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Konrad Veterano |
# set/15 · Editado por: Konrad
O neutro
O discurso político no Brasil é tóxico, e a discussão das causas várias dessa toxicidade tem de necessariamente passar por uma miríade de assuntos, o que, de certa forma, inibe análises curtas e facilmente digeríveis, tão ao gosto do brasileiro médio.
Porém, dada a agudeza do fenômeno e suas graves implicações na vida prática dos cidadãos da pólis brasileira (acredite, há gente que ainda se interesse por esses assuntos “intelectuais” como filosofia política, a práxis política e as implicações e interações dela na vida prática daqueles que, embora conscientes do papel importante que o assunto tem na vida de milhares, acaba por ser vítima do desinteresse bovino de milhões), há de se levantar o perfil de um tipo bastante comum, que se assenta no meio do espectro político, por mais pálido que seja o matiz político da discussão: refiro-me ao “Neutro”.
A primeira grande dificuldade em relação ao “Neutro” é o uso das aspas: explico-me: aqui elas não servem apenas como adorno, ou como uma mal colocada citação, não: para que uma boa ideia pictórica seja passada a quem me lê, peço, por gentileza, imaginar o seguinte: veja a palavra “Neutro” com aspas feitas com movimentos conjuntos dos indicadores e dos médios, acompanhados de leves movimentos dos polegares. Essa imagem tem o poder de ao mesmo tempo representar as aspas e mostrar mais ou menos a média do tamanho do alcance do pensamento do nosso personagem, contido no espaço vazio entre as duas ousadas mãos que repetem o gesto que os coachs do mundo corporativo tanto condenam.
Em segundo lugar, surge a dificuldade da caracterização do Neutro como classe definida. Muito embora minhas observações não sejam ainda de tal monta a produzir um volume de dados a ser submetido a um processo de depuração mais rigoroso, há certas tendências amplamente observáveis. Outro ponto interessante: O Neutro tende a ter opinião sobre tudo, há certa onisciência em sua estultice quando há maneira de pregar sua opinião. Mais do que isso: ele se esquece de que ter opinião sobre tudo é um direito, mas que essa condição não torna a expressão da dita opinião uma obrigação ou mesmo necessidade. Aliás, ela não precisa nem se encaixar no contexto da conversa – em que ele invariavelmente vai participar, sendo convidado ou não.
Nisso cabe mostra que se difere o Neutro do Ponderado. Aliás, outro fator de diferenciação entre esses dois grupos é a faixa etária. O Ponderado tende a ser mais velho, e a sofrer menos do quarto mal que assola os neutros: Verborragia. Muito fala, pouco diz, às vezes grita.
Quanto ao conteúdo, eis o campo mais fértil do Neutro e de sua Neutralidade. Em assuntos de política nacional, tão em foco atualmente, ele invariavelmente terá posições pelas linhas do “isso sempre foi assim”, “existe certa má vontade com a presidente (nota: em tempos de estabilidade política ele referia-se a ela como presidenta)” ou ainda versões mais sofisticadas como “a crise política sem dúvida aprofunda a crise econômica’. Em que se difere o nosso personagem do mero militante partidário? Comentários da seguinte natureza, sempre na sequência da “neutrada”: “Ahhhh.... mas não votei em nenhum dos dois candidatos que foram para o segundo turno”, ou ainda a não menos mentirosa “Não votei na Dilma” (nota 2: nos meus cálculos, baseados em ampla observação em vários estratos sociais: Dilma teve cerca de -3 milhões de votos (menos, isso mesmo, votação negativa) algo inédito na Democracia Representativa). O Neutro tem nele a semente da militância, cujo florescimento foi estancado por um misto de senso de auto conservação (afinal o governo/chapa política/situação pode mudar e ele, com as tais opiniões neutras vai tentar mudar de lado) e estratégia.
O neutro é naturalmente nervoso, colérico e gosta de relativizar. Quando confrontado com fatos que afrontam suas teorias, ele tende a escapar pelo uso de falácias e apelos cada vez mais íngremes e absurdos, que qualquer cidadão de bem que caia na desgraça de estar discutindo com ele acha absurdamente cansativo rebater. O Neutro ganha pelo cansaço, o Neutro ganha pela absoluta imposição do absurdo pelo artifício do cansaço do adversário (que ele nunca admite ser um adversário, pois o neutro “não discute política”).
Esse personagem é um câncer para a Democracia. Na medida em que não se compromete e propaga a desinformação por meio da pretensa neutralidade, ele corrompe o processo de debate, e como o que está corrompido não o tem remendo, tem-se uma boa ideia do desserviço que ele presta aos seus pares. Pior: o Neutro age estrategicamente pois sabe que e geral ser neutro é visto como algo desejável, uma meta a ser atingida pela imprensa, pela política..... ele se alimenta e instrumentaliza essa utopia da neutralidade, fruto em grande parte da imaturidade política e da miséria intelectual brasileira.
Em um ambiente já deletério e vazio politicamente, o neutro faz companhia ao militante, ao desinteressado e ao mero aproveitador: mas em essência é pior do que todos juntos, pois enquanto aqueles acreditam em causas (mesmo que pífias ou vencidas) ou em nada acreditam, este é um grande covarde, verdadeiro verme democrático.
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Konrad Veterano |
# set/15
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Leiam, critiquem, apontem erros ou ignorem.
O poder é de vocês.
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One More Red Nightmare Veterano |
# set/15
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Konrad Qual a finalidade do texto?
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Konrad Veterano |
# set/15
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One More Red Nightmare
Ser lido.
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FELIZ NATAL Veterano |
# set/15
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Esse tópico é uma indireta pra mim?
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Black Fire Gato OT 2011 |
# set/15
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Achei chato, sem ofensas.
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Konrad Veterano |
# set/15
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FELIZ NATAL
Não. Não sou homem de indiretas.
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Konrad Veterano |
# set/15
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Black Fire
Valeu.
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Fidel Castro Veterano |
# set/15 · Editado por: Fidel Castro
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Konrad
marcado para ler, tempo é uma commodity cara esse horário
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One More Red Nightmare Veterano |
# set/15
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Konrad Perguntei pois queria saber em que contexto o escreveu (para publicação, por puro lazer).
Achei fofo.
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Konrad Veterano |
# set/15
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Fidel Castro One More Red Nightmare
É lazer mesmo. Uns vinte minutos livres pela manhã, e o fato do papel (e do Word) aceitarem qualquer coisa.
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Black Fire Gato OT 2011 |
# set/15
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Vou indicar as três coisas que me incomodaram, avaliem se é procedente, ou se é frescura minha:
1) Achei aquela hipérbole dos -3 milhões de votos meio pobre, parece coisa que eu diria em uma discussão no dia-a-dia, mas ver isso escrito é muito esquisito;
2) Achei a parte da explicação das aspas meio fora de lugar, tirou a sutilidade do texto, acho que dava pra indicar a estreiteza, mas sem declarar a ironia. Além do mais, ainda estou tentando imaginar o tal movimento dos polegares, deveria vir acompanhado com uma imagem .gif;
3) Não gostei do clichê "x é um câncer para y", https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&i e=UTF-8#q=%22%C3%A9%20um%20cancer%20para%22 .
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One More Red Nightmare Veterano |
# set/15
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deveria vir acompanhado com uma imagem .gif;
lol
eu também achei a parte das aspas meio estranha, mas entendi o sentido.
Achei aquela hipérbole dos -3 milhões de votos meio pobre
Eu a entendi como piada, posto que a dilma supostamente se elegeu com quase 1/3 dos votos e hoje em dia ninguém admite que votou nela.
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sallqantay Veterano |
# set/15
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Esse neutro é justamente o papel que o datena desempenha e que o fez tão famoso. É discussão de bodega, preocupante é isso existir entre pessoas alfabetizadas de fato
a parte das aspas foi boa
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Konrad Veterano |
# set/15
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Black Fire
Gostei da crítica.
Em minha defesa (mas não justificativa) escrevi em menos de 20 minutos e nem reli ainda.
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Konrad Veterano |
# set/15
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One More Red Nightmare Eu a entendi como piada, posto que a dilma supostamente se elegeu com quase 1/3 dos votos e hoje em dia ninguém admite que votou nela.
É por ai.
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Konrad Veterano |
# set/15
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sallqantay É discussão de bodega, preocupante é isso existir entre pessoas alfabetizadas de fato
E ganhar as proporções que ganha.
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One More Red Nightmare Veterano |
# set/15
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Aqui cabe uma observação sobre a massificação de tudo em nosso tempo. O pensar, ao meu ver, é algo eminentemente aristocrático, de modo que em qualquer população, o número de pessoas iletradas e dadas a esse tipo de comportamento descrito no texto superará (talvez por muito) os poucos sujeitos aptos a dizer algo de interessante sobre o mundo.
Tanto isso é verdade que desde sempre a condução da vida pública foi dessa forma, aristocrática. Talvez a democracia seja parcialmente exequível se pensarmos no momento do voto (supondo que não haja coerções ou fraudes); na fase gestatória do processo eleitoral, em que se discutem ideias e candidatos, não. Porque a fabricação de boas ideias nunca vai acontecer em escala tão grande.
Os meios de comunicação de hoje amplificaram essa discussão de boteco a patamares nunca antes vistos. Toda essa gentalha tem voz. Se de fato a discussão é envenenada, o estado de coisas da comunicação permite que o veneno chegue aos pontos vitais muito mais rápido.
Me parece a tragédia da globalização.
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Konrad Veterano |
# set/15
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One More Red Nightmare
É bem isso.
Acho que a escala do processo acaba minando qualquer possibilidade de participação qualitativa. É um paradoxo que o aumento dos "participantes" em uma Democracia inclusiva seja o maior responsável pela piora do bem estar geral. Isso solapa o processo da busca da justiça.
Mas Aristóteles avisou.
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Edward Blake Membro Novato |
# set/15
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Konrad
Eu acho que você está se irritando à toa com aquilo que me parece ser um comportamento perfeitamente normal no ser humano: agir segundo seus interesses e, depois, tentar camuflar tais interesses com desculpas socialmente aceitáveis.
Não é só o "Neutro" que faz isso. Todos nós o fazemos.
O ser humano é isso aí mesmo: o bichinho assustado descrito por Hobbes, que sempre busca o prazer e evita a dor; e, até mesmo quando tenta ser uma pessoa "justa" ou "solidária", tal tentativa muitas vezes parece mais ser uma forma de compensar as injustiças que sofreu no passado ou o medo de, no futuro, ter que depender da solidariedade de outras pessoas.
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Konrad Veterano |
# set/15
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Edward Blake
O que você entende por Justiça?
E não me irrito com esse tipo de pessoa, a bem da verdade não me irrito com quase nada. É quase um exercício de observação.
O ser humano é isso aí mesmo: o bichinho assustado descrito por Hobbes, que sempre busca o prazer e evita a dor; e, até mesmo quando tenta ser uma pessoa "justa" ou "solidária", tal tentativa muitas vezes parece mais ser uma forma de compensar as injustiças que sofreu no passado ou o medo de, no futuro, ter que depender da solidariedade de outras pessoas.
Aqui eu acho que você cai em um relativismo ou fatalismo perigoso. E não mencionei a questão solidária ou de justiça da maneira que você parece ter entendido.
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sallqantay Veterano |
# set/15
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Quando o Edward Blake tira a carta da natureza humana da manga, a coisa fica feia
shitstorm retórica incoming
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Edward Blake Membro Novato |
# set/15 · Editado por: Edward Blake
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Konrad
Eu não estou discutindo sobre a justiça como conceito abstrato (que, aliás, existe em n-formas, para todas as ideologias e gostos).
Estou discutindo sobre as motivações humanas: o porquê de uma pessoa se comportar de uma determinada maneira em um determinado momento da vida.
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Konrad Veterano |
# set/15
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Edward Blake
Eu não estou discutindo sobre a justiça como conceito abstrato
Nem eu.
que, aliás, existe em n-formas, para todas as ideologias e gostos)
Eis o porquê de minha pergunta.
Estou discutindo sobre as motivações humanas: o porquê de uma pessoa se comportar de uma determinada maneira em um determinado momento da vida.
E eu sobre como essas interações afetam o todo. E até que ponto olhar tudo passivamente sentado na ideia de que "é a natureza humana" ou "é uma escolha" é algo moralmente válido.
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brunohardrocker Veterano |
# set/15
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Não teriamos isso se a temperatura média por aqui fosse de 20 graus a menos.
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pianoid Veterano |
# set/15
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é aqui a panela dos isentões?
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Shredder_De_Cavaquinho Veterano |
# set/15
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nemly
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Edward Blake Membro Novato |
# set/15 · Editado por: Edward Blake
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Konrad E eu sobre como essas interações afetam o todo. E até que ponto olhar tudo passivamente sentado na ideia de que "é a natureza humana" ou "é uma escolha" é algo moralmente válido.
Então... o que eu estou querendo dizer (ou sugerir) é que a moral é apenas uma discussão abstrata sem relevância concreta.
Na prática, o que motiva as pessoas é sempre algum interesse prático (p. ex., dinheiro, atenção, orgulho, whisky 20 anos, etc.). E é a esse interesse prático que, na prática, você sempre tenta apelar quando quer modificar o comportamento delas por meios não violentos (p. ex., fazer amizade, uma negociação ou um suborno).
Você acha que, quando eu vou a uma repartição pública para fazer as coisas andarem, eu apelo à justiça, à moral e aos bons costumes para fazer o funça se tocar do seu dever e facilitar a minha vida? É óbvio que não. É bem mais provável que eu tente suborná-lo, porque sei que é uma tática muito mais eficaz.
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Edward Blake Membro Novato |
# set/15
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Anyway, eu recomendaria a leitura do Dicionário de Bolso da Esquerda para entender melhor como funciona a cabeça desse pessoal:
“CANDIDATO DE ESQUERDA” = Candidato antidemocrático, stalinista, trotskista.
“CANDIDATO DE CENTRO” = Candidato de esquerda.
“CANDIDATO DE DIREITA” = Candidato de centro ou fisiológico.
“CANDIDATO DE ULTRADIREITA OU FASCISTA” = Candidato com um pouco de tendências liberais ou conservadoras.
https://dicionariodaesquerda.wordpress.com/
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Konrad Veterano |
# set/15
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Edward Blake
Ai você chutou o balde. Jogou Kant no lixo.
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