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Mensagem |
Wade Membro Novato |
# ago/15
E aí. Quem mais tá nessa onda de comer cinema?
Sim, eu usei a crase. Bando de analfabetos.
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One More Red Nightmare Veterano |
# ago/15
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crase antes de pronome possessivo é facultativa.
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Thiago Livgren que toca mais ou menos Membro Novato |
# ago/15
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comer cinema Sei lá, eu como a pipoca.
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Thiago Livgren que toca mais ou menos Membro Novato |
# ago/15
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comer cinema Sei lá, eu como a popoca.
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sallqantay Veterano |
# ago/15
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crase antes de pronome possessivo é facultativa.
ser grammar nazi nao é
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Wade Membro Novato |
# ago/15 · Editado por: Wade
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One More Red Nightmare Há exceções.
"Bate a sua porta" se relaciona com uma ação aplicada sobre o objeto porta. Fechar a porta com força.
"Bate à porta" se relaciona com a localização de quem bate.
Assim como se fizermos a substituição pelo masculino.
"Bate o portão" tem conotação diferente de "bate ao portão". Há exceções à regra dependendo do contexto.
Neste caso, a omissão da crase não faz a frase ficar gramaticalmente incorreta. Mas muda o sentido da expressão.
Para não usar a crase e manter o sentido original da frase, poderia ser utilizado "bate NA sua porta".
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Viciado em Guarana Veterano |
# ago/15
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^ ^ Hahahahaha! One More Red Nightmare foi bancar o grammar nazi e tomou aula!
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brunohardrocker Veterano |
# ago/15
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Foi como Hitler chamando o soldado da Gestapo pra dentro da sala e colocando de quatro.
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megiddo Membro |
# ago/15 · Editado por: megiddo
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Wade "Bate a sua porta" se relaciona com uma ação aplicada sobre o objeto porta. Fechar a porta com força.
Mas também pode significar o mesmo que "bate à sua porta", como já dizia o homem de Cipro Neto no Maranhão: "crase antes de pronome possessivo é facultativa".
Assim como se fizermos a substituição pelo masculino. "Bate o portão" tem conotação diferente de "bate ao portão".
É claro, mas não tem nada a ver com o assunto. No masculino, você deveria opor "bate ao meu portão" a "bate a meu portão" se entendesse que 1-) o que torna a crase facultativa é a presença do pronome possessivo e 2-) o elemento do "à" que pode ser dispensado é o artigo, e não a preposição.
Para não usar a crase e manter o sentido original da frase, poderia ser utilizado "bate NA sua porta".
Na = em (preposição) + a (artigo definido feminino) A sua = a (preposição) + sua (pronome possessivo feminino, que, precedendo o substantivo, pode ou não dispensar o artigo definido feminino).
Viciado em Guarana Te liga, viadinho.
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brunohardrocker Veterano |
# ago/15
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Aí chegou Goebbels e enrabou Hitler.
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Wade Membro Novato |
# ago/15 · Editado por: Wade
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Enrabou nada. Rodou, rodou e não refutou nada. Só repetiu o que o One More Red Nightmare disse (e que está errado) com muito mais letras.
Aliás, não está errado. Neste caso, continua sendo facultativo. Mas o uso ou não altera o sentido da expressão. Como a expressão, dentro do contexto, tem apenas um significado, a regra não se aplica.
Com crase tem um sentido e sem crase tem outro. Ponto. Chega de masturbação desnecessária.
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Pedro_Borges Veterano |
# ago/15 · Editado por: Pedro_Borges
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comer cinema
Vi a Xuxa pelada no cinema quando tinha 18 aninhos. A comi enquanto estava em cena. E a comi porque era matéria sólida e consistente, pois se líquida fosse bebe-la-ia.
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megiddo Membro |
# ago/15 · Editado por: megiddo
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Wade Aliás, não está errado. Neste caso, continua sendo facultativo.
Sim, é o que estamos dizendo.
Mas o uso ou não altera o sentido da expressão. Como a expressão, dentro do contexto, tem apenas um significado, a regra não se aplica.
Com crase tem um sentido e sem crase tem outro.
Não. Com crase tem um sentido, sem crase tem mais outro, além do usual (que seria o de fechar a porta com força). Não há nada errado - do ponto de vista tanto gramático quanto semântico - em não se usar a crase pra alcançar o mesmo sentido do uso nesse caso específico - i.e., quando há pronome possessivo e se dispensa o artigo (respectivamente, a condição e a consequência que você ignorou nos exemplos que deu pra mostrar como o que nós não estávamos falando era errado, sem tocar no que falávamos, de fato). Você pode, no máximo, argumentar que não é a melhor escolha estilística por gerar ambiguidade, mas é a vida, e o que o One More Red Nightmare disse continua correto inclusive nesse caso.
Aliás:
Para não usar a crase e manter o sentido original da frase, poderia ser utilizado "bate NA sua porta".
No uso comum, ok, mas na linguagem culta esse não é o sentido original: existe uma diferença bem sutil entre "bater na sua porta" e "bater à sua porta". Pra não usar a crase e manter o sentido exato - ainda que dando margem pra um outro -, o melhor mesmo é... erm, não usar a crase.
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Wade Membro Novato |
# ago/15 · Editado por: Wade
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megiddo (as duas condições que você ignorou nos exemplos que deu).
Eu só esqueci de colocar, o que não muda nada.
quando há pronome possessivo e se dispensa o artigo
Aí que está. Nesse caso não se dispensa o artigo.
"Ele bate AO seu portão" tem significado diferente de "Ele bate O seu portão", que é diferente de "Ele bate seu portão" (sem artigo). A diferença é sutil, como você bem disse. Mas é diferente.
Como eu já havia dito lá em cima, a primeira se refere à localização de quem bate e a segunda e terceira à ação de bater. Entre a segunda e a terceira, ok. Transpondo para o feminino, "Ele bate a sua porta" (sem crase) e "Ele bate sua porta" (sem artigo nenhum) seria facultativo SEM mudar o sentido. Mas entre a crase e um dos dois outros exemplos, muda.
E em todo caso, mesmo que não mudasse, existir uma alternativa clara na língua que evite ambiguidade e mesmo assim ir pelo caminho tortuoso, conscientemente ou não, seria motivo para manter o "bando de analfabeto" rs.
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megiddo Membro |
# ago/15
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Wade "Ele bate AO seu portão" tem significado diferente de "Ele bate O seu portão", que é diferente de "Ele bate seu portão" (sem artigo).
Cara, você tá fazendo confusão. É óbvio que "bate ao seu portão" é diferente de "bate o seu portão": a preposição não é dispensável, o artigo é que é. E é óbvio que "bate o seu portão" é diferente de "bate seu portão" porque o artigo só é dispensável quando está em conjunto com a preposição diante de pronome possessivo. Cadê a preposição aí?
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sallqantay Veterano |
# ago/15
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eu resolveria essa porra revogando a crase para todo o sempre
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sallqantay Veterano |
# ago/15
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existe uma diferença bem sutil entre "bater na sua porta" e "bater à sua porta"
existe, no mundo dos pedantes chatos para a porra. Mas quem vive lá?
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FELIZ NATAL Veterano |
# ago/15
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up
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sandroguiraldo Veterano |
# ago/15
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Sei lá, eu como a popoca.
come nada!!! Vide http://forum.cifraclub.com.br/forum/11/209974/p183#9101001
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CindyFerrari Veterano |
# ago/15
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Quem mais tá nessa onda de comer cinema?
eu como no cinema ( ͡° ͜ʖ ͡°)
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One More Red Nightmare Veterano |
# ago/15
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nemli
a crase, no caso da frase do título deste tópico, é de uso facultativo. Analfabeto, portanto, é o sujeito criador.
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