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dr.fred Veterano |
# out/11
Lendo os topicos já existentes a respeito dos modos gregos, aprendi que os mesmos, em regra, são utilizados em harmonias modais, pois nesta não existe resolução do tritono. Como consequência disto, evita-se o som tonal maior e menor e enfatiza-se o som modal (intenção dos modos, ou sonoridade).
Só que também li em um tópico que os modos podem ser utilizados, excepcionalmente, em harmonias tonais, quando ocorrerem, por exemplo, emprestimos modais.
Diante disso me surgiram algumas duvidas:
1. Somente nesse casso (emprestimos modais) posso utilizar os modos gregos na harmonia tonal, sem deixar de enfatizar a sonoridade de cada um deles, ou existe outro caso especifico?
2. Como aplicar isso na pratica? Por exemplo: em uma musica de tom C maior em que tenho a seguinte sequência de acordes: | C | Em | F C/E | Dm C | Ab Am | G C | . O Ab nesse caso seria o emprestimo modal, pois não pertence ao campo harmonico de C. Como faço pra saber que modo usar neste caso?
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Caveiras Buchudas Veterano |
# out/11
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Se o Ab for um Sub V7, use o mixolídio.
Sem a sétima (maior ou menor) fica mais difícil identificar a função do acorde, você tem que experimentar todos o modos maiores e ver o que encaixa melhor.
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dr.fred Veterano |
# out/11
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Não entendi a questão do Sub V7 !!
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Caveiras Buchudas Veterano |
# out/11
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Ops, me confundi, não se trata de um Sub V7. Foi mal.
Então... você tem que experimentar todos o modos maiores e ver o que encaixa melhor.
Mas, Sub V7 é um acorde que substitui o dominante (primário ou secundário) de outro acorde pois possui o mesmo trítono.
Ex.: G7 = Dominante C Trítono = B - F
C#7 = Sub V7 Trítono = B - E# (F)
Entendeu?
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brunoepronto Melhor participante de jam Prêmio FCC violão 2008 |
# out/11
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dr.fred Tenho videos no Youtube falando sobre a aplicação dos modos, podem ajudar.
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