempo, mas como moro numa região com maresia acho que está dentro do normal.

    As tarrachas são Grover e muito boas, não tem mais o que falar sobre elas. Recentemente tenho tido alguns problemas de afinação, mas são causados pelo nut que é feito de plástico e, no meu caso, já tá bem mal tratado, sendo a única coisa que acho que realmente deve ser trocada. A ponte e o tailpiece fazem o que devem fazer, nada do que reclamar.

    Os captadores cumprem o papel deles. Não sinto necessidade de trocar eles no momento. A única modificação que fiz foi inverter o captador do braço, para ter um timbre menos fechado, mas foi mais uma questão de gosto.

    Final e custo x benefício
    Se é para resumir, vale o que custa. Lá fora fica na faixa dos 300, 350 dólares, aqui chega em torno de R$1500.

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    TheWantonSong
    Veterano
    # out/12
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    Tá um pouco maltratada. Pagou quanto nessa guitarra?

    Spect
    Veterano
    # out/12
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    TheWantonSong
    Tá um pouco maltratada. Pagou quanto nessa guitarra?

    Comprei nova 3 anos atrás, as partes do mal trato foram minha culpa mesmo.

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