two Veterano |
# mar/12 · Editado por: two
Depois de muito tempo voltei com um Review.
Outro dia vi uma destas para vender, quando vi o anuncio achei até que era das antigas, mas me surpreendi quando vi que era até um relativo lançamento da Cort. Fui ver de qual é que era e paguei para ver, claro que antes dei uma olhada nos foruns e via sempre uma unanimidade, coisa que da Cort eu estou acostumado a ver e ouvir, ótimo custo benefício (Já tive uma Z44, uma M500, uma G220) e todas com excelente custo benefício, dentro do que o preço se propunha. Já na GR200 uma coisa me chamou mais a atenção que nas outras, os captadores da própria Cort, já que nas M500 e G220 eram captadores Mighty Mite e na Z44 era EMG, e em outras eram Duncan Desgned ou Seymour Duncan. A curiosidade só aumentou. Mas vamos ao que interessa: A guitarra era a preta, logo de cara me surpreendi com o peso da guitarra (sei que mogno é pesado) mais pesada que as epiphones que eu jé tive e também mais pesada que as SX (tanto antiga quanto mais novas). O acabamento me surpreendeu, pelo menos na guitarra em questão, fora uma pequena falha de tinta escorrida por cima do filete, na junção do braço com o corpo, a guitarra esta praticamente perfeita.
Corpo - Mogno (mas creio ser Nato de melhor qualidade, se é que isso existe) pude constatar na cavidade captador, fiz uma raspagem e pude analisar melhor a madeira. Aparentemente, pela pintura (eletrostática que garante melhor adesão da tinta e maior cobertura com menos tinta, valorizando mais o som da madeira) o corpo é feito de 2 peças, mas não tenho com afirmar com certeza.
Braço - Mogno com escala em rosewood e marcação retangular de madreperola, com a pegada mais caracteristica das Gibson de 68/69, mais fina, e outra coisa me chamou a atenção, a junção do braço com o corpo é feita no estilo das primeiras Gibson, o tróculo de encaixe, vai até mais da metade da cavidade do captador do braço, ou seja, encaixe longo.
Ferragens - no meu ponto de vista, o ponto "fraco" da guitarra, tarraxas no estilo Kluson (tradicional no modelo Les Paul), ainda mantem afinação, mas com o tempo podem perder a qualidade, e a ponte TOM de qualidade mediana, mas coisa facilmente trocada, mas poderia ser melhor, trastes jumbo.
Parte elétrica - Captadores de ClassicRock II de Alnico II com um som muito bom, mas muito mesmo, bem próximo dos sons dos PAF´s (não disse igual, nem melhores), estilão PAF mesmo, e vem parafinados até a alma (a base do pickup vem com parafina tampando toda a parte de baixo do captador) Aguentam ganho até pedir pra parar, com uma dinâmica muito boa. Sempre que compro uma guitarra troco os captadores, nesta não tenho a intenção. Os potenciometros são Alpha de 500k e a chave de troca de captadores é de boa qualidade, com soldas mínimas e limpas, e fiação muito bem organizada, e todas as cavidades com tinta condutiva, a guitarra é extremamente silenciosa.
Pra terminar - Guitarra com um custo benefício muito bom, superior a maioria das guitarra do mercado, assim como outras Cort que já tive ou que já testei. Ótima para blues, rock´n´roll e Hard Rock, talvés, eu disse talvés, para tocar metal sinta falta de mais saida nos captadores, mas eu não vejo problema nisso, gosto de captadores de baixo ganho de Alnico Já fiz algumas alterações nela (troquei os Knobs para dourado e a moldura dos captadores pra preta e retirei o escudo) e assim que tiver fotos eu posto. Resumindo não falarei mal de nenhuma marca, mas acho que ela custanto de R$1100,00 a R$1400,00 (pesquisa na internet) acho muito melhor que qualquer outra, principalmente das epiphones que hoje acho muito cara pelo que a guitarra oferece, som de Les Paul. A minha estava zero, usada mais zero, com plástico nos captadores e custou R$800,00, uma barbada, ótima aquisição, ainda mais pelo que ela é. A diferença dela para CR250 é que na CR 250 ela tem uma folha simulando maple e a CR280 tem top de maple.
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