Metal Extremo parte 2 - Técnicas

Autor Mensagem
renansena777
Veterano
# jul/10
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ÔÔÔÔBa esse topico ta de volta...tenho uns exercicios e licks legais la no GP. Quando der eu posto

GOREFESTA
Veterano
# jul/10
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Acho que aqui não pode postar links de metodos tipo o Troy Stetina, né?

De qualquer forma vou postar denovo a video aula do Gary Holt

Gary Holt's A Lesson In Guitar Violence

Parte 1



Parte 2



Parte 3



Parte 4



E a Parte 5



Andras
Veterano
# jul/10
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GOREFESTA

Acho que vao considerar pirataria.

Se bem que tem um site de compartilhamento de arquivos que tem todos os materiais do Troy. Eh soh procurar.

joabfarias
Veterano
# jul/10
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Bom, se o post do GOREFESTA com os vídeos do Gary Holt forem "moderados" por alguém, existe a alternativa de visitar o blog do Nilmon Filho, guitarrista do Hicsos (banda de Thrash das antigas aqui do RJ). Lá tem muita coisa interessante (além das aulas do Gary Holt).

Rodrigues
Veterano
# set/10
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Cara, como o Necrophagist (a banda) consegue ser tão pesado com uma distorção tão digamos "limpa"???
Segue o video..



Zat
Veterano
# nov/10
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Encontrei esse material aqui: http://www.fretjam.com/how-to-play-death-metal-guitar.html , e minha questão é se alguém conhece algum estudo parecido com esse, em português, de como tocar Death Metal, Escalas a serem usadas, intervalos nos riffs, esse tipo de coisa... Valeu!

Andras
Veterano
# nov/10
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Zat

Bem vindo ao topico :-)

De Death nao conheco, mas o Troy Stetina tem um direcionado ao Thrash. Pode ser um bom comeco.

Rodrigues
Veterano
# nov/10
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Zat
Bem vindo ao tópico cara.
Bom, estudos direcionado ao metal extremo é bem dificil mesmo de achar em poruguês, talvez se a gente encontrasse alguem diposto a traduzir seria bacana ir postando por aqui, se meu inglês fosse bom eu faria o serviço, mas eu sei bem pouca coisa mesmo.

E já que curte um metal extremo....
http://forum.cifraclub.com.br/forum/9/228809/
Da uma passada no nosso tópico, tem muita coisa interessante...
abração

Andras
Veterano
# nov/10
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Rodrigues

Eu manjo no ingreiz ;-)

Rodrigues
Veterano
# nov/10
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Andras
Eu manjo no ingreiz ;-)

tu poderia quebrar esse galho pros brothers of extreme metal aqui do fcc?, pode ser pouco a pouco, ia quebrar um galhão pra todo mundo que curte a podreira...

Andras
Veterano
# nov/10
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Rodrigues

Claro brother, eh soh mandar o material!

Rodrigues
Veterano
# nov/10
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Andras
No caso seria o material do link que nosso novo brother mandou, parece ser bem razoável...

Abraços

Andras
Veterano
# nov/10 · Editado por: Andras
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Traduzindo o material do link http://www.fretjam.com/how-to-play-death-metal-guitar.html

Nota: seguindo os conselhos do amigo joabfarias, gostaria de deixar claro que tudo que está entre colchetes são comentarios MEUS.

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Como tocar "as guitarras do" [não sei qual a melhor tradução para o termo] Death Metal
Parte 1 - O básico


Ok, antes de tudo, ninguém pode realmente DIZER como tocar "as guitarras do" death metal porque este é um genero muito experimental, tal como jazz (e os dois generos acabaram se fundindo de uma forma brilhante). Mas como esta é a primeira das duas aulas especificas de guitarra de death metal, eu vou apresentar a vocês as técnicas principais e um pouco da teoria por tras do caos e miséria.

O ganho/distorção/overdrive do seu amp deve ser posto no talo. Eu vou usar a afinição em drop C [afinação de meninha, aqui é um dos vários momentos em que eu tenho a impressão que o cara é um peixe fora dagua] - vá para a pagina de afinações para (saber como) afinar a sua em drop C. A maioria das músicas de death metal usam alguma forma de afinação baixa (embora não necessariamente "dropada"). No entanto, os conceitos que vamos olhar aqui funcionam tanto para afiniçãoes "dropadas" quando padrão.

Vamos discutir mais sobre como tocar rapido e complementando os blast beats na parte 2, mas essa lição vai introduzir as técnicas básicas. Várias das técnicas abaixo são abordadas em mais detalhes no curso "Tearing It Up" [não traduzi o termo para ficar mais fácil de achar na página depois].

Básico da guitarra de death metal - a escala "death"

Neste genero, o objetivo é tipicamente o de criar as músicas o mais brutal possível. A maior parte da brutalidade é baseada no ataque do bateirista e na infância conturbada do vocalista [haha], mas existem alguns intervalos usado no heavy metal que soam naturalmente sinistros e agressivos.

Clique em qualquer um dos diagramas nesta pagina e você ouvirá um exemplo no seu media player.

[figura da escala]

As escalas mais associadas ao death metal são a exótica (por exemplo a espanica) e a menor (por exemplo a harmonica menor, a Frigia). O diagrama acima mostra (na afinação dropada) o intervalo tipo de acordes de quinta [traduzi "powerchords" como acordes de quinta] relacionadas à nota raiz aberta de C (já que estamos em drop C).

Estes intervalos (incluindo o infame "tri-tone" entre o acorde de quinta de C aberto e o acorde de quinta F# na sexta casa) são os utilizados no metal a decadas para criar uma atmosfera de destruição. Tocados um após ao outro como acordes de quinta, criam a tensão que precisamos para o heavy metal.

Aprenda estes intervalos começando em qualquer parte da escala.

Criando um riff simples utilizando a escala acima

O que você vai descobri é que, se você usar a escala acima, misturando um pouco e adicionado algum ritmo, você instantaneamente obtêm um riff que soa tipico do death metal, como o exemplo abaixo (clique na tablatura para ouvir o som)...

[figura da tablatura]

Este é um riff muito lento usando apenas acordes de quinta da escala inicial. Percebe o que quero dize? Não é exatamente uma musica para casamentos.

A grande parte do death metal é baseado nestes movimentos, as vezes inserindo movimentos cromáticos entre (estes movimentos). Eles são como pontos de marcação harmônicos.

Nota: você não tem que começar sempre pela última corda aberta, estes movimentos de intervalos são relativos a onde você inicia o seu riff. Experimente.

Não devemos nos limitar a estes intervalos, mas eles são um bom ponto de partida ou ligação entre riffs.

"Palm muting" [preferi não traduzir este termo] e slides no death metal

Este é um exercicio de palm muting e slide inspirado no death metal para você praticar. Se você precisar rever os básicos do palm muting, visite esta lição [tem um link no texto].

Na tablatura abaixo, os simbolos '/' e '\' indicam "slide acima" e "slide abaixo" respectivamente. Eles indicam onde você onde você toca o acorde como da forma usual, e após realiza o slide para a casa designada. Por exemplo - 6 / 9 significa slide acima da casa 6 para a 9.

[figura da tablatura]

Use um metronomo para ajudar com a precisão. O palm muting (pm...) precisa ser bem preciso no death metal para "casar" [ele usa o termo "funcionar"] com o bateirista.

Tente também o exericio acima misturando acordes "mutados" e não "mutados".

Para mais informações sobre palm muting e slides no heavy metal, eu recomendo o curso "Tearing It Up".

Dinâmica descendente

Os exercicios a seguir vão lhe acustumar a "descender" dos acordes de quinta na corda G (corda A na afinação padrão) para os formados de acordes de quinta "dropados" mais rapidamente. Eu vou usar a palhetada para baixo neste exercicio.

[figura da tablatura]

Quando trocar do formato normal de acordes de quinta na corda G para o formato de acordes de quinta dropados diretamente abaixo, o seu dedo do meio [dedo médio] pode ser util, já que não estava sendo usado e pode "martelar" [o termo usado é "hammer"] o acorda na corda abaixo.

Novamente, comece devagar usando um metronomo até adiquirir velocidade.

Palm muted tremolos/blast picking [não traduzi os dois termos, acho que são mais usados em inglês] no death metal

Estas técnicas são discutidas em mais detalhes na seção do metal "fast guitar picking" [again, não traduzi para poder achar no site]

Esta é uma técnica nascida no thrash que usa palhetadas alternadas, baixo-cima-baixo-cima, que podem ser usados em um riff, como uma base (como um "chugging" [este termo só quem é da área conhece :-P, se tiverem dúvidas perguntem] grave ou como um som de "metralhadora" ouvindo em várias músicas do metal) ou em uma sequência alta na escala.

O exemplo abaixo é um combo tipico que mantem o bateirista alerta devido as mudanças na assinatura de tempo!

[figura da tab.]

Bateirista as vezes usam o pedal duplo durante as partes com chugga e o que você obtem é uma sequência brutal de barulhos. Se tocado corretamente porém é revigorante (e não como aqueles novos shampoos de ervas [LOL]).

... comece divagar e evolua, preferencialmente com um, sim, metronomo.

Riffs em uma única corda

O death metal tende a focar nos tons mais graves [o termo usado é "profundos" de "deeper", traduzi como graves], injetando ocasionalmente frases descendo ["ou na parte de baixo"?] da escala (o que continua a ser uma técnica de guitarra base). O cromatismo também é usado nesta técnica, já que cria uma energia sem comparação e caotica. Um pouco parecido com o jazz, mas muitas vezes crú, embora muitas bandas de death metal tenham incorporado elementos complexos de jazz nas suas composições.

Novamente, clique na tab. para ouvir...

[figura da tab]

No exemplo acima, aquela frase em uma única corda se transforma em uma frase de acordes de quinta [acho que ele quiz dizer que o estilo é parecido, porque não existe nenhum acorde] mantendo a mesma linha. Você pode usar os mesmos dedos que usou na linha solo, com a única diferença que neste exercício você está tocando em duas cordas em vez de uma o que lhe dá um bom tom destruidor.

Lembre-se, você pode mutar estas frases para adicionar mais ataque! Misture.

Fazendo uma jornada além dos riffs (básicos) de death metal

Uma das coisas irritantes do death metal é como ele pode soar sempre igual se você ficar tocando apenas nas primeiras casas o tempo todo.

Uma boa maneira de fazer a sua música soar mais fresca é leva-la em uma jornada, longe das raizes dos acordes de quinta dropados e traze-la devolta em uma cadência realmente satisfatória (o fim de uma frase musical) [não entendi bem o que ele quiz dizer; acho que é "alterne entre acordes de quinta nas primeiras casas e outros tipos de acordes/frases em um ritmo que torne atrativo"; se não entenderem avisem que eu tento interpretar com outras palavras]. Isto é chamado as vezes como voltado para casa ou voltando para a "tonica".

Vamos dar uma olhada em um exemplo prático...

[figura da tab]

Soa ainda um pouco mais interessante (na minha opinião), mesmo estando um pouco fora do estilo tradicional do death metal. [pra mim aqui ele entrega que não é guitarrista do gênero]

Isto significa subir e descer ao longo da escala com seus acordes e injetar movimentos relativos daquela escala que olhamos no inicio da lição.

Se você quer levar os seus ouvintes em uma jornada e mante-los interessados esta é uma grande maneira de faze-lo.

Andras
Veterano
# nov/10 · Editado por: Andras
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Amanhã traduzo a parte dois :-)

Se acharem algo "bizarro" na tradução, ou que tenha ficado confuso, avisem :-)

joabfarias
Veterano
# nov/10
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+ 1 pra ti.
Pra ficar mais claro, só faltou uma indicação de que os seus comentários (notas do tradutor) estão entre colchetes.
Realmente a aula não é lá grande coisa, mas vai ajudar bastante quem tá começando.

Andras
Veterano
# nov/10
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joabfarias

Valeu. Já editei lá junto com o resto da parte 1 \m/

eltorto
Veterano
# nov/10 · Editado por: eltorto
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Rodrigues
Metal extremo é do caralho acho muito foda e amo esse estilo, as técnicas são as mesmas.
Abaixo tem um video da minha banda extrema onde faço guita e vocal e depois tem um video onde toco sozinho Steve Vai e Jazz Bossa, faço questão de postar isso para que fique claro que aquela falsa idéia de que metal extremo não é musica existe somente na cabeça dos iniciantes.
Metal Extremo é maravilhoso como qualquer outro estilo basta conhecer para apreciar.

Extremo


Steve Vai


Kenny Dorhan


Rodrigues
Veterano
# nov/10
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eltorto
Metal extremo é do caralho acho muito foda e amo esse estilo, as técnicas são as mesmas.
Abaixo tem um video da minha banda extrema onde faço guita e vocal e depois tem um video onde toco sozinho Steve Vai e Jazz Bossa, faço questão de postar isso para que fique claro que aquela falsa idéia de que metal extremo não é musica existe somente na cabeça dos iniciantes.
Metal Extremo é maravilhoso como qualquer outro estilo basta conhecer para apreciar.


Falou tudo, acho que desde que a música não dependa de uma ***** rebolando pra ganhar adeptos já merece ser respeitada..

Andras
Veterano
# nov/10 · Editado por: Andras
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Parte 2 completa.

Obs.: a partir da parte que fala em tremolo picking usei uma tradução mais livre, enquanto mantive uma tradução mais literal nas partes anteriores. Falem se acharam melhor :-)

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Parte 2 - Blast Beats & Fast Picking [mantive os termos]

Na primeira lição, olhamos para o básico da construção de riffs, usando técnicas percursivas de palm mute e tocando em uma velocidade moderada. Esta parte é focada somente nas técnicas de velocidade e complementação dos "blast beats" encontrados no death metal. O death metal é esquisofrenico, como você sabe - ele pode partir de um riff lento e então mudar para um caos na palheta alternada.

Eu tenho que admitir, esta não é uma lição fácil de ensinar (mesmo se eu estivesse cara a cara com você) porque eu tenho que confiar que você tem ao menos um certo sendo de ritmo e tempo! O fato continua o mesmo de qualquer maneira - comece devagar, e gradualmente desenvolva a velocidade com um metronomo, ou ainda melhor, use as faixas de bateria fornecidas nesta lição!

Vamos discutir principalmente dois elementos nesta seção:

1. Trabalhando com blast beats moderados

2. Tremolo picking e "blast picking" palm muteds mais complexos.

Antes de começar a parte dois, é virtual para você estar confiante em tudo que foi abordado na parte 1 - isto é: palm muting e palheta alternada. Se você não os domina [ele usa o termo "não os conhece"], você provavelmente não terá chance nesta lição, então volte para a parte 1 onde você vai encontrar os links apropriados (para praticar/aprender).

Como na parte 1, nos vamos tocar em drop C, se está tudo bem para você [e se não estiver? haha]. Muito do death metal é tocado em drop B ou ainda abaixo, mas você precisa ter um calibre de no minimo .52 na corda E baixa [pra quem usa uma guitarra de sete cordas, acho que ele considera sempre o caso de uma guitarra de seis cordas afinada em B] para que o drop B funcione bem, então achei que (usando esta afinação) comprometeriamos aqueles que usam calibres normais. Você pode ajustar a afinação na página de afinações "dropadas" [tem um link].

Tocando sobre blast beats no death metal

Blast beats é uma técnica de bateria usada nos generos mais extremos do metal incluindo o thrash, death, black metal e o grindcore (que parte de influências do punk hardcore).

O blast tem duas batidas de tempo principais, as quais você pode ouvir neste clipe.

Blast beat tempo 1 >

Blast beat tempo 2 >

Quando se ouve beats em velocidades maiores, fica facil de se perder a noção de tempo. Concentre-se no bumbo [bass drum é bumbo, certo?], o qual é constante, contando 1 2 3 4 1 2 3 4 mentalmente.

Por exemplo, você pode destacar o bumbo na batida ao tocar um tipo de acompanhamento [traduzi o "durge" por acompanhamento] palm muted - clique para ouvir [tem um link].

Perceba como eu injetei sub-ritmos em torno dos palm mutes direcionados ao bumbo. O que você vai usar para fazer isso depende de você, mas as técnicas descritas na parte 1, tais como frases em uma única corda ou frases com slide, podem ser usadas juntamente com esta base palm muted. Experimente!

Você pode também trabalhar juntamente com as duas batidas no blast beat - isso quer dizer, para o guitarrista, palhetar a cada batida no bumbo e na caixa [snare é caixa? hehe]. Para conseguir fazer isso em velocidades maiores (por exemplo, o blast beat tempo 2 acima), você vai precisar usar a palhetada alternada.

[figura da tab]

Lembre-se, depende de você mutar estes acordes ou toca-los abertos. Ambos tem efeitos diferentes. Meu conselho? Misture!

O bateirista poderá as vezes usar o pedal duplo, o qual pode soar as vezes como isto [link]. Se você passar algum tempo trabalhando sobre os blast beats normais anteriores, a adição do pedal duplo não deve fazer você sair do tempo, já que é apenas uma batida de bumbo extra adicionada ao tempo original. Mantenha contagem 1 2 3 4 1 2 3 4 em sua mente.

Tremolo picking na guitarra base

Esta técnica surgiu no thrash metal, e ambos os genêros a forçaram ao limite da velocidade e resistência. Geralmente é usado em conjunto com os blast beats para criar um atmosfera de zona de guerra.

Apenas para recapitular - estamos utilizando a palheta alternada, baixo-cima-baixo-cima em uma velocidade alta. O "segredo" é para fazer isto em uma velocidade ainda maior é relaxar. Não tencione o seu pulso ou sua mão, apenas aprenda a aumentar a velocidade gradualmente mantendo o ritmo. É mais facil falar do que fazer, mas eu admito, não existe outra maneira de explicar isto. O metronomo irá lhe ajudar.

DICA: Para auxiliar, descanse o lado da sua mão (a mesma parte usada para o palm mute) na ponte da sua guitarra - procure um lugar no canto superior, proximo a você. Com a sua mão apoiada aqui você pode fazer um pivo, quase como você tivesse ficado louco com a sua mão grudada aqui (não aconselhado [haha]). [EU particularmente faço o contrário: mantenho tanto a mão como o pulso "livres" no ar. Esta idéia de apoiar a mão ajuda quando não se esta acustumado a usar o tremolo picking, e quando se toca apenas em uma corda. Quem já está acustumado (e para isto basta treinar assim desde o inicio, ou treinar mais lento do que você esta acustumado até recuperar a velocidade), e, principalmente, quem toca black metal e precisa fazer tremolo picking em mais de uma corda ao mesmo vai ter dificuldades se usar a mão apoiada. Particularmente, eu toco SEMPRE com a mão livre (é um saco no inicio, mas com o tempo acostuma.]

Alguns exemplos (da lição de thrash):

> Palheta alternada - sexta corda

> Exemplo mais rápido

Certifique-se que apenas a ponta do seu dedão esteja além da ponta da sua palheta.

Isto permite que você apenas raspe na corda sem nenhuma obstrução. Alguns guitarristas gostam de posicionar a palheta como se você estivesse quase cortando a corda com o lado da ponta. Novamente, isto ajuda a remover o máximo de obstrução da palhetada. A palhetada em si, em qualquer lado da corda, deve ser tão pequena quanto o possível.

O ritmo [acho que aqui ele se refere no sentido de resistência, tocar sempre no mesmo ritmo mesmo em longa duração] virá com o tempo, e se você usar o metronomo para adiquirir velocidade gradualmente, você pode se surpreender com o quão fácil você atingirá os seus objetivos. [Depois vou passar os exercicios que faço de tremolo picking para uma tab e posto aqui :-)]

Vamos tentar alguns exercicios usando os tons mais baixos da guitarra.

Vamos começar com um riff simples usando apenas as duas cordas inferiores. O pulo do gato é trocar a nota (casa/corda) mantendo o mesmo ritmo constante na palheta alternada. Aumente a sua velocidade aos poucos, é necessário tempo e prática para dominar a técnica.

Ouça um exemplo >

Vamos tentar usar as quatro cordas inferiores em um riff - com isto você terá que trocar de corda mais vezes a medida que precisa manter o ritmo na palheta alternada, mas poderá criar riffs mais dinâmicos, misturando tons graves e agudos em toda a escala.

Ouça um exemplo >

Você também pode usar o tremolo picking sobre diatonicas [acho que é esse o termo] (duas nota/cordas tocadas ao mesmo tempo). Com isto você consegue criar riffs mais melódicos sem sacrificar a brutalidade desta técnica [Marduk usa isso o tempo todo e eu não acho eles "melódicos" :-P].

Quanto usar o tremolo sobre duas ou mais cordas ao mesmo tempo, você terá obviamente que aumentar os seus movimentos da palhetada [e eu quero ver fazer isso com a mão presa na ponte...]. Você também precisará bloquear as outra cordas ao apoiar um dos seus dedos da mão esquerda sobre as cordas não desejadas para que elas não soem.

Tente o exercicio abaixo, ele inclui o uso de diatonicas maiores e menores. Eu coloquei marcaçõs vermelhas na tablatura para ajuda-lo a manter o tempo (conte: 1 2 3 4 - 4 palhetadas para cada contagem)...

Exemplo lento - exemplo rápido

Lembre-se: você pode usar a mesma técnica em conjunto com o palm mute para conseguir um som de metralhadora. Misture riffs mutados e aberto para tornar as suas músicas mais interessantes e progressivas!

Outra técnica que complementa o ritmo violento (do tremolo picking) é usar blasts com palm mute (os quais foram abordados na parte 1), com riffs misturando grupos de 3 palhetadas alternadas acompanhadas de uma palhetada normal mutada:

baixo / baixo-cima-baixo / baixo baixo baixo

Exemplo lento

Como esta é uma técnica basica do thrash, para mais informações, visite a seção do thrash metal, ou ouça/tente o exercicio abaixo...

Ouça o exemplo >

A idéia é tentar diferentes combinaçõs destes ritmos de palhetada com blasts, já que eles podem se tornar um cliche [Deicide que o diga :-P]. Outro ritmo de palhetada baixo-cima-baixo é aquele da cavalgada com três palhetadas como abaixo:

baixo-cima-baixo / baixo-cima-baixo / baixo-cima-baixo

Exemplo lento >

Com bateria >

Ainda não acabou!

Espero que a partir desta lição você tenha criado uma base sólida para construir e fundir estas técnicas básicas para criar os seus próprios riffs progressivos. A melhor parte quanto ao metal é que você tem liberdade para experimentar - se você manter a agressividade e um bom nivel de precisão ritmica usando as técnicas que abordamos, você poderá criar composições de death metal que são dinâmicas e atrativas em todos os segundos.

Porém apenas arranhamos a superficie! Para desenvolver técnicas mais avançadas (por exemplo para um death metal mais técnico), eu recomendo o "Tearing It Up Course".

Rodrigues
Veterano
# nov/10
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Andras
Esqeuci de agradecer brother, to curtindo muito as traduções.As vezes tem coisas bem simples, mas que passam despercebidas, como aquilo da inversão dos power chords que o Joab Farias falou um tempo atrás..
Obrigado e grande abraço

Andras
Veterano
# nov/10
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Rodrigues

Valeu velho, estamos juntos nessa \m/

Se não fosse por ter que digitar tudo isso, teria traduzido mais rápido. Saudades dos tempos da escola em que se tinha o escravo só para escrever o texto haha

leticia123
Veterano
# nov/10
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http://forum.cifraclub.com.br/forum/3/84982/

tem esse aqui

joabfarias
Veterano
# nov/10
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leticia123
Esse tópico (Conselhos - Palhetada base de Metal (Philipius)) até que é legal, mas o autor foi pouco cuidadoso em algumas partes:

Treine isso.
O braço vai doer sim. Mas treine muito isso.
É essencial. Vai escutar Slayer também.


Pode levar as pessoas a esquecer dos problemas que isso pode causar.
Tenho um amigo que tinha uma banda de Thrash bem 80's que palhetava "no braço" que desenvolveu uma tendinite braba, até hoje não consegue tocar direito.

As melhores instruções sobre palhetada alternada que eu já vi foram no "Rock Discipline" do John Petrucci. O cara é um ótimo professor.



É importante também assistir a parte anterior a essa, em que ele ensina a alongar.

Um abraço!

leticia123
Veterano
# nov/10
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Andras

Muito obrigado, ta ajudando, eu ainda não domino a palhetada tremula com 2 cordas, to treinando aqui
Vlw
Abs

RennanRdC
Veterano
# nov/10
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Galera, to com uma dúvida, como eu faço dobras legais com o outro guitarrista da minha banda? Existe alguma logica nessas dobras? Quais são?

Como regular um pitch shifter?

Valew

joabfarias
Veterano
# nov/10
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RennanRdC
Procure por "harmonização" "terças". Analise algumas músicas do Iron Maiden, que você encontrará várias dobras desse tipo.

leticia123
Veterano
# nov/10
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joabfarias

CACETE

280?
vlw cara, da pra postar a 1° parte?

joabfarias
Veterano
# nov/10
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leticia123
Na verdade, eu postei às cegas, não era bem esse o vídeo que eu queria.

O de alongamento é esse:


E o de palhetada alternada é esse:


Nunca tente ir mais rápido do que o que você pode tocar confortavelmente. Vá aumentando o metrônomo devagar, concentre-se na clareza das notas e a velocidade vai aparecer naturalmente. E não se esqueça de parar se sentir qualquer tipo de dor no braço ou nas mãos, e coloque um intervalo de 30 segundos a um minuto entre as sessões de exercício.

Zat
Veterano
# fev/11
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Up,
Alguém tem mais dicas sobre escalas usadas em Death Metal ou outras técnicas?

joabfarias
Veterano
# fev/11
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Zat
Isso é muito relativo (cada banda tem suas manias).
O Unleashed usa muita coisa na diatônica mesmo (apesar de não ser melódico). Ex: Legal Rapes.
No Death, já percebi alguma coisa de escala judia, como naquela frase no começo de "Crystal Mountain" (coincidência ou herança genética do Chuck)?
No Nile, há bastante escalas exóticas. (não poderia ser diferente, se tratando uma "banda temática").

Meu conselho é: se quer soar único, fuja da diatônica. Pesquise escalas exóticas ou até mesmo crie suas próprias escalas. Além de ser divertido, você vai "acostumar" o seu ouvido a novas sonoridades.

Uma escala que eu curto muito é essa:


e---------------------------------------------
B---------------------------------------------
G------------------6--7--9--------------------
D------------8--9-----------------------------
A--7--9--10-----------------------------------
E---------------------------------------------


Só não lembro o nome da bendita.
Busque "exotic scales" e seja feliz.

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