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Faribero Veterano |
# dez/13
Pessoal, gostaria de críticas sobre estas três composições minhas. Elogios os amigos dão, mas quase nenhum critica por receio de ofender. Mas é do contraditório que vêm os maiores aprendizados. Então, por favor, agradeço a todos que apontarem tudo o que estiver ruim. Grande abraço a todos.
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renatoff Veterano |
# dez/13
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a primeira musica n tenho criticas ruins, vc toca muito bem e limpo, a musica é legal, mas a mixagem é horrivel.
na segunda algumas notas pareciam ter soado fora, n no sentido de erro de execuçao, mas acho q elas n se encaixam ali. talvez por conta das 2 guitarras fazendo a melodia.
a terceira musica parece musica de video-game, n vi nada de ruim nela..
enfim, no geral acho q vc deveria melhorar a mixagem de suas musicas. outra coisa tbm é q suas musicas n apresentam um TEMA. tema seria um "solinho" um lick, alguma coisa q se repete varias vezes durante a musica, algo q marca aquela musica. isso faltou nas 3, n há repetiçao, chega ate a parecer improviso, pois a musica muda a cada segundo n tem nada q marca.
ta mto bom no geral mas acho q se vc fizesse um tema pra suas musicas ficaria ainda melhor!
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Nefelibata Veterano |
# dez/13
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Faribero
Bora lá então, sem dó:
A primeira música: Parece uma música de fundo daqueles jogos dos anos 90 estilo sonic. Não gostei do timbre, mas não sou fã de sinths tão anos 90. Achei bastante repetitivo (por isso até parece música de jogo arcade).
A segunda: Começou da mesma forma que a primeira. A BT tá linear demais e bateria só não é pior que a de karaokê barato. Achei a intro com um tema já desgastado, faltando uma dose de originalidade. Assim segue o restante da música.
Terceira: Novamente os temas muito batidos e floreios que os compositores já enjoaram de usar logo no período clássico e na romântica já era raro de ver. Por se tratar de uma peça "sinfônica", senti falta de movimentos claros e mais bem definidos, que trouxessem um certo começo meio e fim pra música; que contasse a história e me levasse de um lugar pra outro musicalmente, sabe a viagem da música.
Não me leve a mau. Mas vc pediu pra criticar e não economizei!
Continue a trabalhar. A minha melhor dica para vc é SAIR DA CAIXA. Pense assim: o que eu faria? e depois O que eu NÃO faria? e Faça. Vê o que dá. Fuja de progressoes simplistas.
Por fim, estude contraponto e floreios.
Abraços
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Faribero Veterano |
# dez/13
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Muito obrigado, renatoff e Nefelibata.
A gente desconfia que tem coisa que não está boa na música, mas como é a gente que faz tudo, muita coisa não dá para perceber.
São problemas de gravação, mixagem, escolha das notas para o dueto de guitarra, música que parece de vídeo-game, falta de um tema ou tema repetitivo, uso de sinthfonts para fazer o backing track (que não se compara à pegada de um músico e ao timbre de um instrumento de verdade) e, resumindo o que disse Nefelibata, a falta de criatividade. Luto com a criatividade e originalidade, que teimam em se esconder. E Nefelibata, tenho aqui o livro de harmonia do Schonberg, que é voltado para universitários. Estou tentando aprender com ele, mas boio muito também.
Agradeço de coração às preciosas palavras dos amigos. Grande abraço a ambos.
Agradeço também àqueles que puderem apontar mais alguma coisa.
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Jube Veterano |
# dez/13
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Faribero Você executa bem, a mixagem tá ruim, isso prejudica muito seu trabalho. Se vai compor, estude melhorar seus backing tracks, da um trabalhão mexer com midis, humanizar, escolher bons vsts, mas o resultado é legal.
Vou concordar que faltou um tema, uma história com começo meio e fim.
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Adler3x3 Veterano |
# jan/14 · Editado por: Adler3x3
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Faribero No geral esta bom considerando ser um vídeo caseiro. E também o tempo que você deve ter levado para produzir, que não deve ter sido tão longo assim. Boa execução não deixa de ser uma forma de divulgar o seu trabalho mesmo com as limitações das backtracks.
Mas nem todos os instrumentos estão no mesmo nível e você revela uma capacidade de fazer melhor. Criticar é fácil. E existem diversos pontos a melhorar tanto da música em si como do uso de timbres e de efeitos, mixagem e master final. Entretanto monte uma ficha de projeto, tipo uma planilha em que você faz uma espécie de controle de qualidade track por track, tanto a nível individual, como por grupos de instrumentos e master final com vários aspectos de avaliação, e vai ouvindo até atingir o nível que se quer obter. Eu mesmo por um bom tempo pequei por muitas vezes ter pressa em divulgar as minhas músicas, que ainda estavam num estágio primitivo. De tempos para cá estou evoluindo e ainda estou tentando me encontrar sendo mais crítico comigo mesmo e usando alguns controles de qualidade, que passam por melhores instrumentos, timbre e efeitos. Investi bastante e os resultados estão começando a aparecer, mas me contive na divulgação, que quero fazer no momento certo. Estou até pensando em deletar tudo o que já tinha divulgado. Neste tópico aqui tem um esboço dos controles que comecei a implantar. Não que seja uma burocracia, mas que são necessários e até imprescindíveis para melhorar. E pouca gente comentou ou acrescentou algo, e com o tempo estou aperfeiçoando o controle. Afinal não é fácil tocar ou sequenciar todos os instrumentos, mixar e masterizar, é um processo bem complexo que requer muita atenção nos pequenos detalhes, além é óbvio da parte estrutural da música como um todo.
http://forum.cifraclub.com.br/forum/16/273211/
Afora tudo isto temos que estudar teoria musical todos os dias, além de praticar, agregar novos equipamentos e softwares num processo que não tem fim. "O Juiz mais severo de nós somos nós mesmos, exceto quando ficamos cegos pelo orgulho e arrogância."
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renatoff Veterano |
# jan/14
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Faribero
se quer criatividade pare de estudar e toque. esqueça td q aprendeu, só vai te atrapalhar...
só faça soar aquilo q esta na sua cabeça... use um ritmo qualquer, toque uma nota qualquer, e sua cabeça vai fazer o resto do trabalho... apenas coloque oq esta na sua cabeça no instrumento.
pelo menos eu faço assim... prometo q nenhuma nota vai soar fora, e vai ser bem criativo!
a proposito, pode ser q eu n esteja acostumado com o estilo de musica q vc ouve, mas eu achei o seu estilo bem inovador, n achei q há falta de criatividade. :)
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Faribero Veterano |
# jan/14
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Obrigado, Jube, pelos toques: mixagem e tema. Para mim é mais difícil mixar do que tocar a música.
Obrigado, Adler3x3. Adorei o que você postou lá e o lance da planilha é bem válido para não perder as estribeiras e manter a coesão das músicas num álbum, por exemplo. Muito obrigado e nada mais verdadeiro: "O Juiz mais severo de nós somos nós mesmos, exceto quando ficamos cegos pelo orgulho e arrogância.". Meu problema é que eu teria que fazer um curso de gravação e mixagem e investir em equipamento melhor.
E renatoff, já descobri que quanto mais se pensa para fazer música pior fica, mas estudar é importante quando você passa a aplicar o que aprendeu já num nível de inconsciência. Aplicar o que se sabe inconscientemente é o último estágio da competência.
Abraço a todos!
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Adler3x3 Veterano |
# jan/14
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Faribero
Quanto as minhas gravações mais antigas que não estão com a qualidade e acabamento final que comentei com você que iria deletar, ainda estão no soundcloud:
https://soundcloud.com/pfranzen
As novas gravações são de músicas mais atuais, mas ainda não fiz nenhuma divulgação, e muitas estão relacionadas entre si, e só vou divulgar no momento oportuno.
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Faribero Veterano |
# jan/14
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Adler3x3, estou ouvindo suas músicas. E, meu chapa, você tem mais um fã. E que te proíbe de deletá-las. Estou no fone de ouvido, e é sério. São músicas criativas, bem gravadas e mixadas. Muito agradáveis de se ouvir. Quais instrumentos você tocou? Guitarra com certeza. Qual mais? Quisera eu ter as manhas de fazer um negócio bom desse. Até os testes que você botou lá são bons. Até agora fui até "E o Mundo Não Acabou e o Rock Continua" e essa é a minha opinião sobre o seu trabalho. Parabéns!
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Adler3x3 Veterano |
# jan/14 · Editado por: Adler3x3
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Faribero Que bom que você gostou. As músicas que estão no Soundcloud foram frutos de várias experiências com instrumentos virtuais. As guitarras são todas editadas e a base principal dos loops é do Real Tracks. Não é tanto mérito meu, é que as Real Track são boas, e o que tento fazer é editar os loops, mudando até o tom e as notas individualmente, cortando e colando e até que ... O segredo é que não tem segredo, é muita edição com o foco na humanização seja de midi ou de loops. É ouvir, ouvir e ouvir, e ter um sentido crítico. E a música tem que fazer variações, tem que ordenar bem a estrutura, não gosto de me ater as fórmulas tradicionais. A música americana por exemplo esta esgotada, não surge mais nada de novo. Uso mais instrumentos virtuais: E quem, escuta pensa que são instrumentos de verdade. Rss... Mas o que importa é o som final depois que sai nas caixas de som. E o som final é real.
Mas é quase tudo virtual, tirando pequenas partes de sons de teclados. Assim quando reparo que algo funciona, anoto no caderninho os macetes. E agora estou começando a organizar tudo melhor na planilha. Tive um problema sério nas mãos o que me impediu de tocar por alguns anos e me dediquei a fundo nos instrumentos virtuais num processo contínuo. Depois de um tempo fui no médico e ele me recomendou alguns exercícios para as mãos , e percebi que o melhor exercício era tocar teclado e tentar voltar a tocar violão, e recomecei com um violão de nylon para não machucar os dedos. No teclado que comprei Yamaha PSR S 910 um Workstation com muitos recursos, muito forte para fazer arranjos e aprendi muito com o material que veio junto e que fiz downloads, e assim as minhas músicas eu faço parte no teclado, parte no violão e parte em partituras , e parte pelo mouse mesmo nota por nota no piano roll. Observando músicas compostas para este teclado por profissionais, e pude perceber que os bons músicos sabem dosar o uso de efeitos e trabalham exaustivamente na edição das notas. Eu exagerava no uso dos efeitos e não me preocupava tanto nos detalhes da edição das notas, principalmente quanto ao seu envelope e sutis detalhes. A maioria dos projetos bem feitos reparei que a dose de efeitos não passava de 40%, e estes teclados tem efeitos muito bons. Claro não é uma regra geral, cada caso é um caso. Comecei a fazer no computador o que músicos experientes faziam no teclado , e o som começou a melhorar. Conclusão, nos dias de hoje um teclado de qualidade seja com som próprio ou controlador é fundamental num home studio. Quem critica os timbres dos teclados é porque não sabe usar. Não é a toa que o teclado é considerado o "Rei dos Instrumentos". Muito dá para fazer no mouse mas dá mais trabalho. No teclado você toca partes e salva em midi ou loop de áudio, e depois edita no computador. Ambos teclado possibilitam criar quase tudo dentro da máquina (tem uma espécie de DAW dentro), uma música completa, que depois se exporta para midi ou áudio e abre no computador, além é claro de contar com os ótimos timbres próprios. Eu uso múltiplos instrumentos reais dos teclados, virtuais e loops e faço uma mistura e depois aplico efeitos do guitar rig, amplitube e outros no caso das guitarras. Isto me animou mais ainda e adquiri um outro teclado mais compacto e portátil, para usar nas viagens e até tocar na sala ou no quarto com o fone de ouvido, "O Korg" Microstation, um workstation miniatura.
Deixo o violão sempre a mão para preparar a sequência de acordes e solos, que anoto num caderno e depois toco no teclado, e depois faço várias edições usando os mais variados softwares. E sempre procuro criar acordes com algo mais. Minha origem de instrumentos é o violão, é óbvio que os acordes nos teclados são feitos de forma diferente, mas é fácil se adaptar. Não consigo usar somente uma DAW, uso diversas e tento obter o melhor que cada uma pode oferecer. E assim investi em vários softwares, Editores de partituras, Daws, e principalmente de instrumentos, que nem uma quantidade expressiva que nem sei quantificar. E para a edição final uso o Mixcraft Pro Studio, que é muito bom e bem prático, e objetivo, não é o top dos tops, mas na edição de midi e uso de instrumentos virtuais é muito bom. O que não consigo editar no Mixcraft faço em outras dezenas de softwares mais especializados com foco em midi. Coisa que numa DAW das mais famosas a pessoa faz em 1 hora, eu consigo fazer em 10 minutos, sem perder qualidade. E tempo é fundamental. E agora as minhas gravações já estão num outro nível, e só vou divulgar no momento oportuno. E as antigas vou revisitar. Estou me animando e num futuro próximo vou comprar um violão elétrico melhor e uma guitarra. Só que me deu outro problema de saúde o meu ombro direito congelou, e não consigo fazer toda a rotação no braço, mas estou fazendo fisioterapia e vou melhorar. E estou numa fase de transição reorganizando todo o meu material. O minha forma de trabalhar não é linear, e tenho muito projetos simultâneos, que vão saindo de acordo com a inspiração.
E você toca bem , tudo é uma questão de tempo para melhorar mais. No mundo virtual para a criação de backtracks o fundamental é a humanização do instrumento virtual, que pode ser feita de várias formas diferentes, seja por midi, automação, parâmetros do instrumento e muito mais. A quantidade de recursos disponível nos dias de hoje é imensa, cada instrumento possui "n" botões de configuração, e se for contar os efeitos então nem se fala, num projeto isto pode envolver centenas de detalhes. O importante é uma track soar bem, seja o instrumento real ou virtual. Se a track não estiver soando bem individualmente ou no conjunto, tem que ser regravada, ou até reescrever tudo de novo. Já os efeitos tem de usar sempre com moderação, a equalização por exemplo, as vezes é melhor retirar e atenuar certas frequências do que ficar abusando. E isto é válido para todos os efeitos, muito cuidado com compressores, reverbs, delay etc.. Os presets dos softwares servem somente como uma indicação, na verdade tem que criar o seu preset . No geral observei que tem que dá uma atenuada nos presets, que assim funcionam melhor. Mas são milhares de configurações, e o único jeito de aprender é por a mão na massa e ir experimentando. E este aprendizado é contínuo é um processo que não tem fim, e não existem receitas prontas, cada música , cada instrumento é uma caso a parte. Com os indicativos você vai evoluindo, se não entende nada sobre um plugin, tem que ler o manual (quando tiver) e ir aprendendo para que serve cada botão ou controle, não tem outro jeito não. Desculpe pela extensão do post, mas me empolguei e em 2014 quero ir avante com a corda toda. Bom início de ano para você.
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Faribero Veterano |
# jan/14
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Puxa, Adler3x3, você me deu uma aula aí de como fazer música com instrumentos virtuais. Se você não fala, não dá para perceber que os instrumentos são todos virtuais. O importante é a composição e o resultado final. Agora entendi o porquê da planilha. A memória não dá conta de tudo.
Acho que não tenho nem um décimo dos seus recursos. Faço minhas backing tracks direto no editor de partituras Encore, escrevendo nota por nota. Depois ele gera o arquivo mid, que rodo no Synthfont. A guitarra eu mesmo gravo no Audacity o no Pro Tools SE, que veio com a interface Fast Track. Depois faço a mixagem no próprio Pro tools ou no Audacity. Eu tinha o guitar rig 5, mas não gostava. Agora descobri que ele tem uns timbres que superam as minhas microfonações e vou começar a usá-lo. Como você pode ver, minhas músicas são feitas quase sem recurso nenhum, inclusive com minha falta de capacidade para gravar e mixar. E é bem o que você falou: tem que fuçar até chegar num ponto bom.
Muito obrigado pelas explicações, que me abriram a mente. Agora tenho uma noção melhor de como a coisa funciona. Sinto pelos seus problemas de saúde e estimo a melhora. Quando o novo material estiver pronto quero ouvir. Você deixa uma mensagem aqui para mim?
Grande abraço!
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Adler3x3 Veterano |
# jan/14 · Editado por: Adler3x3
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Faribero
Bem vai mais alguns detalhes e sugiro até que imprima: O fundamental é a humanização, que pode ser feita de diversas formas , como por exemplo: - velocidade das notas; - volume (pode ser feito de diferentes maneiras, variando o volume do próprio instrumento, do volume da track, do volume resultante da modificação da velocidade e do envelope, e muito mais); - modulação; - nível de expressão; - usar diferentes articulações do mesmo instrumento, na própria track, ou criando grupos de tracks para isto; - alguns instrumentos musicais tem controles aleatórios para criar variações, tem que ter cuidado, pois a cada player, o software cria novamente outra forma de interpretar, e assim um som que saiu bom, pode no próximo player não sair igual; outros até permitem criar a harmonia dentro deles, e as vezes nem é necessário mudar o midi, e somente usar os controles do instrumento; - tem que ter um certo conhecimento de cada instrumento, sua tessitura, extensão, se é mono ou estéreo seu som natural etc...; O mono não é ruim, muitas vezes é melhor, e incluído dentro de uma peça junto com os outros instrumentos e uso do pan é que se faz o estéreo; - somente quando a música tem problemas de estéreo é que devemos usar plugins que geram o espaço necessário; - usar instrumentos que são de solo para gerar acordes, requer mais instrumentos, variando nas oitavas naturais que o instrumento aceita. por exemplo Flauta: requer duas ou três flautas diferentes, podendo na base até ser o mesmo instrumento, mas cada um individualmente ter configurações exclusivas; No caso das cordas, usar o violino, a viola, o contrabaixo e o violoncello; Mas em certos casos pode-se usar ensembles que contém todos os instrumentos citados, e numa música pop ou mais moderna podem ser melhor utilizados do que um quarteto de cordas tradicional. Não existem regras absolutas. - pequenos atrasos nos instrumentos da harmonia, exceto a bateria que tem que estar sempre dentro dos compassos; (a bateria é uma das mais difíceis de humanizar, e tem que editar batida por batida), nenhum compasso pode estar igual ao outro numa sequência mais longa, sutis variações; - tempo - (midi) pequenas e sutis variações compasso a compasso do tempo das bpm; (se o tempo da música é 120 bpm, não pode ficar sempre igual: 119.50, 120.30, 118.70...conforme a dinâmica que se quer dar a música), fazer no início de cada compasso, no meio do compasso as alterações dão problemas, exceto em casos especiais, e que vai requerer um cuidadoso trabalho.) Os guitarristas de hoje são mais rápidos do que os das gerações anteriores (claro existem exceções), no geral tem muita precisão, mas pecam por falta de sensibilidade ou feeling e swing. Aparentemente tocam bem, mas a música fica chata, toca rápido e tal, mas..., parece uma máquina.
- criação de linhas de automação (muito importante) das tracks, variando na linha do tempo da música, o volume, o pan, e a dose da aplicação dos efeitos, entre outros (dá para alterar milisegundo a milisegundo); - o mesmo para a master track; - usar os efeitos sempre igual durante toda a música é um erro; - mudanças no envelope do instrumento "ADSR" (Atack, Decay,Sustain, Release e outros (hold) conforme o software", e na linha do tempo também; - pode-se usar um teclado controlador que tenha teclas sensíveis ao toque e controles especiais de modulação e de timbres; - e muito mais, tudo dependendo dos recursos de cada DAW e principalmente da sua criatividade; - evitar a quantização, que só serve para corrigir erros, mas que depois de aplicada requer uma nova humanização; - as oitavas dos instrumentos, fazendo transposições; - arquivo midi > aplicação de técnicas de humanização> transformação para áudio> edição e cortes > áudio final.
É a combinação de diversas técnicas que produz um bom resultado, tanto no midi como no loop ou sampler gerado. Não existe uma única Receita, com o tempo cada um desenvolve o seu próprio estilo de humanizar. A maioria dos softwares até tem um botão de humanização, mas o que acontece é que é aleatório, com poucas opções , mas algumas podem ser aproveitadas. Quando ficamos sem saída até pode-se usar num primeiro momento, e ir escutando, mas depois vai ter que alterar muitas notas, pois coisas absurdas podem ocorrer aqui.
Obviamente o resultado midi nunca vai ficar perfeito, mas sem bem trabalhado pode até ficar melhor que um instrumento real medianamente tocado;
A edição é feita em midi, e depois também no áudio transformado. O Editor de partituras é uma excelente ferramenta, faz o seu trabalho, e até tem alguns recursos de humanização mas na hora que exportar para midi fica tudo muito engessado e perfeito demais, e a música vai ficar soando robótica. (fica aquele dim dim dim); E daí o midi que leva a culpa, muitos dizem o som tá com cara de midi. A verdade é que a maioria dos midis que baixamos na Internet mal contém as notas da música, os outros parâmetros não foram trabalhados, e assim por melhor que sejam os instrumentos virtuais que você tem sempre vai soar mal. Mas é injusto pois o midi não foi devidamente trabalhado e se usaram somente o valor das notas e um volume sempre constante; Já quando você importa no editor de partituras um arquivo midi já humanizado e o transforma em partitura, o mesmo não serve como partitura, pois algumas notas vão ficar fora do lugar. Já quanto aos plugins como por exemplo no Guitar Rig, existem centenas de presets, mas a verdade é que a maioria nunca se encaixa direito nos nossos projetos, e tem que editar os controles até conseguir o som que se deseja, e tem que atenuar o uso, pois a maioria dos presets carrega em si um certo exagero; E somando os botões e controles dos instrumentos e dos plugins no mundo virtual, existem centenas e até milhares de variações, haja uso do mouse. Vá criando uma espécie de glossário sobre os controles, usando as suas próprias palavras para entender como funciona; Por isto que leva um bom tempo para começar a aprender a usar num processo sem fim. É humanamente impossível dominar tudo, daí o uso de presets, tanto dos instrumentos como dos efeitos, sempre vai ter algum botão ou controle que não sabemos para que serve, e quando teimamos em mudar as configurações sem saber o que estamos fazendo o resultado é imprevisível. As vezes até pode ficar bom, mas isto e mais aplicável ao instrumentos sintetizados da pura música eletrônica, onde por efeitos até se pode alterar os timbres e criar novos timbres. Mas na edição de instrumentos virtuais baseado nos reais o resultado não é bom. E a maioria destes efeitos foi criada justamente para o mundo virtual eletrônico (onde tudo é possível), e não se aplicam aos instrumentos acústicos ou reais como estamos acostumados a ouvir. E o uso indiscriminado de efeitos na busca de um timbre ideal polui o áudio. (sujeiras, lama , noise etc..)
Eu tenho comigo o seguinte: - Ou o instrumento é bom ou não é bom. Se é bom basta gravar no processo certo e usar os efeitos necessários de forma moderada. O bom instrumento seja virtual ou real já tem um timbre equilibrado, e para ter um bom resultado basta uma boa gravação. Se o instrumento não é bom não adianta prosseguir. A mesma coisa para a gravação, ou a gravação foi bem feita ou foi mal feita, ou partes, o mundo virtual possibilita gravar por partes, as vezes tem que regravar somente um compasso. Se foi mal feita não tem jeito não. Os efeitos existem para corrigir pequenos problemas, fazer ajustes, atenuar ou reforças certas frequências, mas somente para pequenas edições, sem ter que editar tudo, tenha em mente que não existem milagres. (lembre o instrumento tem que ser bom, bem executado e bem gravado, se isto acontecer, poucos ajustes serão necessários). Assim como não existem segredos. O segredo é fazer bem feito. O mesmo para a parte musical (acordes, acordes mais sofisticados, pausas (o silêncio também faz parte), solos, variações, e até partes inusitadas para mudar a atenção do ouvinte, forma como os instrumentos vão entrando e saindo da música, etc..) se foi mal feita, e a harmonia esta pobre, não tem milagre que dê jeito. No processo todo que é bem complexo a realidade é que temos sempre que descartar algo que ficou mal feito, as vezes até substituindo uma parte inteira, seja por problemas musicais, seja por execução e aplicação errada de plugins. Não se iluda sempre tem algumas partes mal feitas. Muitos não ensaiam e já vão gravando e cometem muitos erros de execução, e depois ficam esperando que o técnico da mixagem e masterização faça o milagre de fazer o som soar bem. E também não testam as configurações do hardware para fazer a gravação. Sempre antes de gravar tem que testar tocando alguns compassos. Assim tem que ensaiar, ensaiar e ensaiar. Obviamente existem músicos maravilhosos que fazem bem tudo de primeira.
E quanto a composição tem que estudar um pouco de teoria também e fazer variações e você pelo menos já esta começando e tentando criar algo, que é melhor do que só ficar tocando cover. Grave improvisos e depois num outro dia escute e aproveite pequenas partes (ideias) em novos projetos, e vai encaixando; Aqui no fórum existem excelentes posts sobre composição, esta bem espalhado, mas tem um bom material, pesquise. Muitos são excelentes instrumentistas (interpretes) mas não conseguem criar nada, pelo menos você já rompeu com isto. E as músicas que você fez não estão ruins, apenas não estão totalmente prontas, mas são válidas como a pequena homenagem que você fez para uma garota. Dê um jeito ou de outro você conseguiu se expressar. Desculpe o tamanho do post, mas para detalhar tem que ser longo mesmo.
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Faribero Veterano |
# jan/14
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Adler3x3
Não imaginava essas técnicas para humanizar, alterando o tempo de cada compasso, o volume de cada nota, etc. Ou seja, para fazer bem feito precisa de trabalho, trabalho, trabalho, tempo, tempo, tempo, paciência, paciência, paciência e sensibilidade para fazer e refazer. E bons recursos também.
Grandes dicas, ou melhor, aula. Você já me deu uma noção da coisa. Agora, nos próximos, já vou ter outra mentalidade.
Muito obrigado novamente e grande abraço!
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Faribero Veterano |
# jan/14
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renatoff Nefelibata Jube Adler3x3 Por favor. Tentei remixar uma das músicas. Sei que está longe de um som profissional, mas pelo menos melhorou? Vocês podem dar uma ouvida rapidinho?
https://soundcloud.com/f-bio_ribeiro/flying-bee-2
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Filippo14 Veterano |
# jan/14
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Faribero Você só mixou ou gravou algumas guitarras de novo? Parece que elas estão com mais ganho, a guitarra solo eu ainda achei ela um pouco baixa em relação ao resto, mas acredito que tenha melhorado sim.
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Adler3x3 Veterano |
# jan/14 · Editado por: Adler3x3
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Faribero Não melhorou não, muito pelo contrário. Você deve ter usando alguns efeitos que deixaram a música meio ardida, e destruiu os resultados que você já tinha conseguido. Eq + Compressores, distorção e algo mais. É uma outra versão. E a versão original não tava tão ruim não como você imagina ao receber as críticas. O pessoal comentou acredito mais na questão de variações a incluir na peça musical. Mais lá para frente quem sabe você retoma o tema. Mas isto quem manda é o compositor e o músico que executa E se você conseguiu chegar até aqui já foi um sucesso, muita gente não tira um som legal assim já de começo. Você já tinha conseguido um som bom mesmo tendo começado a gravar a pouco tempo.
A suavidade da guitarra que muito gostei na versão original foi embora. Se a primeira versão tinha pontos a melhorar eram outros (volume, um pouco de pan, talvez pequenos ajustes em algum outro instrumento, pequenos ajustes para mais presença) mas não estes efeitos, que sei que também é questão de gosto, mas não combinou. Necessitava somente de pequenos ajustes. O solo tava lindo demais, a guitarra estava com um timbre muito bom, tinha algo de um synth muito legal, que dava para imaginar uma abelha, e abelhas são doces. Só a picada que é bem ardida. Rss.... Tem que moderar mais o uso dos efeitos, você foi com muita fome ao pote, e exagerou. Muitos escrevem aqui no fórum que menos é mais na questão dos efeitos. É mais uma questão de buscar o equilíbrio na mix do que reforçar com muitos efeitos. Se for usar tem que se bem de leve. Assim as vezes é melhor atenuar do que reforçar, e o que for reforçar é só para buscar o equilíbrio na medida certa.
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Faribero Veterano |
# jan/14
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Ah! Meu Deus do céu. Como é difícil mexer com isso. O Filippo14 falou que melhorou. E Adler3x3 falou que piorou. Como falaram desde o primeiro tópico que a mixagem estava péssima, remixei tudo de novo agressivamente. Mas agora concordo com Adler3x3 que exagerei e retirei o que estava bom na primeira versão. Pelo menos a guitarra clean ficou melhor, mais clara? E Adler3x3, tentei usar os recurso que você falou, como pan, presença, mas parece que nada ficou bom. Obrigado a ambos. Assim, com opiniões, que a gente vai conseguindo se ajustar.
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Adler3x3 Veterano |
# jan/14 · Editado por: Adler3x3
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Faribero A mixagem inicial não estava boa, mas não estava péssima.
Muitas vezes ficamos sem saída, tentamos melhorar mas não conseguimos. E tudo depende também do sistema de som que você ouve. (monitores de áudio). Dá um tempo faça outras músicas e gravações, com o tempo tudo vai melhorar.
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Keith.Scott Veterano |
# jan/14
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Faribero Só consegui abrir a do Soundcloud! UB2 não abre aqui no trampo! Então só posso opinar com base nela!
Concordo que falta uma pouco de "peso" na mix...! Falta pressão, saca? Não digo "compressão"... mas sim aquela pressão sonora que se percebe nos ouvidos depois de uma mix na medida! Cheio, encorpado, volumoso... mas bem dosado!
Mas é como o Adler3x3 disse, cara! Isso vem com o tempo! Não desista!
Quanto ao fato de gostar ou não da musica em si, vc sabe que isso é algo muito subjetivo, né? De qualquer forma... eu achei legal! Na boa! Se parece ou não musica de games... não interessa! Na munha opinião, a composição ficou bacana! Realmente, remete ao final dos anos 80 e inicio dos anos 90... isso, não há como negar! Mas e daí? São SUAS composições... e quem faz a musica que te agrada é vc, ué!
Vc manda bem, musicalmente falando, cara! A coisa mais urgente a se melhorar no seu trampo é a questão da mix, mesmo! Mas, tenho ctz que logo logo vc pega o jeito, e chega lá!
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