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pbotsaris Veterano |
# out/09
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pô, esqueceram o brahms como destaque dos compositores romanticos... compositor, como beethoven, essencial na passagem do periodo classico para o periodo romantico!
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pbotsaris Veterano |
# out/09
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fora que não citaram o trabalho incrivel de JS bach com a afinação bem temperada, que define até hoje a musica ociental.
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pbotsaris Veterano |
# out/09
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e não é pucell, é purcell, henry purcell... ele tem uma opera ( ou semi opera ) linda... dido and aneas...
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pbotsaris Veterano |
# out/09
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no periodo classico, citam a sinfonia, como nova forma musica da epoca, mas não citam o pai dela : haydn!
esse texto de coisas faltando
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guygo Veterano |
# dez/12
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Bem Maggie meus parabens receio que um pouco tarde (mas faze o que só entrei no topico agora) toco violino a tres anos e gostei bastante do topico pra mim esta muito bom Não que minha opiniao valha grande coisa mas deixa eu entra pra faculdade/me forma e fazer tudo minhas pós-graduaçoes na França ai voltamos a conversar. huahsuahsuahshauhaus Té.
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d joe hard Veterano |
# ago/13
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Bem...espero estar no tópico certo... eu gostaria de conhecer um pouco mais da história das escalas "exóticas",sabe,tipo a Enigmática slá,eu gosto dessa escala,mas eu não entendo seus intervalos,e de onde surgiu e qual é sua história e tal só sei que slá,kk'k é uma parada mto mais sensitiva do que teórica,assim por se dizer Então...alguém pode partilhar algum conhecimento sobre essas escalas?se não manja da enigmática pode ser de outra "exótica" tbm,pode ser útil a mais alguém,eu gostaria de saber coias como,história do surgimento,disposição dos intervalos e etc...sei que é um conhecimento meio distante,mas tem mta gente fera nesse fórum aki ^^ até...
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Ken Himura Veterano |
# set/13
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d joe hard Talvez te dê uma luz: Vincent Persichetti - 20th Century Harmony , capítulo 2.
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rhoadsvsvai Veterano |
# abr/14
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a nivel de curiosidade? alguem sabe as origems da forma como as orquestras são tradicionalmente organizadas no palco?
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kekotenko Veterano |
# mai/14
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rhoadsvsvai
Bê-á-bá da orquestra.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Orquestra
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pianoid Veterano |
# set/14
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tópico legal e imortal
_music_4_ever_ Sobre bases tonais sólidas, o período romântico é o derradeiro momento da música tonal.
derradeiríssimo. ligo o rádio ou a TV e só ouço serialismo kkkkkk
catalogar desenvolvimentos históricos é interessante, tentar forçar história é banal. Padrões se dão pelo uso, não por serem forçados. E uso se dá por praticidade e gosto... música tonal ainda vai muito bem, só evoluiu instrumentação e ritmo... pena que acadêmicos, analistas e intelectuais da música ainda não perceberam...
dos modernos "eruditos", prefiro os pastiches de trilha sonora para cinema, TV e games e da música original e mais simplista de um Arvo Pärt ou Philip Glass. até os caras do PianoGuys mandam bem em seus remixes ahahaha
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JoaoAgs1 Veterano |
# out/14
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Alguém já ouviu falar no compositor neo-romântico chamado Doryan Emmanuel Rappaz?
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pianoid Veterano |
# out/14
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ih, Rappaz, nunca ouvi, não
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Ken Himura Veterano |
# out/14
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pianoid catalogar desenvolvimentos históricos é interessante, tentar forçar história é banal Forçar a história é negar que o tonalismo acabou em Wagner. Após ele, claro que continuou - e continuará muito tempo por condicionamento sociocultural - mas não há nada de novo. É basicamente o que se fazia há 200, 300 anos só que com menos esmero e mais lixo. Ou você realmente acha que as "fórmulas para hit parades" tão comuns na música popular são coisas novas? Ou os "4 acordes" (I - V - vi - IV), praticamente onipresentes atualmente, que já eram utilizados desde o Renascimento?
É impossível fazer algo novo - entenda-se, não copiar ipsis litteris Bach, Mozart, Beethoven, Brahms, Liszt, Tchaikovsky e Wagner - com o tonalismo/modalismo e suas regras - as mesmas que caminham lado a lado com a tradição há uns 1000 anos. A estagnação artística era iminente pós-Wagner e, em Arte, estagnação é morte (exemplos mil na música popular). Foi este contexto que gerou mestres como Debussy, Schoenberg e Stravinsky, caras que dominavam a tradição que os precediam e que buscaram alternativas para evitar a estagnação artística. Essas fronteiras são desfocadas, mas de forma grosseira e num primeiro momento, podemos dizer que Debussy encontrou na forma (ou falta dela), enquanto Schoenberg na harmonia e Stravinsky no ritmo. Enquanto isso, outros compositores intelectualmente desonestos tentaram pegar melodias de Haendel, misturar com harmonias de Chopin e adequar aos estilo formal de Tchaikovsky. Talvez essa seja uma das razões de ninguém lembrar o nome desses caras que não aderiram às mudanças.
música tonal ainda vai muito bem, só evoluiu instrumentação e ritmo... "Evoluiu instrumentação" - Não.
A primeira grande evolução em instrumentação/orquestração se deu com o crescimento da família das Percussões, no início do século XX. E, como qualquer um pode verificar, os grandes expoentes da escrita orquestral com percussão são compositores modernistas (e quase sempre bons orchestradores) - Varèse, Villa-Lobos, Stravinsky, Ravel, R.Strauss, Bartók... um pouco mais tarde apareceram caras como Cowell e Malec que dominavam bem as diversas cores da percussão também.
A segunda grande novidade veio com P.Schaeffer nos anos 40-60, quando o som passou a ser considerado como entidade separada da fonte geradora; a consequência disso foi a utilização artística de procedimentos de gravação e manipulação de gravações com fins estéticos bem definidos. Um pouco mais tarde, veio a terceira grande novidade - a popularização da síntese sonora e o grande advento de sintetizadores e pesquisadores que os estudavam. Basicamente, se existiu o "som anos 80" com o DX7 foi porque um compositor erudito (famosíssimo no circuito eletroacústico) chamado John Chowning inventou a síntese FM e vendeu a patente pra Yamaha no fim dos anos 70.
Todas essas invenções foram feitas por compositores que não trabalham com tonalismo. Logo, se algum tonalista se "apropriou" dessas mudanças, parabéns, mas não muda nada num nível prático. É que nem tocar Bach num instrumento novo - continua sendo o mesmo Bach de 300 anos atrás. A experiência estética é praticamente igual, e isso é estagnação.
Por outro lado, a palheta de cores que um compositor clássico dos dias de hoje tem em mãos é a maior da história, e a tendência é aumentar cada vez mais com os avanços tecnológicos. Se somar isto à lista de materiais (tonalismo/modalismo, procedimentos seriais, harmonia estendida, contraponto, teoria dos conjuntos, teorias sobre textura e superfície, manipulação digital etc), o resultado é um vasto arsenal expressivo.
"Evoluiu ritmo" - Menos ainda. As grandes evoluções rítmicas são por compositores modernistas, pós-guerras e pós-modernistas. Stravinsky, Cage, Bartok, Ferneyhough, Messiaen, Ligeti entre outros foram os caras que mais nos fizeram refletir sobre o ritmo neste último século. O estilo do Ferneyhough não se chama "Nova Complexidade" à toa.
E nem falei de intonação justa, hein?
pena que acadêmicos, analistas e intelectuais da música ainda não perceberam A grande pena é que entre os "fãs de música clássica" existam muitos com síndrome de vira-latas com compositores vivos. Quem não percebeu a mudança - que ocorreu a 100-120 anos atrás - é quem por, falta de cultura/oportunidade de crescimento cultural e condicionamento sociocultural não se libertou dessas amarras. Mas fazer o quê? Quem quer continuar na ignorância tem seu direito de fazê-lo. Como música clássica é um mundo fora do horizonte cultural das massas, quem faz seu nicho é que se dá bem. Mas a Academia (eu incluso) não exclui ninguém: a questão é que se uma obra não gera interesse em pesquisa, nem adianta forçar a barra com esse papo de "elitismo musical".
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Ken Himura Veterano |
# out/14
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pianoid e mais simplista de um Arvo Pärt ou Philip Glass Agora que eu vi essa parte, curtindo música não-tonal aí, rapaz? =p
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pianoid Veterano |
# out/14
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Ken Himura continuou - e continuará muito tempo por condicionamento sociocultural - mas não há nada de novo
e?
não há nada de novo em barulho também. é ainda bem mais antigo que música clássica. Não há nada de novo em muita coisa à nossa volta -- como garfos, cadeiras, roupas -- mas não cansamos deles nunca...
a novidade do serialismo talvez seja organizar metodicamente o barulho como numa matriz matemática... não torna nem um pouco mais agradável, mas pelo menos acadêmicos podem apreciar os mesmos intervalos seriais (e suas inversões) ora nas cordas, ora nos metais, ora tudo junto num grande barulho branco...
Ken Himura curtindo música não-tonal aí, rapaz?
Posso apreciar eventualmente um jazz ou canto modal hindu. Possuem uma beleza improvisatória própria sobre temas simples. Embora a música de Pärt e Glass não foque na resolução de tensões tonais, a base harmônica é a mesma da tradição clássica...
e aí, vamos ficar nesse pingue-pongue em todos tópicos?... rs
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Ken Himura Veterano |
# out/14
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pianoid não há nada de novo em barulho também. é ainda bem mais antigo que música clássica. Há controvérsias. Já existia música clássica antes da máquina a vapor - e todo o conceito de ruído urbano existir. E a arte com ruídos só surgiu em 1900s, com o Futurismo.
a base harmônica é a mesma da tradição clássica... De toda a música atonal e pós-tonal também. :P
a novidade do serialismo talvez seja organizar metodicamente o barulho como numa matriz matemática... não torna nem um pouco mais agradável, mas pelo menos acadêmicos podem apreciar os mesmos intervalos seriais (e suas inversões) ora nas cordas, ora nos metais, ora tudo junto num grande barulho branco... Cara, abra a cabeça; quem fala esse tipo de barbaridade nunca ouviu uma peça serial, fora alguns trechos de exemplo. A construção de uma boa melodia indifere da técnica de organização do material sonoro - se assim fosse, Berg não seria comumente comparado a Schubert. O serialismo é bem menos matemático do que aparenta ser - a harmonia funcional é bem mais, e com resultados bem palatáveis de empurrar pro público.
Serialismo nem é tópico acadêmico mais praticamente, quase ninguém pesquisa sobre isso porque já existe muita coisa feita e muitos outros campos abertos com pouco trabalho. Você geralmente aprende serialismo na academia da mesma forma que aprende harmonia tonal, do século XX e contraponto; como mais uma ferramenta do seu kit. Hoje em dia, o enfoque é bem mais pesado em teoria dos conjuntos e algumas outras técnicas pós-tonais.
Sua birra deve vir das melodias não cantabile - um traço marcante do início do modernismo. Podia ser feito em dó maior, que as melodias continuariam "estranhas" e desconexas.
Agora, compara com esse trabalho aqui: https://www.youtube.com/watch?v=9T3yLIo5-K8 . É todo pós-tonal e várias vezes aparecem procedimentos seriais (o dodecafonismo não tinha sido sistematizado ainda). Mesmo as peças "tonais" não são tonais - é um tonalismo bem mais dilatado que o de Wagner.
Pra fechar essa nossa birra boba, deixo a seguinte reflexão: o que mais favorece o entendimento da música, a organização harmônica ou a formal?
R: A forma, depois do ritmo. São os dois principais fatores de memorização e reconhecimento de trechos musicais. Depois vem contorno melódico, intervalos e harmonia.
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pianoid Veterano |
# out/14
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bonitas as peças de Berg pré-serialismo. Ainda palatáveis mesmo não sendo, como as últimas de Wagner, ou as de Part ou Glass, estritamente tonal. Aí fui ouvir sua sonata e me deu ânsia de vômito.
eu era mais "mente aberta" em minha juventude. Já fui em concerto de uma peça para piano e violino de Cláudio Santoro, me encantava com o Pierrot Lunaire. Eu ouvia até rock! Me faltava, como em todo jovem, um pouco de senso crítico e bom senso rs
forma é coisa de acadêmico. É a desculpa usada pelos serialistas para a falta de sentido de sua harmonia: "Vejam, estudamos intensamente a técnica tonal e descobrimos que é a forma a parte mais importante dos clássicos. Agora ouça nossa erudita e complexa forma e colorido orquestral e ritmo e esqueça da harmonia insistentemente patinando por uma sequência fixa de 12 tons"
agora pede pra alguém improvisar aí em cima duma série. Pede pra alguém criar música serial não só para terror, tensão e angústia, mas de alegria, regozijo, amor... tarefa impossível e não há colorido, ritmo ou forma que vá substituir as tensões e relaxamentos da harmonia tonal para isso. :)
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Ken Himura Veterano |
# nov/14
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forma é coisa de acadêmico. Encerro o debate.
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