PARA QUEM GOSTA DE POESIAS...

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gunsnzeppelins
Veterano
# ago/04
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Sentindo

Sinto falta daquele
velho ardor,
aquele calor,
que incendeia com dor.
Sinto falta das lárimas,
das alegrias e magoas.
Sinto falta de estar contigo
sentir teu cheiro,
teu cheirinho perfumado.
Sinto falta de sentir falta
de sentir saudades.
Saudades de ti,
saudades de amar.

Digao
Veterano
# ago/04
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gunsnzeppelins

e teu... fez agora???

porra... tava com um titulo na cabeca (fiz uns versos no escritorio mas esqueci...)... o titulo era Sentindos... hehe

gunsnzeppelins
Veterano
# ago/04
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Digao
Essas aí eu faço no colégio, qnd fico inspirado hehe... já tinha ela pronta faz uns 2 meses...

ServeTheServants
Melhor arranjo
Prêmio FCC violão 2008
# ago/04
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Pomba

Quando o amanhecer levita na abobada celeste, lá você está
Vejo a asa da paz emergir do azul, girar-se-á sobre meus olhos
Sois a bela ave que precisava, para curar meu tumulto e meu ócio
Pousando no ombro deste insone e desgarrado leviano

O sol surge, abandonado de vosso passo rastejante
Você se prepara para voar em direção à uma viga mestra
No meio da avenida central, onde alguem lhe espera
Para cair em algum gracejo, de uma caravana insone

Debaixo do cais, lhe esperei para lhe cantar uma cantiga risória
Somente entoada pela boca de quem lhe propaga a verdade
E que não se assusta quando pelo olhar, risca o sereno

A sensação de espreguiçar-se, cai sobre suas costas e te mostra
Que ela está implicando novamente toda uma liberdade
Para que você saia voando, em direção à algum acalento


Thiago Ramires

Dogs2
Veterano
# ago/04
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Amomusica
Augusto dos Anjos

rei!!!

posta ae Versos Íntimos!

Eduardo Andrino
Veterano
# ago/04 · Editado por: Eduardo Andrino
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Aí vem um treicho poético:

Terra Brasil!

Terra Avista!
Terra Descoberta!
Terra Nova!
Terra Brasil!

Eduardo A. Bacellar

Amomusica
Veterano
# ago/04 · Editado por: Amomusica
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Dogs2

Já que vc pediu aí vai o poema Versos Íntimos e mais alguns do "rei" Augusto dos Anjos. Esse pode ser chamado de sofredor, hein?!

Versos Íntimos

Vês?! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão — esta pantera —
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!


O Deus-Verme

Factor universal do transformismo.
Filho da teleológica matéria,
Na superabundância ou na miséria,
Verme — é o seu nome obscuro de batismo.

Jamais emprega o acérrimo exorcismo
Em sua diária ocupação fúnerea,
E vive em contubérnio com a bactéria,
Livre das roupas do antropomorfismo.

Almoça a podridão das drupas agras,
Janta hidrópicos, rói vísceras magras
E dos defuntos novos incha a mão...

Ah! Para ele é que a carne podre fica,
E no inventário da matéria rica
Cabe aos seus filhos a maior porção!



Sonetos

A meu Pai doente

Para onde fores, Pai, para onde fores,
Irei também, trilhando as mesmas ruas.
Tu, para amenizar as dores tuas,
Eu, para amenizar as minhas dores!

Que cousa triste! O campo tão sem flores,
E eu tão sem crença e as árvores tão nuas
E tu, gemendo, e o horror de nossas duas
Mágoas crescendo e se fazendo horrores!

Magoaram-te, meu Pai?! Que mão sombria,
Indiferente aos mil tormentos teus
De assim magoar-te sem pesar havia?!

— Seria a mão de Deus?! Mas Deus enfim .
É bom, é justo, e sendo justo, Deus,
Deus não havia de magoar-te assim!


Tempos Idos

Não enterres, coveiro, o meu Passado,
Tem pena dessas cinzas que ficaram;
Eu vivo dessas crenças que passaram,
e quero sempre tê-las ao meu lado!

Não, não quero o meu sonho sepultado
No cemitério da Desilusão,
Que não se enterra assim sem compaixão
Os escombros benditos de um Passado!

Ai! Não me arranques d’alma este conforto!
- Quero abraçar o meu passado morto,
- Dizer adeus aos sonhos meus perdidos!

Deixa ao menos que eu suba à Eternidade
Velado pelo círio da Saudade,
Ao dobre funeral dos tempos idos!


Vencedor

Toma as espadas rútilas, guerreiro,
E á rutilância das espadas, toma
A adaga de aço, o gládio de aço, e doma
Meu coração — estranho carniceiro!

Não podes?! Chama então presto o primeiro
E o mais possante gladiador de Roma.
E qual mais pronto, e qual mais presto assoma,
Nenhum pode domar o prisioneiro.

Meu coração triunfava nas arenas.
Veio depois de um domador de hienas
E outro mais, e, por fim, veio um atleta,

Vieram todos, por fim; ao todo, uns cem...
E não pude domá-lo, enfim, ninguém,
Que ninguém doma um coração de poeta!

Primavera

A meu irmão Odilon dos Anjos

Primavera gentil dos meus amores,
- Arca cerúlea de ilusões etéreas,
Chova-te o Céu cintilações sidéreas
E a terra chova no teu seio flores!

Esplende, Primavera, os teus fulgores,
Na auréola azul dos dias teus risonhos,
Tu que sorveste o fel das minhas dores
E me trouxeste o néctar dos teus sonhos!

Cedo virá, porém, o triste outono,
Os dias voltarão a ser tristonhos
E tu hás de dormir o eterno sono,

Num sepulcro de rosas e de flores,
Arca sagrada de cerúleos sonhos,
Primavera gentil dos meus amores!


Saudade

Hoje que a mágoa me apunhala o seio,
E o coração me rasga atroz, imensa,
Eu a bendigo da descrença, em meio,
Porque eu hoje só vivo da descrença.

À noute qaundo em funda soledade
Minh’alma se recolhe tristemente,
P’ra iluminar-me a alma descontente,
Se acende o círio triste da Saudade.

E assim afeito às mágoas e ao tormento,
E à dor e ao sofrimento eterno afeito,
Para dar vida à dor e ao sofrimento,

Da saudade na campa enegrecida
Guardo a lembrança que me sangra o peito,
Mas que no entanto me alimenta a vida.

Amomusica
Veterano
# ago/04
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Escrevi esse poema numa manhã de primavera em que acordei inspirada, havia postado no antigo tópico que foi deletado.

Manhã de Primavera

É manhã de primavera
O passaredo está em festa!
Ao indolente amanhecer,
Todos vibram e saúdam
A alegria de viver...

São cantos de todos os tipos
Que inundam o ambiente
E em uníssono criam
Graciosa sinfonia,
À luz desse alvorecer.

Num carrossel de emoções,
Celebram a liberdade
Em desvairada, tresloucada, revoada
E dançam languidamente, sensualmente,
Ao som dessa doce orquestra.

No céu, a lua, curiosa, inda brilha,
Resistindo ao luzente raiar do sol
E em celestial parceria deleitam-se,
Com o mágico festival,
Rico em cores, movimentos e sons,
Em louvor à criação divinal.

O incrível é que muitos de nós,
Imbuídos em estúpida rotina,
Passam por toda a existência
Sem despertar a consciência,
Ao menos por raro instante ...
À toda poesia que a natureza descortina.



Andra Valladares
27/09/2002


Digao
Veterano
# ago/04
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http://forum.cifraclub.com.br/?action=vthread&forum=11&topic=558 74&page=-1#4

baz
Veterano
# ago/04
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versos que foram encotrados nos escombros de berlim oriental na década de 80, por Franz Heinz Carlsberg

Que saudades da Alemanha
da minha pátria feliz
na época em que perdeu a guerra
e eu ganhei uma cicatriz
a bomba veio numa caixa
e explodiu a minha casa
foi Hitler quem a mandou
no meio da minha cesta básica

Minha esposa me abandonou
tamanha foi sua sorte
acabou como o jantar
de um animal de grande porte
ajuntei os seus restos mortais
e coloquei numa caixa de sapatos
mas infelizmente outra vez
virou comida de ratos...

Amomusica
Veterano
# ago/04
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Isso não é bem um poema, mas um texto do Luís Fernando Veríssimo que gosto muito

QUASE


Ainda pior que a convicção do não, é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase!

É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna.

A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e na frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "bom dia", quase que sussurrados.

Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor.

Mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio-termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Para os erros há perdão, para os fracassos, chance, para os amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.

Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você.

Gaste mais horas realizando que sonhando...

Fazendo que planejando...

Vivendo que esperando...

Porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

piculo
Veterano
# ago/04
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Eu nunca tinha lido poema antes... muito legal.

tenho umas também.

To de bem
Sabe aquela tristeza que você viu nos olhos meus ao partir
Já não existe mais.
Você foi meu tudo, meu mundo.
Agora o que resta disso tudo é viver em paz.

Não adianta pedir com lágrimas
o seu erro, bem meu, foi daqueles que não se faz a ninguém
Perdão não.

To de bem, sem a dor do nosso doente amor.
fiz as pazes com a alegria
não quero mais ninguém que me faça sofrer como você me fez.

Thiago Piculo - 07/01/04 - 02.57 am

Amomusica
Veterano
# ago/04
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piculo

Esse poema seu daria uma boa letra de música. ;)


Vou postar um poema de um antigo freqüentador (e grande poeta) do tópico, é uma pena que ele tenha sumido...

SONETO I

Como corça que tomba ante o silvo da flecha
O dia já entoa sua triste harmonia
De fêmea que sente nas veias felinas
As presas que cercam a inocência da cria

A luz agoniza em seu leito de espinhos
As sombras se alongam e as horas se esvaem
E a lua recebe em seus lábios de amante
Os tímidos beijos de estrelas que caem

Teus olhos refletem esses beijos lascivos
Feridas que sengram no manto da noite
A líquida luz de um amor proibido

E em dança suave, de gestos esquivos
Tuas unhas me ferem com a fúria do açoite
Do arcanjo que teve seu nome esquecido

Fencer

Jefferson Stoianov
Veterano
# ago/04
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batatinha quando nasce
espalha a rama pelo chão
menininha quando nasce
jacaré não tem pescoço

Alguém
Veterano
# ago/04
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Amomusica
Você tem mais coisa do Fencer aí? Se tiver tem como postar mais, por favor?

O cara é bom mesmo.

janick
Veterano
# ago/04
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tenho uma, so q esta em ingles... eh de um jogo, apesar de ser de um jogo(que eh mtoooo bom em enredo,...), eh mto boa(nem sei pq usei o apesar...)
aki vai:
Dreaming...

I was dreaming...
Perhaps it may have been
but a long forgotten memory...

A dream...
A memory...

Things remembered
when one is asleep...
Things forgoten
when one is awake...

Where the deepest layers
of memories
Become the outmost layers
of one's dreams...

Which are reality?
Which are illusions?
One cannot tell until
one awakes...

Or perhaps they are,
At the same time, both
Truth and fiction...

A vast nebulous...
With no boundaries...

An emptiness equivalent
To my own existence...

I dreamt such a dream...

A long...
Never ending,
Dream...

--------------

'Elly'...

It was a time when she
went by such a name.
A time when we had met
up with one another...
A time when nothing
mattered between us...

It was better that way...
Just two people,
together...

It was better to have
left it that way...

--------------

Dreams...
A life of a man named
Lacan...
And the lives of countless
other men...

All but dreams...

Now that I am awake,
those countless numbers of
long, heartrending dreams
are almost impossible to
remember at all...

In those dreams,
I loved one woman...
No matter the day,
No matter the era...
That dit not change...

Nor did her name...

That dream changed me...
That dream was the catalyst
for me to resolve what my
purpose was.

I think I know now...
What I have to do...

That long, long memory
of a dream...
Perhaps it was
the memory of my soul...


Amomusica
Veterano
# ago/04
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Alguém

Tenho sim, aqui vão mais dois poemas dele:

Os Duelistas

Enquanto o sol se afoga em rubra mágoa
No horizonte onde as nuvens beijam a água
A argenta dança das espadas
Tinge a tarde com sua lúgubre canção
Nos olhos em que outrora o amor ardia
O vazio denota o ódio
De um irmão contra outro irmão.
Do mesmo ventre paridos,
Sob o mesmo céu criados,
O sangue que em suas veias cavalgava
Escorre, agora, de seus corpos já sem vida
Para a terra que um dia os viu nascer.
Choram os campos sobre os quais brincavam,
Choram os cedros que lhes deram abrigo,
Enquanto os lábios pelos quais duelaram,
Pelos quais morreram, pelos quais mataram,
Esboçam, préfidos, um gélido sorriso.

Fencer



Camila

Luminosos lagos em noites de azul profundo
Asas de cisne a tocar o coração dos anjos
Em seu rosto a suavidade da pétala
Em sua boca o fascínio, veneno do espinho
Ela dança com a brisa e o orvalho
Canta com as lobas para a Lua
Veste-se com essa pálida luz
Como se fosse sua
E despe-se em deliciosa inocência nua
Crava as unhas e lambe a ferida
E entre seus seios repousa minha vida.

Fencer

Tuatheiro de daneiro
Veterano
# ago/04
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buááá...........DESTRUIRAM NOSO ACERVO DO OT PASSADOOOOOOOOOOOOOOO

ServeTheServants
Melhor arranjo
Prêmio FCC violão 2008
# ago/04 · Editado por: ServeTheServants
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Confissões De Um Poeta Terminal

Dê este sorriso, à meu irmão
Eu nunca olhei nos olhos dele
Estou pedindo perdião

Dê esse abraço, ao meu pai
Nós nunca brincamos quando eu era criança
E o tempo não volta atrás

Dê essa rosa, à minha mãe senil
Peça para ela não chorar
Por causa desse filho que partiu

E dê um beijo, em minha amada
Eu tive medo de pedir a sua mão
E um dia decepciona-la

Que minha palavra, atinga todos vocês
Eu sempre me enterrei em meus medos
Mas não tenho uma segunda vez
Agora que eu, estou morrendo
Diga que não é tarde demais
Para um homem rever seus erros

(fiz lá pelas 20:30, na caixinha de texto do tópico, resolvi não posta-la tão cedo, e fiz uma música pra ela, que você pode ouvi-la aqui :P )

The Hellraiser
Veterano
# ago/04
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Neste tópico nada vou dizer
Pois de poesia nada sei fazer

:P huahuauhhua...

Alguém
Veterano
# ago/04
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Amomusica
Desculpe a folga aê.
Brigadon!

piculo
Veterano
# ago/04
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Amomusica
Obrigado pelo comentário, gostei MUITO das suas tmb. Na verdade, a poesia "To de bem" ainda eh soh poesia pq naum tem harmonia e nem melodia mas quando escrevi pensei em fazer um samba. Por isso toh estudando violão a fundo p/ poder musicá-las de forma q elas atinjão uma beleza sublime tanto como poesia quando música.

tenho outra q fiz :

Impoluto coração

Paixão de cara
Chama que não para de queimar.
Vontade de te ver. Não vejo a hora.
É tarde agora e eu sei quanto dói a distância.

Meu impoluto coração se abriu p/ você
que trouxe tanto amor pro meu viver.
Cheiro bom, cor da pele. Você não se descreve
se sente, se aprecia sem pressa de amanhã.

A lua cheia foi nossa expectadora principal
no palco em que vc e eu, num ato louco,
nos devoramos pouco a pouco,
sem saber onde começava um e terminava o outro.

Você pra sempre será minha metade
Deus fez valer a sua vontade
Juntando o que é só uma identidade,
você e eu.

Thiago Piculo 07/01/04 03.22 am

Amomusica
Veterano
# ago/04 · Editado por: Amomusica
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ServeTheServants

Apesar de triste, ficou muito legal sua música. Parabéns!!!

Para contrastar com a música triste do Serve, vou postar a letra da meu sambinha "A FELICIDADE" que foi deletada no outro tópico:

A felicidade é como a borboleta,
Voando sem cessar de flor em flor
Quanto mais você a persegue, mais ela escapa...
Por isso, não se exalte meu amor!

Se você tem consciência
De todo esforço que já despendeu.
Com certeza seus sonhos irão se concretizar
E a felicidade em seu caminho irá pousar...

A felicidade é como a borboleta,
Voando sem cessar de flor em flor
Quanto mais você a persegue, mais ela escapa...
Por isso, não se exalte meu amor!

Se o destino está traçado,
Prá quê tanta pressa assim?
É melhor aguardar que a borboleta se canse de voar,
Para vir no seu ombro inesperadamente pousar...

Andra Valladares

http://www.andra.palcomp3.com.br

Melqui
Veterano
# ago/04
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:) manero...depois eu leio tudo..é q agora tou sem tempo!

Amomusica
:) sempre te achei um dos membros mas inteligentes desse forum. =]

gunsnzeppelins
Veterano
# ago/04
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Aqui só tem poesia massa, msm. (Inclusive as minhas hehe)

Amomusica
Veterano
# ago/04 · Editado por: Amomusica
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piculo

Ficou muito bom esse último poema também.

Apesar de vc não ter pedido opiniões diretas sobre o conteúdo do poema, vou tomar a liberdade de te dar algumas sugestões quanto a duas frases.

Na primeira frase, em vez de escrever "de cara" que é uma gíria (e pelo que parece vc não tinha intenção de escrever em tal estilo), você poderia utilizar uma outra palavra. (p. ex. imediata, instantânea, arrasadora, inesperada, imprevista, etc.), vai depender do sentido que vc quiser dar à frase.

Na terceira frase, em vez de "não vejo a hora", já que vc havia utilizado o verbo ver na frase anterior (apesar de estar com sentido diferente), vc poderia utilizar outra palavra ou frase (p. ex. "as horas se arrastam", "as horas não passam", "ansiedade").

gunsnzeppelins
Veterano
# ago/04
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Amomusica

Boas dicas essas. O q vc me recomendaria para, por assim dizer, "me especializar em poesias" hehe... sabe, pra ter uma idéia certa da conjugação dos verbos (linguagem formal), palavras mais complicadas, etc?

Amomusica
Veterano
# ago/04
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Melqui

Obrigada, nisso a idade e a experiência ajudam muito :)

gunsnzeppelins
Gostei muito do seu poema Sentido também. Tb vou dar uma sugestão: Em vez de "cheirinho perfumado", já que vc havia falado em "cheiro" na frase anterior, acho que vc poderia mudar a frase (p. ex. "teu hálito perfumado" ou "tua presença perfumada", etc.)

gunsnzeppelins
Veterano
# ago/04
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Amomusica
Brigado! É bom receber um elogio assim, de uma mestra poética ^^
Mas então, eu vou editar o poema.

gunsnzeppelins
Veterano
# ago/04
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Eu nao consegui editar, aparecia escrito Acesso Negado, entao aqui vai:

Sentindo

Sinto falta daquele
velho ardor,
aquele calor,
que incendeia com dor.
Sinto falta das lárimas,
das alegrias e magoas.
Sinto falta de estar contigo
sentir teu cheiro,
tua presença perfumada.
Sinto falta de sentir falta
de sentir saudades.
Saudades de ti,
saudades de amar.

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