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Cavaleiro Veterano |
# fev/12
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Claro que podem haver exceções ou até uma boa quantidade de casos em que isto não é verdade mas quando a amostra é replicada ao tamanho da população a média geral é próxima a média da amostra favorável.
E se há um critério de entrada que filtre ou condicione para que uma amostra entre em um conjunto específico, ela tende a ter uma melhor performance pelo menos em alguns dos requisitos analisados (se tiver correspondência).
Aqui já é rede bayesiana e até DEA em pesquisa operacional.
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Cavaleiro Veterano |
# fev/12 · Editado por: Cavaleiro
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marcosshrp
Se você analisar algo relacionado a vendas sim. Depende também do que vai ser analisado a partir de "melhor"
Ali as variáveis estão relacionadas (prova e aptidão profissional), para afirmar seria necessário uma análise de regressão linear entre nota na prova e algum outro critério, como o salário. Não vai refletir todos os casos, mas será bem próximo da realidade se constatado lógicamente que quem é um profissional melhor tende a ganhar mais.
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marcosshrp Veterano |
# fev/12 · Editado por: marcosshrp
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Volunteer Como eu já vi que você tá com muito idealismo
A cara, nem é questão do idealismo, é putagem mesmo..É um texto de quem se diz "supra conhecedor da ciência" ser tão político quanto.
EDIT: e manipulador, bem próximos ao do Edir macedo..
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marcosshrp Veterano |
# fev/12
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Cavaleiro Se você analisar algo relacionado a vendas sim. Depende também do que vai ser analisado a partir de "melhor"
É ai que tá..depende do que estamos avaliando como "bom profissional".
Enquanto eu não ver um "dado estatístico****" apontando que cotistas tem um menor desempenho profissional do que vestibulados, minha humilde opinião continua sendo a mesma..
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Volunteer Veterano |
# fev/12
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marcosshrp A cara, nem é questão do idealismo, é putagem mesmo..É um texto de quem se diz "supra conhecedor da ciência" ser tão político quanto.
O DrZaius se diz supra conhecedor da ciência? :S
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DrZaius Veterano |
# fev/12
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Volunteer Em nenhum momento neste tópico eu revelei esse fato.
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marcosshrp Veterano |
# fev/12
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Volunteer O DrZaius se diz supra conhecedor da ciência? :S
nããão manooo.....
Nada contra o cara....
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Cavaleiro Veterano |
# fev/12
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marcosshrp
Por isto que eu disse, que se afirmarmos que um bom profissional tende a ganhar mais a relação se tornará verdadeira.
É aqui que a subjetividade do bom profissional é quebrada e discutida de forma mensurável (valor monetário). O bom da estatística é que ela não é exata, se for algo próximo da constatação ele chegará a um nível de erro quase 0 devido a quantidade de frequencias (ou repetições).
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# fev/12
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Cavaleiro Não é necessário um estudo, é uma constatação estatística básica. Se você tem uma variável na amostra que é beneficiada no conjunto de variáveis analisadas, a média e mediana serão mais próximas destas amostras, só fazer uma simulação de Monte Carlo pra constatar.
Bem, você disse que:
a probabilidade em média dos que passaram de serem bons profissionais é maior do que as que não passaram.
Para isso fazer sentido sem necessitar de um estudo estatístico para comprovar, você tem de partir de vários pressupostos quanto a eficiência da prova. E estes pressupostos é justamente o que eu tenho dúvidas.
Não vejo como você vai confirmar que a prova seleciona os melhores profissionais sem cruzar com os dados empíricos de rendimento dos profissionais após as provas. Só fazendo as tais assunções.
DrZaius Não é só a prova. Também há análise de currículo e entrevista. É aí que são levadas em conta a experiência e as atividades práticas. Principalmente se forem estágios em instituições respeitadas com atividades acadêmicas, não como mão-de-obra barata pelo governo petista.
Bem, etão ao meu ver, seria nesse ponto da seleção o lugar mais coerente para entrar a experiência no programa do governo, não na pontuação dos candidatos.
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Cavaleiro Veterano |
# fev/12 · Editado por: Cavaleiro
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Die Kunst der Fuge
Agora leia meu próximo post. Estou partindo da premissa (levantada no tópico) de que quem passa na prova ganha mais.
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DrZaius Veterano |
# fev/12 · Editado por: DrZaius
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Die Kunst der Fuge
Bem, etão ao meu ver, seria nesse ponto da seleção o lugar mais coerente para entrar a experiência no programa do governo, não na pontuação dos candidatos.
Entenda que a intenção não é de forma alguma contar a experiência. Se fosse assim, deveriam ser levados em conta todos os tipos de atividade profissional. Não apenas em um programa específico do regime petista.
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# fev/12
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Cavaleiro Agora leia meu próximo post.
Ainda não entendi. Dá pra dar um exemplo prático de como eu vou provar empiricamente, sem assunções, que o meu método de seleção seleciona os melhores profissionais, sem analisar os resultados posteriores à seleção e relacioná-los com o resultado do método de seleção?
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marcosshrp Veterano |
# fev/12 · Editado por: marcosshrp
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Cavaleiro Por isto que eu disse, que se afirmarmos que um bom profissional tende a ganhar mais a relação se tornará verdadeira.
Então cara, eu já parto da premissa de que quem ganha mais, teve um bom padrinho.
EDIT: Bom, pelo menos posso falar da minha experiência. Trabalho com cerca de 500 médicos por mês, e sério, mesmo que haja pessoas demasiadamente inteligêntes no grupo, somente os indicados e apadrinhados tem voz. Claro, essa é a minha Taxa de amostragem, e seria muita ignorância minha querer generalizar para todos os grupos de médicos..
Eu acredito e vou tentar encontrar bases, pois eu já vi a pesquisa, de que o indivíduo que entra sem vestibular, no final do curso tem tanta capacidade acadêmica quanto o vestibulado.
Volto a recordar as palavras do Die Kunst der Fuge, o vestibular pode ser uma boa ferramenta, mas de loonge, bem looonge mesmo é a melhor para se medir a capacidade intelectual, desempenho e motivação de uma pessoa, nesse mundo de subjetividades..
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# fev/12 · Editado por: Die Kunst der Fuge
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DrZaius Entenda que a intenção não é de forma alguma contar a experiência. Se fosse assim, deveria ser levada em conta todos os tipos de atividade profissional. Não apenas em um programa específico do regime petista.
Sim, está claro pra mim que, sem melhorar as condições de trabalho e salário, o governo quer mesmo é incentivar que os médicos aceitem o trabalho nos seus programas, em troca de uma facilitação no ingresso na residência.
Eu só estava pensando que, se o governo quisesse ser um pouco coerente neste incentivo, deveria introduzir a experiência obtida no programa no mesmo ponto do processo seletivo e com um peso coerente às demais experiências obtidas [afinal de contas, é uma experiência, né?] e não na pontuação do candidato.
Sacou?
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DrZaius Veterano |
# fev/12 · Editado por: DrZaius
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Die Kunst der Fuge
Não tem sentido ficar discutindo esse tema. Qualquer um que tenha bom senso sabe que um prova é um bom método pra medir a competência. Por mais que não seja perfeita.
Você preferiria: se tratar com um médico que passou em primeiro no vestibular, fechou a prova de residência e gabaritou a prova de título ou um que tenha entrado na faculdade por cotas, bombado em todas as cadeiras, entrado na residência pelo PROVAB e nem se dado ao trabalhor de fazer prova de título?
Isso tendo apenas essas informações. Se você responder que tanto faz, eu aceito seu argumento.
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Cavaleiro Veterano |
# fev/12
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Die Kunst der Fuge
O próximo post que eu falei foi pro marco.
Mas precisa fazer assunções, tem que ter uma correlação linar entre a prova e o salário do profissional e afirmar que há uma tendência em bons profissionais ganharem mais.
Isto dá pra resolver até pela lógica. Se quem passa na prova ganha mais e profissionais melhores tendem a ganhar mais, quem passa na prova tem uma tendência de ser um melhor profissional.
Vou tentar dar um exemplo em softwares, eu tenho dois softwares um feito por uma pessoa certificada e outra não e depois vou analisar a densidade de defeitos.
Primeiro eu teria que analisar as amostras para verificar se há uma correlação entre estas variáveis. Depois eu replico a quantidade de defeitos/programador com e sem certificação. Caso a correlação seja válida, há uma tendência de que quem tenha certificação tenha menor densidade de defeitos, porque há um critério de seleção que possui uma relação com o resultado. A média da população vai convergir para a média das pessoas com certificação caso a proporção de frequencias não tenha diferença muito significativa.
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# fev/12
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DrZaius
Acho que tu leu na defensiva demais, no último post eu estou concordando com você. E em suma estou dizendo que o médico ter trabalhado no programa do governo deveria contar na prova de títulos como uma experiência qualquer, e não na pontuação geral do candidato.
o.o'
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DrZaius Veterano |
# fev/12
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Die Kunst der Fuge
Eu só estava pensando que, se o governo quisesse ser um pouco coerente neste incentivo, deveria introduzir a experiência obtida no programa no mesmo ponto do processo seletivo e com um peso coerente às demais experiências obtidas [afinal de contas, é uma experiência, né?] e não na pontuação do candidato.
Sacou?
Saquei, mas ele não se deu.
E se fosse assim, caberia a banca examinadora de cada instituição valorizar a experiência que conviesse, não o ministério da saúde petista.
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DrZaius Veterano |
# fev/12
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Die Kunst der Fuge Eu estava me referindo à questão de a prova medir ou não a competência dos candidatos.
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Cavaleiro Veterano |
# fev/12
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marcosshrp Então cara, eu já parto da premissa de que quem ganha mais, teve um bom padrinho.
Se isto for válido aí você tem razão. Mas tem que ver a quantidade de pessoas (frequencia) das que ganham mais porque tem um bom padrinho e das que ganham mais porque são bons profissionais.
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marcosshrp Veterano |
# fev/12
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DrZaius Você preferiria: se tratar com um médico que passou em primeiro no vestibular, fechou a prova de residência e gabaritou a prova de título ou um que tenha entrado na faculdade por cotas, bombado em todas as cadeiras, entrado na residência pelo PROVAB e nem se dado ao trabalhor de fazer prova de título?
Depende, se você ver pelo lado de que a maioria dos erros médicos são cometidos por médicos vestibulados, eu realmente diria tanto faz..
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marcosshrp Veterano |
# fev/12
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Cavaleiro Se isto for válido aí você tem razão. Mas tem que ver a quantidade de pessoas (frequencia) das que ganham mais porque tem um bom padrinho e das que ganham mais porque são bons profissionais.
Exato man, é por isso que fica difícil confiar em estatísticas..saca?
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Cavaleiro Veterano |
# fev/12
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marcosshrp
O problema é levantar todas as variáveis, mas isto também depende do que você quer relacionar, neste seu caso daria para incluir a amostra das pessoas apadrinhadas e ficaria completo até este ponto.
Mas de certa forma, concordo:
Estatísticas são iguais a biquínis; o que revelam é sugestivo, mas o que elas escondem é essencial.
Aaron Levenstein
A estatística sozinha não diz muita coisa, mas ela é uma ferramenta bem poderosa.
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marcosshrp Veterano |
# fev/12
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Cavaleiro Estatísticas são iguais a biquínis; o que revelam é sugestivo, mas o que elas escondem é essencial.
Nossa, vou decorar isso que você falou! hauHAUah muito bom!
A estatística sozinha não diz muita coisa, mas ela é uma ferramenta bem poderosa.
Igual ao vestibular (e testes psicológicos).
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# fev/12 · Editado por: Die Kunst der Fuge
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DrZaius
Já que ao longo do caminho são feitas várias assunções, então eu faço uma final de que a que quem termina a residência e recebe o título de especialista é porque teve sua capacidade em tal função atestada para tal.
Se um médico que tenha entrado na faculdade por cotas, bombado em todas as cadeiras, entrado na residência pelo PROVAB e nem se dado ao trabalhor de fazer prova de título
E conseguiu terminar a residência e recebeu o título de especialista [que é o que eu vou chegar a me consultar], não significa que quem lhe conferiu o título atestou [com o mesmo rigor que quem foi perfeitinho ao longo do caminho] que ele está apto a realizar tal função?
Se quem entra pela PROVAB não está apto a ser especialista, então que tome bomba durante a residência, que é uma forma bem mais confiável, por não ser pontual, de atestar as capacidades do cara.
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Cavaleiro Veterano |
# fev/12
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Die Kunst der Fuge assunções
Eu acho esta palavra estranha hahah
Prefiro chamar de premissa.
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DrZaius Veterano |
# fev/12
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Die Kunst der Fuge Não há como ser reprovado na residência. Mesmo se houvesse, seria um mecanismo de avaliação contra vários.
De novo: só vou discutur se você responder que tanto faz.
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# fev/12
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Cavaleiro Eu acho esta palavra estranha hahah
Prefiro chamar de premissa.
auhauah Eu descobri outro dia e achei simpática =P
DrZaius Não há como ser reprovado na residência.
Então se o cara entra ele com certeza receberá o título? o.o'
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DrZaius Veterano |
# fev/12 · Editado por: DrZaius
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Die Kunst der Fuge Depende da especialidade. Algumas tem uma prova para receber o título pela respectiva academia, mas o cara pode exercer sem fazer a prova.
A maioria é terminou, virou, assim como a faculdade.
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# fev/12
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DrZaius
Isso muda tudo!
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