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maxalves77 Veterano |
# jul/09
Olá,
Na música "o segundo sol" (interpretação Cássia Eller e tom em G), existe o acorde de F, por exemplo, na parte da melodia " para realinhar as órbitas dos planetas". O tom de Sol tem como sustenidos a nota F, por isso esse acorde não poderia ser de empréstimo modal do tom homônimo menor. Entretanto, existem o bVII nos modos mixolídio, eólio e dórico. Daí a dúvida: -O F nesta música é um acorde de empréstimo modal (A .E.M) de qual destes modos, já que existem essas 3 possibilidades?
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LeandroP Moderador |
# jul/09
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maxalves77
É um empréstimo modal. O F é modo lídio.
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Atum Bluesman Veterano |
# jul/09 · Editado por: Atum Bluesman
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maxalves77 Panucci manja, vai na dele hahaha
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LeandroP Moderador |
# jul/09
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maxalves77
Como disse o Atum Bluesman, o empréstimo vem do modo G mixolídio. Se você harmonizar o G mixolídio vai encontar o acorde F no bVIIº grau, representado pelo modo lídio.
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LeandroP Moderador |
# jul/09
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Atum Bluesman
por que você editou? hehaheuahea
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Atum Bluesman Veterano |
# jul/09
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LeandroPanucci Achei q tava errado aHUAHUAHAUHAUAHAU
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LeandroP Moderador |
# jul/09
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Atum Bluesman
Você viu que eu nem editei. Quando eu posto, leio e olho acima °.° uai (?!)
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Atum Bluesman Veterano |
# jul/09
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LeandroPanucci É que eu bebi um pouco e faz tempo que não vejo nada de harmonia, jáesqueci muita coisa e achei que tivesse errado, e quando vi que você tinha postado até apaguei.
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LeandroP Moderador |
# jul/09
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hehauehaueha
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maxalves77 Veterano |
# jul/09
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Como disse o Atum Bluesman, o empréstimo vem do modo G mixolídio. Se você harmonizar o G mixolídio vai encontar o acorde F no bVIIº grau, representado pelo modo lídio.
Obrigado pela resposta. Entendi o que vc disse. Ao mesmo tempo, os modos eólio e dórico também tem o bVII (No caso em questão o F). Então porque o F vem do Míxolído e não do dório ou do eólio?
o acorde F no bVIIº grau, representado pelo modo lídio.
Porque representado pelo modo lídeo? não entendi!
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LeandroP Moderador |
# jul/09
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maxalves77
Estamos falando do acorde de F, certo?! Empréstimo de uma tonalidade de Sol, que no caso é o G mixolídio. Um passo antes do modo mixolídio tem o modo lídio.
Veja este círculo: http://i29.tinypic.com/29zc77b.jpg
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Atum Bluesman Veterano |
# jul/09
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maxalves77 O Panucci vai me corrigir dessa vez hahaha. Se não me engano podemos definir pela proximidade das notas em relação a tonalidade original. Enquanto o Mixolidio tem apenas 1 nota alterada em relação ao Jonio(tonalidade maior) o Eolio e o Dórico além de mais notas modificadas são modos menores.
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LeandroP Moderador |
# jul/09
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Atum Bluesman
Isso mesmo. É pelos deslocamentos dos intervalos.
. ** MODOS ORDENADOS DE ACORDO COM SEUS ESPAÇAMENTOS ** . | LÍDIO F 2 3 4# 5 6 7 8 M | JÔNIO F 2 3 4 5 6 7 8 | MIXOLÍDIO F 2 3 4 5 6 7b 8 . | DÓRICO F 2 3b 4 5 6 7b 8 m | EÓLIO F 2 3b 4 5 6b 7b 8 | FRÍGIO F 2b 3b 4 5 6b 7b 8 . ø | LÓCRIO F 2b 3b 4 5b 6b 7b 8 . onde: M = maior m = menor ø = meio-diminuto .
Observe que o primeiro modo representado é o modo lídio, e passando pra escala de baixo, o modo jônio, o primeiro intervalo que muda é o de 4a aumentada pra 4a justa.
Passando do jônio pro mixolídio, o único intervalo que muda é o de 7a maior pra 7a menor.
Do modo mixolídio pro próximo modo muda a terça maior pra 3a menor. Daí por diante são os modos menores, começando pelo modo dórico.
Do modo dórico pro eólio desloca-se o intervalo de 6a maior pra 6a menor. Do modo eólio pro frígio desloca-se a 2a maior pra 2a menor.
Passando pro modo lócrio, o intervalo de 5a justa desloca-se pro intervalo de 5a diminuta, gerando um modo meio-diminuto, isso porque pra ser um diminuto autêntico, a 7a deve ser um intervalo diminuto.
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maxalves77 Veterano |
# jul/09 · Editado por: maxalves77
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Entendi agora. Obrigado d++!!!!!!!!. Então, para solar em cima deste F, eu poderia usar F as escalas: F lídeo (já que F é o modo lídeo neste caso) e/ou G mixolídeo (já que F é VIIb de G) ?
Ainda sobre a música "o segundo sol", descrita abaixo:
Tom: G 1° parte
G Dm7 Quando o segundo sol chegar F C Para realinhar as órbitas dos planetas G Dm7 Derrubando com assombro exemplar F O que os astrônomos diriam se tratar C De um outro cometa
G Dm7 Quando o segundo sol chegar F C Para realinhar as órbitas dos planetas G Dm7 Derrubando com assombro exemplar F O que os astrônomos diriam se tratar C De um outro cometa G7 - riff 1 junto
2°parte
G G7 Não digo que não me surpreendi G Antes que eu visse, você disse e eu não pude G7 acreditar F C Dm C Mas você pode ter certeza, de que Gm7 O seu telefone irá tocar F C/E Em sua nova casa que abriga Dm7 agora a trilha C Bb Incluída nessa minha conversão C Gm7 Eu só queria te contar Que eu fui lá F fora e vi dois sois num dia C/E Dm7 C E a vida que ardia sem explicação
Repete: 1a. parte Repete: 2a. parte
F Explicação C Não tem explicação F Explicação C Não tem explicação F Explicação C Não tem, não tem explicação F Explicação F C/E Dm7 Não tem explica....ção C F Dm7 C Não tem, não tem
Na última frase
" C F Dm7 C" "Não tem, não tem" entendi que esta parte é resolvida no C (uma sensação de repouso, de funçãoTõnica nesta parte). Sendo assim, posso considerar que, na 2ª parte desta música, à partir da melodia "F C Dm C " " Mas você pode ter certeza, de que..",
houve modulação para C?
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fernando0877 Veterano |
# jul/09 · Editado por: fernando0877
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LeandroPanucci Essa interpretação que vcs estão fazendo é mais complicada... Tudo bem tratar tudo como "G mixolídio"... mas interprete a música como se o tom fosse toda em "C" - C, Dm,Em,F,Am,G7,Bm.. fica mais fácil a análise tonal do que misturar modos (análise modal)... pois o primeiro acorde é G segundo acorde é um Dm... F, C... até aí não muda nada, não tá "modulando" ou mudando de tom... ou seja a melodia da música é quase toda em C... Essa música modula ali no Bb e Gm (que na verdade é uma relativa da outra)...
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Minow Veterano |
# jul/09 · Editado por: Minow
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El Cabongo Mas se analisar como C não faz muito sentido, observe que começa no dominante e vai pra um sub, depois outro e depois tem uma cadência plagal, o que não é muito comum nesse tipo de música.
Analisando modalmente, o primeiro grau é o G, o quinto grau é um Dm7 e o sétimo grau é o F. Tá tudo certinho.
maxalves77 Cara, não teve modulação não. Todos os acordes continuam dentro de G mixolídio. Analisando modalmente você não tem tensões e resoluções, como na música tonal. Inclusive, os graus com tensão de trítono costumam ser evitados (no caso o terceiro grau).
*edit*
Acabei de ver o resto da harmonia, na segunda parte você pode interpretar como G eólio.
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fernando0877 Veterano |
# jul/09
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Minow e LeandroPanucci Ajudem aí... Pode-ser que não fassa sentido, pois não sou mestre no assunto, mas pro meu ouvido essa explicação fica clara. E posso solar essa música em C jônio. Se vc testar pode justamente começar essa música com a dominante... começa ela com o G7, pra tu ver q fica perfeito. Sola a música com C jônio. Tudo bem posso ver essa música como G mixolídio, que é a mesma coisa.. E na real eu toco essa música na versão do Nando Reis, no tom E (essa música é dele)... mas transpondo a parte do início pro som ficaria assim:
G7....................................... Dm7.. Quando o segundo sol chegar .........F7+.............Em7.....Dm7.....C7+ Para realinhar as órbitas dos planetas:
E no final a música fica evidente em C: .......C...............................F Não tem explicação... Explicação
Nas passagens pelos acordes em Bb e Gm pra mim são os únicos que modulam em Cm... e tanto o Bb tem a mesma função, já que um é relativa do outro... Mas posso estar errado... e seu eu estiver gostaria de entender.
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Atum Bluesman Veterano |
# jul/09
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El Cabongo Sola a música com C jônio. Tudo bem posso ver essa música como G mixolídio, que é a mesma coisa..
São as mesmas notas mas não é a mesma coisa...
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fernando0877 Veterano |
# jul/09 · Editado por: fernando0877
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Atum Bluesman São as mesmas notas mas não é a mesma coisa
Então... é isso que eu gostaria de entender: 1-Por que G mixolídio não é a mesma coisa que C jônio??? 2-Não é apenas uma questão de "ponto de vista" (ou seria "ponto de ouvido".. hehe)??? Em algumas músicas até entendo que há uma intensão de dórico de lídio... onde se dá destaque para algumas notas sobre os acordes na melodia geral da música... e isso diferencia àquele modo do Jônio... mas neste caso a música tem uma harmonia simples (bem jônio).
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Atum Bluesman Veterano |
# jul/09
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El Cabongo Isso eu não lembro direito, alguém vai te responder melhor. Mas pelo que eu me lembro a diferença está nas notas que você usa como relaxamento por exemplo, notas que devem ser evitadas. Quando se sola em Mixolidio por exemplo não é por causa do Shape da escala e sim da intenção Mixolídio entende?
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Jg Destroyer Veterano |
# jul/09
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É vendo tópicos como esse que eu desisto de estudar harmonia heuheue, Tão desencorajador como uma aula de trigonometria
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Blackus Veterano |
# jul/09 · Editado por: Blackus
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Jg Destroyer Então você não gosta de música? Porque vendo tudo isso eu tenho vontade de estudar mais.
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Minow Veterano |
# jul/09
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El Cabongo Pode-ser que não fassa sentido, pois não sou mestre no assunto, mas pro meu ouvido essa explicação fica clara. E posso solar essa música em C jônio. Se vc testar pode justamente começar essa música com a dominante... começa ela com o G7, pra tu ver q fica perfeito. Sola a música com C jônio. Tudo bem posso ver essa música como G mixolídio, que é a mesma coisa.. E na real eu toco essa música na versão do Nando Reis, no tom E (essa música é dele)... mas transpondo a parte do início pro som ficaria assim:
G7....................................... Dm7.. Quando o segundo sol chegar .........F7+.............Em7.....Dm7.....C7+ Para realinhar as órbitas dos planetas:
Não é a mesma coisa. Quando você diz C Jônico, está analisando a música modalmente, o que é bem diferente de C maior. Quando se analisa tonalmente, você usa as funções tonais, as tensões e resoluções, ex:
C7M, F7M, G7, C7M. Aquela cadência bem básica.
Em C jônico você passeia pelos graus principais da tonalidade, que são aqueles que possuem as notas características do modo e evita os graus com trítono (exceto no caso do lócrio). O campo harmônico muda, mas você não vai mais pensar em funções, quem prepara pra quem e resolve em quem. Só existem graus principais, secundários e evitados.
No caso dessa música, apesar de todos os acordes fazerem parte do CH de dó maior, a análise não faz muito sentido. Ele começa no dominante, "resolve" num sub dominante, depois tem uma cadência plagal (IV I) forçando uma barra. Uma harmonia mais tonal seria: G7, Em7, Dm7, F7M, G7, C7M.
Por exemplo. Mas dá pra notar que o centro tonal é sempre o G, então se analisa pelo campo harmônico de G mixolídio.
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