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One More Red Nightmare Veterano |
# jul/14
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Diplomacia é poder de barganha. Não temos poderio militar para 10 minuto de porrada com ninguém; o máximo de desenvoltura internacional que mantemos (em termos econômicos) acontece mediante contratos sul sul, com países de vantagens comparativas semelhantes a nossa( o que gera uma ineficiência sem tamanho). Não conseguimos estabelecer contato relevante com a UE, por exemplo; não conseguimos sequer fazer a tal integração da América do Sul (inclusive esse laço só faz com que o Brasil abra as pernas pra Argentina quando essa enfia o pé na jaca e para de comprar os carros que tentamos exportar).
Afora commodities, a falta de investimento industrial e todos os gargalos em logística, inovação (Schumpeter ftw) que são falados, fazem com que o Brasil tenho participação inerme em exportação de bens intensivos em tecnologia e expertise, o que faz com que sempre estejamos a margem dos grandes centros exportadores de capital humano. Estamos sempre a mercê de instabilidade internacional e o nosso sistema financeiro ainda é adolescente. Somos o país com maior número de casos levados à OMC por causa de protecionismo e volta e meia um país asiático reclama disso nas reuniões; somos um país que intervem demais em questões de microeconomia (represamento de preços); somos o país que após chegar a 11% de juros básicos, sinalizamos que é provável que esse número aumente e logo após anunciamos a diminuição das reservas compulsórias que o BC obriga os bancos a fazer (injeção de R$30bi de crédito no mercado). Somos o país que acredita que crescimento é expansão de crédito.
2010 já passou e estamos agora minguando em nossa própria realidade de pouco crescimento (abaixo da já baixa média internacional) e inflação alta (alta inclusive em relação aos BRICS)
Do ponto de vista de fora, um país nessas condições de desenvolvimento e ainda com políticas que denotam uma ideologia enviesada não tem muito a oferecer. No máximo um porto temporário para alocar capital em ativos em tempos de juros altos e dolar instável
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brunohardrocker Veterano |
# jul/14
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megiddo
anão é irmão
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sallqantay Veterano |
# jul/14
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megiddo
anão sim, irrelevante não (são coisas distintas, só isso)
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sallqantay Veterano |
# jul/14
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One More Red Nightmare
esqueceu do território na sua análise (ou seja, 50% do que interessa)
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One More Red Nightmare Veterano |
# jul/14
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sallqantay põem ele na roda ai, então
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# jul/14
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Vão zoando de anão mesmo. Até o dia que se vestir de palhaço e matar 8.
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sallqantay Veterano |
# jul/14
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One More Red Nightmare
mó preguiça de ensinar esses economistas wannabe a usar bussola e mapa, prefiro a ironia
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One More Red Nightmare Veterano |
# jul/14
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sallqantay você trocou a ironia pela preguiça e nem percebeu
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sallqantay Veterano |
# jul/14
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One More Red Nightmare
maldito mundo dominado pela técnica
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Black Fire Gato OT 2011 |
# jul/14
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A Rússia tem uma economia menor que a do Brasil e, se bobear, tem mais influência na América Latina do que o Bananão.
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Antoine Roquentin Membro |
# jul/14
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não me envolvo com violência.
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Headstock invertido Veterano |
# jul/14
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Conflito da Palestina: duas crianças birrentas brigando pelo doce que dá pra dividir pras duas.
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sallqantay Veterano |
# jul/14
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quem luta para viver num fodendo deserto?
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Headstock invertido Veterano |
# jul/14
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sallqantay
A motivação oficial é o valor sagrado que a terra tem para cada um dos povos.
Mas creio que o verdadeiro valor sagrado seja o rio preto que corre debaixo da areia.
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One More Red Nightmare Veterano |
# jul/14
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nego vem com sua mentalidade secular literário-filosófica ocidentalista pra julgar a tradição dos muçulmanos e judeus, sem nenhum tipo de respaldo em literatura (min de 32 vol svp) ortodoxa russa que eu li no kindle
leiam aquela obra no Nasr, mentecaptos
escola passofundense in a nutshell
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sallqantay Veterano |
# jul/14
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One More Red Nightmare
cale-se, herege!
[resumo do resumo]
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brunohardrocker Veterano |
# jul/14
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segue
http://portavozisrael.tumblr.com/
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Headstock invertido Veterano |
# jul/14
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http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/ataque-de-israel-mata-palest inos-em-escola-da-onu.html
Tá demorando muito pras tropas internacionais invadirem os dois e botar ordem na casa.
Se isso acontecer, é rezar para que a comunidade árabe não decida entrar na treta. Se bem que acho que não seria o caso. Se fossem tomar as dores da Palestina, já o teriam feito.
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sallqantay Veterano |
# jul/14
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A ONU nao tem envergadura moral para isso
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Drowned Man Veterano |
# jul/14
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Taca bomba em tudo e acaba com a treta desses caras.
/averageopinion
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Headstock invertido Veterano |
# jul/14
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Aliás, puta trairagem dos maomés, hein. O mundo árabe tem um bilhão de países e um território considerável. Aí os caras viram as costas pros irbãos em relação a uma guerra contra uma fazenda, que é Israel.
Antes tudo poderia ser justificado pelas alianças israelences com a comunidade internacional. Mas agora a treta tá feia, ninguém mais quer andar com os moedinhas no recreio. A hora é essa.
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One More Red Nightmare Veterano |
# ago/14
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O sofisma antissemita
O antissemitismo em estado cru, aquele dos Protocolos dos Sábios do Sião, sobrevive nos subterrâneos, quase clandestino, mas seus axiomas formam o texto oculto de uma versão repaginada, publicável, da aversão aos judeus. "Israel é aberração; os judeus, não" –o título da coluna de Ricardo Melo (28/7) sintetiza essa versão, que escolhe não dizer seu nome.
O antissemita polido mobiliza um sofisma básico: a distinção entre antissemitismo e antissionismo. Israel, o fruto do sionismo, deve ser destruído, mas nada tenho contra os judeus –eis a afirmação sofística. Israel, contudo, é o Estado judeu: a expressão política de uma nação. A esmagadora maioria dos judeus, em Israel ou fora dele, defende ativamente a existência do Estado de Israel. Um século atrás, a distinção entre antissemitismo e antissionismo era um argumento político admissível; desde pelo menos 1948, não passa de camuflagem do ódio aos judeus.
O sofisma básico é protocolarmente acompanhado por um sofisma auxiliar: Israel é uma criação artificial. O antissemita polido imagina que existem Estados "naturais", um qualificativo apropriado a rios, mares e montanhas, não a obras da história humana. Todos os Estados-nações, esses produtos do nacionalismo, são "artificiais" (a "França de 15 séculos", fundada em 499, na hora do batismo de Clóvis 1º, é um mito católico do século 19). Israel é um Estado construído por colonos, que se estabeleceram em terras previamente povoadas. Alguém sugere extinguir os Estados Unidos, a Austrália ou... o Brasil?
Invariavelmente, junta-se ao sofisma auxiliar a acusação de que Israel promove o "genocídio" dos palestinos. Genocídio é o extermínio deliberado de um povo. A Alemanha de Hitler praticou genocídio contra os judeus, enviando-os às câmaras da morte. O uso abusivo do termo, escolhido por Marco Aurélio Garcia para condenar a ofensiva em curso na faixa de Gaza, tem um propósito definido: identificar Israel ao nazismo. O antissemita polido almeja apropriar-se da tragédia que vitimou milhões de judeus para convertê-la em ferramenta política de negação da legitimidade do Estado judeu.
O "genocídio palestino" só existe no discurso utilitário dos antissemitas. Na faixa de Gaza, tanto hoje quanto em 2008 e 2012, o governo israelense faz "uso desproporcional da força" e também comete crimes de guerra em área com estatuto de território ocupado, bombardeando cidades e campos de refugiados. Essa segunda acusação, mais grave, não consta da nota do Itamaraty, pois nossos "anões diplomáticos" preferem circundar a implicação lógica de estendê-la ao Hamas, que lança foguetes desgovernados sobre Israel e utiliza os civis palestinos como escudos humanos para seus combatentes. A ira santa do antissemita polido é sempre cuidadosamente seletiva.
A análise política diferencia as nações de seus governos eventuais: os governos passam, a nação fica. O antissemita polido decreta uma cláusula de exceção a essa regra quando se trata de Israel. Ele não aponta o dedo para o governo israelense, mas traça um círculo abrangente em torno do Estado judeu. Na sua peculiar gramática discursiva, o complemento necessário da distinção entre antissemitismo e antissionismo é a identificação do governo de Israel ao Estado de Israel.
O ódio aos judeus nasceu nas profundezas da Europa medieval e difundiu-se no mundo moderno, como reação ao cosmopolitismo liberal, a partir das monarquias cristãs conservadoras. "O antissemitismo é o socialismo dos idiotas." A frase, atribuída ao socialista alemão August Bebel, evidencia que a moléstia já contaminava a esquerda no outono do século 19. De lá para cá, sob o impacto do Holocausto, o vírus antissemita sofreu uma mutação, recobrindo-se com a capa de proteína do antissionismo, mas continuou a se multiplicar. Aí está a verdadeira "aberração".
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/demetriomagnoli/2014/08/1494769-o -sofisma-antissemita.shtml
Você concorda que Israel é um estado tão artificial quanto a frança?
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sallqantay Veterano |
# ago/14
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One More Red Nightmare
Sim. Todo estado nação parte de um mito fundador, mas não necessariamente isso é artificial. Pode ser algo que brota espontaneamente das interações humanas, coisa e tal.
eu diria que é tipo um remix
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One More Red Nightmare Veterano |
# ago/14
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sallqantay A criação do Estado de Israel (no canetaço como você gosta de dizer) é tão artificial quanto o francês? ou o estado-unidense?
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sallqantay Veterano |
# ago/14
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One More Red Nightmare
Você acha que isso é mensurável?
Geralmente temos que a nação (povo) é orgânica, e o estado é criado na canetada. No brazil temos o oposto (estado cria o brazil varonil).
Israel é uma nação orgânica estabelecida como estado na canetada do império britânico (que dominava o local em 48)
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One More Red Nightmare Veterano |
# ago/14
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sallqantay Israel é um caso sui generis na história (a grande diáspora, o retorno, os turcos, a colonização européia predatória, o holocausto/sionismo, e por fim, o canetaço da ONU) por isso tenho a impressão do canetaço ser muito maior, mas acredito que você está certo, não há uma régua para mensurar isso.
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sallqantay Veterano |
# ago/14
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One More Red Nightmare
Todo pais é su generis pois cada pedaço da terra é uma singularidade. Ficar nessa punhetGem do que ou nao legítimo é a pior perda de tempo, tudo foi ganho na violência estúpida, querer (des) legitimar isso é um trabalho intelectual de segunda classe.
Tudo que eu tenho a dizer sobre o oriente médio é que toda a disputa por aquela região é somente um eco de um passado distante, quando ali era de fato o encontro de todas as rotas dos antigo mundo (europa, asia e África). Quem controla as rotas controla o mundo
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Headstock invertido Veterano |
# ago/14
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Egito consegue uma trégua de 3 dias para negociações.
Israel não tá nem aí pra porra nenhuma. Estão cagando e andando para as leis internacionais. Está mostrando o dedo do meio pra ONU e esta última está abrindo as pernas pra Israel enfiar fundo.
Mas que merda está acontecendo com esse mundo? Cadê os EUA e sua mania de se meter na briga de todo mundo já chagando com uma voadora nos peito?
Israel se defende de um inimigo invisível que vem do futuro e o Hamas é uma criança birrenta que não consegue entender que não tem a mínima chance de ganhar porra nenhuma sozinho.
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sallqantay Veterano |
# ago/14
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undefinedHeadstock invertido
Israel é um anexo dos EUA
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One More Red Nightmare Veterano |
# ago/14
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sugiro a leitura do blog do guga chacra
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