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Ata Veterano |
# dez/05
E aí
Eu gostaria de saber o que é necessário saber a respeito dos modos gregos.
Provavelmente eu esteja errado, mas me parece que os modos gregos são algo meio "ultrapassado". Acho que eu estou equivocado quanto a isso porque se fosse algo ultrapassado eu não deveria ter dúvidas a respeito.
Acho que é mais ou menos o seguinte, falando a grosso modo
modos gregos são diferentes disposições dos tons e semitons dentro de uma escala (entre III e IV, e VII e VIII, por exemplo, ou entre II e III, e VI e VII, que eu não lembro o nome deles agora). Isso é (ou era) usado pra que? Pra construir melodias? Quando o sistema tonal se consolidou o sistema modal foi considerado obsoleto, é basicamente isso?
Se alguém tiver alguma recomendação de leitura (livro ou na net) seria bem vinda :)
Obrigado
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Leandro Gardini Veterano |
# dez/05
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Definitivamente é um grande erro dizer que os modos greegos estão ultrapassados...eles são uma grande fonte de material para qualquer tipo de composição erudita , hoje e sempre...
...a regra pricipal se resume basicamente em evitar o tritono tanto na melodia quanto na harmonia pois ele nos dá um sentido tonal a música!!!
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Jabijirous Veterano |
# dez/05
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isso ae, assim o dominante é menor!! e outra, musica modal é complicada, é só escutar o bartok que tu vai ver o q é musica modal, ultrapassada?? não. eu diria sofisticada!!
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Ata Veterano |
# dez/05
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Jabijirous
Leandro Gardini
opa, e onde eu posso estudar algo sobre isso? Eu acho que deve cair sobre isso nos vestibulares de música né? O que cai?
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GIANCARLO TARDELLI Veterano |
# dez/05
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Ata
Vá no busca,lá vc vai encontrar a resposta se é ou não ultra passado e pra que serve,boa sorte.
Feliz Natal.
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Leandro Gardini Veterano |
# dez/05
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Acho dificil cair em um vertibular , mas se cair vai ser apenas para indentificar em qual modo é o trecho dado!!!
Com relação a história da música e os modos gregos tenho certeza que não vão perguntar!!!
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Leandro Gardini Veterano |
# dez/05
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E um Feliz Natal a todos :)!!!
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Ken Himura Veterano |
# dez/05
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Provavelmente eu esteja errado, mas me parece que os modos gregos são algo meio "ultrapassado". Acho que eu estou equivocado quanto a isso porque se fosse algo ultrapassado eu não deveria ter dúvidas a respeito.
Eu concordo, considero modos ultrapassados. Só vejo uso pra construir música modal...
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Jabijirous Veterano |
# dez/05
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Eu concordo, considero modos ultrapassados. Só vejo uso pra construir música modal...
o q vc esta acostumado a ouvir é musica onde fica o tempo todo em um tom modal!! agora se vc pega uma musica do villa lobos, bartok e outros compositores ai vc vai ver que o troço não é tao ultrapassado assim!! é bem complexo por sinal!!
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Ata Veterano |
# dez/05
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Eu to vendo que tem gente aqui que entende bem mais que eu dos modos. Pessoas, onde vocês aprenderam? Professor, livros, net? Saberiam me dizer onde eu posso estudar sobre isso?
O propósito desse tópico não era discutir a aplicabilidade de modos gregos, mas sim, se possível, aprender sobre eles com os amigos que sabem mais.
obrigado
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Midgard Veterano |
# dez/05
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as notas chaves
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Ata Veterano |
# dez/05
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O fato é que em vários livros de teoria musical os modos são "explicados". Em duas páginas, e com muita má vontade. O que dá a impressão de ser uma coisinha à toa. Aí me fica difícil acreditar que durante séculos isso foi a principal matéria prima para composição musical. Eu acho que é necessário entender a coisa à fundo, se é que me entendem.
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Digao Veterano |
# dez/05
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Ata
é q hj em dia a harmonia funcional é muito mais utilizada.. e por isso o maior enfoque...
Tem gente q "aprende" os modos e relaciona a harmonia funcional, mas isso nao tem nada a ver...
o problema da harmonia modal é q ela não é tão pop qt a harmonia funcional...
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GIANCARLO TARDELLI Veterano |
# dez/05
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Ata
Se você quiser realmente saber mais sobre Modos Gregorianos,anote aí um super site do nosso amigo Leandro Panucci.
www.bendeligados.hpg.com.br
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GIANCARLO TARDELLI Veterano |
# dez/05
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Desculpe
http://www.bendseligados.hpg.com.br
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Ata Veterano |
# dez/05
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Digao
opa, valeu o toque
GIANCARLO TARDELLI
é, pois é, já tinha entrado, mas não é tão super assim nas explicações. Muita coisa jogada ao vento
(nada pessoal)
é que também é muito voltado pra guitarra, como no Guitar House, e o que eu quero saber é em música polifônica.
andei olhando num Método de Harmônio antigo que eu roubei, a minha principal dúvida no momento é sobre a relação de um modo autêntico com um plagal. Os dois são usados juntos de que forma? Sabe, muita coisa dita e nada explicado. Eles dizem que "existe um modo subordinado ao modo autêntico, que é o modo plagal". E aí? O que eu faço com essa informação preciosa? Eu acho bem mais interessante aprender a aplicar ou reconhecer um modo do que saber seu nome e a sua gama de intervalos. Talvéz amanhã eu poste algumas coisas que eu deduzi analisando alguns trechos que consegui.
Quando se usa um modo autêntico e quando se usa um modo plagal? Eles são usados simultaneamente (em vozes diferentes)? Podem as melodias de duas vozes diferentes estarem em modos diferentes? Uma música é feita sobre um modo, ou trechos dela podem ser feitos sobre qualquer modo, esparsamente?
que coisa... não queria estar chateando vocês com tantas perguntas, mas enfim... obrigado a quem tem colaborado
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Digao Veterano |
# dez/05
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Ata
posta os trechos q vc selecionou ai!
esse negocio de plagal eu ja ouvi falar mas nao tenho a minima ideia haha...
Podem as melodias de duas vozes diferentes estarem em modos diferentes?
pode ué... nada impede contanto q fique bom...
Uma música é feita sobre um modo, ou trechos dela podem ser feitos sobre qualquer modo, esparsamente?
sim, pra mudar o clima e tals... dinâmica...
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Ata Veterano |
# dez/05
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Como já falei acima, quando tiver um tempinho e tiver estudado algumas partituras que consegui, umas de cantochão e do Palestrina (5 peças chamadas Ricercare On The 2nd Tone, 3rd Tone, 4th Tone, 5th tone, 6 th Tone - o 'tone' seria o modo gregoriano sobre o qual foi feito, né? Pelo que eu pude ver nas partituras, é isso), além de alguma coisa da família Bach - não do J.S) vou postar algumas conclusões que tirei
Queria saber as diferenças entre Modos Gregos e Modos Gregorianos (eu acho que sei, quando postar aquilo ali de cima, posto minhas suposições sobre isso também)
Uma coisa que eu reparei no modo dórico (que tem intervalos assim - D E F G A B C D) é que aparece muito freqüentemente bVI e #VII, o que me remete logo à escala menor harmônica... algo a ver? (dórico é um modo menor, né?)
Uma outra dúvida... em música modal não existe tonalidade? Bem, eu acredito que não exista, afinal, os modos vieram antes da tonalidade. Mas então o que a armadura de clave indica?
E por fim, algo que em que eu realmente acredito, me digam se estou muito errado: a diferença principal dos modos é a sua gama de intervalos? Basicamente os modos tem 5 intervalos de tom e 2 intervalos de semitom, a distribuição diferente dos intervalos de semitom é o que diferencia os modos, certo?
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Ata Veterano |
# jan/06
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Modos gregos:
São sete
Jônico
Dórico
Frígio
Lídio
Mixolídio
Eólio
Lócrio
Modos gregorianos ou eclesiásticos, derivados dos gregos:
São oito
Dórico
Hipodórico
Frígio
Hipofrígio
Lídio
Hipolídio
Mixolídio
Hipomixolídio
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isto tá certo, né? (to pesquisando algumas coisas, mais pra frente posto aqui)
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Ata Veterano |
# jan/06
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Dado que um trecho está em C Jônico, significa que este trecho tem como tônica a nota C e está construído sobre a seguinte escala (e sua respectiva gama de intervalos):
t t s t t t s
C D E F G A B C
a minha dúvida é
Dado que um trecho está em C Dórico, significa que:
a) este trecho tem como tônica a nota C e está construído sobre o modo Dórico, cuja escala em C e gama de intervalos é a seguinte:
t s t t t s t
C D Eb F G A Bb C
sendo a armadura com 2 bemóis, mas ainda assim estando em C.
OU
b) este trecho tm como tônica a nota D e está construído sore o modo Dórico, cuja escala em D e gama de intervalos é a seguinte:
t s t t t s t
D E F G A B C D
sendo sua armadura sem acidente algum, mas mesmo assim estando em D.
A grande dúvida, na verdade, pode ser resumida assim:
um trecho onde a armadura não tem acidente algum, mas a tônica é notadamente D, e está fundamentado sobre a escala
t s t t t s t
D E F G A B C D
está em D (D Dórico), apesar da armadura sem acidentes. Certo?
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BlaCk LaBeL Veterano |
# jan/06
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Ata
Certo. D Dórico é o segundo modo obtido a partir da escala de C. Sabemos que a escala de C não possui acidentes. Portanto, D Dórico e outros modos derivados dessa escala (E Frígio, F Lídio, G Mixolídio, A Eólio e B Lócrio) tbm não terão.
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Ata Veterano |
# jan/06
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BlaCk LaBeL
eu toco uma Toccata para órgão de Pachebel, a armadura tem 1 bemol, mas a música é claramente em G Dórico, inclusive começando e terminando em G. Então, apesar dessa armadura com 1 bemol, esta música está "em Sol"?
aí mora uma dúvida minha: se o sistema tonal surgiu depois do modal, o que indicava a armadura de clave quando ainda não estava estabelecido o sistema tonal? Seria uma contradição dizer que indicava a tonalidade, não seria? Indicava simplesmente os acidentes da música, e aí nota tônica (pra não dizer "a tonalidade") e o modo eram sabidos através de uma análise da partitura?
obrigado pela paciência \o/
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4lex laihoooooo Veterano |
# ago/10
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os caras já devem tar zica nos modos gregos pensa 5 anos vixii
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