Encontre o ser bossal no vídeo.

    Autor Mensagem
    -Dan
    Veterano
    # mai/12 · Editado por: -Dan


    http://www.youtube.com/watch?v=F6VCbJHtzdc







    Acharam?

    dibass
    Veterano
    # mai/12
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    Esse estilo de jornalismo está abaixo do ridículo e do mínimo padrão de credibilidade. Se é que exista padrão. Reporterzinha tosca.

    snowwhite
    Veterano
    # mai/12
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    Sobre meninos e lobos

    Corre na internet um vídeo produzido pela TV Bandeirantes da Bahia em que uma repórter bonita e bem humorada entrevista um jovem acusado de estupro. Chega a ser educativo – ao menos para quem achava que, a essa altura do campeonato, era impossível superar as pirotecnias de programas com o Latininho, o chupa-cabra, os testes ao vivo de DNA, a banheira do Gugu e as sessões de descarrego.


    E o que a Xuxa e o jovem açoitado na Bahia tem em comum? Nada, a não ser a exposição diante de uma multidão sangrenta e incapaz de lidar com seus próprios crimes de maneira honesta. Foto: Alexandre Hamada Possi/Flickr
    O mais completo tratado das relações de poder não chegaram tão longe: o jovem, cuja pobreza pode ser exposta pela sequência de dentes quebrados, está algemado diante das câmeras. Como advogado de banqueiro não defende desdentado, ninguém intercederá por ele nas páginas de jornais ou tribunas do Congresso pelo direito de não ser exposto nem antes nem depois do julgamento. Azar o dele, que nasceu pobre e sem chance de estudo. E sorte da repórter, que usou o microfone e o canal direto com a direção do programa para chicotear o sujeito que se acreditava alforriado. Abaixo da tela a produção destaca o “chororô”, com direito a intervenções de efeitos sonoros (o choro de um bebê) a ofuscar a fala do acusado. Acuado e com um hematoma no rosto, o jovem passa a dar a lista de familiares que poderiam testemunhar em seu favor. Às lágrimas, jura que jamais “estrupou” alguém.

    A acusação, grave, então vira piada. A indignação da repórter, até então defensora da vítima, é desmanchada sem muito esforço. A justiceira posa então como defensora da língua portuguesa, com base no escracho alimentado pelo comando do programa. A mistura do jornalismo policialesco com o “método Pânico da TV” de humilhação humana dá nisso: o direito à defesa vira piada para a audiência.

    Entre ela e o acusado não existe polícia, Ministério Público, Defensoria nem juiz de Direito.

    Estivesse vivo, o jornalista gaúcho Apparício Torelli, o Barão de Itararé, talvez tivesse de mudar a sentença segundo a qual, para conhecer Inácio, era preciso coloca-lo num palácio. Hoje bastaria jogar um microfone em sua mão.

    O que leva à conclusão de que não foi o primeiro nem será o último açoite no ar.

    Em tempo: a tevê é uma concessão pública (talvez a capitania hereditária mais valiosa do País) e para operar é necessária a benção das autoridades. A repórter teve raros longos minutos para esticar a sessão de tortura, sem que ninguém aparentemente a detivesse. Pelo contrário: ela estava à vontade, com carta branca da direção do programa, das autoridades que regulam a programação e dos órgãos que outorgaram o direito de levar ao ar o que sua direção bem entendesse.

    A repórter, de toda forma, não deveria estar constrangida: sua audiência não estava, seus chefes não estavam, seus governantes não estavam. Em outras palavras, ela só reproduziu a própria noção de justiça de um país que mal garante o direito de alguém se defender.

    É o mesmo país que hoje constrange quem se declara vítima de um abuso semelhante – ao menos se essa vítima for uma personalidade como a Xuxa. Horas após contar, em uma entrevista para o Fantástico, que sofreu abuso sexual na infância, a apresentadora virou pauta obrigatória nas rodas de conversa e meios de comunicação.

    De repente, todos tinham algo a dizer sobre o depoimento: personalidades com status de formadores de opinião começavam a destrinchar o que se passava na cabeça da apresentadora. Uma socialite a chamou de doida. Outros a mandaram se queixar numa clínica, e não em público. Muitos trouxeram fatos de sua vida pessoal para deslegitimar a fala: afinal, o trauma não a impediu de namorar esportistas ricos nem de expor as pernas, dela e das paquitas, para as crianças coladas na tevê. Em suma, o mundo viu na revelação um oportunismo raro para chamar a atenção.

    E onde estão esses mesmos formadores de opinião quando órgãos de defesa dos direitos humanos lançam campanhas contra a pedofilia? Foi preciso uma celebridade expor um drama pessoal para que um tema tão delicado quanto complexo viesse à tona. Um crime que tem no silêncio um terreno propício para a proliferação.

    Por se tratar de uma figura pública, a confissão de Xuxa poderia encorajar vítimas do presente a quebrarem o silêncio e buscarem formas de denunciar a agressão e buscar justiça.

    Mesmo assim, o esforço em transformar o episódio em piada foi notório. Era como se a loirinha covarde a empunhar o microfone como espada na tevê tivesse se multiplicado Brasil afora, desta vez para açoitar a celebridade que teve a audácia de confessar um trauma em público.

    E o que a Xuxa e o jovem açoitado pela repórter na Bahia tem em comum? Nada, a não ser a exposição diante de uma multidão sangrenta e incapaz de lidar com seus próprios crimes de maneira honesta. Casos de abuso sexual existem aos montes. É um fato, e só quem passou por momentos assim sabe o quanto pesa o silêncio e a exposição. Não parece produtivo combatê-lo na base do escracho ou da hipocrisia.

    http://www.revistaforum.com.br/blog/2012/05/21/a-reporter-loira-o-supo sto-negro-estuprador-e-uma-sequencia-nojenta/

    snowwhite
    Veterano
    # mai/12
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    A repórter loira, o suposto negro estuprador e uma sequência nojenta


    O vídeo que segue do Brasil Urgente, da Band, da Bahia, é um exemplo de jornalismo pra lá de esgoto. Uma repórter loirinha, com rabinho de cavalo à la Feiticeria, coloca um jovem negro, com hematoma aparente de uma agressão recente, numa situação absolutamente constrangedora. Julga-o antes da Justiça, humilha-o por conta de sua ignorância em relação aos seus direitos e ao procedimento a se realizar num exame de corpo delito e acha isso tudo muito engraçado.
    Assista ao vídeo e veja se este blogueiro está exagerando.
    Trata-se de uma caso que exige uma ação urgente por parte da sociedade civil.
    É preciso que se mova uma ação contra a concessionária pública que dá voz a uma repórter irresponsável como essa. Isso mesmo, irresponsável. Estou à disposição da Justiça para me defender em relação ao termo utilizado. A propósito, a concessionária é a Band.
    É preciso que entidades de Direitos Humanos e da questão negra também se posicionem.
    Também é urgente que entidades como o Sindicato dos Jornalistas da Bahia a Fenaj reajam a essa barbaridade.
    Assistam ao vídeo, vocês vão entender minha indignação.
    A dica do vídeo me foi dado pelo Fabrício Ramos pelo Facebook.

    Atualizando 1 (00:30 da terça-feira): O nome da repórter é Mirella Cunha, como já registrado em muitos comentários. O apresentador do programa para o qual ela trabalha é Uziel Bueno. Mas, em última medida, a Band é a responsável final por essa bárbarie jornalística.

    Atualizando 2 (15:00 da terça-feira): De acordo com a reportagem do Portal Imprensa, a Band afirmou em nota que vai “tomar todas as medidas disciplinares necessárias. A postura da repórter fere o código de ética do jornalismo da emissora”.


    Quanto ao fato de eu ter registrado o loirismo da repórter e a negritude do acusado, pareceu-me importante lembrar que somos um país com enormes desigualdades sociais e raciais. E que o fato de esse garoto ser preto e pobre é o que permite tal atendando aos seus direitos mais elementares. Dúvido que um loiro rico seria tratado dessa mesma forma pela “corajosa” jornalista.

    http://www.revistaforum.com.br/blog/2012/05/21/a-reporter-loira-o-supo sto-negro-estuprador-e-uma-sequencia-nojenta/


    .

    DrZaius
    Veterano
    # mai/12
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    Esses esquerdistas com peninha do bandido que teve debochado o seu português chegam a ser cômicos de tão caricatos.

    Tudo o que esse hipossuficiente oprimido fez foi roubar uma bolsa, um cordão. Nem estuprar ele pôde antes de ser impedido por do agentes do Capital. Direitos humanos já!

    snowwhite
    Veterano
    # mai/12
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    Imbroglio

    1, O povo quer ver estas coisas.
    2. Bandido é bandido e eu acho que já são protegidos demais, mas...
    3. Não é papel de jornalista acusar, nem julgar, nem humilhar, mas ...
    4. Esta bandidagem precisa de umas doses de ridicularização pública pra ter vergonha na cara, embora eu imagine que isto só aumenta a raiva deles mais ainda.

    -Dan
    Veterano
    # mai/12
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    Esses esquerdistas com peninha do bandido que teve debochado o seu português chegam a ser cômicos de tão caricatos.


    Aeee

    Finalmente, um critico dos criticos chegou!

    Demorou ehn

    François Quesnay
    Veterano
    # mai/12 · Editado por: François Quesnay
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    o estupro foi apenas uma retransmissão do poder do capital que oprimiu ele a vida toda.

    os verdadeiros culpados por trás disto tudo são os chamados burgueses.


    just sayin'

    -Dan
    Veterano
    # mai/12
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    François Quesnay

    Se é que houve estupro...

    Viciado em Guarana
    Veterano
    # mai/12
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    Isso é falta de Deus no coração.

    dibass
    Veterano
    # mai/12
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    DrZaius
    ...caso tenha sido uma indireta a minha pessoa, que fique claro que não é peninha de bandido. Sou á favor da máxima de que bandido bom é bandido na cadeia. Minha crítica é a jornalista mequetrefe da matéria em específica. Dois pontos em paralelo para análise.

    snowwhite
    Veterano
    # mai/12
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    François Quesnay
    o estupro foi apenas uma retransmissão do poder do capital que oprimiu ele a vida toda.

    os verdadeiros culpados por trás disto tudo são os chamados burgueses.


    just sayin'


    Titio Marx ( o bem intencionado) nunca falou sobre isto, mas faz sentido.


    -Dan

    Se é que houve estupro...

    Fiquei curiosa pra saber. Queria ver a cara da jornalista se não houve. esta mulher merece um processo e alguma penalização como profissional.

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