Jogo do OU (Versão NewSchool)

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HOMOSEXUALISMO E ESPERANÇA
DECLARAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA CATÓLICA



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CONTEÚDO

PARTE I: CONSIDERAÇÕES
INTRODUÇÃO
1) NINGUÉM NASCE HOMOSEXUAL
2) A ATRAÇÃO PELO MESMO SEXO COMO SINTOMA
3) HÁ PREVENÇÃO PARA A ATRAÇÃO PELO MESMO SEXO
4) EM PERIGO, NÃO PREDESTINADOS
5) TERAPIA
6) AS METAS DA TERAPIA

PARTE II: RECOMENDAÇÕES
1) MINISTRANDO PARA PESSOAS QUE EXPERIMENTAM ATRAÇÃO PELO MESMO SEXO
2) O PAPEL DO PADRE
3) OS PROFISSIONAIS MÉDICOS CATÓLICOS
5) AS FAMÍLIAS CATÓLICAS
6) A COMUNIDADE CATÓLICA
7) OS BISPOS
8) ESPERANÇA



PARTE I: CONSIDERAÇÕES

INTRODUÇÃO

A Associação Médica Católica (AMC) se dedica a sustentar os princípios da fé católica, no que se refere à prática da medicina e à promoção da ética médica católica para a profissão médica, inclusive os profissionais de saúde mental, o clero e o público em geral.
Nenhuma questão provocou mais preocupação na década passada do que o homosexualismo. Portanto, a AMC oferece o seguinte resumo e análise da situação da questão. Esse resumo se apóia intensamente nas conclusões de vários estudos e aponta para a coerência dos ensinos da Igreja com esses estudos. Espera-se que essa análise também sirva como uma ferramenta de educação e referência para todos os católicos: o clero, os médicos, os profissionais de saúde, os educadores, os pais e o público em geral.
A AMC apóia os ensinos da Igreja Católica conforme aparecem na versão revista do Catecismo da Igreja Católica, principalmente os ensinos sobre a sexualidade. “Todas as pessoas batizadas são chamadas para a castidade”. (CCC, n2348) “Os casados são chamados para viverem a castidade conjugal, outros praticam a castidade em continência”. (CCC, n2349) “...a tradição sempre declarou que os atos homosexuais são intrinsecamente fora do normal... Sob nenhuma circunstância eles podem ser aprovados”. (CCC, a2333)
É possível, com a graça de Deus, todas as pessoas viverem uma vida casta, inclusive as pessoas que experimentam atração pelo mesmo sexo, conforme declarou de modo tão corajoso o Cardeal George, Arcebispo de Chicago, em seu discurso na Associação Nacional de Ministérios Diocesanos Católicos para Gays e Lésbicas: “Negar que o poder da graça de Deus capacita aqueles que têm atração pelo mesmo sexo a viver de maneira

casta é negar, em realidade, que Jesus ressuscitou dos mortos”. (George 1999)
Com certeza, há circunstâncias tais como desordens psicológicas e experiências traumáticas que podem, às vezes, tornar essa castidade mais difícil e há situações que podem seriamente diminuir a responsabilidade de um indivíduo por deslizes na castidade.
Essas circunstâncias e condições, porém, não neutralizam a livre vontade nem eliminam o poder da graça. Embora muitos homens e mulheres que experimentam atrações pelo mesmo sexo digam que seu desejo sexual é uma inclinação “natural” (Chapman 1987), isso de forma alguma indica uma predeterminação genética ou uma condição imutável. Alguns se entregaram a atrações pelo mesmo sexo porque lhes disseram que eles já nasceram homosexuais e que é impossível mudar o estilo sexual de alguém. Tais pessoas podem sentir que é inútil e perda de tempo resistir aos desejos pelo mesmo sexo, e acabam adotando uma “identidade gay”. Essas mesmas pessoas podem então se sentir oprimidas com o fato de que a sociedade e as religiões, de modo particular a Igreja Católica, não aceitam a expressão desses desejos nos atos homosexuais. (Schreier 1998)
A pesquisa mencionada neste relatório se opõe ao mito de que a atração pelo mesmo sexo é geneticamente predeterminada e imutável, e oferece esperança para a prevenção e o tratamento.

1) NINGUÉM NASCE homosexual

Muitos pesquisadores têm tentado descobrir uma causa biológica para a atração pelo mesmo sexo. Os meios de comunicação promovem a idéia de que já foi descoberto o “gene gay” (Burr 1996). Mas, apesar de várias tentativas, não se testou cientificamente nenhum dos estudos bem divulgados (Hamer 1993; LeVay 1991). Muitos escritores analisaram esses estudos cuidadosamente e descobriram que eles não só não provam uma base genética para a atração pelo mesmo sexo, mas também nem chegam a afirmar possuir provas científicas para tal alegação. (Byrne 1963; Crewdson 1995; Goldberg 1992; Horgan 1995; McGuire 1995; Porter 1996; Rice 1999)
Se a atração pelo mesmo sexo fosse geneticamente predeterminada, então deveríamos supor que gêmeos idênticos teriam de ser idênticos em sua atração sexual. Há, porém, muitos registros de gêmeos idênticos que não são idênticos em sua atração sexual. (Bailey 1991; Eckert 1986; Friedman 1976; Green 1974; Heston 1968; McConaghy 1980; Rainer 1960; Zuger 1976) As situações individuais registradas revelam fatores ambientais que explicam a causa do desenvolvimento de diferentes estilos de atração sexual em crianças geneticamente idênticas, apoiando a teoria de que a atração pelo mesmo sexo é um produto da ação e efeito recíproco de uma variedade de fatores ambientais. (Parker 1964)
Há, porém, tentativas de convencer o público de que a atração pelo mesmo sexo tem base genética. (Marmor 1975) Tais tentativas podem ter como causa motivações políticas porque as pessoas se sentem mais inclinadas a aceitar sem dificuldades reivindicações pedindo mudanças nas leis e nos ensinos religiosos quando crêem que a atração sexual é geneticamente determinada e imutável. (Emulf 1989; Piskur 1992) Outros têm procurado provar uma base genética para a atração pelo mesmo sexo, a fim de poderem apelar para os tribunais em busca de direitos baseados na teoria da “imutabilidade”. (Green 1988)
Os católicos crêem que a sexualidade foi projetada por Deus como um sinal do amor de Cristo, o noivo, por sua noiva, a Igreja. Portanto, a atividade sexual só é apropriada no casamento. O desenvolvimento psicossexual saudável conduz naturalmente, nas pessoas de cada sexo, à atração pelo outro sexo. O trauma, uma educação errada e o pecado podem causar um desvio desse modelo normal. Não se deve identificar as pessoas com base em seus conflitos emocionais ou dificuldades de desenvolvimento, como se isso fosse a essência de sua identidade. No debate entre essencialismo e o construcionismo social, os que crêem na lei natural sustentariam que os seres humanos têm uma natureza

essencial — macho ou fêmea — e que inclinações ao pecado — tais como o desejo de se envolver em atos homosexuais — são formados nas pessoas e podem, pois, ser removidos.
Portanto, provavelmente seria prudente termos a atitude de evitar, sempre que possível, usar as palavras “homosexual” e “heterossexual” como normas, pois a utilização desses termos sugere um estado fixo e equivalência entre o estado natural do homem e mulher criados por Deus e indivíduos que experimentam atração ou conduta pelo mesmo sexo.

2) A ATRAÇÃO PELO MESMO SEXO COMO SINTOMA

As pessoas experimentam a atração pelo mesmo sexo por razões diferentes. Embora haja semelhanças nos tipos de desenvolvimento, cada pessoa tem uma história de vida diferente e pessoal. Na história de vida de indivíduos que experimentam a atração pelo mesmo sexo, freqüentemente encontramos um ou mais dos seguintes elementos:

Distanciamento do pai cedo na infância, porque a criança o via como hostil ou distante, violento ou alcoólatra. (Apperson 1968; Bene 1965; Bieber 1962; Fisher 1996; Pillard 1988; Sipova 1983)
Mãe superprotetora (meninos). (Bieber, T. 1971; Bieber 1962; Snortum 1969)
Mãe emocionalmente distante (meninas). (Bradley 1997; Eisenbud 1982)
Pais não conseguiram incentivar identificação do mesmo sexo. (Zucker 1995)
Falta de brincadeiras mais duras (meninos). (Friedman 1980; Hadden 1967a)
Incapacidade de se identificar com colegas do mesmo sexo. (Hockenberry 1987; Whitman 1977)
Antipatia por esportes de equipe (meninos). (Thompson 1973)
Falta de coordenação manual e visual e resultante provocação dos colegas (meninos). (Bailey 1993; Fitzgibbons 1999; Newman 1976)
Abuso sexual ou estupro. (Beitchman 1991; Bradley 1997; Engel 1981; Finkelhor 1984; Gundlach 1967)
Fobia social ou acanhamento extremo. (Golwyn 1993)
Perda dos pais através de morte ou divórcio. (Zucker 1995)
Separação dos pais durante decisivas fases de desenvolvimento. (Zucker 1995)


Em alguns casos, a atividade ou atração pelo mesmo sexo ocorre num paciente com outros diagnósticos psicológicos, tais como

depressão profunda. (Fergusson 1999)
idéias de suicídio. (Herrell 1999)
desordens generalizadas de ansiedade, abuso de drogas, conduta anormal na adolescência, desordens de personalidade. (Parris 1993; Zubenko 1987)
esquizofrenia. (Gonsiorek 1982)
narcisismo patológico. (Bychowski 1954; Kaplan 1967)

Em poucos casos, a conduta homosexual aparece mais tarde na vida como reação a um trauma tal como aborto (Berger 1994; de Beauvoir 1953) ou profunda solidão (Fitzgibbons 1999).


3) HÁ PREVENÇÃO PARA A ATRAÇÃO PELO MESMO SEXO

Se as necessidades emocionais e de desenvolvimento de cada criança forem supridas corretamente pela família e pelos amigos, é bem improvável que a criança desenvolva a atração pelo mesmo sexo. As crianças precisam de afeição, elogios e aceitação do pai e

da mãe, dos irmãos e dos colegas. Nem sempre, porém, é fácil estabelecer tais situações sociais e familiares, e nem sempre dá para identificar logo as necessidades das crianças. Alguns pais podem estar em luta com os próprios problemas e assim sem condições de dar a atenção e o apoio que a criança precisa. Às vezes os pais se esforçam muito, mas a personalidade particular da criança torna esse apoio e cuidado mais difíceis. Alguns pais viram os primeiros sinais do problema, buscaram assistência e aconselhamento profissional, mas receberam conselhos inadequados e em alguns casos até errados.
O Manual Estatístico e Diagnóstico IV (APA 1994) da Associação Americana de Psiquiatria define Desordem de Identidade de Gênero (DIG) nas crianças como uma persistente e forte identificação transsexual, um desconforto com o próprio sexo e preferência por papéis transsexuais nas fa

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