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Cavaleiro Veterano |
# set/12
Normalmente as pessoas são atraídas por interesses em comum, na verdade eles são responsáveis por boa parte das suas características, boa parte das teorias comportamentais partem deste pressuposto, suas crenças são parecidas com o das pessoas com que você mais convive (normalmente), podendo diferenciar-se em um ou outro ponto, mas em maneira geral, são bastante similares. E este é um ponto bastente determinístico visto que ele tem uma carga genética, familiar e geográfica.
Com isto, há uma tendência natural de auto-validação de tudo aquilo que você acredita, e nada melhor para isto que juntar-se na socialização secundárias a grupos em que as pessoas concordem com você.
Mas isto tende a gerar uma zona de conforto, não há um ambiente hostil que propicie o pensamento crítico. Acredito que se todas as pessoas passassem um tempo em um ambiente em que seriam uma minoria e com pessoas que tenham seu ponto de vista (contrário) totalmente validado, esta pessoa estaria mais próxima de confrontar verdadeiramente as suas crenças.
Mas aí há o segundo empecilho, sempre que você confronta uma ideia nova, faz isto com base em seus próprios valores, que por sua vez também são fruto de toda a sua convivência e genética, portanto possuem uma raiz determinística, embora seja moldada com o meio (que normalmente também é ao acaso, embora não seja determinístico, você pode simplesmente mudar de local). Ou seja, não há a menor possibilidade de você ter verdadeiramente uma empatia e compreender o ponto de vista alheio para confrontar com o seu.
Como sair deste looping ad infinitum?
Dissertem, ou não.
O poder é de vocês.
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tambourine man Veterano |
# set/12
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Cavaleiro
Mas isto tende a gerar uma zona de conforto, não há um ambiente hostil que propicie o pensamento crítico.
O OT é bem hostil nesse ponto
sempre que você confronta uma ideia nova, faz isto com base em seus próprios valores
então não houve confronto, você só fingiu escutar. Tipo quando você inventa a categoria "politicamente correto", e enfia nela tudo o que você não entende e nem quer entender. Aí é só jogar dentro de um saco, jogar o saco no rio e sair vencedor.
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Cavaleiro Veterano |
# set/12
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tambourine man
Mas em uma auto avaliação consciente, você consegue verdadeiramente confrontar novas ideias?
Não que as pessoas nunca mudem de ideia, mas há alguns pontos mais cruciais que impactam diretamente nos seus valores que eu nunca vejo uma mudança.
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tambourine man Veterano |
# set/12 · Editado por: tambourine man
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Cavaleiro Mas em uma auto avaliação consciente, você consegue verdadeiramente confrontar novas ideias?
Eu tento, é meio utópico mesmo, e talvez exista um core imutável, mas que pode ser alterado por uso de dorgas, meditação ou experiências extremas (por isso que sair da zona de conforto também é uma questão corporal, e não só intelectual).
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brunohardrocker Veterano |
# set/12
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Aceito a condição de viver sem a vergonha de estar errado e sem orgulho de estar certo.
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Cavaleiro Veterano |
# set/12
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brunohardrocker
Eu simplesmente não consigo ser assim, não buscar uma resposta para tudo, mesmo que seja em vão. É uma característica de infância, minha mãe sempre falava que provavelmente eu seria um filósofo ou algo assim pela inquietude em buscar as respostas pra tudo.
Não acho que minha atitude seja superior, mais crítica, intelectual ou qualquer outra coisa como as pessoas tendem a colocar, acho que é apenas mais uma questão comportamental, no fundo, talvez você esteja certo.
Há uma raiz tao nessa questão de conter as expectativas ou simplesmente não se importar com estas questões e provavelmente estas pessoas são mais felizes e vivem mais em paz. E provavelmente só haja frustração nesse caminho.
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brunohardrocker Veterano |
# set/12
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Cavaleiro Mas aí há o segundo empecilho, sempre que você confronta uma ideia nova, faz isto com base em seus próprios valores, que por sua vez também são fruto de toda a sua convivência e genética
Como isso parece ser inevitável, acabo achando normal. Algo condizente com nossa condição de humano racional. Embora fosse mesmo uma evolução se conseguíssemos sair dessa bolha. Eu até procuro compreender os motivos e quais condições de vida propiciaram para que tal pessoa pense de tal forma (eu estou incluso) e que se esses fatores fossem alterados ela provavelmente pensaria diferente. Acho normal. Em questões filosóficas é normal.
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brunohardrocker Veterano |
# set/12
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Cavaleiro Eu simplesmente não consigo ser assim,
O que eu disse acabou soando como alguém que não se questiona, mas não foi essa a ideia. Eu também sempre fui inquieto com os pensamentos desde cedo, tive problemas com isso que se agravaram com o crescimento, inclusive.
Mas eu mudei minha forma de encarar essa questão. Passei a aceitar as possibilidades de estar errado mesmo defendendo tudo o que acredito. Afinal, para muita coisa não sei qual é a verdade mesmo, só tomo meus partidos, aceito o partido dos outros e confronto-os constantemente.
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Cavaleiro Veterano |
# set/12
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brunohardrocker
Entendi, da forma como você colocou antes parecia algo mais Taoísta, o que é bastante digno, mas acho tão difícil de ser realizada do que o próprio questionamento verdadeiro.
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One More Red Nightmare Veterano |
# set/12
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Mas em uma auto avaliação consciente, você consegue verdadeiramente confrontar novas ideias?
Eu tento, é meio utópico mesmo, e talvez exista um core imutável, mas que pode ser alterado por uso de dorgas, meditação ou experiências extremas (por isso que sair da zona de conforto também é uma questão corporal, e não só intelectual).
assino embaixo.
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The Blue Special Guitar Veterano |
# set/12
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One More Red Nightmare Veterano |
# set/12
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The Blue Special Guitar excelente.
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Armstrong182 Veterano |
# set/12
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The Blue Special Guitar Entendi!!!
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One More Red Nightmare Veterano |
# set/12
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Eu simplesmente não consigo ser assim, não buscar uma resposta para tudo, mesmo que seja em vão. É uma característica de infância, minha mãe sempre falava que provavelmente eu seria um filósofo ou algo assim pela inquietude em buscar as respostas pra tudo.
o problema é não aceitar a possibilidade do não-saber, afinal abraçar o conhecimento é um grande ato de fé.
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One More Red Nightmare Veterano |
# set/12 · Editado por: One More Red Nightmare
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duplo
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tambourine man Veterano |
# set/12
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afinal abraçar o conhecimento é um grande ato de fé
prova irrefutável da existência de deus
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One More Red Nightmare Veterano |
# set/12
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tambourine man orkutizou meu post
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