O mercado, e não os sindicatos, nos propiciou o lazer e o descanso.

Autor Mensagem
-Dan
Veterano
# out/12
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Die Kunst der Fuge
Caramba, cara, bem ruinzinho o texto. No próprio livro do Greg (que é um neo-Keynesianista) que você leu e eu ainda estou estudando tem argumentos bem melhores para a intervenção do governo na economia.

Alguns argumentos deste texto chegaram a pretear as bananas da fruteira. Pra cada argumento ruim que eu li aí já li uns 4 contra-argumentos bem melhores no IMB ou mesmo do Milton Friedman.

Mas agradeço a sugestão do texto e a preocupação em contrabalancear! Além de estar estudando por um livro que defende a intervenção do Estado (não em todos os setores), essa semana eu baixei o livro do Keynes pra ler depois.

Abraço.


Tranks cara. Achei que vc tava começando ainda. Eu nem li esse texto todo, mas como achei bem basicão, curti a idéia de contrabalancear sua cabeça. ;]

The Laughing Madcap
Veterano
# out/12
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dá pra usar o advento do fordismo pra explicar tudo aqui.

o fordismo é o 'turning point' da sociedade (pós) moderna. A partir do momento que aquelas esteiras do Sr. Ford passaram a ditar um ritmo alucinante no trabalho (até então mitigado por 'marca-passos), a própria noção de tempo da sociedade em geral mudou.

com o fordismo também começa essa loucura de consumo (de cultura também) em massa, tipo MASSA. American Way of Life et al.

o que que acontece: a partir daí o trabalhador começou a se incluir na sociedade, mas não como cidadão, sim como consumidor. Daí as mordomias.


E também com o fordismo dá um exemplo de que com o mercado livre e solto como os passáros (rá), quem se fode somos nós. Digo isto pois quando a fábrica da Ford iniciou essa revolução nos meios de produção, ninguém queria trabalhar lá. A fábrica contratava mais de 900 para reter apenas 100. Detalhe: ganhando o dobro do que a concorrência oferecia. Só que logo, assim como com o taylorismo, o fordismo virou a norma e aí restou aos mulambos acatar ou morrer de fome.



PS: não tão curiosamente, essas 'mordomias' para o trabalhador surgiram lá por 1917 e entraram em um processo retrógrado de re-engenharia lá pra meados dos anos 80 e estamos nessa até hoje. hm.

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