silasamilcar Veterano |
# mar/16
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Ressussitando das profundas por um motivo bem justo. Essa semana adquiri uma Sterling By Music Man JP 50, e procurei por mais informações sobre ela em português e não encontrei nada. Então vamos lá às minhas primeiras impressões. A primeira coisa que notei foi o excelente bag que acompanha. Trata-se de um bag bem reforçado, uma espécie de napa com costuras bem feitas. Possui uma alça simples para transporte nas costas, pouco prático se tem que levar um amplificador e uma pedaleira simultaneamente. Duas alças conferiria maior segurança no transporte. o bag conta ainda com um bolso onde podemos levar cabos, chaves, alavancas, palhetas, fontes, e baratos afins. A forração interna é um primor. Uma pelúcia negra e muito macia, evita arranhões eventuais, e a impressão que me passou é que não rasga como em outros bags na área das tarraxas. Para encerrar com o bag, nós temos duas alças menores para transporte tipo hardcase, com um pedaço de couro para unir as duas alças e facilitar a empunhadura. A guitarra que adquiri possui uma linda cor, puxado para um tom de vinho, que dependendo da luz muda a tonalidade indo desde um vermelho sangue até o preto brilhante. O corpo de basswood, com recorte na área de contato do braço direito dom o corpo o que deixa bastante confortável, essa característica está presente nos outros modelos John Petrucci. O shape do corpo só difere dos demais por esse detalhe citado. A ponte tem ação firme e precisa. mesmo com usos mais abusivos segutou bem a afinação. A ponte ainda conta do carrinhos em aço escovado, e o bloco não é dos menores, conferindo maior sustain. Outro detalhe na ponte, que me deixou muito feliz, foi o fato do encaixe da alavanca possuir um parafuso allen que regula a folga do encaixe da alavanca. podendo ser configurado para deixar a alavanca mais dura ou mais mole. Os captadores, ao contrário do que muitos pensam, não são DiMarzio, e sim uns captadores fabricados pela própria Music Man. Mas não deixam a desejar. São bem equilibrados e respondem bem a mínima alteração dos knobs de volume e de tonalidade. O único senão no corpo, ficou por conta da posição da chave de seleção dos captadores. O tempo todo eu bato os dedos da mão direita na chave. Não chega a ser ruim, mas irrita bastante, principalmente aos amantes de Les Pauls e Fender... O braço é de Maple, preso ao corpo por meio de 5 parafusos. A empunhadura é excelente. sem ser aquele braço muito fino nem muito grosso. Eu tenho mãos pequenas e não tive qualquer problema para tocar em qualquer região do braço. Apesar de fino na medida certa, o braço não é estreito na largura entre a 1ª e a 6ª. O braço foi lixado para facilitar o deslize da mão por trás do braço. Funciona. Mas a mão do instrumento tem acabamento com o acabamento de verniz brilhante muito bonito e com o shape tradicional das guitarras na marca. A escala é de rosewood e os trastes bem posicionados e bem acabados, sem qualquer sinal de desleixo ou rebarbas. As marcações de bolinhas pequenas e as tarraxas com trava e as cravelhas em um material plástico muito bonito. São precisas e seguram bem a afinação. O timbre é bem encorpado, afinal de contas temos dois Humbucker de saída alta da própria Music Man que dão conta do recado. Apesar do que se possa pensar, é uma guitarra que se mostrou bastante versátil. o timbre é bem cristalino e brilhante na medida certa. Mas não se engane, na hora de falar grosso ela também dá conta do recado. é um instrumento bem confortável, pode-se tocar com ela por horas seguidas sem se cansar. O custo x benefício é excelente, apesar de ser fabricada na Indonésia, parece que se tem um rígido padrão de qualidade.
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