Pessoas como marcas

Autor Mensagem
Wanton
Veterano
# 02/mai/22 05:14


Por trás de cada nome que interage aqui no fórum há um ser humano, presume-se. Mas as relações que estabelecemos são mediadas pela impessoalidade da interface azul. Nos apresentamos para os demais como marcas e a construção da reputação dessas marcas é um exercício de branding interpessoal.

Wanton™ 2022. Todos os direitos reservados.

ProgVacas
Membro Novato
# 02/mai/22 05:21
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Risos

É o que temos para o momento.

Wanton
Veterano
# 02/mai/22 05:23
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Se quiserem saber mais sobre mim, a biografia está disponível na Amazon.

Pedro_Borges
Veterano
# 02/mai/22 08:01
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Wanton
Pra você são humanos os que concordam com você, os que discordam são burros.

Simonhead
Veterano
# 02/mai/22 10:10 · Editado por: Simonhead
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Wanton

Sempre associei V.Sa. com a The Wanton Song.

Jonas Kahnwald
Membro Novato
# 02/mai/22 10:12
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no caso do makumbator é a marca da BESTA

makumbator
Moderador
# 02/mai/22 11:44
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Jonas Kahnwald

Sim, veja minha marca logo abaixo:

makumbator

kafka à beira-mar
Membro Novato
# 02/mai/22 12:06
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Minha biografia também tá na amazon.

E também tem minha música no youtube.


JJJ
Veterano
# 02/mai/22 12:26
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kafka à beira-mar

Pois é. Muitos aqui tem canal no youtube e em outros lugares.
Nem todo mundo se esconde atrás da marca...

Lelo Mig
Membro
# 02/mai/22 12:41 · Editado por: Lelo Mig
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Não sou uma marca e não me apresento como tal, me apresento aqui como realmente sou; obviamente, a imagem se distorce (para o bem e para o mal) devido a virtualidade, mas não me esforço em criar uma imagem e se ocorre não é intencional.

Desenvolvi e sinto carinho por alguns aqui e ciência que este carinho é da imagem que "se construiu", então sei que minha imagem é a que cada um construiu também. De outros tenho apenas desinteresse, indiferença ou impaciência. Porém, nada além disso.

Sou uma pessoa simples, comum... e além disso, honestamente, tô pouco me fudendo prá imagem que façam de "minha marca".

brunohardrocker
Veterano
# 02/mai/22 12:54
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branding interpessoal.

Boto pra correr do escritório.

Wanton
Veterano
# 02/mai/22 13:27
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makumbator
Jonas Kahnwald
no caso do makumbator é a marca da BESTA

Kia ou Asia Motors?

makumbator
Moderador
# 02/mai/22 13:31
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Wanton

Kia é coisa de corintiano. Fico com a Asia motors.

Wanton
Veterano
# 02/mai/22 13:49
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Achei muito doido como cada um levou para um lado diferente. Fiquei pensativo com o anúncio do falecimento do colega. Não lembro se cheguei a interagir com ele, mas dei uma olhada em seu perfil aqui no fórum.

Não sugeri que usamos uma espécie de máscara ou que vejo os outros de maneira desumanizada, como sugeriu o Pedro Borges. Estava refletindo sobre as características impessoais do meio de interação, que exige que formemos preconceitos para classificar o interlocutor.


Simonhead
Sempre associei V.Sa. com a The Wanton Song.

Mas não veio daí, certamente. Led nunca foi a minha praia. Wanton é um xingamento, como punk. Só que é misógino, mais vitoriano e pressupõe um interlocutor mais puritano.

makumbator
Moderador
# 02/mai/22 14:29
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Wanton

Vc deve ter interagido com ele sim. Se estava por aqui na época em que ele aparecia com frequência com certeza trocou umas ideias com ele.

Jonas Kahnwald
Membro Novato
# 02/mai/22 15:04
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makumbator
Wanton

Mas não é dessa besta qu eu to falando, a não ser que exista uma Hell Motors

Simonhead
Veterano
# 02/mai/22 15:46
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Wanton

Mas não veio daí, certamente.

Sem problemas. Foi só a associação mesmo. Li o nickname e foi isso que veio à mente logo de cara. :)

Led nunca foi a minha praia.

Uma pena porque eles são bons, na minha humilde opinião. John Henry Bonham segue como inspiração musical para mim.


Wanton é um xingamento, como punk. Só que é misógino, mais vitoriano e pressupõe um interlocutor mais puritano.

Fera - não sabia do sentido do xingamento - apenas da crueldade, insensibilidade e afins.

makumbator
Moderador
# 02/mai/22 15:48 · Editado por: makumbator
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Jonas Kahnwald
Mas não é dessa besta qu eu to falando,

Tá falando do Elon Musk? Pare de ofender. Sou #teamMUSK

Lelo Mig
Membro
# 02/mai/22 17:58 · Editado por: Lelo Mig
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Wanton

"Não sugeri que usamos uma espécie de máscara..."

Não acho que tenha sugerido, mas esta máscara existe. Nem necessariamente porque alguns, ou todos, a coloquem, mas porque a virtualidade a cria, por mais transparente que tentemos ser.

Por mais que eu te conheça aqui, eu não te conheço.

Eu não sei, de verdade, como é para vocês mais jovens, cujo virtual existe desde que nasceram. Mas para mim e mais uns dois ou três, que passamos mais da metade da vida somente no mundo real e sem a existência da virtualidade, a coisa não esta incorporada, não há realidade aqui, sentimos este espaço apenas como uma "disneylândia" que visitamos ocasionalmente.

Interagimos, gostamos, mas somos estrangeiros aqui, não compreendemos totalmente a cultura e a língua usada aqui. Então, agimos feito turistas sorridentes com suas câmeras fotográficas penduradas no pescoço.

Wanton
Veterano
# 02/mai/22 19:02
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Lelo Mig
Não acho que tenha sugerido, mas esta máscara existe. Nem necessariamente porque alguns, ou todos, a coloquem, mas porque a virtualidade a cria, por mais transparente que tentemos ser.

Sim, é nessa linha. Vemos nomes e textos, analisamos o conteúdo das falas e tentamos organizá-lo: tal nome é daquele que fala tais coisas. Não tem muitos outros signos de apoio. Não tem avatar, não tem rosto, não tem voz, não tem prosódia, não tem gestos, não tem sotaque. As associações feitas ao nome se dão por meio da construção de uma reputação, por isso fiz a analogia às marcas.


Por mais que eu te conheça aqui, eu não te conheço.

Aí, tem as gradações. Às vezes, tem gente aqui que sabe mais o que eu penso sobre um assunto específico do que algumas pessoas que convivem comigo no dia a dia. Todo mundo lida com os chamados conhecidos, que são pessoas que sabem teu nome, a tua cara e meia dúzia de informações sobre você, mas te compreendem como um ser genérico, reduzido a uma coleção sucinta de informações.

Talvez, o mundo contemporâneo conheça melhor o Platão do que algumas pessoas que conviveram com ele no século IV AEC, ainda que pouco possamos falar sobre os seus hábitos, sua aparência, suas preferências gastronômicas e seus cacoetes.

Conhecer é um troço multifacetado e cheio de falhas.

Viciado em Guarana
Veterano
# 02/mai/22 21:06
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O original. Não recuse imitações.

Lelo Mig
Membro
# 02/mai/22 21:24 · Editado por: Lelo Mig
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Wanton

"Às vezes, tem gente aqui que sabe mais o que eu penso sobre um assunto específico do que algumas pessoas que convivem comigo no dia a dia."

Nesse aspecto concordo. Realmente, por uma série de motivos, muitas vezes, nos expomos mais aqui ou nos aprofundamos mais aqui do que com determinadas pessoas do mundo real.

Engraçado; Hoje mesmo fiz um trabalho e durante o trampo a mulher que supervisionava meu vai e vêm entre os ambientes da empresa era faladora e, até então, simpática... ela tocou no assunto política: Que as pessoas deveriam estar ligadas na eleição, atentas, blá, blá, blá... Senti vontade de dizer algo, mas preferi observar, foi a atitude mais sábia que tomei, a mulher era Bolsonarista. Ela forçou minha posição e (como não sei mentir) me limitei ao "eu não gosto do Bolsonaro, não voto nele".

Ela emendou: "Ahh, você é Lulista?"
Eu disse, para fechar o assunto: Não! Não sou!

A mulher começou um discurso pró Bolsonaro, que eu não gostava dele porque a imprensa fazia um trabalho para denegri-lo... (resumindo, sugeriu que eu era um Mané que não entende nada de política e que tenho a cabeça feita pela Globo).

Nem retruquei... liguei no foda-se, fiquei calado, desliguei minha audição (sou bom nisso).

O trabalho que eu fiz hoje exigia concentração, eu queria terminar logo, porém fazer muito bem feito; preciso do dinheiro e do cliente.

Mas, no fundo do meu coração eu só tinha uma frase: "Pára de encher meu saco e vai dar esse cu arrombado pra um mastodonte sua mocréia filha de uma puta!"

Meu falecido pai "cientista louco" falaria isso sem engasgo, de boa, na lata. Eu não puxei prá ele nesse aspecto.

makumbator
Moderador
# 02/mai/22 23:10
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Lelo Mig
Ela emendou: "Ahh, você é Lulista?"
Eu disse, para fechar o assunto: Não! Não sou!


Nessas horas não tem muito como escapar. Se vc disser que é Bolsonaro (pra evitar a fadiga) vai ouvir um monte coisas sobre "nosso presidente".

Se falar que é Lula a outra pessoa fica puta e começa a te questionar e pode surgir um embate.

Se falar que nao é um, nem o outro, vai receber uma aula pra te catequizar.

E vale o mesmo (mas invertendo os papéis) se o interlocutor for petista roxo e vc também quiser evitar falar sobre o assunto.

Wanton
Veterano
# 03/mai/22 04:13
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Lelo Mig
makumbator

O Jonas já nos ensinou a saída: digam que são TJs e sejam felizes. Se não se sentirem à vontade para lidar com uma mentira difícil de manter, sugiro um simples "minha religião não permite que eu me envolva no assunto". Qual a religião? Senso de autopreservação.

makumbator
Moderador
# 03/mai/22 14:44
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Wanton

É uma boa saída mesmo.

Lelo Mig
Membro
# 03/mai/22 16:43 · Editado por: Lelo Mig
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Wanton
makumbator

Quando você quer encerrar uma conversa, existem algumas colocações que calam o interlocutor instantaneamente, tipo:
"Eu como carne humana!"

O foda é que algumas são comercialmente muito ruins.

"Eu sou TJ"... é uma boa opção, o foda é se a outra pessoa dizer: "Eu também!"

kafka à beira-mar
Membro Novato
# 03/mai/22 16:50
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Lelo Mig
Quando você quer encerrar uma conversa, existem algumas colocações que calam o interlocutor instantaneamente, tipo:
"Eu como carne humana!"


Pior que já aconteceu comigo! Teve uma situação onde um conhecido tava enchendo o saco falando de política, até eu não aguentar mais. Aí soltei bem tranquilamente "Mas mudando um pouco de assunto, vocês experimentariam carne humana? Eu sou louco pra provar!"

Isso rendeu boas risadas. A pessoa percebeu que tava sendo inconveniente, e ainda rendeu uma boa conversa sobre antropofagia.

makumbator
Moderador
# 03/mai/22 17:01
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kafka à beira-mar
"Mas mudando um pouco de assunto, vocês experimentariam carne humana? Eu sou louco pra provar!"


Se falasse isso pra mim vc is se ferrar. Iria começar um longo monólogo sobre essa importante prática hoje discriminada. E iria citar casos recentes (como a daquele pessoal de Garanhuns que vendia salgado com carne humana e que a galera da cidade amava).

Pedro_Borges
Veterano
# 03/mai/22 17:17
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kafka à beira-mar
makumbator

Arghhhhhhhh, eccooooo, hoje não comerei carne na janta.

Seus filhos....

makumbator
Moderador
# 03/mai/22 17:36
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Pedro_Borges
Arghhhhhhhh, eccooooo, hoje não comerei carne na janta.

Seus filhos....


Rumo ao veganismo?

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