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pucci Veterano |
# jan/07
Barney kessel.....grande guitarrista.....um mestre do improviso harmonico!!
aqui vai um blues jazz...o legal é que barney da uma nova visão no improviso do blues,colocando harmonias bem sacadas!!!abrindo novos horizontes e assim novas idéias!!!
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agora Barney da outra aula de harmonia e bom gosto tocando um clássico do jazz, (MISTY)
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Midgard Veterano |
# jan/07
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pensei q era outro Barney =/
aquele Dinossauro roxo \o/
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ledpage Veterano |
# jan/07
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Valeu pelos vídeos, mto bons, nem conhecia esse cara!
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ledpage Veterano |
# jan/07
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Midgard
tbm tem o Barney dos Flinstons
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Midgard Veterano |
# jan/07
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pucci
caramba muito loko os videos \o/
ledpage
sim \o\ mas o Dinossauro eh mais loko \m/
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Jg Destroyer Veterano |
# jan/07
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RApaz eu acordava cedinho todo dia pa ve o barney
Tinha escova de dente shampoo e as parada dele eheheh
Qto ao tio ali
toka mto rox ele
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Konrad Veterano |
# jul/09
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Apreciemos.
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Konrad Veterano |
# jul/09
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Obrigado ao nichendrix por ter-me apresentado Mr. Farlow. O Kessel já me era conhecido.(Amém)
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Konrad Veterano |
# jul/09 · Editado por: Konrad
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Bom companheiros: Sejam bem vindos ao limbo do bom gosto.
Sem mais para o momento.
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Konrad Veterano |
# jul/09 · Editado por: Konrad
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Um último vídeo em que apresenta uma pérola que deveria ser levada muito à sério.
A guitar is a tool, to play music...I think of being a musician rather than being a guitar player.
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ohm777 Veterano |
# jul/09
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Esse cara é foda³ !!!! Comecei a ouvir mais jazz por causa dele , do Mclaughlin e do Holdsworth.
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marcioguita Veterano |
# jul/09
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Era foda , morreu a alguns anos =/ abçs a tds
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Jg Destroyer Veterano |
# jul/09
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Porra, alguém edita meu post Eu tinha 14 anos, nem sabia escrever
Que vergonha meu Deus, que vergonha <o>
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Konrad Veterano |
# jul/09 · Editado por: Konrad
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ohm777
Pois é, o Larry Carlton sempre o cita como influéncia.
marcioguita
Morreu em 1998, cancêr no cérebro, se não me engano.
Jg Destroyer
Ah... pode me odiar por ter dado um up no tópico. ehheheh
ABç
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nichendrix Veterano
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# jul/09
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brunoliam
Rapaz, foda que uma vez ele veio tocar no Brasil e deixou de subir ao palco com o Heraldo do Monte, quando o Heraldo começou a passar o som, dizem que destruiu tudo, e o Kessel disse que naquele dia, era o dia dele (Heraldo) e não do Kessel.
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nichendrix Veterano
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# jul/09 · Editado por: nichendrix
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brunoliam Obrigado ao nichendrix por ter-me apresentado Mr. Farlow. O Kessel já me era conhecido.(Amém)
O Barney pra mim é genio, mas além de tocar muito, tem um timbre que ele odiava, mas que pra mim é perfeito, é o timbre dele tocando com um Gibson GA-15 ou era GA-30 em um disco com o Charlie Parker chamado Charlie Parker: The Norman Grantz Jam Sessions. Rapaz, é basicamente os caras tocando 5 musicas em 1h e pouco, improvisos diretos, mas do meio pro fim, o amp do Kessel começa a distorcer levemente nos agudos, e isso deixou o som muito mais bonito e aveludado quando contrastado com os metais. Pra mim é o timbre de Jazz perfeito.
Cara o Tal Farlow era um animal, a mão desse cara não é normal, é grande demais, tenho uma video aula dele, que é simplesmente humilhante ver ele fazer todo tipo de inversão com aberturas que fariam infeja a uma caranguejeira como se fossem acordezinhos de nada. E sem contar que ele é de uma classe e de uma sofisticação que fazem inveja a muitos dos super-tecnicos de masturbação jazzistica dos dias de hoje.
O Charlie Byrd é outro animal tb, é muito raro ver violonistas de Jazz, acho que os unicos que se tornaram grandes nomes foram o Django Reinhardt e o Charlie Byrd, em menor abrangência tem o Paco de Lucia e o Al Di Meola, mas nem se comparam aos 2. Nos anos 60 o Charlie Byrd sofreu uma enorme influência da Bossa Nova, ele praticamente mudou a forma dele tocar influênciado por caras como o Baden Powell e o João Gilberto. inclusive ele tem diversos discos dedicados à Bossa Nova ao longo da carreira dele, inclusive um com o Barney Kessel.
E caralho, como esses caras fazem esses solos em blocos de triades e tetrades parecerem simples e faceis de criar.
Enfima boa musica, dos tempos em que o Jazz era musica, boa e complexa, mas ainda assim musicalmente belo, não essa masturbação musical tão predominante hoje em dia.
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Konrad Veterano |
# jul/09
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nichendrix
Cara, encontrei o Barney há uns tempos, em meio a uma entrevista do Carlton, acho... ele o citou e tocou uma introdução de uma canção dele. Foi o suficiente para blow my feeble teenager mind.
Comecei a tocar violão e sempre toquei bossa, heheheheheh. Quando pegeui a primeira tab do Kessel, eu percebi, isso é bossa sem nhenhenhe. É lindo e até certo ponto simples.
Acho que todos deveriam ser expostos À uma jazz session, porque como você disse, essas triades e tétrades são fantásticas.... naõ sendo necessário se tocar à velocidade da luz.... ehhehe
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nichendrix Veterano
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# jul/09 · Editado por: nichendrix
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brunoliam Cara, encontrei o Barney há uns tempos, em meio a uma entrevista do Carlton, acho... ele o citou e tocou uma introdução de uma canção dele. Foi o suficiente para blow my feeble teenager mind.
Eu tive uma sensação parecida, quando ouvi esse disco da Jam Session do Charlie Parker, foi um dos primeiros discos de Jazz que eu ouvi, como ele é mais puxado pra baladas e pra os blues jazzisticos, meu professor de sax acou que seria mais facil pra um menino de 8 entender e digerir a musica, na época, em vinil o disco era dividido em dois albuns, Jam Session 1 e 2, mas quando foi lançado em CD em 1990 foi lançado como um cd apenas.
Por isso o Kessel foi o primeiro guitarrista de Jazz que eu ouvi, e realmente o disco inteiro é muito foda, todos tocam horrores, sempre em andamentos lentos (o que era incomum na época do Bebop), mas fazem uma musica que é de uma sofisticação incriveis.
Agora ó a banda, como só tem animalzinho:
Trumpete: Charlie Shavers Sax Alto: Charlie Bird Parker, Benny Carter e Johnny Hodges Sax Tenor: Flip Philips e Ben Websters Piano: Oscar Peterson Guitarra: Barney Kessel Baixo: Ray Brown Bateria: J.C. Heard
Na foto do encarte o Barney Kessel ainda novo, com 28 anos.
Muito foda, mesmo esse disco.
ssas triades e tétrades são fantásticas.... naõ sendo necessário se tocar à velocidade da luz
Nem me fale, fazer essas melodias de acordes é complicado, especialmente pq vc tem que trabalhar toda hora com inverções para que as notas da melodia fiquem sempre na ponta mais aguda do acorde, então já dá trabalho se tu pensa previamente e constrói, imagina pro cara improvisar na hora, sem ter pensado antes, é muito treino e muita percepção musical pra fazer isso. Não é como essa negada que fica pegando pattern de escala dominante-diminuta e repetindo na velocidade da luz e chama de jazz.
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ohm777 Veterano |
# jul/09
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Não é como essa negada que fica pegando pattern de escala dominante-diminuta e repetindo na velocidade da luz e chama de jazz.
lol !!! Cite nomes.
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nichendrix Veterano
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# jul/09 · Editado por: nichendrix
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ohm777 Rapaz, nem precisa ir muito longe, é só ir atrás dos Allan Holdswoth e os 1001 clones dele e de projetos de Frank Gambale que surgiram dos anos 80 pra cá. Mas enfim é questão de gosto, dos anos 70 em diante surgiu toda essa geração de musicos q elevaram a técnica a um status ainda maior do que a musica. Há 15 anos eu discuto muito com um amigo meu sobre isso, ele gosta desse pessoal mais novo, e não gosta muito dos antigos, eu sou exatamente o contrário, acho que o Jazz morreu na primeira metade dos anos 70, a partir dessa geração para quem a técnica deixou de ser um meio, um instrumento a ser usado na musica, e passou a ser um objetivo finalistico dentro dela, já ele acha o contrário.
O que é interessante que foi ele quem me ensinou a tocar, foi meu primeiro professor de guitarra. E a gente de certa forma influênciou muito o gosto um do outro. Ele é Doutor em musica, então na casa dele é tem praticamente uma biblioteca de partituras, songbooks, metodos e afins. Já eu tenho praticamenteu ma bilbioteca de vinil, cds e midias digitais diversas. Nesse meio trmo ele aprendeu a apreciar os velhos, e eu a aceitar e entender os mais novos... embora em geral eu ainda prefira ouvir as gerações mais antigas do jazz do que as mais atuais.
ENfim, talvez fique mais fácil explicar citando exemplos da mesma época. Você vê o Allan Holdswoth e o Lee Ritenour, ambos são da mesma época, ambos fazem uma musica altamente sofisticada. Mas a musica do Ritenour, embora muito complexa e sofisticada, é acessível pra qualquer um, se eu for mostrar pra um amigo meu que não conheça patavinas de musica ou de jazz, existe uma grande chance de ele gostar da musica ou do som dele, e ele não vai precisar de nenhum conhecimento prévio de musica ou do estilo pra compreender e achar bom (ou não). Já o Holdsworyth, é praticamente impossível apreciar o trabalho dele sem conhecimento de musica, sem entender como a técnica primorosa dele permitiu a ele fazer coisas que antes eram quase impossíveis, e mesmo pra quem toca e entende o que está acontecendo é uma musica que vc tem que "se acostumar" pra poder realmente apreciar.
Pra mim, musica que o cara tem que se acostumar ou precisa entender que alí é um pattern de um arppegio complicado pra achar legal, não é musica, é um exercício de técnica contextualizado.
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Konrad Veterano |
# jul/09
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nichendrix ENfim, talvez fique mais fácil explicar citando exemplos da mesma época. Você vê o Allan Holdswoth e o Lee Ritenour, ambos são da mesma época, ambos fazem uma musica altamente sofisticada. Mas a musica do Ritenour, embora muito complexa e sofisticada, é acessível pra qualquer um, se eu for mostrar pra um amigo meu que não conheça patavinas de musica ou de jazz, existe uma grande chance de ele gostar da musica ou do som dele, e ele não vai precisar de nenhum conhecimento prévio de musica ou do estilo pra compreender e achar bom (ou não).
Perfeito. Esse é meu sentimento. Quando se fala no tal do feeling, muita gente pensa que se está a referir àquelas caretas que se faz, à la B.B.King ou Armstrong. ehheheh.
Para mim, esse feeling deveria se traduzir como sensibilidade, em vários aspectos. Tanto na escolha das notas, consciente ou não, quanto à aplicação delas em um contexto que inclui tudo, tendo o público como objecto principal. Um músico só tem sua plenitude quando toca o público, quando desperta algo de positivo nele, de forma mesmo inconsciente.... Exemplo? Sleepwalk não precisa da letra para ser sentida como uma canção melancólica......
Agora se o cabra impressiona pela sua técnica e virtuosismo apenas, ele perde o subjetivo da arte, e ai não passa de demonstração.
Aliás, essa é uma das discussões mais antigas da histórias das ideias, o equilíbrio ténue, mas existente entre técnica e arte.
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Konrad Veterano |
# jul/09
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nichendrix Pra mim, musica que o cara tem que se acostumar ou precisa entender que alí é um pattern de um arppegio complicado pra achar legal, não é musica, é um exercício de técnica contextualizado.
Era isso que eu quis dizer, mas só li depois. heheheh
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nichendrix Veterano
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# jul/09
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brunoliam Aliás, essa é uma das discussões mais antigas da histórias das ideias, o equilíbrio ténue, mas existente entre técnica e arte.
É por aí, o interessante de se ver a evolução de tudo isso, é que mesmo o Holdsworth é um cara da musica bem interessante, se vc contextualiza no tempo, ele, o Frank Gambale, Pat Metheny, Scofield, e essa primeira geração de grandes musicos de faculdade, de caras que realmente foram estudar musica pra fazer musica, vendo eles e comparando com as gerações anteriores, vc vê claramente que eles deram o próximo passo lógico, e são musicos excepcionais.
Ainda acho que muitas vezes eles se perdem e caem muito pro lado de se a musicalidade não resolve isso, a tecnica preenche a lacuna, mas no geral, são musicos bons, embora não sejam do meu agrado.
O pior é o que veio depois deles. Surgiu, não só no jazz, mas em todos os estilos, 2 ou 3 gerações de musicos em que a técnica é o objetivo final. O cara não quer tocar bem ou fazer musica como fulano de tal, ele quer tocar rapido feito o Steve Vai, com os Arpegios do Malmsteen, o Sweep do Gambale e a complexidade do Holdsworth.
A maioria faz isso se achando o bom e não vale um sibazol furado. Vêm na tecnica uma maneira transviada de compensar as capacidades musicais que não tem, o que as vezes é possível, mas não dá pra se garantir só assim.
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Konrad Veterano |
# ago/10
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Konrad Bom companheiros: Sejam bem vindos ao limbo do bom gosto.
Sem mais para o momento.
Apreciemos de novo.
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Konrad Veterano |
# ago/10
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nichendrix
Olha ai, o Kessel mandado ver no sweeping.... hehehe
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nichendrix Veterano
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# ago/10
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Konrad
O Barney Kessel é sempre show e eu adoro os timbres do início da carreira dele, que tinha um leve overdrive. Outro foda é o Tal Farlow.
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