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Joseph de Maistre Veterano |
# dez/12 · Editado por: Joseph de Maistre
E quando digo “do interior”, refiro-me àqueles cidadezinhas gaúchas na faixa dos 50 mil habitantes mesmo.
Acho sempre muito interessante a dinâmica desses lugares.
Tipo... logo de cara, a primeira coisa que você percebe é que todo mundo conhece todo mundo. Você (turista) chega e é sempre apresentado aos cidadãos locais como o neto, sobrinho ou o primo em segundo grau de alguém.
Também se notam de imediato algumas peculiaridades lingüísticas. O pronome “você” não existe no linguajar local, e todos te tratam apenas ou por “tu” (“du”, se quiserem engatar uma conversa em alemão) ou então pelo sobrenome da tua família. As mulheres casadas, mesmo jovens, são chamadas respeitosamente de “Dona Fulana”. Os homens mais velhos só são tratados por “senhor”.
No que diz respeito a religião, digamos apenas que, à noite, se você sair para jantar pelo centro da cidade, dá para ouvir de longe o sino da igreja tocando e, tamanho o volume dos auto-falantes, escutar o sermão do padre há uns 150 metros de distância, sem nem precisar entrar no edifício. Algo impensável numa capital, onde o primeiro advogado picareta de plantão tentaria processar a igreja.
De manhã, você senta um pouco na praça para jogar xadrez com os velhos e, conversa vai, conversa vem, ouve a biografia de quase todo mundo que mora naquele pedaço da cidade. Normalmente, debater sobre a vida alheia não é um dos meus passatempos mais produtivos, mas devo dizer que, neste caso em particular, foi uma experiência bastante enriquecedora. Descobri que praticamente não há crime na cidade, nem tráfico, nem pastores da IURD, nem escritório do Bolsa-Família, nem piriguetes engravidando de homens que não são seus maridos, nem gente com óculos descolados e cabelo espetado com gel, etc., e os únicos escândalos sociais com alguma relevância são os ocasionalmente protagonizados pela classe política da cidade.
A pior informação que emerge na conversa é que fulano de tal tem um “filho maconheiro” na capital (e o “maconheiro” aqui foi dito com toda uma veemência, todo um repúdio, todo um tom de transgressão, que nem de longe se assemelharia à tolerância meio debochada com que veríamos esse termo sendo usado nas cidades maiores). Não tem como não ficar espantado com a inocência e civilidade dessas pessoas.
A harmonia da paisagem só é quebrada quando vejo passar na rua um gordinho de brinco na orelha querendo dar uma de moderninho, mas que é impiedosamente zoado por seus pares.
Uma reação social bem diferente da indiferença que veríamos, digamos, na entrada do metrô de uma cidade como Amsterdam. Outro dia, passando por lá, vi duas garotas - uma com o cabelo verde, outra com cabelo laranja, ambas usando óculos escuros e vestindo roupas de puta - usando impunemente um adereço que, por falta de termo melhor, poder-se-ia chamar de “freio de jumento”: uma espécie de correntinha metálica com duas pontas, uma pregada na orelha esquerda e outra na orelha direita (como brincos), atravessando o nariz por dentro (como um piercing).
O fato é que, nessas metrópoles de hoje, ninguém conhece a reputação de ninguém, ninguém dá satisfações a ninguém, ninguém tem conexões duradoras com ninguém, ninguém sabe nem se o seu vizinho que se mudou mês passado é um turco-bomba preparando um novo 11 de setembro na cozinha de casa. Todos vivem como ovelhas desgarradas, escondidas no anonimato egotista das grandes multidões.
O resultado disso é que não há ambiente mais propício do que tais metrópoles para a proliferação das patologias sociais clássicas: punkismo, hedonismo, parasitismo, niilismo, ateísmo, feminismo, misantropia, uso de drogas, promiscuidade, paradas gay, aborto, concubinato, divórcio, entre outros comportamentos que foram considerados aberrantes por quase toda a História da civilização ocidental e que provavelmente não sobreviveriam nem um mês no interior.
Enfim, um mundo onde ninguém tem vergonha de nada do que faz e não se sente constrangido pelo seu ambiente a seguir os padrões normais de conduta não pode ser um lugar decente para se viver.
Dissertem.
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sallqantay Veterano |
# dez/12
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por isso que o lance é pegar as interioranas que vieram para a metrópole por se entediarem com toda essa porra e possuí-las com vigor
o/
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One In A Million Veterano |
# dez/12
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50 mil habitantes mesmo você percebe é que todo mundo conhece todo mundo.
Eita, não é bem assim não, pelo menos por aqui. Mas é claro que as pessoas se conhecem mais, sim.
Praticamente não há crime na cidade, nem tráfico, nem pastores da IURD, nem escritório do Bolsa-Família, nem piriguetes engravidando de homens que não são seus maridos, nem gente com óculos descolados e cabelo espetado com gel, etc.,
Cara, aqui tem tudo isso, e com bastante ''frequencia'', digamos. Deve ser assim só por aí no RS mesmo.
O fato é que, nessas metrópoles de hoje, ninguém conhece a reputação de ninguém, ninguém dá satisfações a ninguém, ninguém tem conexões duradoras com ninguém, ninguém sabe nem se o seu vizinho que se mudou mês passado é um turco-bomba preparando um novo 11 de setembro na cozinha de casa. Todos vivem como ovelhas desgarradas, escondidas no anonimato egotista das grandes multidões.
Não acho que isso é algo ruim.
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Joseph de Maistre Veterano |
# dez/12
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sallqantay por isso que o lance é pegar as interioranas que vieram para a metrópole por se entediarem com toda essa porra
Também conhecidas como "prostitutas universitárias", "atrizes pornô" e, ocasionalmente, "modelos de revista masculina".
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Joseph de Maistre Veterano |
# dez/12
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One In A Million Deve ser assim só por aí no RS mesmo.
Sim, todo mundo sabe que o Sul é o melhor lugar do mundo mesmo.
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landlord Veterano |
# dez/12
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Acho bom para passar um final de semana e dar uma relaxada, mas minha vida é mesmo em SP.
No final das contas são as metrópoles que dão as oportunidades de você criar e produzir, conviver com diferentes culturas... Se eu ficasse no interior provavelmente estaria com uma vida bem monótona e sem graça. A ideia é adicionar um pouco de caos para deixar as coisas mais interessante.
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Benva Veterano |
# dez/12
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O resultado disso é que não há ambiente mais propício do que tais metrópoles para a proliferação das patologias sociais clássicas: punkismo, hedonismo, parasitismo, niilismo, ateísmo, feminismo, misantropia, uso de drogas, promiscuidade, paradas gay, aborto, concubinato, divórcio, dentre outros comportamentos que foram considerados aberrantes por quase toda a História da civilização ocidental e que provavelmente não sobreviveriam nem um mês no interior.
Você não era ateu?
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sallqantay Veterano |
# dez/12
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Benva
ele aproveitou a balada, agora o barato dele é cortar o barato dos outros
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Scrutinizer Veterano |
# dez/12
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Cidade pequena é uma bosta...
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Wanderer on the Offensive Veterano |
# dez/12
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sallqantay por isso que o lance é pegar as interioranas que vieram para a metrópole por se entediarem com toda essa porra e possuí-las com vigor
o/ Sabedoria aí, fi.
Tendo dito isso, eu adoro a cidade grande, exatamente pelos motivos que levam o autor do tópico a desaprová-las. E os shoppings, baladas, bons restaurantes, lojas etc e demais coisas inerentes ao capitalismo metropolitano.
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Joseph de Maistre Veterano |
# dez/12 · Editado por: Joseph de Maistre
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landlord Acho bom para passar um final de semana e dar uma relaxada, mas minha vida é mesmo em SP.
No final das contas são as metrópoles que dão as oportunidades de você criar e produzir, conviver com diferentes culturas... Se eu ficasse no interior provavelmente estaria com uma vida bem monótona e sem graça.
Em parte, eu concordo. Em parte, não.
Em termos de nível de vida e diversão mundana, o interior não fica lá a dever.
Pelo menos para mim, só há duas coisas boas nas metrópoles que você não encontra lá: diversão intelectual (nada de universidades, bibliotecas, palestras e congressos, ou seja, nada de dinheiro para mim, que sou professor) e, para quem é solteiro, diversidade étnica feminina (nada de orientais, árabes, nordestinas, ou seja, nada de nenhuma das namoradas que eu tive), que é a única coisa boa do multiculturalismo.
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sallqantay Veterano |
# dez/12
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Joseph de Maistre
se vc tivesse um amigo PTralha já tava lá na UFSM...
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Viciado em Guarana Veterano |
# dez/12
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Joseph de Maistre Cidade grande >>>>>>>>> Cidade pequena Assim como: Zona urbana >>>>>>>>>> Zona Rural e: Civilização >>>>>>>>>> Mato
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Kensei Veterano |
# dez/12
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Acho que esse estilo de vida aí é bacana por uma semana, prazo para o que de início pareça ser pitoresco e passe a ser medíocre.
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ZakkWyldeEMG Veterano |
# dez/12
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Joseph de Maistre
Qual cidade, especificamente?
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brunohardrocker Veterano |
# dez/12
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Minha cidade tem pouco mais de 50 mil habitantes, mas como é economicamente aquecida e planejada, atrai emigrantes do Brasil inteiro e tem ritimo de vida acelerado.
Vantagem é o IDH, escolas para 100% dos alunos, boa sáude e prevenção contra formações de favelas.
Sulistas e nordestinos convivem pacificamente. Até agora ninguém apontou como "falta de inclusão" como justificativa dos demais emigrantes trabalharem para os gaúchos, e sim que os gaúchos tiveram espírito desbravador, chegram primeiro e enriqueceram. Razão para o percentual de petismo abaixo da média nacional.
Não diria que viver na paz e tranquilidade de cidades interioranas do sul teria todas as vantagens sobre cidades grandes. Mas eu disse cidades grandes, não caos urbano como São Paulo e Rio de Janeiro. Deveriam haver leis que desincentivassem a ultrapassagem do número de 2 milhões de habitantes em uma única cidade.
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Viciado em Guarana Veterano |
# dez/12
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Joseph de Maistre Pera aí, você ainda tá falando de cidade pequena citando essas colônias de férias do interior gaúcho?
Patético, pufavô! Para de romantizar essa porra!
Faz o seguinte, vem pra Rondônia, passa umas duas semanas em São Francisco do Guaporé (ou qualquer vila ao entorno) depois passa aqui em Vilhena, senta aqui no meu colinho e me explica direitinho o que você entende por cidade pequena.
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brunohardrocker Veterano |
# dez/12
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Viciado em Guarana
Cidades pequenas, não comunidades ribeirinhas.
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Bizet Veterano |
# dez/12
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O interior é realmente muito bonito.
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Cavaleiro Veterano |
# dez/12
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Se este é o estilo de vida que você deseja, una-se a ela e viva feliz.
Mas não espere que todos pensem exatamente da mesma forma que você, eu prefiro uma capital sulista que uma cidade do interior. A vida anda num ritmo muito lento e de uma forma meio pacata nas que eu conheci, não que seja necessariamente ruim, só não é adequado ao meu estilo de vida.
Eu teria dificuldades em morar em uma cidade que não seja litorânea. Cresci junto com o mar e a praia. E também não deixaria de desfrutar da quantidade de opções de entretenimento e até mesmo oportunidades que são advindas de uma capital, a única coisa que me atrai em uma cidade menor é a segurança.
Eu acho que você deveria ser contra o multicuturalismo e defender seus valores que são partilhados pela comunidade local, mas para por aí. Defenda seu modo de vida e sua moral, mas não interfira na dos outros da mesma forma que não gostaria que interferissem na sua.
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Roy.Mustang Veterano |
# dez/12 · Editado por: Roy.Mustang
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EDIT: FAIL
Anyway, prefiro cidades do interior até 100K hab
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ZakkWyldeEMG Veterano |
# dez/12
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depois passa aqui em Vilhena, senta aqui no meu colinho e me explica direitinho o que você entende por cidade pequena.
tive que rir
Defenda seu modo de vida e sua moral, mas não interfira na dos outros da mesma forma que não gostaria que interferissem na sua.
ouch again
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TimRiddley Veterano |
# dez/12
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Já morei em cidade do interior e o que encontrei por lá foi gente preconceituosa, atrasadas intelectualmente e sabichonas.
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dibass Veterano |
# dez/12
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Joseph de Maistre Gosto muito do seu estilo de escrita a ilustrar todo o texto. Consigo visualizar cada ponto descrito.
Você é claramente conservador eim?! É impressão minha ou existe aí um certo repúdio às contraculturas?
Música procê hehe
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brunohardrocker Veterano |
# dez/12
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É necessário se exceder para combater o excesso dos outros.
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Rob_Nicolau Veterano |
# dez/12
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Minha cidade tem menos de 10mil habitantes e eu a amo!
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Its Fucking Boring To Death Veterano |
# dez/12
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Praticamente não há crime na cidade, nem tráfico, nem pastores da IURD, nem escritório do Bolsa-Família, nem piriguetes engravidando de homens que não são seus maridos, nem gente com óculos descolados e cabelo espetado com gel, etc.,
venha para Mogi Guaçu(interior de SP) e mudarás de opinião.
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landlord Veterano |
# dez/12
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Joseph de Maistre Cavaleiro
Eu acredito que quanto mais multiculturalismo no curto prazo, menos no longo... As pessoas que acabam convivendo com outras culturas acabam por começar a mudar sua própria, um dia todas serão iguais. Mas aí tem que demorar um tempo mesmo, tipo meu avô racista e eu com amigos negros, são coisas que demoram um tempo...
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SODAPOP Veterano |
# dez/12
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One In A Million Caralho, como vc nao acha ruim os vizinhos nao se conhecem e as pessoas nao terem vínculos com ninguém? Isso eh a maior merda da pseudo "era da comunicação"... Nego perdeu o senso de respeito ao outro
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Wanderer on the Offensive Veterano |
# dez/12
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SODAPOP Caralho, como vc nao acha ruim os vizinhos nao se conhecem e as pessoas nao terem vínculos com ninguém? Isso eh a maior merda da pseudo "era da comunicação"... Nego perdeu o senso de respeito ao outro
Entrando meio de bico aqui, nem é muito questão de "não ter vínculos com ninguém", e sim de escolher com quem vc deseja ter um convívio, e tal.
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