da minha solidão no G+

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# ago/14
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sallqantay
Essa nomenclatura também está errada, não? Em notação, as únicas notas que podem ser aumentadas ou diminutas são a quarta e a quinta (que são as justas). As outras são ou maiores ou menores.

sallqantay
Veterano
# ago/14
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é para não confundir com G7. Nada impede que o acorde seja Gm7+ (sol menor com sétima maior).

Não conheço outra notação que não G7+ ou Gmaj7 (prefiro a primeira). Qual é a alternativa?

Eu sou analfabeto nesses paranauê, mas sei que tem uma longa discussão sobre a sétima em harmonia

sallqantay
Veterano
# ago/14
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pode ser G7# também, é isso?

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Veterano
# ago/14 · Editado por: Headstock invertido
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sallqantay
Na verdade, esses intervalos existem. Só que, de acordo com a convenção padrão (que serve pra tentar colocar um pouco de ordem no caos que é o estudo da harmonia), um intervalo será aumentado quando for acrescido de um semitom a partir da justa. E diminuto quando for decrescido de um semitom na justa. Acontece que os intervalos justos são a 4ª e a 5ª. Esses intervalos possuem três variantes: diminuto, justo e aumentado. Os outros (aqui incluindo a 7ª), possuem duas variações: maior ou menor.

Podemos, lógico acrescentar mais um semitom a uma sétima, o que, teoricamente, o faria ser aumentado. Só que aí já teremos a 8ª justa.

Entendeu? Não é que não exista, mas não é utilizado para evitar enarmonias. Já é complicado, se deixar as regras de lado ninguém se entende.

Ou seja, se formos colocar qualquer intervalo aumentado ou diminuto em um G, seria na quarta e na quinta, não na sétima.

Quer dizer, isso é pelo que sei. Não sou nenhum expert em harmonia também. Autodidatas tendem a deixar essas chatices de lado.

sallqantay
Veterano
# ago/14
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Podemos, lógico acrescentar mais um semitom a uma sétima, o que, teoricamente, o faria ser aumentado. Só que aí já teremos a 8ª justa.

para chegar na oitava é preciso mais um semitom depois da sétima maior

e como fica a notação? G7#?

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# ago/14 · Editado por: Headstock invertido
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sallqantay
para chegar na oitava é preciso mais um semitom depois da sétima maior

Justamente. Esse semitom a mais na sétima maior é o que a faria ser aumentada. Ou seja:

maior aumentada = 8ª justa
menor aumentada = 7ª maior

A notação é:

G7 = Sol com sétima menor.
G7M = Sol com sétima maior.

sallqantay
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# ago/14
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Saquei

TG Aoshi
Veterano
# ago/14
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Não existe maior aumentada, menor diminuta e semelhantes. Ou é maior ou é aumentada, geralmente dividem assim pra ficar mais fácil:

intervalos justos:
diminuto > justo > aumentado

intervalos maiores/menores:
diminuto > menor > maior > aumentado

Ainda tem coisas como superaumentado/diminuto, 3x aumentado, etc... Só não sei a aplicação prática disso.

Thiago Livgren que toca mais ou menos
Membro Novato
# ago/14
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solidão no G+
Redundância?

Quanto à questão dos acordes e tal, sei lá, eu leria como um "sol maior com a quinta aumentada", ou só como um sol maior mesmo.

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Veterano
# ago/14
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TG Aoshi
Mas é isso que eu tava dizendo.

Se pegarmos um intervalo maior e [supostamente] aumentarmos ele (acrescentar um semitom), ele já será o intervalo posterior (próximo frau na escala).

Portanto, na notação, não existe maior aumentado. Mas na prática, sim.

Assim como existe E#, B#, Fb e Cb. Só não é comumente usado no nosso sistema de notação.

makumbator
Moderador
# ago/14
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Assim como existe E#, B#, Fb e Cb. Só não é comumente usado no nosso sistema de notação.

Mas é claro que é comumente usado em no nosso sistema de notação. Não sei de onde surgiu essa paranoia em questionar essas notas. Elas existem e podem ser usadas (e na verdade são muito usadas) como qualquer outra.

TG Aoshi
Veterano
# ago/14
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Sim, mas eu referia a outra coisa =]
Talvez tenha te interpretado mal, mas o que quis dizer é que isso 7ª maior aumentada está errado, o correto é "7ª aumentada"

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# ago/14
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makumbator
Me expressei mal. Com "nosso sistema de notação" quis dizer as notações mais simples em cifras e tablaturas. No patamar do que está acessível ao grande público.

Por exemplo, em grande parte dos métodos para iniciantes pelos quais estudei, em nenhum era escrito o E# ou B#.

No estudo de partitura e/ou trabalhos mais eruditos deve ser mais comum.

Ainda não sei se me fiz entender.

TG Aoshi
Sim sim, entendi.

makumbator
Moderador
# ago/14 · Editado por: makumbator
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Me expressei mal. Com "nosso sistema de notação" quis dizer as notações mais simples em cifras e tablaturas.

Pode ser, apesar de nada impedir que se escreva um acorde como Cbm7. Mas admito que é incomum. Entretanto, acredito que isso é muito o reflexo do pouco uso que se faz em determinados estilos musicais de tonalidades com muitos acidentes (em que essas notas e ou acordes tornam-se usuais e mais práticos na escrita que o uso dos enarmônicos com bequadros).

No rock "comum", por exemplo, é difícil ver músicas em tons com muitas alterações (em geral vai até 4 sustenidos ou bemóis), aí muita gente acha que não há nenhuma utilidade em usar um si# (ou que ele nunca apareça no ciclo das tonalidades).

No estudo de partitura e/ou trabalhos mais eruditos deve ser mais comum.

Sim, é bem corriqueiro. E mesmo em um nível intermediário essas tonalidades aparecem sem a menor cerimônia.

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Veterano
# ago/14
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makumbator
Sim. Desde que a gente começa a ter os primeiros contatos independentes com teoria musical, somos apresentados às "fórmulas mágicas". E uma delas já vai ditando que "não existe si nem mi sustenido".

Pra mudar isso é bem complicado. Tinha que ser feito na raiz.

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