Como improvisar em "out side"?

Autor Mensagem
Schonmann
Veterano
# dez/10
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Esclarecendo as dúvidas, improvisar em outside é improvisar sobre as substituições de um acorde, ao contrário do que algumas pessoas postaram atras......
Exemplo:
http://www.youtube.com/watch?v=aPcy7_K-gic&feature=related
Grande Pat Martino dando uma vídeo aula

Schonmann
Veterano
# dez/10 · Editado por: Schonmann
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Mal ae... video errado
Se voces quiserem examinar as notas e a tablatura, é so pegar no link que ta dentro do video...
Da uma olhada no fraseado fluente em outside desse kra... bom d +
Esse é o certo:

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V

Schonmann
Veterano
# dez/10
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Rednef2
Veterano
# dez/10 · Editado por: Rednef2
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Deve ter algo haver com aquelas alterações, por exemplo
o quarto grau de uma escala maior sobre um acorde de Sétima Maior é uma nota evitada, exemplo a nota "Fá" sobre o C7+(se a escala maior usada for o modo jonio), o ideal seria elevar a quarta que daria no modo lidio de C. Nao sei direito, ainda to começando a estudar isso
heheheehehehe qualquer coisa ler sobre harmonia aqui nesse site:
http://www.jazzbossa.com/sabatella/00.indicegeral.html

Schonmann
Veterano
# dez/10
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Rednef2
Improvisar outside é improvisar sobre as substituições dos acordes.... no caso do vídeo, A7#5 pode ser substituido por Gm7, Em7, Bbm7, Dbm7.Portanto, e possível aplicar improvisação de acordo com qualquer um dos acordes, ou até mesmo juntando eles...
Entendi o que você disse..porém não se trata de outside, e sim de uma "Avoid Note"(Nota Evitada). O 4º de uma escala jônica pode não soar bem dependendo do contexto harmônico, mas acredito que não há porque não usa-la... é tudo uma questão de gosto: use os modos que achar melhor e os que mais lhe agradam pela sua sonoridade.
Ahh, e cuidado com a escrita do "Dó com sétima maior"...
Escrevendo ele dessa forma (C7+) e possivel ter uma interpretação dúbia (Tanto pode ser C7#5 quanto C7M)...
Bons estudos e Boas Festas!!
Té +!


Loues
Veterano
# dez/10
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Pra mim, improvisar outside é tocar fora do tom. Como tocar fora do tom e ficar bom?

Bem, primeiro tem que sacar bastante de tocar no tom, tem que conhecer, de ouvido, não de caderno ou nome, os intervalos, as sonoridades de cada nota... Depois tem que ir arriscando, experimentando sonoridades de acordes, escalas, notas out... e depois buscar essas sonoridades quando tu quiser... pelo menos eu acho que é assim, ainda não tenho técnica pra testar isso que eu acho...

O que falta em muita gente que improvisa é o tão falado feeling. Não falo em feeling como "apenas" saber usar técnicas de expressão como bends e vibratos. Falo no sentido de tocar com naturalidade, se guiar pela intuição, não fazer essa música cerebral, cheia de regras desnecessárias que vêm de todos os lugares... É sentir a música, ouvir na cabeça o som que se quer tirar e finalmente fazer...

Claro que isso é não é nada fácil... só acho que devia ser mais almejado...

Posso ter falado um monte de besteira, mas isso é parte do que penso sobre improvisação...

Schonmann
Veterano
# dez/10
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Loues
Entendo o que voce quer dizer...Respeito sua opinião mas vale ressaltar algumas coisas:
Nada na música pode ser considerado errado...nada é errado se for bem usado.E como qualquer coisa "Certa" o outside merece ser estudado.
Sobre música cerebral: se a música não usa o cérebro usa o que?
Você acha legal enfiar música pronta, sem riqueza de linguagens no ouvido?
Sabendo o que cada nota diz, é possivel exprimir sentimentos através delas...
E também se você souber só as coisas de ouvido voce pode não se dar muito bem em temas como Maiden Voyage.
Regras desnecessárias? Enfim, se você não conhece as regras, não pode jogar o jogo.
O que voce falou aí foi o mesmo que "Não se deve fazer faculdade de medicina pois é possível fazer operações no "feeling"...
Esse negócio de conhecer só de ouvido as escalas... não sei naum hein... tem que conhecer de ouvido e guardar tudo na mente....todas as possibilidades
Enfim, meu caro, se voce ta assustado com esse negócio de outside, não despreze, estude cada vez mais que você vai ser um músico bom...Pode perguntar qualquer coisa....

Meu amigo, se você estudar e treinar o seu ouvido, acostuma-lo com diferentes coisas, fraseados etc, garanto que você terá isso que voce chama de sentimento, e será capaz de expressar uma música com muito mais sentimentos do que você imagina...
Cordialmente

Loues
Veterano
# dez/10 · Editado por: Loues
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Schonmann
Acho que me expressei mal, não consegui me fazer entender... lá vai...

Com música cerebral, quis dizer uma postura onde o cara decora as "regras" as "notas certas" e toca só baseado nisso, negligenciando a criatividade, o ouvido, o sentimento... aposto que tu já ouviu alguém que tocando parece exercício de escalas... Eu prefiro pensar no som que vou tocar, não em "notas alvo" e coisas assim... (cerebral foi um termo infeliz mesmo)

Nada na música pode ser considerado errado...nada é errado se for bem usado.E como qualquer coisa "Certa" o outside merece ser estudado.
Concordo, só mudando uma parte, não precisa nem ser bem ou mal usado, até porque isso é subjetivo...

E também não disse que não se deve estudar escalas etc... Não só acho que isso é bom, como acho que deve se ir além... uma coisa é conhecer os shapes, posições e o diabo a quatro, outra é fazer música com isso...

Com regras desnecessárias, quis dizer que tem gente que lê algo na net e já adota como um dogma, acho que isso limita a pessoa. Pra mim música não tem regras, no sentido literal da palavra.

O que voce falou aí foi o mesmo que "Não se deve fazer faculdade de medicina pois é possível fazer operações no "feeling"...
Não foi. Se foi eu não consigo enxergar xP

Sobre estudar, eu acho que deve se estudar sim, bastante os intervalos, escalas, posições; até incorporar isso tudo, até ir ficando fluente. Acho que quando tens essas coisas bem resolvidas, no solo elas devem sair naturalmente...

Enfim, meu caro, se voce ta assustado com esse negócio de outside, não despreze, estude cada vez mais que você vai ser um músico bom...Pode perguntar qualquer coisa....
Nem, tenho que aprender a tocar inside primeiro hehehe... Sim eu vou ser um músico bom, tô no caminho hehe


Meu amigo, se você estudar e treinar o seu ouvido, acostuma-lo com diferentes coisas, fraseados etc, garanto que você terá isso que voce chama de sentimento, e será capaz de expressar uma música com muito mais sentimentos do que você imagina...
Bem, sempre bom aumentar o leque de opções, o vocabulário, não?

Meu maior problema agora é técnica, como tô começando a tocar, ainda não consigo externar o som da minha cabeça...




Edit: Tenho que começar a escrever posts menores...

Rednef2
Veterano
# dez/10
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Schonmann

A7#5 pode ser substituido por conter as mesmas notas dos outros acordes??

A C# F G

G Bb D F

E G B D

Bb Db F Ab

Db E Ab B

BlaCk LaBeL
Veterano
# dez/10
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Simplificando bastante... se for como nota de passagem, vale qquer uma. Sem regras à respeito, cromatismo mesmo. Mas... tem que ser de passagem. E as finalizações das frases e os repousos tem que cair nas notas da escala.

Schonmann
Veterano
# dez/10
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Rednef2
A7#5 foi substituido no vídeo usando o sistema baseado nos acordes diminutos...
Os acordes Em7, Gm7, Bbm7 e Dbm7 são terças menores entre si e (estão dentro de um acorde diminuto).

Olha essa explicação do LeandroP:

É possível substituir acordes por semelhança ou por função modal.

O primeiro passo é conhecer as notas que formam o acorde e qual função ele exerce: tônica, dominante, sub-dominante, diminuto de passagem.

Os acordes que exercem a função de tônica são os Iº, IIIº, VIº graus.

Os que exercem a função de dominantes são o Vº e o VIIº graus.

Os que exercem as funções de subdominantes são os: IIº e o IVº graus.

Qualquer diminuto entre os graus pode ser considerado como diminuto de passagem.

Os acordes dominantes são identificados por conter um ou mais trítonos (intervalo de 3 tons) na sua formação.

O que ocorre por semelhança na formação por exemplo é pegar um acorde diminuto com sétima e pensar que a sua tônica é a terça maior de um outro acorde, este outro acorde seria então um X7(b9).

Exemplo:

Bdim7 e G7(b9)

Bdim7 = B D F Ab

G7(b9) = G B D F Ab

Pensando que o acorde diminuto é simétrico, portanto temos num dim7 quatro acordes diminutos, teremos também quatro acordes dominantes --> X7

Por função você pode subsituir um acorde de mesma função. Onde você usa o Iº, IIIº ou VIº, enfraquecendo ou fortalecendo a cadência.

Por exemplo um C7M (Iº grau) pelo Em7 (IIIº grau):

C = C, E, G, B

Em7 = E, G, B, D

O Em7 poderia ser uma inversão do acorde C7M com nona adicionada e a terça no baixo --> C7M(9)/E

No caso de usar o Am7 (VIº grau) sobre C7M (Iº grau), o C7M seria uma inversão com uma 6a no baixo.


Compare a semelhança dos acordes na sua formação e inversões. Observar os desenhos e compará-los é um bom começo pra enxergar subsituições.


Dá uma olhada nesse site também:
http://www.guitarnoise.com/forums/viewtopic.php?f=12&t=47949&start=15

Loues
Blz, entendi o seu ponto de vista... acabei interpretando errado o seu post...

BlaCk LaBeL
Sim, notas de passagem vale....

E pra esclarecer a galera também, o outside é, basicamente, uma ferramenta para aprender a usar melhor o cromatismo....

Abraço a todos!

Rednef2
Veterano
# dez/10
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Schonmann
Vlw pela explicação.
Fica na Paz de Cristo ae.

Codinome Jones
Veterano
# dez/10
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É inrelevante o que alguns infelizes tem respondido, lastimavélmente são poucos os que expõe comnhecimento sem pensar no capitalismo.

ASUHSAUHSAHUSAUHSASUHAHS

Loues
Veterano
# dez/10
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Schonmann
OK...

[OFF] Tu toca em banda ou algo assim?

Schonmann
Veterano
# dez/10
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Eu to em transição kra...
Antes eu tocava numa orquestra de Bossa/Jazz/MPB..
Agora to em Jazz Band mesmo haha

Loues
Veterano
# dez/10
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Schonmann
Ah, legal, eu acho que até prefiro música instrumental brasileira ao jazz... bem, gosto é gosto...

mr bungle
Veterano
# dez/10
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toca errado e faça uma careta do tipo: to arregaçando!

feito!

Schonmann
Veterano
# dez/10
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mr bungle
Tocar coisa "errada" certa é pra quem pode...
Dá uma olhada nesse guitarrista:



Te +!

Schonmann
Veterano
# dez/10
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Putz, canon rock pkaooapakopakop

Rednef2
Veterano
# dez/10
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Schonmann
Cara outside como vc disse é solar sobre substituiçoes ne?
entao tipo
se eu tenho uma progressão: Cmaj7|C#dim|Dm7
eu posso substituir o acorde C#dim por A7/b9/b5 certo???
entao se eu solar por exemplo com penta menor de A sobre o C#dim vou ta solando certo em outside??

Schonmann
Veterano
# dez/10 · Editado por: Schonmann
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Rednef2

Voce pode usar qualquer escala que se enquadre na substituição para se ter um sonoridade "outside"...
Voce fez uma substituiçao quase correta, apenas trocando a 5b por uma quinta justa...
Ex:
C#dim ------> A7(b9)

C# D# E F# G A Bb C (C#)

C# sendo a terça maior de A, e sabendo que o acorde diminuto C#dim possui + 3 acordes dentro dele, temos mais outros 3 acordes dominantes X7(b9) que são:

C7(b9) - Edim , Eb7(b9) - Gdim, F#7(b9) - Bbdim.

Sobre um acorde X7(b9) temos um leque de possibilidades para improvisaçao...voce pode testar a sonoridade outside de cada uma das escalas e escolher as que mais lhe agradam....
Obs:Essa é apenas uma das regras do outside... Ainda há várias simetrias para serem estudadas...

Enfim, respondendo a sua pergunta, voce pode usar A menor penta sobre um acorde A7(b9) se gostar da sonoridade... mas diga-se de passagem, o outside é uma forma de se manipular o cromatismo... É interessante usa-lo alternando inside/outside...Minha opinião hahahahah

Dá uma olhada nesse kra... ele improvisa 90% fora da harmonia.

Fica meio estranho, mas reconheço que Ornette Coleman revolucionou o Jazz, por incrível que pareça. Tenho um grande respeito pelo Ornette.

Agora da uma olhada no Herbie Hancock fazendo outside.
Eu tenho um amigo que ja tocou com o mesmo...ahuauhhua

Dá pra tirar umas idéias de como usar!
Flws!

Rednef2
Veterano
# mar/11
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Schonmann
Vlw ae cara

mateusstarling
Veterano
# mar/11
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Rednef2 O lance de tocar outside é muito mais conceitual que substituição harmonica ou de escalas.
As pessoas acabam pensando de mais e amarram o desenvolvimento do solo, então o melhor é ver o tocar outside como algo conceitual e não tecnico, alias eu tenho uma video aula sobre isso.
abs e paz.

Rednef2
Veterano
# mar/11
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mateusstarling
Entao é tipo por exemplo: numa musica com 4 compassos eu toco 3 compassos inside e 1 compasso outside, na parte que eu for tocar otuside posso simplesmente tocar o que vinher na cabeça??

mateusstarling
Veterano
# mar/11
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Rednef2 Essa é uma das milhares de possibilidade, o problema é o que "vem na sua cabeça", vc precisa ter as referencias certas, mas com certeza vc não precisa ficar preso a nada, nem a escala nem a arpejos mas tamb pode usar esses elementos. Tocar outside é muito mais uma questão de "energia" do que de conceitos teoricos.

Rednef2
Veterano
# abr/11
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mateusstarling
Vlw ae cara pela explicação, vou começar a praticar nessa possibilidade.

FIca na Paz de Cristo

lkzone
Veterano
# fev/13
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Galera minha dúvida é a seguinte:
Modos gregos , pentatonica , arpejos beleza ... mas estou com duvida sobre as escalas "outside"
por exemplo
tenho um tom C maior
o 3º grau de C Jonio é m7, E Frigio .. entao eu posso usar uma escala outside tipo: T , 2 , 3m , b5 , 5 , 6 , 7 ?
pra usar essas escalas basta prestar atenção nas tonicas, terças e setimas e pode usar ?

lkzone
Veterano
# fev/13
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ajuda ae galera

Denis Guitar
Veterano
# fev/13
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lkzoneOlá.

O termo outside vem da aplicação da escala e não necessariamente da sua formação.
Inside quer dizer tocar no tom impresso pela cadência harmônica. Outside é a adição de notas que não fazem parte da escala inside usando algum tipo de construção lógica na elaboração do fraseado.

Não basta tocar fora do tom, tem que fazer sentido.

Nosso ouvido precisa reconhecer o que está sendo produzido, seja por fazer parte de uma idéia tonal, da qual já vivenciamos e aprendemos a escutar, ou por se deslocar de forma simetrica. Quando tocares outside você precisa entregar elementos que são fáceis de serem reconhecidos, como:

- Tocar por acorde buscando aplicações modais originadas da diatônica e menores.
- Usar cromatismo
- Usar aproximações cromáticas.

Ou de forma simétrica...

- Se deslocar de forma simetrica (a cada meio tom, 1 tom, etc...)
- Inverter a frase anterior numa altura acima ou abaixo.
- Repetir a mesma frase em alturas diferentes.
- Tocar uma frase de forma simetrica. Por isso a escala diminuta e de tons inteiros se popularizaram no uso outside mesmo quando tocadas de forma linear.
- Começar e terminar inside, usar o outside como efeito de passagem.

A aplicação do cromatismo é uma das formas mais comuns de se tocar outside:

Por que o cromatismo dá certo? Nosso ouvido precisa reconhecer o que está sendo executado e usamos pra isso basicamente dois processos: o respeito a tonalidade ou a simetria. O movimento cromático cria um pacto com o ouvinte. Ao mesmo tempo que soa estranho por estar apresentando notas ausentes da tonalidade, se movimenta sempre na mesma porção de meio tom. Esse tipo de simetria cria uma expectativa pois reconhecemos o movimento. É como subir uma escada, um degrau de cada vez, onde a única dúvida é onde iremos repousar. E se a nota final for tonal o pacto se concretiza.

Nessa mesma lógica podemos usar outras simetrias para tocar outside, como se movimentar de tom em tom (hexafônica/tons inteiros), a cada 1 ½ tons (arpejo diminuto), 2 tons (arpejo aumentado), 2 ½ tons (arpejo quartal) ou combinações desses padrões (1 + ½ – escala diminuta), (1 ½ + ½ – escala aumentada) e assim por diante. Basta começar e terminar na nota certa.

mateusstarling
Veterano
# fev/13
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lkzone Você fez uma grande confusão com o que é OUTSIDE. Não existe uma escala outside tal como existe uma escala dorica, ionica, menor melodica e etc.
Outside significa que você esta tocando notas que não estão dentro da tonalidade. Existem milhares de maneiras de você chegar nessas notas.
OUTSIDE é um conceito, é uma sonoridade, é um fim. Existem muitos meios para se chegar nesse fim.
Você pode obter o efeito OUTSIDE sobrepondo tríades que não pertecem a tonalidade. Isso é um assunto enorme e eu até criei uma metodologia sobre isso pois vc vai encontrar 4 tipos de sobreposição de triades, as que possuem todas as notas dentro, 1 nota fora, 2 notas fora e 3 notas fora, mas enfim, além das triades temos as sobreposições de tétrades, sobreposição de escalas, intervalos e etc...
Mas creio que vc precisa fortalecer também a sua base para tocar inside já que se vc não estiver bem tocando dentro vai ter dificuldade de tocar fora e voltar.
abs e paz.

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