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Wanton Veterano |
# sábado às 12:05
Post do famigerado Thiagson, no Instagram
Tradicionalmente, gente intelectualizada detesta pobre, preto e favelado.
Michelle Alexander mostrou como o racismo vai se atualizando. E, acredito, que as formas mais atualizadas de racismo podem ser obervadas nos grupos intelectualizados, sejam eles de direita ou esuqerda.
Gente intelectualizada, que gosta de arte contemporânea, costuma enxergar o “contemporâneo” como um rompimento com a tradição. Eu vejo a tradição (racismo, machismo, elitismo) muito viva em gente cult.
Amam jazz, blues, capoeira, candomblé, umbanda, mas detestam funk, piseiro, música gospel e detestam muito os evangélicos. Encaram os pentecostais como inferiores.
Assim, a tradição impera nas formas atualizadas de racismo e elitismo: gente intelectualizada continua detestando pobre, preto e favelado.
Eu não gosto do moralismo, dos valores limitadores cristãos, de modo geral. Mas, respeito, aprendo e gosto dos meus familiares e amigos que são evangélicos. A ideologia não impede o meu a afeto e minha capacidade de estabelecer relações.
Obrigado pela atenção!
REFS:
Michelle Alexander - A Nova Segregação
Marco Davi De Oliveira - A Religião Mais Negra do Brasil
https://www.instagram.com/p/DIMftprRY3s/
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Wanton Veterano |
# sábado às 12:11
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Aí, foi criticado pra caralho e soltou essa:
Vale lembrar: não estou dizendo que todos que detestam evangélicos o fazem porque são racistas. Há infinitas razões para se detestar algo. Há de fato a homofobia e a intolerância por parte de evangélicos. Meu ponto é: NA BOLHA INTELECTUALIZADA há um desprezo tradicional a pobre, preto e favelado (seja na direita ou esquerda). Trata-se de um RECORTE bem específico do racismo em ambiente intelectual. De resto: obrigado pela atenção de todos. Tentando ler todos os comentários. Bjos
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Lelo Mig Membro
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# sábado às 12:41 · Editado por: Lelo Mig
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Wanton
Ele não deixa de ter certa razão sobre um "DNA" do preconceito em relação à evangélicos, nos anos 70 e 80, com o escalar dos pentecostais, onde a grande maioria dos fiéis eram pessoas, via de regra, mais humildes. Tanto que era comum se referir à eles como "uma gente feia".
No entanto, o próprio preconceito e moralismo, com seu hábito de julgar e condenar pessoas que pensam diferente, muito presente nestas religiões, só fez aumentar a animosidade e intolerância. É uma via de duas mãos.
Com os neopentecostais, piorou, porque o neopentecostalismo é originariamente "político". Ele é produto da união do pentecostalismo com a filosofia neoliberal, enfatizando a prosperidade pessoal e o "se dar bem".
Outra coisa, que é importante lembrar. As religiões Abraâmicas não inventaram o preconceito mas, sem nenhuma dúvida, são as principais catalizadoras dele.
Antes, as religiões diferentes eram "apenas diferentes" e se toleravam. No entanto, com o conceito de "deus único e verdadeiro", implantado pelos judeus, cristãos e mulçumanos, nasce a cultura de impor, inclusive à força, sua crença.
Tanto é verdade, que a PRIMEIRA guerra por motivos religiosos na história, é a guerra santa, que se dá entre cristãos e mulçumanos.
À partir destas 3 religiões, cujo o Deus é o mesmo, e é um sacana, vaidoso, intolerante, tirano e extremamente violento, só poderia ter por fruto intolerância e violência.
Jesus até tentou amenizar a barra, passar um pano para Javé, incluir solidariedade, fraternidade, igualdade e principalmente amor ao próximo em seu discurso. Mas falhou miseravelmente. Os cristãos seguem muito mais o comportamento doente de Javé do que o pacifista e altruísta de Jesus.
O mundo se tornou um lugar mais violento com as religiões abraâmicas.
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Wanton Veterano |
# sábado às 17:51
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Lelo Mig só fez aumentar a animosidade e intolerância.
É o que acontece quando tiram a religião do âmbito privado e trazem para o público. Para mim, todas as religiões estão erradas, mas isso não me impede de conviver com quem crê nelas. O crente não é inconveniente porque é preto ou pobre, o crente é inconveniente pela maneira que se comporta no convívio com quem não crê nas mesmas coisas que eles.
Eles começaram tomando a TV aberta, depois avançaram sobre a política e já estão causando modificações profundas na cultura.
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JJJ Veterano
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# sábado às 19:41
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Primeiro, há que se ver de onde parte a cizânia, pra depois dizer se houve preconceito...
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ejames Membro Novato |
# há 18 horas
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Wanton É o que acontece quando tiram a religião do âmbito privado e trazem para o público. Para mim, todas as religiões estão erradas, mas isso não me impede de conviver com quem crê nelas. O crente não é inconveniente porque é preto ou pobre, o crente é inconveniente pela maneira que se comporta no convívio com quem não crê nas mesmas coisas que eles.
Isso não é mera expressão da religião, é projetado para criar o senso de que a igreja é o único local livre e seguro. O cara prega no ônibus aos berros e é rechaçado. A igreja faz culto com som altíssimo e recebe reclamações. O mundo é o inimigo e a igreja é o bem.
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Wild Bill Hickok Membro Novato |
# há 2 minutos · Editado por: Wild Bill Hickok
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RECORTE bem específico
Primeiro o maluco confundiu racismo com discriminação religiosa e depois disse que tem um recorte mas não mostrou os dados
Lelo Mig O mundo se tornou um lugar mais violento com as religiões abraâmicas.
O juiz da história deu o veredicto
Wanton âmbito privado e trazem para o público
Como funciona essa sua utopia laicista/secularista? Nego tem que tirar a fé/religião do corpo, colocar no armário e então sair de casa? Ou é um lance mais esquizo de uma personalidade múltipla?
É bom dar uma solução logo ou Jair se acostumando
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