Desde a legalização do aborto, Uruguai registra 2550 mortes de bebês

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MenteSuja
Membro
# jul/13
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laerte_a7x
Eu acredito que legalizar o aborto preserva a saúde da gestante, porque é muito perigoso abortar quando não existem condições hospitalares adequadas para realizar esses procedimentos.

Mais importante, acho péssimo que exista o aborto. Se fosse possível, todo embrião deveria ter o direito de ser concebido. Mas não são todos que pensam assim, afinal, sabemos que um bebê indesejável pode parar no lixo.

laerte_a7x
Veterano
# jul/13
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MenteSuja

Entendi.

landlord
Veterano
# jul/13
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Imagem ilustrativa do bebe

landlord
Veterano
# jul/13
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Fascismo em nome de Deus

Há manhãs em que fico revoltado ao ler os jornais.

Aconteceu segunda-feira passada quando vi a manchete de "O Globo": "Pressão religiosa", com o subtítulo: "À espera do papa, Dilma enfrenta lobby para vetar o projeto para vítimas de estupro que Igreja associa a aborto".

Esse projeto de lei, que tramita desde 1999, acaba de ser aprovado em plenário pela Câmara e pelo Senado e encaminhado à Presidência da República, que tem até 1º de agosto para sancioná-lo.

Se não houver veto, todos os hospitais públicos serão obrigados a atender em caráter emergencial e multidisciplinar as vítimas de violência sexual.

Na verdade, o direito à assistência em casos de estupro está previsto na Constituição. O SUS dispõe de protocolos aprovados pelo Ministério da Saúde especificamente para esse tipo de crime, que recomendam antibióticos para evitar doenças sexualmente transmissíveis, antivirais contra o HIV, cuidados ginecológicos e assistência psicológica e social.

O problema é que os hospitais públicos e muitos de meus colegas, médicos, simplesmente se omitem nesses casos, de forma que o atendimento acaba restrito às unidades especializadas, quase nunca acessíveis às mulheres pobres.

O Hospital Pérola Byington é uma das poucas unidades da Secretaria da Saúde de São Paulo encarregadas dessa função. Lá, desde a fundação do Ambulatório de Violência Sexual, em 1994, foram admitidas 27 mil crianças, adolescentes e mulheres adultas.

Em média, procuram o hospital diariamente 15 vítimas de estupro, número que provavelmente representa 10% do total de ocorrências, porque antes há que enfrentar as humilhações das delegacias para lavrar o boletim de ocorrência.

As que não desistem ainda precisam passar pelo Instituto Médico Legal, para só então chegar ao ambulatório do SUS, calvário que em quase todas as cidades exige percorrer dezenas de quilômetros, porque faltam serviços especializados mesmo em municípios grandes. No Pérola Byington, no Estado mais rico da federação, mais da metade das pacientes vem da Grande São Paulo e de municípios do interior.

Em entrevista à jornalista Juliana Conte, o médico Jefferson Drezzet, coordenador desse ambulatório, afirmou: "Mesmo estando claro que o atendimento imediato é medida legítima, na prática ele não acontece. Criar uma lei que garanta às mulheres um direito já adquirido é apenas reconhecer que, embora as normas do SUS já existam, o acesso a elas só será assegurado por meio de uma força maior. Precisar de lei que obrigue os serviços de saúde a cumprir suas funções é uma tristeza".

Agora, vamos ao ponto crucial: um dos artigos do projeto determina que a rede pública precisa garantir, além do tratamento de lesões físicas e o apoio psicológico, também a "profilaxia da gravidez". Segundo a deputada Iara Bernardi, autora do projeto de lei, essa expressão significa assegurar acesso a medicamentos como a pílula do dia seguinte. A palavra aborto sequer é mencionada.

Na semana passada, o secretário-geral da Presidência recebeu em audiência um grupo de padres e leigos de um movimento intitulado Pró-Vida, que se opõe ao projeto por considerá-lo favorável ao aborto.

Pró-Vida é o movimento que teve mais de 19 milhões de panfletos apreendidos pela Polícia Federal, na eleição de 2010, por associar à aprovação do aborto a então candidata Dilma Rousseff.

Na audiência, o documento entregue pelo vice-presidente do movimento foi enfático: "As consequências chegarão à militância pró-vida causando grande atrito e desgaste para Vossa Excelência, senhora presidente, que prometeu em sua campanha eleitoral nada fazer para instaurar o aborto em nosso país".

Quem são, e quantos são, esses arautos da moral e dos bons costumes? De onde lhes vem a autoridade para ameaçar em público a presidente da República?

Um Estado laico tem direito de submeter a sociedade inteira a uma minoria de fanáticos decididos a impor suas idiossincrasias e intolerâncias em nome de Deus? Em que documento está registrada a palavra do Criador que os nomeia detentores exclusivos da verdade? Quanto sofrimento humano será necessário para aplacar-lhes a insensibilidade social e a sanha punitiva?

Fonte

werckmeister harmóniák
Membro Novato
# jul/13
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Que bonitinho! Pena que esqueceram de dizer que a mortalidade materna já era zero no Uruguai desde 2011, segundo a mesma fonte que informa que não houve mortes pelo procedimento (Ministério da Saúde Pública do uruguai) portanto, nada tem a tal lei a ver com redução da mortalidade materna. É tudo parte de uma estratégia de propaganda pura e simples, feita por estes dois palhaços: Mujica e Briozzo.
Basta ver que o último é amplamente conhecido (obviamente não no Brasil, porque aqui ninguém conhece nada) como um grandessíssimo mentiroso, que foi ao senado uruguaio em 2003 falar da existência de 150.000 abortos clandestinos no país (quase superando o número de mulheres férteis).
Quem compra a mentira desses dois assina um atestado, ou de ignorância, ou de mau-caratismo.
http://www.msp.gub.uy/andocasociado.aspx?7923,25666

werckmeister harmóniák
Membro Novato
# jul/13
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uma minoria de fanáticos
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,mais-de-70-dos-brasileiros-sa o-contra-legalizacao-do-aborto-diz-pesquisa,575302,0.htm

landlord
Veterano
# jul/13
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werckmeister harmóniák

Adianta trocar de nick BF?

makumbator
Moderador
# jul/13
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werckmeister harmóniák
Que bonitinho! Pena que esqueceram de dizer que a mortalidade materna já era zero no Uruguai desde 2011,

Mas qual era a taxa de mortalidade de mulheres submetidas aos abortos clandestinos no Uruguai? Isso sim é relevante para comparar, pois a taxa atual do governo mostra zero mortes de mulheres nos procedimentos abortivos da era legalizada, mas seria interessante saber qual era a taxa antes disso (ou ao menos a projeção da taxa, uma vez que era ilegal).

werckmeister harmóniák
Membro Novato
# jul/13 · Editado por: werckmeister harmóniák
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makumbator
A taxa de mortalidade materna, obviamente, inclui o número de mulheres mortas em abortos clandestinos. E era zero, é só ler o informe que eu postei aí. Além do mais, é um engodo ridículo este que a liberação do aborto é fundamental pra redução da taxa de MM. No Brasil existem 3 vezes mais mulheres morrendo em decorrência de problemas relacionados à pressão alta na gravidez, do que em decorrência de abortos, dizer que os recursos da saúde deveriam ser direcionados ao segundo problema é uma piada de mau gosto.

werckmeister harmóniák
Membro Novato
# jul/13
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Página 5: REGISTRO OBLIGATORIO 0 MUERTE MUJERES EMBARAZO, PARTO, Y ABORTO.

makumbator
Moderador
# jul/13 · Editado por: makumbator
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werckmeister harmóniák

Eu não havia baixado o PDF, e como não leio em espanhol não posso verificar isso pessoalmente. Vou acreditar em sua palavra.

Acho ótimo que a taxa seja zero, independente de ser com ou sem aborto legalizado.

Além do mais, é um engodo ridículo este que a liberação do aborto é fundamental pra redução da taxa de MM.

Mas pelo menos do meu ponto de vista não é por isso que o aborto deveria ser permitido. Imagino que para muita gente também não seja a razão principal.

werckmeister harmóniák
Membro Novato
# jul/13
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makumbator

Mas pelo menos do meu ponto de vista não é por isso que o aborto deveria ser permitido. Imagino que para muita gente também não seja a razão principal.


O lobby mais representativo é o de que aborto é "questão de saúde pública". Ninguém gosta de admitir que está tentando destruir a civilização.

Murilo_Ratclif
Membro Novato
# jul/13
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werckmeister harmóniák
O lobby mais representativo é o de que aborto é "questão de saúde pública". Ninguém gosta de admitir que está tentando destruir a civilização.

Exatamente. É aquela velha história: Só é a favor do aborto quem já nasceu.
"aah mas e os casos de estupro?" ---> Os casos de gravidez por estupro dentre os casos de aborto são minoria. O que mais tem é viciadas em drogas. Filhinhas de mamãe que se deixaram levar pela festinha na casa do amigo. Namoradinha safadinha que deixou o namorado descartar o preservativo no ato sexual.
"óóó 150 mil abortos clandestinos no Uruguai" -> Não falem merda, se é clandestino onde acharam esses números pra tirar essa conclusão? Jogaram os dados? Por favor...

Murilo_Ratclif
Membro Novato
# jul/13
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Eu tenho uma visão esquerdista forte.
Sou a favor do estado laico.
PORÉM -> Sou totalmente contra o aborto (Pra mim matar um feto é a mesma coisa que matar uma mãe, você está tirando os direitos sociais de um cidadão).
Sou totalmente contra esses manifestos porcos contra a igreja vindos de coisas ridiculamente burras como essas "marcha das *******" e coisas do tipo. Pra mim são todas hipócritas se contradizendo cometendo os mesmos erros dos quais lutam CONTRA! (?????????)
Há quem diga que esses "revolucionários" se baseiam em idéias marxistas. EU DISCORDO. Primeiramente que ao refletir Marx vc deve necessariamente refletir a causa social -> Matar uma criança. Tirar o direito dele de viver, trabalhar, estudar, formar sua família. (Direito esse que foi dado a TODAS AS MAMÃES QUE OPTAM POR ABORTAR).
Primeiro o estado deve aplicar seus BILHÕES em educação E TRABALHO.
Legalizar o aborto e investir em clínicas especializadas em aborto pra mim é a mesma coisa que investir no bolsa crack --> Dinheiro gasto com gente sem noção. As mamães drogadas são consequências desse SISTEMA PORCO que temos no ocidente. Gente sem estudo, gente sem trabalho.

makumbator
Moderador
# jul/13 · Editado por: makumbator
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werckmeister harmóniák
O lobby mais representativo é o de que aborto é "questão de saúde pública".

Sim, é o mais forte. Mas não é a única razão para todas as pessoas.

inguém gosta de admitir que está tentando destruir a civilização.

Pode ficar tranquilo que ainda vai nascer gente suficiente para manter a humanidade mesmo que o aborto seja legalizado no mundo todo. Acho que não corremos o risco de extinção por falta de nascimento.

Pelo menos eu não sou a favor para poder "destruir a civilização".

Murilo_Ratclif
Exatamente. É aquela velha história: Só é a favor do aborto quem já nasceu.

Obviamente, pois os não nascidos não existem. Talvez tenha sido melhor assim para eles também...vai saber né?

O que mais tem é viciadas em drogas. Filhinhas de mamãe que se deixaram levar pela festinha na casa do amigo. Namoradinha safadinha que deixou o namorado descartar o preservativo no ato sexual.

Exato. Para mim tem que ser legalizado para essas pessoas (e muitas outras) poderem abortar sem riscos desnecessários da ilegalidade. Só deveria ter filhos quem realmente quiser.

Mas essa é a MINHA opinião.

Não falem merda, se é clandestino onde acharam esses números pra tirar essa conclusão? Jogaram os dados? Por favor...

As projeções dos casos ilegais vem da observação da causa mortis e complicações de determinadas mulheres, que são levadas ao sistema de saúde após um aborto mal feito. Deve ser até simples comprovar isso para um médico experiente. Não é chutômetro não!

Murilo_Ratclif
Membro Novato
# jul/13
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makumbator
Para mim tem que ser legalizado para essas pessoas (e muitas outras) poderem abortar sem riscos desnecessários da ilegalidade. Só deveria ter filhos quem realmente quiser.

P00taria sem segurança liberada uhul! Aborto é de graça que se dane né?
Se tu dissesse que o aborto se restringiria à mulheres estupradas até era de se entender, mas essa tua afirmação de liberar pra todo mundo condiz com a propagação de DST's, com gastos de material e profissional da saúde com casos ridículos de aborto pra uma (desculpa ae moderação) P00tinha, com dinheiro e espaço de hospitais e clínicas especializadas que poderiam estar sendo disponibilizadas pra internação de pessoas com câncer ou pessoas acidentadas. (As mesmas que se acumulam nos corredores de hospitais por falta de espaço) entre outras causas. Trepou bêbada sem preservativo com o namoradinho? Essa criança deverá por lei nascer e terá acompanhamento por assistência social na garantia de que ocorra tudo nos conformes quanto à educação dessa criança.

Não adianta, não tem o que falar, o que falta nesse país lixo é EDUCAÇÃO. Essa é a chave prum país onde não teria aborto simplesmente por não ter causas e motivos pra abortar. Educação condiz com Responsabilidade. VIVA O BRASIL?? Meu p*u de óculos descendo o corcovado.

makumbator
Moderador
# jul/13 · Editado por: makumbator
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Murilo_Ratclif
P00taria sem segurança liberada uhul! Aborto é de graça que se dane né?

Quem sou eu para determinar como alguém vai viver a vida. Se quiserem ficar no que você chama de "putaria", não é problema meu. E isso não tem relação direta com querer DST para todos. Nunca disse isso.

Obviamente o custo do aborto não é gratuito, mas mesmo os porra loucas também pagam impostos (só na birita tem um monte)...hashsah!
Eu vejo a questão do ponto de vista de ser mais simples (e quem sabe até barato) para a sociedade permitir isso do que forçar quem não quer a ter filhos indesejados (e ter todo o custo social disso).

com dinheiro e espaço de hospitais e clínicas especializadas que poderiam estar sendo disponibilizadas pra internação de pessoas com câncer ou pessoas acidentadas.

O lance é que já há um custo alto do tratamento das tais putinhas (ou não) no sistema de saúde público e privado com os abortos mal feitos. Talvez vá sair mais barato para a sociedade ter os abortos abertamente do que deixar um monte de gente ter um monte de filhos indesejados só para não melindrar determinados grupos. E a economia vai estar muito além do sistema de saúde.


Vai sobrar mais grana para os cancerosos e acidentados. Até porque a putinha de hoje pode ser a acidentada de amanhã.

Novamente, essa é apenas a minha opinião. Não fico tentando catequizar ninguém com isso. Pensa diferente? Beleza.


VIVA O BRASIL?? Meu p*u de óculos descendo o corcovado.

Calma amiguinho! Olha a úlcera!

:)

landlord
Veterano
# jul/13
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Porque as pessoas não cuidam da própria vida né, se quer abortar por ser putinha aborta.

Ai colocam no argumento, mas o feto é vida e tem que defender a vida... por favor, vai fingir que vc não está catequizando para suas negas.

brunohardrocker
Veterano
# jul/13
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makumbator

Você não acha que primeiro, assim acima de tudo, a questão mais importante, é até onde temos uma nova vida ou não?

Depois disso, pra mim, custos de aborto, o que cada um faz da sua vida e outras questões do tipo, se tornam segundo plano.

makumbator
Moderador
# jul/13 · Editado por: makumbator
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brunohardrocker
Você não acha que primeiro, assim acima de tudo, a questão mais importante, é até onde temos uma nova vida ou não?

Não necessariamente (até por ser impossível determinar isso). Mas entendo quem se preocupa com essa questão. É moralmente importante para muita gente. Mas não para mim.

Obviamente eu não gostaria de um sistema de aborto que permitisse o procedimento em qualquer período de gestação. É preciso ter um tempo limite (a ser definido pelos médicos, como na verdade já é hoje com os casos de risco à mãe). Essa data limite a meu ver não teria que vir obrigatoriamente da definição do ponto em que o amontoado de células passa a ser um indivíduo.

Murilo_Ratclif
Membro Novato
# jul/13
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makumbator

Eu continuo com o meu ponto de vista geral & lógico de que a base de tudo é educação e trabalho. Não vou ficar falando todas as vertentes sociais que são positivamente atingidas por essa dupla (educação e trabalho) pq se não eu ia ficar aqui até amanhã de manhã (além do mais, daqui a pouco eu bato meu ponto pra ir pra casa haha) Porém você é obrigado a concordar comigo (a não ser que sofra de falta de bom senso, o que eu sei que não é o caso) que o Brasil investe em uma grande montanha de fezes com milho mal digerido ao invés de investir no que faria o país mudar TODAS essas situações lembradas nesse tópico. Eu sou contra o aborto, porém eu sei que uma drogada de rua não tem condições de criar uma criança do jeito que a criança merece ser criada, PORÉM devemos ir um pouco mais a fundo --> Como esta criatura entrou pro mundo das drogas? Quais são as causas que fazem com que haja tantos moradores de ruas viciados por aí? A mesma pergunta eu faço pros casos de irresponsabilidade por falta de educação sexual (Neste caso a minha opinião já é a MÃE e a AVÓ da criança ficarem 100% responsáveis pela educação do bebê, pois é culpa das duas que ele veio sem ser planejado)
Que aliááás eu SINTO MUITO informar que pelo menos uns 90% desse fórum não nasceram planejados (assim como eu também não nasci planejado, valeu mãe ¬¬). A culpa disso tudo é do SISTEMA CAPITALISTA SELVAGEM. Sim, estranho não? O sistema que se concilia com o conservadorismo da igreja é exatamente o mesmo sistema que joga pessoas nas ruas e as vicia em drogas fazendo elas terem crianças que não tem culpa daquilo MAS TEM SIM o total direito de viver e fazer suas escolhas assim como todo mundo. Eu não condeno a igreja católica por estas ideias sociais-conservadoras, eu até acho muito positivo, mas pra dar certo, o sistema do país deve também seguir os mesmos princípios sociais em prol do bem estar do povo (isso inclui as crianças no ventre das mães). E o que um país deve fazer para que o povo garanta uma qualidade de vida boa? Adivinha... EDUCAÇÃO E TRABALHO!

brunohardrocker
Veterano
# jul/13
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makumbator
Não necessariamente (até por ser impossível determinar isso). Mas entendo quem se preocupa com essa questão. É moralmente importante para muita gente. Mas não para mim.


A vida é moralmente importante universalmente. Partindo desse pressuposto, a questão mais importante no que diz respeito ao aborto, deveria ser a definição de vida, para todos.

Ou então eu poderia relativizar e também propor que uma bala de chumbo que tira a vida de um filho indesejável é uma solução prática e que ninguém tem nada a ver com o que eu faço ou deixo de fazer.

makumbator
Moderador
# jul/13 · Editado por: makumbator
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Murilo_Ratclif

Porém você é obrigado a concordar comigo (a não ser que sofra de falta de bom senso, o que eu sei que não é o caso)

Talvez eu não tenha bom senso! É difícil definir esse tipo de coisa.

Que aliááás eu SINTO MUITO informar que pelo menos uns 90% desse fórum não nasceram planejado

Não planejado é uma coisa. Indesejado é outra bem diferente.

Aproveito para dizer que eu fui planejado e desejado (pelo menos foi o que me disseram...hashsahas!)

Eu continuo com o meu ponto de vista geral & lógico de que a base de tudo é educação e trabalho

E eu continuo a não ver nexo nas coisas. Muitas das tais "putinhas" não são v@adias que transam 24h por dia sem proteção e não contribuem com mais nada para a sociedade ( e mesmo que fossem, mais um motivo para evitar que uma dama desse naipe tenha um filho, não acha?). Acho que há "n" situações que podem levar uma pessoa perfeitamente produtiva, educada e totalmente integrada à sociedade a não querer ter um filho após engravidar.

Como esta criatura entrou pro mundo das drogas? Quais são as causas que fazem com que haja tantos moradores de ruas viciados por aí? A mesma pergunta eu faço pros casos de irresponsabilidade por falta de educação sexual (Neste caso a minha opinião já é a MÃE e a AVÓ da criança ficarem 100% responsáveis pela educação do bebê, pois é culpa das duas que ele veio sem ser planejado)

Minha opção pelo aborto não invalida nenhuma política pública (ou iniciativas da sociedade civil) para tentar recuperar essas pessoas. Acho que tem que ter as duas coisas.

E lembre-se que o aborto seria uma OPÇÃO. Se a doidona drogada quiser ter o filho dela, beleza! Pode servir até de recuperação para a pessoa, e mesmo que não seja eu respeitaria essa decisão.

Mas gostaria que ela ( e qualquer outra, mesmo em ótima situação de vida) tivesse a oportunidade de não trazer um filho ao mundo se assim desejar. A sociedade ganharia com essa possibilidade.

makumbator
Moderador
# jul/13
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brunohardrocker
A vida é moralmente importante universalmente

A vida sim, mas eu me referia a ser importante definir quando começa a vida de um indivíduo (ou seja, quando ele passa de amontoado de células no corpo da mãe a uma entidade definida). Nesse caso acho que não é importante descobrir isso para definir o momento máximo de semanas para um aborto ser feito.

Ou então eu poderia relativizar e também propor que uma bala de chumbo que tira a vida de um filho indesejável é uma solução prática e que ninguém tem nada a ver com o que eu faço ou deixo de fazer.

Mas a morte de uma pessoa qualquer (adulta mesmo) com certeza também modifica a sociedade em volta. Possivelmente algumas das modificações podem ser até positivas. Eu não nego esse tipo de coisa.

Mas eu não seria a favor em meter um tiro no cara, mesmo com possíveis benefícios sociais dependendo do alvo.

Felippe Rosa
Veterano
# jul/13
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Falam do aborto por aqui como se fosse obrigatório a toda mulher que fosse estrupada fazê-lo.

makumbator
Moderador
# jul/13
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Felippe Rosa

Pois é, é sempre uma opção. Mesmo nos casos de violência sexual. E é claro que há pessoas que decidiram ter o filho apesar disso (lembro de uma mulher assim em uma reportagem da Folha de SP há algum tempo).

No caso do aborto "irrestrito" ser legalizado, também continuaria sendo uma opção, obviamente. Qualquer pessoa que decidisse ter o filho poderia fazê-lo, seja por convicção religiosa, moral, o que for...

brunohardrocker
Veterano
# jul/13
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makumbator
A vida sim, mas eu me referia a ser importante definir quando começa a vida de um indivíduo (ou seja, quando ele passa de amontoado de células no corpo da mãe a uma entidade definida). Nesse caso acho que não é importante descobrir isso para definir o momento máximo de semanas para um aborto ser feito.

Não é importante descobrir se estivessemos retirando uma vida ou não?

Mas eu não seria a favor em meter um tiro no cara, mesmo com possíveis benefícios sociais dependendo do alvo.

Por isso a questão mais importante no tocante ao aborto é a vida.
Ninguém tem um controle de beneficios e prejuizos sociais sobre qualquer coisa.

makumbator
Moderador
# jul/13
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brunohardrocker
Não é importante descobrir se estivessemos retirando uma vida ou não?

Não sei. Sinceramente, enquanto forem aquele montinho de células eu não me oporia. Não é algo que me aflige. Mas reitero que compreendo que pode ser importante para muita gente definir isso.

Ninguém tem um controle de beneficios e prejuizos sociais sobre qualquer coisa.
Ninguém tem! Com certeza concordamos nisso. Não dá para saber de antemão se um filho de uma drogada de rua vai ser ou não uma boa pessoa para a sociedade. E vale o mesmo para o filho da Kate e do Príncipe Harry.

Então delego a escolha para a mãe. Se ela achar que não pode, e ou não deve ter o filho, (e estiver dentro do período que os médicos consideram como razoável para a retirada), aceito que faça um aborto.

brunohardrocker
Veterano
# jul/13 · Editado por: brunohardrocker
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makumbator

Estamos falando de lei. E lei tem que ser para todos. Ou é certo ou é errado.

Essa aqui é a única parte dos abortistas que consegue ao menos me fazer titubear:

(e estiver dentro do período que os médicos consideram como razoável para a retirada)

Mas direito de decidir, ventre livre, questão de saúde publica, tudo isso pra mim é uma aberração.

landlord
Veterano
# jul/13
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Ninguém gosta de admitir que está tentando destruir a civilização.


Pessoas com esse tipo de opinião deveriam ser interditadas.

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