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DarkAngel21 Veterano |
# out/05
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OI Nilla!!!!! Até que em fim to aki!!!!!!!!!
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Christina Amaral Veterano |
# out/05
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A ilha de Cipango
Estou sozinho! A estrada se desdobra
Como uma imensa e rutilante cobra
De epiderme finíssima de areia...
E por essa finíssima epiderme
Eis-me passeando como um grande verme
Que, ao sol, em plena podridão, passeia!
A agonia do sol vai ter começo!
Caio de joelhos, trêmulo... Ofereço
Preces a Deus de amor e de respeito
E o ocaso que nas águas se retrata
Nitidamente reproduz, exata,
A saudade interior que há no meu peito.
Tenho alucinações de toda a sorte...
Impressionado sem cessar com a Morte
E sentindo o que um lázaro não sente,
Em negras nuanças lúgubres e aziagas
Vejo terribilíssimas adagas,
Atravessando os ares bruscamente.
Os olhos volvo para o céu divino
E observo-me pigmeu e pequenino
Através de minúsculos espelhos.
Assim, quem diante duma cordilheira,
Pára, entre assombros, pela vez primeira,
Sente vontade de cair de joelhos!
Soa o rumor fatídico dos ventos,
Anunciando desmoronamentos
De mil lajedos sobre mil lajedos...
E ao longe soam trágicos fracassos
De heróis, partindo e fraturando os braços
Nas pontas escarpadas dos rochedos!
Mas de repente, num enleio doce,
Qual se num sonho arrebatado fosse,
Na ilha encantada de Cipango tombo,
Da qual, no meio, em luz perpétua, brilha
A árvore da perpétua maravilha,
A cuja sombra descansou Colombo!
Foi nessa ilha encantada de Cipango,
Verde, afetando a forma, de um losango,
Rica, ostentando amplo floral risonho,
Que Toscanelli viu seu sonho extinto
E como sucedeu a Afonso Quinto
Foi sobre essa ilha que extingui meu sonho!
Lembro-me bem. Nesse maldito dia
O gênio singular da Fantasia
Convidou-me a sorrir para um passeio.
Iríamos a um país de eternas pazes
Onde em cada deserto há mil oásis
E em cada rocha um cristalino veio.
Gozei numa hora séculos de afagos,
Banhei-me na água de risonhos lagos,
E finalmente me cobri de flores...
Mas veio o vento que a Desgraça espalha
E cobriu-me com o pano da mortalha,
Que estou cosendo para os meus amores!
Desde então para cá fiquei sombrio!
Um penetrante e corrosivo frio
Anestesiou-me a sensibilidade
E a grandes golpes arrancou as raízes
Que prendiam meus dias infelizes
A um sonho antigo de felicidade!
Invoco os Deuses salvadores do erro.
A tarde morre. Passa o seu enterro!...
A luz descreve ziguezagues tortos
Enviando à terra os derradeiros beijos.
Pela estrada feral dois realejos
Estão chorando meus amores mortos!
E a treva ocupa toda a estrada longa...
O Firmamento é uma caverna oblonga
Em cujo fundo a Via-Láctea existe.
E como agora a lua cheia brilha!
Ilha maldita vinte vezes a ilha
Que para todo o sempre me fez triste!
Augusto dos Anjos
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Christina Amaral Veterano |
# out/05
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O morcego
Meia noite. Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vêde:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.
"Vou mandar levantar outra parede..."
— Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o tecto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!
Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh'alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!
A Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!
Augusto doa Anjos
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Is This It Veterano |
# out/05 · Editado por: Is This It
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Soneto da Fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
Vinicius de Moraes
Um soneto que apesar de ter virado clichê, merece ser analisado pelas figuras de linguagem, métrica, ritmo e antítese bem trabalhada.
[]'s
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Christina Amaral Veterano |
# out/05
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Soneto da Fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
Vinicius de Moraes
Esse poema caiu numa das minhas provas...
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stratopeido Veterano |
# nov/05
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eu n sei fazer poesia, mas q se foda
eu tb n uso sapato
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Dona Florinda Veterano |
# nov/05
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stratopeido
c tbm odeia hipocrisia?
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Pati Cobain Veterano |
# nov/05
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Christina Amaral
Soneto da Fidelidade
Vi semana passada na escola ;)
eh lindo
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AlexKidMiracleWorld Veterano |
# nov/05
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laranja laranja laranja limão
quero comer rapadura
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AlexKidMiracleWorld Veterano |
# nov/05
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cês são tudo
povo mediocre
vai tomar no anus
mundo animal
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Senhor Marine Veterano |
# nov/05
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Vou deixar a primeira página só com meu nome.
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Queridão SP Veterano |
# nov/05
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tchau xenhor marine.
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MyNameIsRevolution Veterano |
# nov/05
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Vou deixar a primeira página só com meu nome.(2)
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Meu Nick2 Veterano |
# nov/05
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um dedãão,
sapo!!!
maracujá, dorme.
eu não!
mas batata roxa nao eh bom na verdade...
nem pensei no caminho de volta.
nao sei como voltei.
como eu disse...
to com medo de mim mesma...
as teclas fazem barulhos.
nao adianta maracuja...
nao adianta maracuja...
na sala de espera...
REvistas.....................
e som ambiente.
o banheiro tem papel
abacate denovo.
se vc nao escovar os dentes,
vc pega caries.
noite...
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anonymous4 Veterano |
# nov/05
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Meu Nick2
Caracas, lembra bastante aquela poesia do Juízo no Eu a patroa e as crianças...
JUÍZO!
juízo
Juízo
Juízo
juízo
juízo
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Overdoser Veterano |
# nov/05
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A vingança do corno
Não lembro quando morri
Acho que foi quando te vi
Com outro, longe de mim
Comendo aquele founde
Ele limpando seus labios
com lambidas molhadas
Passando a lingua
Com ideias furadas
Eu sofrendo de longe
Lembrando de sua buc...
Até me deu vontade
de Bater uma punh...
(não resisto \o/)
Mas não bati.
Sofri. Chorei.
E quando menos esperei
Você estava grávida
Abandonada por ele
Sozinha, Pálida
Eu me ofereci
Pra ficar com você
E até esqueci
Que você me fez sofrer
Você aceitou
Outra vez me amou
Desta vez de verdade
Sem nenhuma falsidade
Te preparei uma surpresa
A ultima com certeza
Te chamei la em casa
Sem dizer o que era
E fiquei a tua espera
Você animada
Logo chegou
Ficou espantada
Quando viu sua irmã
Novinha, pura e cristã
Ajoelhada rezando
Com volupia mamando
Em todos os sete caras
Que estavam na casa
(enjoei, depois eu termino)
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Alessandra Veterano |
# nov/05
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CARALHO, PAULO
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Overdoser Veterano |
# nov/05
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:) (odeio carinhas)
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Alessandra Veterano |
# nov/05 · Editado por: Alessandra
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tu é doente...
A vida eremita em são paulo, longe de goiânia e sem contato social/sexual com seres do sexo oposto te adoeceram.
Volta pra Goiás.
hahaha
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Overdoser Veterano |
# nov/05
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O_o
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Elektra_aline Veterano |
# nov/05
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NiLLaKettY
pequeno o seu poema
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DarkAngel21 Veterano |
# nov/05
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Solidão
Solidão, silêncio que faz chorar
Mundo vazio olhando para trás
Tristeza incomparável, aperto inexplicável
Esperança que se vai
Quando tudo desaba, o sorriso que acaba
Alegria voa longe, por campos já sem flores
Onde só a lua canta à seus amores
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DarkAngel21 Veterano |
# nov/05
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Aquelas tardes de outono...
Aquelas tardes de outono sempre tão vazias
Mesmo com a energia do sol me trazendo a sua lembrança
Meu pensamento ia te buscar
No canto dos pássaros: a minha canção, tua voz;
Na pureza das águas: o meu reflexo, teus olhos;
Na beleza das flores: minha esperança, teu perfume.
É o vento que sopra e leva o pouco que tenho
Aquelas tardes de outono sempre tão vazias
Lá fora a chuva cai e dentro de mim apenas lágrimas
Minha imaginação á viajar
No brilho da lua: a mimha carência, teu sorriso;
Na grandeza das estrelas: a minha saudade, tua força;
No silêncio da escuridão: meus sonhos, teu ser.
É o vento que sopra e trás tudo que tens
No céu tão azul peço por teus abraços apertados
suas mãos deslizando por meu corpo e me fazendo rir
A brisa que espalha meus cabelos e te arrepia
Somente nos meus sonhos
E nesta tarde de outono choro por você não ser meu
E nesta tarde de outono choro por nada disso ser real...
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Overdoser Veterano |
# nov/05
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DarkAngel21
Solidão
legal, to passando isso ai ja faz uns.... 20 anos
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Overdoser Veterano |
# nov/05
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DarkAngel21
qts anos? de onde tc? como vc é? tem msn? tem orkut?
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maggie Veterana |
# nov/05
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mas que coisa mais melosa, Paulo
:)
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Thio Veterano |
# nov/05
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Os Apogísticos
No começo, divagações buscam chaves
transparentes sobre qualquer infinito
evidente aos brilhos que vêem sentimentos
inerentes à melodia transcendente.
Vislumbres claros exibem caminhos em
ascenção para o Sol eterno em
iluminação interna na existência eterna da
criação tão bela e da inventiva rotação.
O presente é a visão do futuro dourado,
onde estão os hinos e os apogísticos do universo
em uníssono, além dos limites ortodoxos,
colhendo frutos do efeitos causados.
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The_Secret_Girl2 Veterano |
# nov/05
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Fazemos-nos tudo para não morrer, mas muitas vezes não fazemos nada para continuarmos vivos.
Às vezes nos falamos fases prontas, mas não sabemos o que elas realmente significam.
Às vezes nos fazemos planos para o futuro, mas nós nos esquecemos que o futuro é imprevisível.
Às vezes sonhamos alto, mas nos esquecemos que nem todos os sonhos se tornam realidade e então caímos no pesadelo que pode ser a verdade.
Às vezes parece que nossa vida que cai na escuridão, mas esquecemos e sempre há uma solução para tudo e que se matar não é uma delas.
Às vezes nos lutamos tanto por uma coisa q acabamos nos esquecendo dos nossos pro pios valores, dos nossos princípios.
A vida é um presente então no o deixe de lado, igual aos outros presentes que você ganhou.
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NiLLaKettY Veterano |
# nov/05
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Elektra_aline
NiLLaKettY
pequeno o seu poema
hãn?
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Thio Veterano |
# nov/05
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Manhã,
permita-me chamá-la de degradé mágico,
esse quadro que desenha nuvens
e azuis do infinito.
Sol,
permita-me dizer que seu amarelo grita
num silêncio flamejante,
disparando raios de inspiração absorvida.
Céu,
permita-me contemplá-lo continuamente,
a ti e às arvores do chão,
nessa atividade inteiramente receptiva.
Universo,
permita-me penetrar em seus mistérios
que são magníficos e transparentes,
como a percepção de sua integridade.
Vida,
permita-me colorí-la com traços ascendentes,
ciclos divinos de natureza onipresente.
Permita-me estar em ti
e, principalmente,
permita-me permitir.
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