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GuitarMan2012 Veterano |
# mar/12
boa tarde galera.
Já usei a busca mais não encontrei o que eu queria. Espero que não grilem comigo, pois realmente não achei o que eu quero.
Na formação de acordes com 4°, como eu faço, apenas acrescento a 4°? ( ex: Dó 4: seria as notas C,E,F,G ? )
Em acordes com 6° grau, como eu faço, também apenas acrescento ( ex: Dó6 : sria C,E,G,A ? )
E com nona, esse ja pega, parece que eu tenho que tirar a terça e acrescentar a nona setá certo?
Peço desculpas se ja tem tópico assim, porém não achei.
E isso ai, se puderem me ajudar. Flw
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WilliamFerreira Veterano |
# mar/12
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GuitarMan2012
Está certo, cara! Tanto acordes com 6º e com 4º serão as notas presentes na formação comum do acorde ( Tríade ) mas as seguintes notas, formando uma tétrade! Quanto aos acordes com nona não sei te responder, mas de restante, é isso mesmo! EU ACHO, que acordes com nona, são o mesmo procedimento... mas não sei te responder ao certo, Forte Abraço!
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g.wilhelms Veterano |
# mar/12
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parece que eu tenho que tirar a terça e acrescentar a nona setá certo?
Não necessariamente
e--3 O exemplo ao lado é um acorde de C9, ou Cadd9 como preferir, e não B--3 foi necessário tirar a terça no caso o E. Abraço G--0 D--2 A--3
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GuitarMan2012 Veterano |
# mar/12
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valeu ai galera.
Os cara da banda mandou eu tocar as notas que tocarem no violão, na guitarra porém acrescentando quarta. Agora eu tenho certeza do que são.
Valeu
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Carregando Veterano |
# mar/12
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GuitarMan2012
em acordes maiores, ou menores, tu pode tirar a quinta, porque o que define a qualidade do acorde é a terça. Já em acordes diminutos ou aumentados tu já não pode tirar a quinta, ae pode tirar a terça.
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chiock Veterano |
# mar/12
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Como o g.wilhelms falou, mas não se esqueça que ali no exemplo que ele deu (C) ele tirou a terça e pôs a nona, porém tem a terça (E) na corda D. De resto ta certo.
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GuitarMan2012 Veterano |
# mar/12
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Hoje eu tive tempo e achei os acordes com 4 e 6, nem é dificil, por exemplo o F4
e 1 b 1 g 2 d 3 a 1 E 1
e a partir dele eu fui tendo noção e achei os outros. Valeu
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Vinnas Veterano |
# mar/12
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O exemplo ao lado é um acorde de C9, ou Cadd9
Atenção: C9 e Cadd9 não são a mesma coisa. O 1o representa um dominante (C7/9), já o segundo é uma tríade com a 9a adicionada.
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g.wilhelms Veterano |
# mar/12 · Editado por: g.wilhelms
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Atenção: C9 e Cadd9 não são a mesma coisa. O 1o representa um dominante (C7/9), já o segundo é uma tríade com a 9a adicionada.
Desculpe, mas são a mesma coisa sim. Para o primeiro ser um dominante deveria constar a sétima. Os dois podem representar uma tríade com 9a adicionada, mas é mais convencional que o Cadd9 represente essa tríade.
No entanto as duas escritas são válidas. Qualquer dúvida é só consultar o dicionário de acordes do Cifraclub: http://www.cifraclub.com.br/dicionario.acordes
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Carregando Veterano |
# mar/12
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g.wilhelms
esses dicionários misturam tudo, e não entendem de teoria.
o amigo Vinnas ta certo, cara.
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g.wilhelms Veterano |
# mar/12
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esses dicionários misturam tudo, e não entendem de teoria.
o amigo Vinnas ta certo, cara.
Vejamos o que diz o livro Harmonia e improvisação- Almir Chediak: F(add9)- Esta cifra indica tríade maior com nona adicionada. Se fosse anotado apenas F9 muitos músicos tocariam este acorde incluindo a sétima menor, devido a um outro sistema de notação de cifras, onde nos acordes formados por intervalos compostos (acima da oitava, isto é, 9, 11 e 13) a sétima estaria implícita.
Quer dizer que incluir ou não a sétima é opcional. Desde quando comecei a tocar violão, sempre vi tanto uma forma de escrita quanto a outra. A não ser que meu professor tenha me ensinado errado e que o livro do Almir também esteja errado, não é obrigatório a inclusão da sétima na formação do acorde .
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Vinnas Veterano |
# mar/12
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Quando se escreve C9, se quer dizer que um acorde DOMINANTE se arma sobrepondo terças até a 9a (1-3-5-b7-9). Da mesma forma, Cmaj9 significa que um acorde de 7a maior se se arma sobrepondo terças até a 9a (1-3-5-7-9). Em ambos os casos, a 9a é a maior.
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Vinnas Veterano |
# mar/12
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Cadd9 significa (1-3-5-9). Um "add" significa ADICIONAR uma nota a uma tríade básica.
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Vinnas Veterano |
# mar/12
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Wilhelms, vc mesmo já deu a resposta:
onde nos acordes formados por intervalos compostos (acima da oitava, isto é, 9, 11 e 13) a sétima estaria implícita.
A 7a implícita não quer dizer que ela seja opcional. Ela deve aparecer, apenas não é escrita.
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Vinnas Veterano |
# mar/12
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e--3 B--3 G--5 D--5 A--3
Este é um acorde "sus9" - ou um "Alex Lifeson" chord.
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g.wilhelms Veterano |
# mar/12
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Wilhelms, vc mesmo já deu a resposta:
Não, eu não dei a resposta, leia o que eu escrevi: F(add9)- Esta cifra indica tríade maior com nona adicionada. Se fosse anotado apenas F9 muitos músicos tocariam este acorde incluindo a sétima menor, devido a um outro sistema de notação de cifras, onde nos acordes formados por intervalos compostos (acima da oitava, isto é, 9, 11 e 13) a sétima estaria implícita.
Este é um acorde "sus9" - ou um "Alex Lifeson" chord
Nesse caso me precipitei, quando não tem a terça é sus mesmo.
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g.wilhelms Veterano |
# mar/12
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Quando se escreve C9, se quer dizer que um acorde DOMINANTE se arma sobrepondo terças até a 9a (1-3-5-b7-9). Da mesma forma, Cmaj9 significa que um acorde de 7a maior se se arma sobrepondo terças até a 9a (1-3-5-7-9). Em ambos os casos, a 9a é a maior.
Eu entendi esse raciocínio, no entanto no exemplo que citei do livro do Almir Chediak, não há nada dizendo que a inclusão da sétima menor é obrigatória, tanto que é que ele diz que muitos músicos tocariam dessa forma, baseados em um outro sistema de notação de cifras. Vejam bem, não estou querendo duvidar de vocês, mas eu realmente aprendi dessa forma.
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stormizinhu Veterano |
# jul/12
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tenho dúvida quanto ao acorde com 4 (não sus) do tipo XX5588 (GCFA#), o segundo 5(C) seria a 4ª de G, o F(8) seria sétima menor? e o 8(A# é a 3ºm) e no que eu fucei só me diz Gm11, mas como vou saber se tem 4ª ou não , não ta explicito
otra duvida, tem como num acorde ter as duas terças? maior e menor? XX3233, se sim ele maior ou menor, algum nome especial?
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g.wilhelms Veterano |
# jul/12
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stormizinhu no que eu fucei só me diz Gm11, mas como vou saber se tem 4ª ou não , não ta explicito
A quarta e a décima primeira tratam-se do mesmo intervalo, mas trata-se de uma enarmonia (nomes diferentes para a mesma qualidade sonora). No acorde em questão, foi grafado dessa forma por se tratar de um acorde menor, então é mais convencional se usar 11 ao invés de 4. Vejamos: Qual a oitava de Sol? O próprio sol, mas obviamente uma oitava acima. Agora imagine um A depois desse sol uma oitava acima, seria um intervalo de nona, mas tbm poderia ser de segunda. Agora que intervalo seria um C depois desse sol? Uma décima primeira. Mas ai voce poderia questionar, que o o C não aparece na formação do acorde uma oitava acima, mas na verdade a posição que ele ocupa vai ser indiferente.
otra duvida, tem como num acorde ter as duas terças?
Pode, mas as duas não serão grafadas juntas (pelo menos nunca vi isso acontecer). Será considerado uma das terças e a outra receberá o nome de um outro intervalo enarmônico. Vamos pegar como exemplo o D7(#9)
e------------------------------------------------------ B-------6----------------------------------------------- G-------5----------------------------------------------- D-------4----------------------------------------------- A-------5----------------------------------------------- E------------------------------------------------------
As notas que formam esse acorde são ré, f#, c e f, ou seja possui tanto o f# quanto o f, respectivamente a terça maior e menor do D. No entanto o f não aparecerá como uma terça e sim como uma nona aumentada.
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LeandroP Moderador |
# jul/12
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g.wilhelms As notas que formam esse acorde são ré, f#, c e f, ou seja possui tanto o f# quanto o f, respectivamente a terça maior e menor do D. No entanto o f não aparecerá como uma terça e sim como uma nona aumentada.
E neste caso podemos dizer que o acorde tem na sua formação a nota E#.
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g.wilhelms Veterano |
# jul/12
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LeandroP E neste caso podemos dizer que o acorde tem na sua formação a nota E#.
É verdade, nem tinha prestado atenção neste detalhe, heh.
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Denis Guitar Veterano |
# jul/12 · Editado por: Denis Guitar
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GuitarMan2012 O grande problema com a cifragem de acordes é que o sistema nunca foi padronizado, existem várias formas de nomenclatura e cada um acaba adotando o que acha melhor. Publicações mais antigas do Almir Chediak também mostram esse tipo de flexibilidade mas seus artigos mais recentes (antes do final da carreira dele) denotam a tentativa de criar uma padronização dentro da música brasileira. Pra mim uma coisa é clara, leia cifra de acordo com a linguagem que está tocando, observando as regras da publicação.
Acordes com 2 ou 4-> são acordes suspensos, por isso tire a terça da formação. C2 (C D G) C4 (C F G)
Acordes com 6-> adicione na formação do acorde. Esse tipo de acorde é enarmônico (formação) com outro acorde, com sétima. Ex: C6 (C E G A) = Am7 (A C E G) Ex2: Cm6 (C Eb G A) = Am7(b5) (A C Eb G)
Acordes com 9-> acima de oito encaramos como tensão acrescentada, então: C9 (C E G D).
Agora se estiver tocando jazz numa publicação como o Real Book ou algum da série do Jamey Aebersold, daí a história é diferente. Nesses estilos a harmonização é apenas uma referência e normalmente é substituída por acordes do gosto do interprete. Mas de forma geral:
sus-> quer dizer suspender o acorde (tirar a terça) e acrescentar segunda ou quarta. Csus = C2 ou C4
add-> adicionar o intervalo indicado. Cadd9 (C E G D)
outros...
C9-> possui 7 e 9. C11-> possui 7, 9 e 11. C13-> possui 7, 9, 11 e 13.
Mas mesmo esses intervalos podem ser trocados ou até mesmo excluídos (muito comum no estilo).
No jazz as vezes o acorde aparece reduzido, exemplo:
C- que quer dizer Cm. Mas nunca é tocado dessa forma, normalmente aparece como Cm7(9), Cm7(11), Cm6.
Como saber ao certo se está montando o acorde de forma correta?
1 - Existem 2 padrões principais (citados acima). Observe o estilo e a publicação e opte por um sistema. 2 - Verifique as notas da melodia pra ver se não entram em choque com as notas do acorde. 3 - Use o ouvido, mesmo harmonizando de uma forma diferente suas escolhas podem resultar numa sonoridade bacana. 4 - Se tiver dúvida em relação ao tipo de sétima, use menor. Se soar estranho, evite ou troque. 5 - Faça a análise harmônica, sabendo as funções fica mais fácil determinar a sétima, tensões, etc... 6 - Experimente as diferentes possibilidades e escolha o que soa mais natural pra você.
Dê uma olhada numa aula sobre cifragem no meu site:
http://www.deniswarren.com/?page_id=1066
Abraço!
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