erico.ascencao Veterano |
# jul/08
Características Principais - Woofer de 5" - 75W de potência RMS (não sei quanto que é do tweeter e quanto é do woofer, mas provavelmente deve ser 50 pro woofer e 25 pro tweeter) - Entradas XLR balanceada e P10 (balanceada ou desbalanceada) - 110/220V - Entrada de alimentação (OBS.: o plug tem um padrão europeu, cujos pinos são mais grossos e um poquinho mais espaçados; logo, você terá que procurar um adaptadorzinho)
Controles (sugestões dadas pelo manual) - Acoustic space: função que adapta o monitor à sua sala. Se você usa o monitor bem no meio de uma sala, coloque na posição "0". Se você usa os monitores próximos a uma parede, coloque na posição "2". Se você usa os monitores perto do encontro de duas paredes, coloque na posção "4". Esses número são usados pois o ajuste considera que você está usando "1/2" sala ou "1/4" sala, entende? - Chave de agudos: +/- 3dB (recomendado caso você tenha a sala muito "morta" ou muito "viva") - Chave de médios: +3dB (caso você queira o som mais "na cara") - Chave de graves: trata-se de um filtro passa alta. A posição 56 (56Hz) é a posição standard. A posição 80 pode ser usada caso se queira mixar com um volume mais alto, pois na posição 56 o monitor clipa mais fácil (OBS.: esta é uma opinião minha). A posição 100 pode ser usada para simular falantes de outros aparelhos que não tenham os graves do monitor. - Botão ON/OFF com LED indicador de clip
OBS.: cada um dos monitores tem estes controles individuais, assim como alimentação, botões ON/OFF, chave 110/220
O Som Para o teste, usei CDs de Rock (que é basicamente o som que vou mexer por aqui). Testei com alguns CDs do Rush (Power Windows, Signals, Hemispheres e Exit... Stage Left) e o Van Halen Best Of Volume I. O Power Windows (1985) é um álbum de estilo "superprodução", com vários overdubs e nuâncias. O Hemispheres (1978) é um álbum mais vintage, e o Signals (1982) é um intermediário entre os dois anteriores. O Exit... Stage Left (1981) é ao vivo. O Van Halen tem sons de diferentes [... 22 jul (3 dias atrás) excluir Érico - Bateria Review Alesis M1 520A épocas.
Condições de teste: todos os testes foram feitos em mono (estou só com um cabo de alimentação), com a chave de agudos no 0, a chave de médios em 0, a de graves em 56 e a room compensation em 4.
O primeiro que eu testei foi o Power Windows, pois era o que eu usei para testar os primeiro monitores deste tópico. Gostei muito do resultado. Mesmo testando num quartinho de 2 x 3,5m, cheio de prateleiras e afins, ele teve uma boa resposta em todas as faixas de freqüência. Principalmente neste álbum, que possui diversos sons ao mesmo tempo, foi possível percebê-los nitidamente, e até "descobri" sons que nunca tinha escutado. O único defeito é uma discreta falta de "punch", isto em relação à maioria dos modelos que testei anteriormente. Porém este não tem o excesso de agudos do Samson, nem o excesso de "punch" do Behringer. Com relação ao Rubicon, seria necessário testá-lo novamente para comparar com meu Alesis. E com relação ao Event, não tem jeito, o Event é muito foda, porém não sei como ele se comportaria numa sala lixão que nem a minha.
Com o Signals deu pra perceber como a mixagem do Power Windows é rica, "molhada", enquanto a do Signals é bem "seca". Pode ser que isto ocorreu por se tratar de um CD de uma série anterior a uma série remaster que foi lançada nos últimos anos. Neste álbum tive dificuldade para ouvir o bumbo em algumas ocasiões, e os teclados se revelaram não tanto "na cara" como costumava ouvir nos aparelhos de som por aí.
O Hemispheres se revelou bem mixado mesmo sendo um álbum antigo e também "não-remaster". Neste dava para se ouvir tudo nitidamente. Açgumas músicas contavam com violões, que tinham um som bem brilhante. Gostei em especial da música "La Villa Strangiato", cujo início é com um violão à la flamenco, e a introdução tem uma dinâmica especial, um fade in natural que cria uma expectativa fenomenal pra música. 22 jul (3 dias atrás) excluir Érico - Bateria O Exit... Stage Left se comportou bem para um álbum ao vivo. Naturalmente, seu "punch" é bem pronunciado. Nele também há uma "peça" à la violão erudito que soa muito mais equilibrada do que em aparelhos normais. Os graves aparecem, sendo que em aparelhos normais parece um som de lata.
Testei com o Van Halen para ter uma noção de uma pegada mais "animalesca". A primeira música é a clássica "Eruption", e gostei muito do som da guitarra, principalmente pelos graves que aparecem e dão mais corpo ao som. O som deles tem a característica de ter o baixo mais ofuscado, mas se agente prestar atenção agente percebe que o baixo está lá. A guitarra acaba assumindo a função de dar corpo à música, e o baixo serve apenas para uma sustentação para passagens mais "soladas". "Jump" se destacou por causa daquele teclado marcante, principalmente por aquela primeira nota, que é muito grave e geralmente agente não percebe em aparelhos comuns. No geral, a guitarra aparenta estar muito mais à frente do que costumava ouvir; e em passagens que o teclado tem um papel mais importante, o bumbo acaba ficando um pouco mascarado.
De modo geral, as grandes diferenças do som num monitor para um aparelho de som são meio óbvias, mas quando você escuta um som no monitor você acaba descobrindo mais claramente o "clima" da mixagem, ou até descobrir sons que você sequer conseguia distinguir com aparelhos convencionais.
Quanto a este monitor frente aos demais que testei, não haveria compra melhor. Tive a sorte de ter a oportunidade de comprar fora do país e conseguir pela pechincha de R$630, sendo que seu eu achasse no Brasil não sairia por menos de R$1000. Além do mais, dentre os modelos que testei, este perde somente para o Event (com os "perigosos" woofers de 8" e a R$2000) e para o Rubicon (também na faixa de R$1800). Achei este Alesis mais equilibrado que o Samson (woofer de 6"), que encontrei por aqui por R$1500. Enfim, valeu cada centado - ou melhor, cada um dos 180000 pesos chilenos...
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