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The Root Of All Evil Veterano
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# jun/09
Eu vi este videoclipe aqui e me surpreendi :O
Nunca tinha visto videoclipe de música erudita antes.
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Henrique Leal Veterano |
# jun/09
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Náo é bem no mesmo sentido.. mas tem esse vídeo aqui.. até que engraçadinho...
Ps:. Não lembro se ele á foi postado por aqui no fórum ou se encontrei ele de outro site...
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Diego MG Veterano |
# jun/09
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divino a melodia do primeiro, o video também é legal, parece aqueles filmes antigos em que a familia é feliz e num piscar de olhos é separada pelo destino!
O segundo parece "???mister Bean"??? (versão mulher) mais é bonito ela cantando! que filme seria o segundo? parece interessante!!
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The Root Of All Evil Veterano
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# jun/09
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Diego MG divino a melodia do primeiro
Sim! Perfeita! Chopin, cara! Chopin!
E no violino fica linda demais também. Dá pra chorar com a beleza desta música.
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Diego MG Veterano |
# jun/09
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The Root Of All Evil vou dar uma olhada na versão violino! ^^ vlw pela dica
Ode a Chopin! \o/
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Pseudonimum Veterano |
# jun/09
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Não gostei da idéia...
Uma coisa que eu acho fantástica na música erudita é que essa nomenclatura "impessoal", com números, dá uma margem absurda a um sentir que é totalmente subjetivo, próprio de quem ouve. Se é uma música sem voz, isso é maior ainda.
E com um videoclipe você tem um "direcionamento" do significado da música, perdendo boa parte de poder sentir por si mesmo.
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Henrique Leal Veterano |
# jun/09
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que filme seria o segundo? parece interessante!!
Se não me engano não é de filme não, é tipo algum "extra" de um DVD que a cantora, Magdalena Koženà, lançou.. algo assim, mas não tenho certeza...
Pseudonimum Cara... muito legal essa visão.... realmente... concordo, mas ainda acredito que nem mesmo a nomenclatura da música possa influenciar tanto... ao menos que o ouvinte tenha o contato direto com a história envolvida na época em que a música foi escrita e outros detalhes do autor...
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The Root Of All Evil Veterano
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# jun/09
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Pseudonimum Uma coisa que eu acho fantástica na música erudita é que essa nomenclatura "impessoal", com números, dá uma margem absurda a um sentir que é totalmente subjetivo, próprio de quem ouve. Se é uma música sem voz, isso é maior ainda.
Ehehe engraçado você falar isto, pois Chopin achava o mesmo, inclusive ele nunca nomeou nenhuma das suas músicas além desta nomenclatura numérica (todos os outros nomes, como estudo revolucionário, marcha fúnebre etc, foram dados por outras pessoas), ele gostava de deixar toda a interpretação da peça para o ouvinte.
Se formos ver por este lado, este videoclipe vai contra o que o compositor queria.
No entanto, o vídeo é apenas uma mulher tocando à noite... e ai aparece uma garotinha dançando, não achei que isso direcione a minha interpretação. Ainda mais porque quando vi este vídeo já tinha uma idéia bem formada na cabeça.
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Dogs2 Veterano |
# jun/09 · Editado por: Dogs2
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The Root Of All Evil Pseudonimum Acho as duas coisas de tremendo valor, tanto o direcionamento quanto a abstração. E gosto muito das duas.
Lados negativos: Se por um lado dizem que o clipe impede o subjetivismo do ouvinte e a música de ser pura, deixar só a música (em alguns casos) pode ser privar as possibilidades artísticas de uma idéia, porque arte é idéia. Não é a toa que existem óperas e outras associações artísticas.
Lados positivos: É o lado negativo visto de forma correta - ouvir a música pura constitue-se na expressão sonora pura do sentimento da subjetividade humana (apesar do compositor expressar idéias claras e objetivas), e o lado positivo de um clipe é que vc tem enormes recursos, não só musical, pra expressar sua idéia, e essa associação entre artes é algo de valor, e é pra onde a arte tá convergindo nesse último século.
Lembrando que tudo sempre vai depender do ouvinte.
Quando Stravinsky compôs a Sagração da Primavera ele disse que imaginou um ritual pagão, com uma mulher sendo sacrificada... essa imagem, visual, serviu de inspiração pra compor. Sem contar que é um balé, tem associação com a dança, outra arte. Ficar ignorando sensações extra-auditivas pra tentar fazer algo "puro" muitas vezes pode significar que vc tá privando sua fluência artística de algo mais grandioso que vc é capaz. Outras vezes pode ser apenas que vc esteja fazendo música, expressando idéias através exclusivamente do som, com toda a fluência que isso acarreta, e com toda a maravilhosa potencialidade que o som oferece e a nossa audição capta.
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Diego MG Veterano |
# jun/09
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só tem gente culta aqui! ^^ (menos eu)~
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The Root Of All Evil Veterano
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# jun/09 · Editado por: The Root Of All Evil
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Dogs2
Concordo perfeitamente com você! Adoro a liberdade de interpretação e também acho incrível quando o compositor consegue pasar pela música aquilo que ele propõe no título!
Um exemplo é o primeiro movimento da sinfonia Dante, do Liszt. Ela realmente lembra um inferno! (a música é boa, mas lembra um inferno ehehe)
Fora os poemas sinfônicos, que são magníficos! Mazeppa, por exemplo, você sente toda a tensão do cara cavalgando amarrado ao cavalo, quando o tema principal é tocado pela primeira vez, e o clímax no final é surependente!
Eu gostaria de ver um vídeo com a música no fundo, deve ficar MUITO legal.
Diego MG só tem gente culta aqui! ^^
Só se for o Dogs2 =P
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Dogs2 Veterano |
# jun/09
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The Root Of All Evil Legal, nunca ouvi Mazeppa, vou procurar
Diego MG só tem gente culta aqui! ^^
Só se for o Dogs2 =P
nossa huahua valeu aí, mas esse meu papo ali foi mais tipo um raciocínio
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The Root Of All Evil Veterano
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# jun/09
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Dogs2 Legal, nunca ouvi Mazeppa, vou procurar
Procure pelo poema sinfônico! É que ela também é um estudo transcedental, mas o Poema sinfônico é mais desenvolvido =]
E para melhor proveito, ouça a música só prestando atenção nela! A viagem fica muito mais interessante.
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