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daltones Veterano |
# dez/05 · Editado por: daltones
poxa, tem gente que compra um baixo e fala "tem um puta som" e nao fala mais nada. o que seria esse puta som? tem cara que compra um strinberg e fala que ele tem um puta som... estão avaliando o som do baixo pelo grave que ele faz? o strinberg, por exemplo, além de nao ter som de nada (clb25a foi meu primeiro baixo e demorou pra deixar ele tocável.), tem um grave mto forte e sem qualidade nenhuma. esse instrumento nao tem som de nada. Sinceramente, gostaria de saber como usuários de cort, strinberg, shelter, marcas mais em conta, avaliam o som do baixo. levem em conta, mto em conta, médio e agudo... (principalmente agudo)... hje em dia com esses cubos e vamps por ai eh facil tirar um grave. isso é mais facil.. agora, médio e agudo ainda nao tem receita de bolo. entao.. resumindo... gostaria de saber como o som é avaliado por todos.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# dez/05
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daltones
Cara, a sua pergunta é difícil de ser respondida por quem não tem referências sonoras sóloidas, e isso só vem com o tempo e com a experiência. Embora eu seja mais velho e com mais experiências e refências que a maioria dos frequentadores deste fórum, eu não saberia te responder à essa pergunta de maneira lógica ou peremptória.
Abç
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daltones Veterano |
# dez/05
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mas no seu caso, como vc avalia o som de um baixo, de preferencia, de baixo custo?
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FBassist Veterano |
# dez/05
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eu tenho um strinberg pq foi o que eu pude comprar hehehe! queria mto ter um fender jazz bass, mas vai demorar um pouquinho...
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daltones Veterano |
# dez/05
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mas como vc avalia o som dele? falta medio, tem mto grave... nao tem nda... eh maravilhoso?
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yuri ajala Veterano |
# dez/05
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o strinberg q eu toquei duma amiga minha, rock bass, eu sinceramente nao gostei, o som eh mto metálico, puxa meio q forçadamente um agudo.
eu gosto do som do meu eagle jazz bass, pq tem um grave bem legal, um médio, digamos q na medida, so q nao te muitoi agudo, quero dizer, abrindo tds os pot dá pra ter um brilho legal, mas o som fica mto forçado..
o q eu gosto eh da leveza do som dele, que é simples, parece um acustico... =]
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daltones Veterano |
# dez/05
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poxa, legal sua descrição. nao disse q o grave é fodao, o médio é fodao e o agudo é fodao. legal mesmo. valeu. agora, de qual vc nao gostou? do strinberg ou do warwick rockbass?
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Maurício_Expressão Veterano |
# jan/06
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daltones
Eu tenho 2 baixos baratos no meu set-up.
Condor BX-12: Som grave, mais moderno com maior predominância de graves de com médios e agudos sem definição e sem brilho. É um baixo fácil de embolar o som. Mas é um baixo bom pra músicas lentas, baladas e acompanhamento em geral. Não tem personalidade marcante, pelo contrário, é discreto, mas bem seguro, e propicia fazer uma cama legal para teclados principalmente.
Para hardcore também se dá bem pois definição de som não é importante nesse gêncero musical e sim peso, o que ele tem.
Pode virar à vontades os potenciômetros de timbragem que o som varia muito pouco.
É um baixo leve e acredito que tenha hoje a melhor relação custo benefício no Brasil.
Enfim: um instrumento muito honesto e usável.
Strinberg BA 350C acúsitico. É o baixolão que todo mundo está usando. Metade dos acústicos MTV foram gravados com ele. É fundamental ter um tampão pois a microfonia é forte. Tem 2 opções de captação: ativa e natural. Esqueça a ativa. É muito ruim.
Já acaptação natural é o segredo deste baixo e que está fazendo legiões de músicos comprarem-no. Tem um som equilibrado entre médios grave e agudos, e permite uma utlização bem eclética. Mantem o timbre acústico de uma forma surpreendente. Não tem grandes sustein e nem grandes personalidade no som. Mas como acústico é outra praia, se casa perfeitamente com cordas acústicas mais agudas. Não embola o som. Tem um acabamento bom e como o dolar despencou, está a preço de banana nas lojas.
As tarrachas são frágeis, mas seguram afinação como instrumento de maior categoria. Muito bom a que se propõe.
Assim definira o som deles. nunca usaria o termo Puta som, q
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Revenant Veterano |
# jan/06
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daltones
Iae cara blz? eu entendo essa tua dúvida pq eu tbm tenho ela.. fico me perguntando as vezes pq tal contrabaixo é tão visado e saudosiado?!
vou tentar definir um pouco o som do meu, tenho um Yamaha ERB de 4 cordas e captação passiva. Ele tem um som bem macio que predomina as frequências medio-graves e bem leve e é um baixo de medio porte não apresenta la todas essas gamas sonoras e talz.. mas tem um som bastante legal e meio roncado que eu gosto muito de levar sons estilo Black Sabbath.
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daltones Veterano |
# jan/06
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meu, estas descrições estão ótimas. se fosse assim no forum todo teríamos uma imagem melhor dos instrumentos que o pessoal usa. é facil vir aki e falar.. Meu Warwick eh demais! Meu fender é excelente. temos pessoas de todos os níveis nesse forum.Algumas não entendem muito de som e com esses "reviews sonoros" fica mto mais simples de entender. Até mesmo o pessoal mais experiente pode tirar proveito disso sabendo como está o nível dos instrumentos mais em conta. valeu pessoal. que continuemos assim. continuem postanto. está ótimo.
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isaqueras Veterano |
# jan/06
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Cara, é facil vc ligar 1 cb numa puta aparelhagem e dizer que deu um puta som kkk.
O que levo em conta é a "tocabilidade". O conforto na hora de tocar.
Por exemplo, n me adaptei legal com os Strinberg, pelo formato do corpo e para o som que gosto de fazer, optei pelos jb.
Como n sou adepto dos Slaps e curto mesmo os graves, esse tipo de cb caiu como uma luva.
N sei se fui claro.
Abrás e f.a.n.
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Revenant Veterano |
# jan/06
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isaqueras
entendo.. mais pow um instrumento bom eu tambem avalio o som puro dele e talz.. sempre quando quero testar um CB eu coloco ele sem regulagem alguma no ampli, dai eu vejo as nuaces do contrabaixo.. mas você colocou uma coisa bastante importante que é o quesito tocabilidade.
vlw
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daltones Veterano |
# jan/06 · Editado por: daltones
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entao.. eu, em casa, tenho um staner kute25 pra tocar baixo... engraçado né... moro num apartamento.. potencia é o que eu menos preciso. só que o lance do kute25 é a equalização passiva... antes de entrar no pré... e esse cubo nao mente no som que sai dele. já os cubos com equalização ativa (na maioria), pode enganar (melhorar) o som do baixo... sendo que esse cubo é pra guitarra. meu primeiro baixo (clb 25a) fazia meu kute25 vibrar. eu nao ouvia a nota. era um bosta. mas eu nao manjava nda e pra mim tava bom. testei vários, vários mesmo e esse foi o que mais tem o som "real" do instrumento. realmente flat. acreditem, meu quarto é pequeno. eu sou fanático (chato) por timbres. vendi meu warwick rockbass streamer ativado 5 cordas. agora eu vo partir para um ibanez da vida. vo trazer aki em casa... se passar pelo meu kute25, beleza. caso contrário, volto com o rockbass. se ele tiver o agudo e o grave que meu ex warwick tinha (no kute25) e algo mais acurado nos médios, fico com ele. mas ainda nao sei qual pegar.
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polakinho Veterano |
# jan/06
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bomm, tbm num intendo muitu, hehe
mais tipo, meu prof de violaum tava me esplicando um coisa sobre isso (no caso do violaum)...se tem que pegar e ver o som dele sem ele estar amplificado, pq depois que tah amplificado tu pode fazer de tudo com o som
jah no baixo...adoro o meu, isso ki importa HAIuAhuAUHUHAhuA num eh? HAuUAHHUAuhAAUI
abraços
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daltones Veterano |
# jan/06
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vc gostar do instrumento é o que importa, mas o que importa pra vc. quem nao imagina qual eh seu instrumento e como ta suas configurações, é importante falar sobre seu som de uma maneira já citada aki nesse topico mesmo. uma maneira mais detalhada, não apenas falar genericamente. qual eh seu baixo?
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Ronaldo Martins Veterano |
# mar/06
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eu avalio o som pelo quanto ele é agradável aos meus ouvidos. Meu Squier Jazz Bass não é lá esas coisas nos graves, mas tem médios fortes e agudos límpidos. Meu Shelter JB74 é mais nítido nos graves com um som mais aveludado. Tem médios apenas satisfátórios e um bom agudo. Meu Gianinni RB aposta tudo nos graves e médios, é um baixo de som pesado, mas como ele tem ótimas opções de equalização (dá pra escolher qual captador usar ou ambos a memso tempo como uma guitarra) Dá pra tirar um agudo bacaninha. Meio estalado, mas bacaninha.
Já o Baixolão Phoenix é bem balanceado. Não tem nem nada de fantástico nos timbres em separado, mas tira médios, graves e agudos agradáveis e tem um som muito melodioso.
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Gilberto Ribeiro Veterano |
# mar/06
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daltones
gostaria de saber como o som é avaliado por todos.
Tenho um setup variado e já tive muitos outros na mão. Sempre que compro um, levo em conta vários fatores, não somente o som. Vejo o instrumento como um todo:
1. Acabamento da escala e braço
2. Tarrachas: precisão na afinação com perfeita fixação delas; bitola do pino onde a corda é enrolada;
3. Tipo de traste/trasto e acabamento nas extremidades laterais da escala;
4. Se ele vai pegar (ou não) a micro-afinação;
5. Tipo de ponte e sua praticidade ao trocar as cordas.
6. Captação Bartolini - minha preferência, por terem um som mais gordo;
7. Corpo, peso, acabamento, placa/escudo, potenciômetros e equilíbrio do instrumento ao usar a correia: detesto instrumentos pesados e que pendem o braço para baixo ou para cima quando soltos com a correia no ombro.
SOMENTE DEPOIS DISTO É QUE AVALIO O SOM.
8. Definição dos graves (se eles são difusos ou definidos);
9. Definição dos médios (principalmente se os médios estão presentes em todas as cordas);
10.Definição dos agudos (nos ativos, se a relação sinal ruído é favorável) e até que frequência o baixo "canta". Em geral, até uns 1000Hz. Os melhores chegam a dar até um pouco mais de 4000Hz;
11.Um preciso controle do quilíbrio no range destas frequências, ao usar os knobs;
12.Equilíbrio no VOLUME das cordas (não ter uma corda com volume maior ou menor que outra, ao tocá-las);
13. pegada do braço - e preferencialmente, laqueado: nada de madeira lisa ou envernizada.
Antes de qualquer coisa, estas são as observações que faço. Existem outras. Poucas, mas existem. As listadas, são aquelas que sempre observo.
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