A música feita de barulhos feitos por vocês.

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Scrutinizer
Veterano
# mai/12
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Depende da intenção.
Esse é o ponto, qualquer coisa pode ser música.

Acredito que se irmos mais a fundo, a única diferença entre uma corda vibrando e uma garrafa de champagne se abrindo é só a tonalidade presente na primeira (levando em conta que a intenção de ambos é artística).
Acho que uma garrafa de champagne se abrindo tem periodicidade, mas por ser tão breve ela perde a força nessa característica.
Agora, existem sons completamente inarmônicos, tipo a caixa e os pratos de uma bateria, mas isso aí seria um som "bonito", o som da garrafa não, mas por que?

brunohardrocker
Veterano
# mai/12
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Scrutinizer

Usei a garrafa de champagne como exemplo, mas podíamos usar outro exemplo melhor então: O zumbido de uma TV fora de sintonia.

snowwhite
Veterano
# mai/12
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Scrutinizer
E não é capaz? Por que não? Como alguém teria tanta prepotência a ponto de dizer que seus barulhinhos são mais música do que os meus?
Não sei, faz uma música aí.


Tergiversou vergonhosamente.
Responda a minh apergunta. Barulhinhos como os seus eu sei fazer. Aliás já fiz muito muito disso quando era adolescente.
Daí você me manda fazer uma música. Eu não estudei e nem tenho talento pra isto. Até já consegui fazer intuitivamente. Mas áfirmar que barulho é música é muita cara depau. E eu não tenho cara de pau pra isto.

snowwhite
Veterano
# mai/12
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Scrutinizer

Acho que uma garrafa de champagne se abrindo tem periodicidade, mas por ser tão breve ela perde a força nessa característica.
Mas pode ser uma parte da sequência de alguma coisa que se transforme em música.

Agora, existem sons completamente inarmônicos, tipo a caixa e os pratos de uma bateria, mas isso aí seria um som "bonito", o som da garrafa não, mas por que?

Ser bonito ou não é questão de gosto pessoal. O som da garrafa também pode ser um som bonito, por que não?

Você é tão incoerente.

Scrutinizer
Veterano
# mai/12
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Barulhinhos como os seus eu sei fazer.
Sabe mesmo? Sabe o que é waveshaping? Síntese granular? Convolução? Modulação de amplitude? Transformada wavelet? etc.

Eu não estudei e nem tenho talento pra isto.
Exatamente.

Mas pode ser uma parte da sequência de alguma coisa que se transforme em música.
E para ser música tem que seguir as suas regras?

Ser bonito ou não é questão de gosto pessoal. O som da garrafa também pode ser um som bonito, por que não?
Mas isso não sou eu quem diz, são vocês. =S

snowwhite
Veterano
# mai/12
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Scrutinizer
Sabe mesmo? Sabe o que é waveshaping? Síntese granular? Convolução? Modulação de amplitude? Transformada wavelet? etc.

Quer dizer então que se alguém tocar um Dó e não souber que nome ele tem, o Dó que esta pessoa tocou não existe? o.O
Então quem toca por cifra ou no caso dos compositores que tocam "por ouvido" não toca música?
Agora me diga, se eu fizer aquele mesmo barulho que você fez, sem saber os nomezinhos exdrúxulos que você fala pra pagar de...músico(?) o meu som será diferente do seu? Tem que saber o nome? Que ridículo, meu filho...=\ Patético.

Exatamente.

Então eu assumo que não faço música. Mas você faz barulhos e não assume nem que não sejam música.


E para ser música tem que seguir as suas regras?
Tem que ser música.


Mas isso não sou eu quem diz, são vocês. =S

Ninguém disse que não pode ser bonito. Só ninguém em sã consciência e de posse de suas faculdades mentais vai dizer que uma garrafa espocando ou um pum sejam música.

-Dan
Veterano
# mai/12
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Sabe mesmo? Sabe o que é waveshaping? Síntese granular? Convolução? Modulação de amplitude? Transformada wavelet? etc.

http://www.quatroolho.com.br/wp-content/uploads/2012/01/2012-01-31-Bad Ass.jpg

Scrutinizer
Veterano
# mai/12
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Quer dizer então que se alguém tocar um Dó e não souber que nome ele tem, o Dó que esta pessoa tocou não existe? o.O
Então quem toca por cifra ou no caso dos compositores que tocam "por ouvido" não toca música?

Estamos falando de compor, e o mínimo de teoria é necessário pra isso.

Agora me diga, se eu fizer aquele mesmo barulho que você fez, sem saber os nomezinhos exdrúxulos que você fala pra pagar de...músico(?) o meu som será diferente do seu? Tem que saber o nome?
Não, eu quero dizer que você não faz a mesma música sem saber isso.

Que ridículo, meu filho...=\ Patético.
Patético é tua arrogância, vem aqui falar merda do que eu faço sem saber do que tá falando. É uma criança que nunca foi apresentada ao cálculo diferencial falando de teoria da relatividade geral.

Mas você faz barulhos e não assume nem que não sejam música.
Peraí, para mim, o que eu faço, é música, se pra você não é o problema é seu, não tente forçar suas concepções pra cima de mim, isso enquanto admite nunca ter tido contato sério com música.

E para ser música tem que seguir as suas regras?
Tem que ser música.

Lógica circular? Srsly?

Ninguém disse que não pode ser bonito. Só ninguém em sã consciência e de posse de suas faculdades mentais vai dizer que uma garrafa espocando ou um pum sejam música.
Isso é o que você diz, na sua opinião, que não tem base nenhuma, já que você admite não ter estudado música seriamente nunca na sua vida.

Não tô me considerando "o músico", como disse, nem me considero um compositor, mas pelo menos tenho alguma bagagem para fazer as afirmações que fiz, não tô tirando isso do meu gosto e fazendo racionalizações baseadas em conceitos completamente arbitrários definidos por sei lá quem.

-Dan
Veterano
# mai/12
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Mesmo não gostando do som do Scrutinizer, não acho desclassificável como música.

É música sim horas. Apenas uma música que parece não agradar a maioria e bem diferente.

Na minha opinião, é uma música muito rudimentar e desinteressante, mas se ele gosta e outros gostam, eles podem ser felizes assim, não?

brunohardrocker
Veterano
# mai/12
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-Dan

A regra é que o Scrutinizer vai seguir sempre a excentricidade, em qualquer assunto da vida.

snowwhite
Veterano
# mai/12
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Scrutinizer
Estamos falando de compor, e o mínimo de teoria é necessário pra isso.

Compor o quê? Barulhos aleatórios que o cara inventa na hora fazendo barulhinhos em coisinhas ou mexendo em botõezinhos eletrônicos? Ou uma sinfonia? Se for no segundo caso concordo com você. Mas ainda assim há crianças muitopequenas e grande s compositores compondo sem este "conhecimento". Saber nomezinhos também não garante que você está compondo. Ou então compor é qualquer coisa!
Você afirma que música é um sequencias de sons e ruídos ( não tonais), mas quem define então quando é que isto é música ou não? Existe algum código para isto?

Não, eu quero dizer que você não faz a mesma música sem saber isso.

Sua música então é fazer uma sequencia de ruídos que você sabe o nome? É isto?

Patético é tua arrogância, vem aqui falar merda do que eu faço sem saber do que tá falando. É uma criança que nunca foi apresentada ao cálculo diferencial falando de teoria da relatividade geral.

Mostrei o que você faz pra um músico e professor de múisca amigo meu e ele disse que o que você faz não é música. E agora? o.O


Peraí, para mim, o que eu faço, é música, se pra você não é o problema é seu, não tente forçar suas concepções pra cima de mim, isso enquanto admite nunca ter tido contato sério com música.

Eu disse que não tenho talento. Você colocou palavras como bem quis na minha boca. Meu marido é baixista, minha tia é pianista ( e professora de alguns instrumentos) e o filho dela também.


Não tô me considerando "o músico", como disse, nem me considero um compositor, mas pelo menos tenho alguma bagagem para fazer as afirmações que fiz,

Há controvérsias bem aqui neste tópico. Mas chega de discutir. Se você tem tanto conhecimento assim de música tonal, porque não compõe música deste tipo? Mas enfim...chega de discussão. Fique se convencendo que é mais músico que Paul Mc Cartney, por exemplo.

Scrutinizer
Veterano
# mai/12
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Barulhos aleatórios que o cara inventa na hora fazendo barulhinhos em coisinhas ou mexendo em botõezinhos eletrônicos?
É assim que você acha que funciona?

Ou uma sinfonia?
O que é uma sinfonia então, além de bolinhas organizadas seguindo uma hierarquização aleatória em um papel? Quero dizer, se é pra reduzir uma arte ao seu lado mais braçal, podemos fazer isso para todos os tipos.

mas quem define então quando é que isto é música ou não? Existe algum código para isto?
Eu não, mas também não é você. Isso é uma questão em aberto, querer uma resposta objetiva a essa pergunta é inocência, no mínimo.

Mostrei o que você faz pra um músico e professor de múisca amigo meu e ele disse que o que você faz não é música. E agora? o.O
Eu tenho Curtis Roads, Horacio Vaggione, Barry Truax, e muitos outros compositores muito respeitados me dando apoio na minha definição. E agora?

Meu marido é baixista, minha tia é pianista ( e professora de alguns instrumentos) e o filho dela também.
E você? É o que?

porque não compõe música deste tipo?
Porque não tô afim, uai. =S
Eu já pensei assim, mas sei lá, eu amadureci.

Mas enfim...chega de discussão.
Isso, vai jogar dominó, eu hein.

SODAPOP
Veterano
# mai/12 · Editado por: SODAPOP
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Scrutinizer
O que é uma sinfonia então, além de bolinhas organizadas seguindo uma hierarquização aleatória em um papel?

Hierarquização aleatória?

snowwhite
Xiu

brunohardrocker
É como o Scrut falou: não existe nenhuma razão pra que caixas e pratos sejam sons "musicais" e uma garrafa ou um ruído não o serem, se não for pela carga cultural e a tradição que um carrega e outro não, um certo fetichismo que não tem muita razão de ser. É como se nossa memória recorresse ao objeto sonoro, e não se preocupasse com o som em si. Da mesma forma, pra quê uma formação tradicional de orquestra, que os instrumentos de percussão são só aqueles (tímpanos, gongo, prato, caixa...)?

pede meu MSN pra alguém que tenha!

Scrutinizer
Veterano
# mai/12
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Hierarquização aleatória?
Não me entra na cabeça o papo dos harmônicos, Fourier, e tal.

SODAPOP
Veterano
# mai/12 · Editado por: SODAPOP
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Scrutinizer
Pra mim o papo do Schoenberg de deduzir a escala diatônica toda só vendo os harmônicos é papo furado também, mas até o quarto ou quinto harmônico tudo bem. De qualquer forma, não tem nada de aleatório... é um sistema po, deixa de ser zé ruela

Scrutinizer
Veterano
# mai/12
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SODAPOP
É aleatória porque poderia ser qualquer outra coisa, mas foi aquilo porque né, sei lá.

SODAPOP
Veterano
# mai/12 · Editado por: SODAPOP
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Scrutinizer
Não faz sentido véi, é pré-determinado, não aleatório
É um sistema fechado e as coisas funcionam dentro dele com intenções expressivas po, que que tem de mal nisso? Dá pra fazer sistemas fechados que funcionam com um tudo: conjunto de Lego, com o tonalismo, microtons, sons eletroacústicos... dá pra fazer grupos contrastantes, grupos principais, semi-grupos (Varèse muito bem sabia disso), fazê-los interagir, re-citá-los... dá pra criar de boa uma música que cronologicamente nos leve de um ponto a outro, e que apresente elementos unificadores...
Assim como não precisa nem seguir isso, tem um monte de sistema. Óbvio que vc sabe disso mais até do que eu, mas a questão é

Eu entendo vc ser defensor de qualquer timbre e qualquer altura, mas por que vc também é contra algum tipo de organização? Ou não é? Aparenta fortemente ser...

De qualquer modo, deixa eu tentar entender uma parada: se na sua cabeça, tanto a música do temperamento ocidental quanto a música que vc adere são aleatórias, por que esse é o seu argumento pra não se dar bem com a música temperada ocidental?

Scrutinizer
Veterano
# mai/12
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É um sistema fechado e as coisas funcionam dentro dele com intenções expressivas po
Isso é o que ele é, e apenas isso, não é fruto de uma razão profunda que saiu de sistemas existentes na natureza ou qualquer coisa assim, não é um sistema aleatório em si, pois existe uma lógica dentro do sistema, mas a criação desse sistema não tem um porquê além do estilístico.

Eu entendo vc ser defensor de qualquer timbre e qualquer altura, mas por que vc também é contra algum tipo de organização? Ou não é? Aparenta fortemente ser...
Eu não sou, eu só gostaria que reconhecessem seus limites e que aceitassem os outros sistemas possíveis... Quanto tipo de música pode ter sido deixado de ser composto por causa do condicionamento presente na educação musical hoje?

por que esse é o seu argumento pra não se dar bem com a música temperada ocidental?
Não é um argumento contra a música, mas contra o que dizem que ela é, é só pra dizer que tem o mesmo valor que qualquer outro sistema, o que eu falo contra a música tonal não deve ser interpretado assim, são só rants aleatórios contra a repressão que há.

SODAPOP
Veterano
# mai/12
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Scrutinizer
Isso é o que ele é, e apenas isso, não é fruto de uma razão profunda que saiu de sistemas existentes na natureza ou qualquer coisa assim, não é um sistema aleatório em si, pois existe uma lógica dentro do sistema, mas a criação desse sistema não tem um porquê além do estilístico.

Isso eu concordo também, exceto a força das quintas justas

Eu não sou, eu só gostaria que reconhecessem seus limites e que aceitassem os outros sistemas possíveis... Quanto tipo de música pode ter sido deixado de ser composto por causa do condicionamento presente na educação musical hoje?

Eu acho que hoje em dia a gente tem uma vastidão quase infinita de material sonoro pra sistemas pouco confiáveis sob o ponto de vista da inteligibilidade. Mas o que a gente faz diante desse impasse? Ou a gente vive uma neo-renascença, de fazer as coisas aventureiramente e deslumbrado, ou a gente se limita da nossa forma, com nossos sisteminhas, com nossa musicalidade, pra buscar pelo menos um resultado sonoro mais coeso. É uma época muito xarope pra gente conseguir afirmar com convicção alguma coisa do ponto de vista estético.



o que eu falo contra a música tonal não deve ser interpretado assim, são só rants aleatórios contra a repressão que há.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH TÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ

SODAPOP
Veterano
# mai/12 · Editado por: SODAPOP
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ps.: Essa abordagem da harmonia, seja a funcional, seja a tradicional, sempre é muito árida. Se eu não tivesse lido a teoria tonal (nem sei se pode ser chamado desse jeito) do Schenker, eu nunca botaria fé nisso tudo. De qualquer forma também não deixaria de fazer as coisas da forma que eu mais tenho intimidade
Recomendo o livro do pupilo de Schenker, Felix Salzer - Structural Hearing (Tonal Coherence in Music).

Eric Clapton
Veterano
# mai/12
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mimimimi

musica ruim do caraleo isso

Eric Clapton
Veterano
# mai/12
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ese papo de tonal quer rimar com alguma coisa anal...suspeito.

-Dan
Veterano
# mai/12
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brunohardrocker
A regra é que o Scrutinizer vai seguir sempre a excentricidade, em qualquer assunto da vida.


Felicidades a ele uai!

Alexander DeLarge
Veterano
# mai/12
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snowwhite
Também reluto em chamar essas "obras" de música. Mas tua argumentação pra rebater o cara é uma merda, sinceramente.

snowwhite
Veterano
# mai/12
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Alexander DeLarge

Também reluto em chamar essas "obras" de música. Mas tua argumentação pra rebater o cara é uma merda, sinceramente.

hahahahah
Rebatam por mim! Calei-me!

elyts
Veterano
# mai/12
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Ninguém disse que não pode ser bonito. Só ninguém em sã consciência e de posse de suas faculdades mentais vai dizer que uma garrafa espocando ou um pum sejam música.

Musica são sons...de onde vem os som não importa, oque define se é musica ou não, será se você usar esses sons de uma forma artistica.

Um moleque pode falar que nos não podemos fazer acordes ou escalas com um som de um avião decolando por realmente não poder indentificar que nota seria ela, ok, existem:

Sons Irregulares: produzem sons de uma altura indefinida
Sons Regulares: produzem sons de uma altura definida

o Avião entraria nos sons irregulares, mas não apenas barulhos são sons irregulares, também é por exemplo a bateria, então a bateria nao é um instrumento no qual alguem racional deveria apreciar?

Ken Himura
Veterano
# jun/12
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snowwhite
Tem que ser música.

Definição de música?









[i]Ou então compor é qualquer coisa!
Você afirma que música é um sequencias de sons e ruídos ( não tonais), mas quem define então quando é que isto é música ou não? Existe algum código para isto?

Mais ou menos isso. Compor é dar forma àlguma idéia temporal (algumas são atemporais, até). Compor é intimamente ligado a forma, ou falta dela, nada mais nada menos. A música não é mais tonal desde a segunda metade do século XIX e muitos não se preocupam mais com melodia de uns 50 anos pra cá. Há muito além da tríade melodia-harmonia-ritmo, como densidade, textura, cor...

Se você tem tanto conhecimento assim de música tonal, porque não compõe música deste tipo?
Por que Debussy não fez isso? Nem Wagner? Nem Messiaen? Nem Schönberg? Nem Philip Glass?

Porque não há mais inovações nisso. Fazer uma sinfonia análoga ao estilo de Mozart, hoje em dia, é moleza - coisa que na época não era. Todas as regras são conhecidas, todas as limitações são praticamente instintivas graças ao nosso repertório que acumulamos desde que nascemos por nossa memória auditiva. O sistema de equilíbrio e preparação de dissonâncias, fundamental na época de Haydn e Mozart, é completamente dissecado hoje em dia, igualmente às regras formais (divisão dos movimentos, formas como a sonata e rondó, pontuação de finais...), idem ao "método" (na falta de uma palavra melhor) para criar melodias que sejam marcantes - tensão e relaxamento melódicos, relação das segundas superiores e inferiores, pontos culminantes, etc etc etc. Isso é bem explicado no livro "Melos e Harmonia Acústica", de Guerra-Peixe.

Difícil é compor uma sinfonia aos moldes de hoje.

Mas não é o ponto aqui. Eu mesmo faço música com momentos tonais, mas apenas passagens ou citações. A linguagem tonal só me interessa pro estudo da harmonia e das grandes obras, além de me dar um background legal pra explorar intervalos e outras técnicas.

Um grande caminho hoje em dia é o pós-tonalismo, uma corrente que está ainda na sua infância, que se estabeleceu fortemente depois da publicação do livro de Allen Forte, "The Structure of Atonal Music", onde ele propôs formas precisas para analisar as músicas que estavam sendo feitas no início do século XX, principalmente as não seriais. Depois dessa padronização, nego começou a elevar a complexidade e é um rumo muito aberto atualmente.

Rebuke
Membro Novato
# abr/21
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Só no power chord.

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