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Teimoso Veterano |
# fev/06 · Editado por: Teimoso
Bem eu nunca vi isto, mas sera que é uma boa idea cifrar as musicas de acordo com os graus para poder tocar em outro tom quando alguem não canta no tom original da musica.?
Um exemplo simples abaixo.
101 - Segura na Mão de Deus (Louvemos)
Tom: E
I I7 IV I
1. Se as águas do mar da vida quiserem te afogar.
I VIm IIm V7
Segura na mão de Deus e vai
I I7 IV I
Se as tristezas desta vida quiserem te sufocar.
I V7 I V7
Segura na mão de Deus e vai
REFRÃO
I I7 IV I
Segura na mão de Deus, segura na mão de Deus,
VIm IIm V7
pois ela, ela te sustentará.
I I7 IV I
Não temas segue adiante e não olhes para trás.
V7 I
Segura na mão de Deus e vai
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Teimoso Veterano |
# fev/06 · Editado por: Teimoso
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up
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Progressive Sweeper Veterano |
# fev/06
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cifra é geralmente para iniciantes, e a maioria dos iniciantes é "sem-noção".
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StoneColdDead Veterano |
# fev/06
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cara esse metodo eh o utilizada nos eua e talvez eu em outros lugares, mas acho q nao pra cifra musicas e sim pra estuda, tipo solfejos etc, assim a harmocia fica mais na cara.....
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busterchair Veterano |
# fev/06
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esse método ja é utilizado , e eu acho melhor mesmo ,,
alem de treinar voce a buscar os acordes da escala ne!
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Teimoso Veterano |
# fev/06
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busterchair
O principal, eu acho é vc achar o tom que a pessoa esta cantando e apartir daí vc toca em cima dos acordes (cifras)
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Thio Veterano |
# fev/06
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É muito legal para o que você disse: no caso de transposição.
Mas fica uma dúvida:
e se a música tiver modulações?
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Teimoso Veterano |
# fev/06
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Como assim modulações?. Como a Musica do Legião Eduardo e Monica que tem
Tom E
E A B7 e "D" este D que não pertençe ao tom de E
Indicaria assim I(E) IV(A) e V7(B7) e o D indicaria VII
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Rachmaninoff Veterano |
# fev/06
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Acho uma idéia boa, principalmente se for mudar de tom de uma hora pra outra.
Só vai ser meio foda numa música que tenha um acorde como Cbm7add9/G#.
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Teimoso Veterano |
# fev/06
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Rachmaninoff
é eu não tinha pensado ainda em baixos invertidos!!
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Thio Veterano |
# fev/06
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Esse D, que pelo que imagino tem um caráter Lídio, pelos C# e G# inerentes ao campo de E, que é o principal da música, deve ser uma modulação.
Sendo assim, a música, no acorde de D iria pro campo de A maior, pelo meu ver.
De qualquer jeito, se é só um acorde que passa de vez em quando pela música, não é tão considerável a modulação, mas...
no caso que você citou, de cifrar a música com graus, seria impossível falar sobre o D. Sendo que o B7 é dominante, então a música está basicamente em E Jônio. E no E Jônio, a VII seria o D#(m7b5).
Acho que esse tipo de leitura (por graus) é bom só em casos de música sem modulação, analisando pelos casos propostos até agora.
Teimoso
Um abraço
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Thio Veterano |
# fev/06
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Rachmaninoff
Teimoso
Também tem o lance das inversões, mas, nesse caso... poderíamos fazer, por exemplo: IIm7(9)/VII (!?)
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Teimoso Veterano |
# fev/06
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Thio
Um D é um F#m/5+ então acho que poderia ser indicado como IIm/5+
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pedrobrito Veterano
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# fev/06
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Faça isso numa harmonia modal entao
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Marisco Veterano |
# fev/06
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Teimoso
Quem é musico de noite geralmente conhece cada música pelos graus. Imagina que tu só sabe tocar Samurai (Djavan) em Ré. Aí o cantor te diz que Ré é muito alto pra ele, ele só canta em Si. E aí? Se tu não souber por graus, fudeu.
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Teimoso Veterano |
# fev/06
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Marisco
então vc acha que é uma boa cifrar as musicas desta forma ?
Seria um bom exercicio, mesmo que sejam musicas simples.
Rock(pop) nacional.(Musicas de Igreja) eu Toca em Igreja católica)
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Thio Veterano |
# fev/06
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Teimoso
Mas aí como saber que o baixo é em Ré?
Marisco
Com certeza, apesar de cada um ter uma maneira particular de fazer isso.
O problema é no caso de cifrar a música por graus, escrevê-las. Ou acho que é esse o problema que tá teimando.
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Thio Veterano |
# fev/06
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Na minha opinião, se a música não tiver modulações, cifrá-la com graus é interessante. Se não, vai complicar bastante.
Claro que, de acordo com Marisco, estudar os graus é importante, analisar o campo harmônico, estudar a música harmonicamente, de fato. Mas escrevê-las assim, num caso de música que não é tonal, fica confuso.
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Teimoso Veterano |
# fev/06
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Thio
é vc tem razão, acho que pra musicas simples até funciona, mas para as mais trabalhas fica mais complicado de achar a notificação.
mas valeu. Vou pensar mais um pouco e ver se há solução para essas notificações.
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Thio Veterano |
# fev/06
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Teimoso
Valeu, também. Nunca tinha pensado em escrever assim, talvez em alguns casos seja melhor.
Abraço
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Marisco Veterano |
# fev/06
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Thio
Teimoso
Na verdade pra quem saca de harmonia funcional, fica fácil de qualquer forma. Não importa a complexidade da música.
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Teimoso Veterano |
# fev/06
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Marisco
O que é harmonia Funcional?
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JoeCruzGuitar Veterano |
# fev/06
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Bem eu nunca vi isto
Isso se chama análise harmonica
cifra é geralmente para iniciantes, e a maioria dos iniciantes é "sem-noção".
Completamente normal iniciantes serem assim... mas já vi jazzistas tocarem com partitura na frente, só q no pentagrama estavam escritas cifras no lugar da notação musical padrão.
Cifra é cifra, e quase universal se não fossem as poucas diferenças de notação que se encontra. O livro do Almir Chediak "tenta" padronizar isso.
cara esse metodo eh o utilizada nos eua e talvez eu em outros lugares,
Esse metodo de analise é universal, pegue bons livros songbooks de musica popular brasileira com analise harmonica q vc vai encontrar isso lá.
É muito legal para o que você disse: no caso de transposição.
Mas fica uma dúvida:
e se a música tiver modulações?
O objetivo principal não é a mudança de tonalidade e sim a analise harmonica da musica, mas serve pra transpor tambem.
Se a musica tiver modulações, elas podem vir representadas pela sigla AEM (Acordes de emprestimo modal)... ou se modulou totalmente, vem a notacao dizendo que foi para outro tom.
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JoeCruzGuitar Veterano |
# fev/06
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escrevi bastante e esqueci de frisar
Serve também para facilitar a visualização da musica em outras tonalidades como já disseram ae em cima.
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thidal Membro Novato |
# 04/mai/24 18:01
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JoeCruzGuitar
Aproveitando sobre assunto de grau, gostaria ver se podem me ajudar..
Estou focando em gravar a sequencia harmônica em grau.. acontece que eu já estava com a sequencia de Sol em grau já no automático ai comecei a sequencia de Dó , fiz um dia voltei pra praticar novamente a sequencia de Sol mas percebi que parece que o cérebro começou a embolar as duas sequencias, tive começar a pensar novamente .. tem algum macete pra não confundir um com outro? imagino que em duas estou misturando imagina hora tentar as outras sequencias..
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LeandroP Moderador |
# 05/mai/24 19:44
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thidal
Não vou dizer que seja um macete, mas como eu faria se fosse o meu caso.
Eu treinaria em todos os tons E em vez de subir ou descer meio tom, utilizaria saltos de 4as e 5as. Por exemplo, façõ uma cadência em Dó, depois faria a mesma cadência em Fá ou em Sol, e depois em Ré ou Si bemol, e daí por diante. Assim, teria memorizado a cadência em si, que considera os graus, e não o tom. Reconhecer cadências mais comuns, como a II, V, I ou a IV, V, I, dentre outras cadências que podem surgir dentro do contexto do seu estudo.
Me perdoe se eu não fui claro. O que eu quero dizer com isso é para que o seu ouvido se acostume com as sonoridades específicas de cada cadência, intependente do tom que elas se encontram.
Puro suco de campo harmônico.
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thidal Membro Novato |
# 06/mai/24 09:27
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LeandroP
Sim Leandro, achei interessante sua dica de estudo, acabei vendo aqui também a questão de harmonia funcional , diz que ajuda muito..
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qew Veterano |
# 06/mai/24 15:58
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legal o up pq faz muito tempo q eu não estudo nada de teoria
se o LeandroP e os outros amigos puderem contribuir, agradeço
eu sei q existem diversos videos falando sobre isso no youtube, mas enfim.. eu sou o clássico cara que parou de tocar aos 16 e nunca mais evoluiu
eu conheço a sonoridade dos acordes, mas não faço ideia, por exemplo, os graus: G > D7 > G (seria II, III ou IV, de cabeça eu não sei)
mas sei pela sonoridade que a relação D>G equivale ao B>E ou C>F etc
a pergunta é, por onde eu retomo os estudos e como posso utilizar esse "conhecimento" pratico adquirido ao longo dos anos a ponto de saber tocar mas desconhecer a teoria quase na totalidade?
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LeandroP Moderador |
# 07/mai/24 18:26
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qew
É justamente o estudo dos graus e dos intervalos.
A relação que você colocou no seu exemplo é V I
D>G equivale ao B>E ou C>F
Você pode contar nos dedos se quiser.
Assim como a nota D é a 5a em relação a G, a nota B é a 5a partindo do E, e o C é a 5a partindo de F.
Por isso você pode dizer que está tocando V I
Mas, é preciso um certo cuidado ao estabelecer o I da jogada (por assim dizer). Senão a relação se inverte, e passa a ser I - IV.
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thidal Membro Novato |
# 09/mai/24 21:35
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Marisco
Você pode explicar melhor oque quer dizer com harmonia funcional?
Seria saber as sequencias harmônica de cada tom e gravar no cérebro em graus?
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