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nichendrix Veterano
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# out/09
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Naradak É... acho que não pode falar em tom de brincadeira aqui né.(é o que isso, =P, significa)
Bom, eu tava brincando a partir do momento que eu falei isso aqui
vc acha q vai tocar guitarra com o q? Air guitar?
Mas enfim, ninguém pode fazer uma brincadeira aqui né... hehehehehe
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Naradak Veterano |
# out/09
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Air guitar foi ironico. Percebi. E ironia nao é brincadeira. Texto é complicado, se não der um sinal claro de sua intenção, a interpretação é livre.
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MMI Veterano
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# out/09
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Reflorestamento de mogno... Interessante o que andei lendo a respeito há pouco tempo. No Brasil já apareceram vários golpes, como da empresa Boi Gordo, depois veio a mesma onda só que de avestruz. Apareceu por último a mesma farsa com plantio de mogno. Sempre aparece picareta onde era para ser sério... O que tem realmente são estudos sobre manejo sustentável de mogno e alguns que plantam pela manutenção da natureza. Mas isso não dá conta da demanda industrial, imagine, só a Martin, de acordo o artigo, faz 100 mil violões por ano, muitos desses de mogno. E não é fácil, a dificuldade no reflorestamento da árvore do mogno é resultado da ação da lagarta da mariposa Hypsipyla grandella, que é uma espécie de broca que acaba com a planta. O que tem de mais concreto são áreas grandes de mata, especialmente no sul do Pará, onde o mogno é mais adaptado e abundante, onde se propõe um rodízio anual de uns 20 ou 30 lotes de onde se poderia extrair o mogno e aguardar mais 20 a 30 anos para chegar a vez do lote novamente, claro que com re-plantio associado, junto a mata nativa e livre de pragas. Mas, até onde sei, é experimental e o IBAMA libera o corte em regime de exceção, não suportando uma demanda grande. Há propostas semelhantes para o jacarandá-da-bahia, mas é mais complicado ainda porque aí a extração e comercialização sai do âmbito nacional e cai em licenças internacionais. O mogno é proibido o corte por lei brasileira, já o jacarandá está proibido pela CITES, que é parte da WFF (Wild Fauna and Flora), que tem um monte de países signatários.
MauricioBahia Naradak
Carl Sagan na década de 80 já alertava para o pior, a emissão de gases e o "uso" da Terra a qualquer preço sem pensar no futuro. E quando há algum movimento para tentar conscientizar para este fato, este é ironizado e ridicularizado, como foi o caso do dia da Terra. Admiro sua preocupação e a dos demais sobre o assunto. Fico feliz em saber que existem pessoas preocupadas com o nosso meio ambiente, economia e outras areas. Afinal, é a nova tendência... Muitos que estavam nem ai pra nada a 10 anos atrás, hoje ta pensando no meio ambiente. Antes tarde do que nunca. Se você for bem sincero, perceberá que está sendo hipócrita. Todos nós. Sabemos dos problemas e somos parte deles, cooperamos com tudo que, de boca cheio, abominamos.
Eu também sou um dos que achavam que esse papo de efeito estufa e blá blá blá era um papo de eco-chatos-terroristas. Há poucos anos tive uma oportunidade de viajar para o sul da América do Sul, no Cabo Horn e estreito de Magalhães. Me chocou, onde tinha gelo, não tem mais nada. Muitas geleiras sumiram, das enormes mesmo, quilométricas. Simplesmente desapareceram, derreteram. Li que no norte ocorre o mesmo. Mas mesmo assim, de que adianta pensar e se impressionar, e de maneira hipócrita, passear de carro todos os dias? Pensar pode ser o início, mas até chegar a alguma ação é difícil.
SAULO FLORESTEIRO
Valeu pela informação. Isso só mostra que os timbres consagrados dificilmente serão substituídos totalmente com outros materiais. O que sugere que daqui a pouco quem terá uma guitarra dessas madeiras, terá um tesouro.
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buddy guy Veterano |
# out/09 · Editado por: buddy guy
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MMI
Mas vale um adendo,de que estes lances de mudança de climáticas são cíclicos na terra,antes mesmo de se descobrir toda essa "ciência" sobre devastação com suas consequências.Lógico que a humanidade atualmente tem sua parcela de culpa nisso tudo que vem ocorrendo com o clíma hoje,aquecimento global e tals. Sem contar na porra dos testes nucleáres em alto mar,que sem dúvidas vem mudando e muito a geologia marinha.Bom que ao meu ver todos sem exceção,pagarão em conjunto.Tanto rícos que ajudam na devastação,como o coitado das classes menos favorecídas.E o mesmo cara que tem grana,e ajuda a devastar,não vai poder tirar a bunda da seringa,quando o bixo pegar,fazendo-se valer de seu dinheiro. Aqui onde móro,tem muito lavorista de sója e agropecuaristas fortes.E onde antes destas figuras se instalarem na região,existia grande porcentagem de serrado,onde hoje existem a perder de vista,grandes pastagens e grandes lavouras de sója,e em sua grande maioria tudo pivotado para fazer irrigação.E se vc for lá ver a hipocrisia de reserva florestal que os hipócritas têm,para falar que a fazenda tem resérvas,é de se espantar com a proporção de lavoura X Reserva florestal. Simplesmente uma aberração !!!!!!!
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keitisk8 Veterano |
# out/09
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vou comprar minhas gibsons é hoje *-*
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MMI Veterano
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# jun/12
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Lembrei desse tópico que há alguns anos eu refletia sobre o assunto, antes do caso da Gibson com FBI e do fechamento de vários países para comercialização de madeiras...
Achei um video em que o dono da Taylor Guitars, Bob Taylor, fala sobre ébano. O único país do mundo que atualmente vende ébano é Camarões, onde a Taylor comprou a maior exportadora de ébano do país e está introduzindo no mercado agora um ébano que seria considerado imperfeito por não ser todo preto, mas para que essa madeira não seja desperdiçada.
Um outro video da Taylor mostra o processo para conseguir o spruce, que é a madeira para os tampos. É no Alaska, uma árvore de 300 a 350 anos, no meio da floresta onde os madeireiros cortam, um especialista seleciona e mandam por helicóptero para fora da floresta. Não é a toa que é caro e está acabando.
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Velvete Veterano |
# mar/14
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Tópico fodástico...
Marcando para reler detalhadamente.
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