Jabijirous Veterano |
# jun/17
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Insufferable Bear
Schoenberg quando fez o opus 25, ele pensou em manter a estrutura da suíte, tanto que leva os nomes tradicionais, mas mudou o conteúdo, ou seja, a música atonal serial.
Um bom passo é você se organizar usando as formas tradicionais, depois expandir até você desenvolver sua própria linguagem!
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Ken Himura Veterano |
# ago/17
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estruturas usadas nessas músicas Se excluir Debussy (e o pessoal que se venturou nessa corrente estética que preza a liberdade de forma), são as mesmas usadas por Bach-Mozart-Beethoven-Brahms-Wagner, quase ipsis litteris, só que com novos conteúdos melódico-harmônicos.
Schoenberg mesmo é um grande tradicionalista conservador, usa o mesmo material formal que Bach e Beethoven quase sempre, mesmo nas suas peças seriais. A conclusão que muitos tiram (pode me incluir dentro também) é que a percepção de centro tonal e hierarquias (não confundir com tonalismo) vêm tanto ou mais da estrutura da música que do material harmônico, assim sendo, não existiria música atonal, porque sempre vai rolar uma polarização forte, uma gravitação hierarquizada em torno de um centro. Música atonal é um termo em desuso hoje por isto.
"Introdução à Teoria Pós-Tonal", de Joseph Nathan Straus é um manual que pode dar uma luz nessa questão aí. Link pro site da editora.
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