Rig Rundown Kiko Loureiro - Megadeth

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    Ismah
    Veterano
    # abr/16 · Editado por: Ismah


    Até pro mais purista se curvar... Time code pra sincronizar painel LED, iluminação, MIDI, e trilha. Midi para selecionar troca dos patch's (que antes era manual), se bobear tem até automações gravadas pro grosso, como mais volume num trecho X, um delay no momento Y...



    Amago
    Membro Novato
    # abr/16
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    Depois de ver este vídeo da ate desanimo de tocar com meu equipamento

    Iversonfr
    Veterano
    # abr/16
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    Ismah

    Curti demais a troca dos efeitos pelo laptop, espetacular.

    O batera tem que ser um relógio suíço pra isso funcionar direito, outro nível...

    Ismah
    Veterano
    # abr/16
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    Iversonfr

    Não cara, o batera tá no metrônomo (falam isso perto do fim), se reparar existem tracks pré-gravadas ali junto. Se o batera errar cagou com o show inteiro, porque existe time-code* que sincroniza o painel de led, e provavelmente iluminação, e não existe troca de músicas... O show inteiro é uma pré-fabricado nos mínimos detalhes, até quando vai tomar água etc.

    Estou tentando implantar esse sistema na Dinamite (esse vídeo foi o chute inicial pra ter carta branca), to aguardando descobrir se a POD HD500 aceita comandos MIDI, aí é só chamar no Ableton e posso mandar até uma via de vídeo, com conteúdo multi-mídia quando disponível.

    * Time-code é um "relógio universal", que quando se dá play em uma coisa, todo o resto dá play junto, já com delay de leitura/execução calculado etc etc etc É um porre de implantar, mas é simplesmente PERFEITO. E não é difícil de fazer, mas exige bastante conhecimento da área (eu não tenho o suficiente para gerir isso tudo).

    Estamos falando atualmente da máxima de performance, com a máxima tecnologia disponível em questão de show ao vivo, tanto para o guitarrista, quanto para os técnicos (led designer, e light designer)...

    Ningen
    Veterano
    # abr/16
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    Ismah

    Muito legal o vídeo!!

    Agora, eu fiquei na dúvida... O show inteiro é cronometrado (e fixo) ou os intervalos são flexíveis?
    Por exemplo, o batera é quem "dá o play" na música, pré-programada claro (na ordem certa)?

    Ismah
    Veterano
    # abr/16
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    Ningen

    Não sei se é cronometrado o termo certo, mas parece que sim, é um bloco só "na ordem certa"... Repare que ele tira zoom as tracks e aparecem várias faixas....

    Ningen
    Veterano
    # abr/16 · Editado por: Ningen
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    Ismah

    (Detalhando o meu pensamento)

    É que você escreveu "Se o batera errar cagou com o show inteiro" e eu fiquei com uma pulga atrás da orelha aqui pois imagino que não seja, ao menos não deveria ser, assim...

    Creio - com bem pouco conhecimento sobre, é verdade - que é perfeitamente possível que os intervalos sejam "a la vontê"... Ou seja, que o baterista escolha quando começar a música. E inclusive, voltar.

    Para ilustrar: no Reaper, é possível configurar "marks" ao longo da track que são também atalhos. De modo que ao apertar certa tecla, o cursor vá para aquela marcação. Acredito que exista algo parecido nesse caso.

    Da forma que você colocou ficou parecendo que a partir do momento que começa o show, cada um tem que tocar certinho porque o tempo está passando e o cursor está andando e disparando trilhas e comandos midi "adoidado" a apresentação inteira sem parar.

    Talvez você não tenha dito nesse sentido, enfim.

    Mas é só especulação mesmo.

    Edit: Imagino que quando a música acabe, e entre no "silêncio", ele possa dar um "stop" ou "pause", e quando quiser, ir pra próxima faixa.

    Iversonfr
    Veterano
    # abr/16
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    Ismah
    Não cara, o batera tá no metrônomo (falam isso perto do fim)

    Eu vi, isso mesmo. Porém o show é feito nas costas do batera pelo que entendo. As trocas de efeito e todo o resto sendo pre-programado, ele não pode atrasar nem adiantar 1 beat sequer pro conjunto dar certo. Tocar um show inteiro com o metronomo no ouvido deve ser um saco rs. Tocar algumas musicas com sample e tal até vai, mas o show todo deve ser f...

    Leonardo Braga
    Veterano
    # abr/16
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    Muito legal mesmo

    Ismah
    Veterano
    # abr/16
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    Iversonfr

    Não sei, mas pra mim não é tanta novidade assim, talvez por isso não me chocou... Confesso que "me criei" tocando com bateria, e me perco (!) facilmente com o metrônomo, mas dou no meio com a bateria.

    Tocar com trilha, impõe uso de metrônomo, não dá pra escapar, e é mecânico o show... Eu sou mais chegado em "banda de garagem" como o Winery Dogs, e várias bandas oitentistas, que é ao vivo o que é em estúdio, mas com uma performance enorme... Só que conheço pessoas que preferem o estúdio, porque é uma obra de arte precisa, "dá pra botar mais coisas" que só a banda.

    Gosto vs não gosto kk

    sobrevivente
    Veterano
    # abr/16
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    Marcando pra ver.

    Joe Gomes
    Membro
    # mai/16
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    Ismah
    Sou um desses que prefere estúdio justamente por esse motivo, precisão... Mais uma composição concisa e pensada nos mínimos detalhes do que improviso... É gosto e não tem o que discutir.

    Não sei se agrega ao tópico, mas estou usando com minha banda um sistema que tem a mesma natureza da mostrada no vídeo, mas com algumas diferenças e sem o equipamento de primeiro mundo Haha. Pra falar a verdade, já comentei sobre isso com você em algum outro tópico por aí, Ismah, e disse que quando implantasse isso na minha banda iria comentar a respeito da experiência, mas acabei esquecendo.

    Eu (guitarrista) larguei a pedaleira e passei pro Amplitube, e depois convenci o baixista a fazer o mesmo. Logo, vi a oportunidade de automatizar tudo, já que é uma das ótimas características desses simuladores e nós já tocamos com metrônomo há algum tempo. Mesmo tendo uma interface de quatro canais, devido a problemas de performance do notebook não pudemos usar tudo em um mesmo notebook, logo usamos três notebooks, dois pra guitarra e baixo (usando Guitar Links) e um pras backing tracks / metrônomo (usando a interface 4x4). Não é tanto trambolho quanto parece, melhor carregar notebooks a mais que uma pedaleira ainda mais pesada e, no caso do baixista, um case de latinhas.

    Mas como sincronizar tudo? Usamos um roteador WiFi, conectamos todos os notebooks na mesma rede, configuro o REAPER de cada notebook para reproduzir / parar / avançar música / voltar música com determinado comando MIDI, envio um comando MIDI específico através da rede usando o driver rtpMIDI pelo notebook das backing tracks (todos notebooks com o driver) e todos os três notebooks vão realizar a ação programada. Como é uma rede local, não há problema de latência no envio / recebimento do comando (1 - 2 ms, isso se atrasar), e para sincronizar os projetos basta todos estarem na mesma samplerate (uso 44100hz). Ah, e o metrônomo vai para as saídas 3 e 4 da interface direto para um pequeno transmissor FM estéreo (só R$ 120,00 no ML), podendo ouvir o click através do rádio do celular (todos usamos, exceto o vocalista). O transmissor funciona bem para palcos pequenos, em palcos médios em diante começa a ficar problemático (além de utilizar a saturadíssima FM, onde às vezes há interferências), mas é o que se espera de algo barato assim - mas tem funcionado bem até então. Saídas 1 e 2 da interface vão para os PAs, saídas dos Guitar Links vão para amplificadores (clean) ou PAs, dependendo da disponibilidade de medusas na casa.

    Resultado: todo mundo sincronizado no metrônomo, guitarra e baixo com bons timbres e efeitos trocados automaticamente.

    Futuramente pretendemos reproduzir vídeos de fundo de palco (REAPER ajuda muito nesse quesito, por poder reproduzir vídeos), e se tivéssemos acesso à equipamentos de iluminação com protocolo DMX nas casas provavelmente programaríamos elas também, já li muito a respeito e sei como fazer.

    Não sei se ficou confuso, mas qualquer coisa edito / respondo. Creio que é uma alternativa viável para bandas que almejam essa praticidade e frieza ao vivo, mas é trabalhoso de se chegar ao resultado e, como você mesmo disse, perde a naturalidade da performance. Como o foco da minha banda não é ter essa naturalidade, funcionou muito bem.

    Ismah
    Veterano
    # mai/16
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    Não acho que a automação deixe o show frio, mas técnico, tipo de performance que o Slayer vem tendo, usando apenas analógico... Na real são escolhas, tem lugar que isso não importa, tem lugar que isso importa muito...

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